HAMAS DÁ LUZ VERDE A SUICIDAS

HAMAS DÁ LUZ VERDE A SUICIDAS


LUMENA RAPOSO
Gaza. No décimo dia da ofensiva, os combates entre israelitas e integristas palestinianos prosseguem em vários locais, com o consequente aumento de vítimas. O Presidente francês visita a região e apela ao fim das hostilidades, que, afirma, não reforçam Abbas

Violentos combates em vários bairros da Cidade de Gaza

"Israel legitimou o assassínio das suas crianças ao matar as crianças da Palestina", afirmou Mahmud Zahar, numa comunicação gravada em local incerto e transmitida pela televisão Al-Aqsa. E Zahar prosseguiu: "Ao matar o nosso povo, eles [israelitas] legitimaram a morte do seu povo em todo o mundo." Estas afirmações do líder do Hamas significam, por um lado, a luz verde para o reinício dos atentados suicidas e, por outro lado, o ataque contra israelitas em todo o mundo.

A declaração de Zahar, que surgiu vestido de preto, foi transmitida quando vários bairros da Cidade de Gaza estavam a ser palco de intensos combates, os mais violentos desde o início da ofensiva terrestre, e quando o balanço dos mortos de operações israelitas, ontem e em outros locais da Faixa de Gaza, já havia ultrapassado a meia centena. Entre estas vítimas estão quatro crianças e a sua mãe abatidas por um tiro da marinha de guerra contra o campo de refugiados de Shati.

Combates decorriam também no Norte da Faixa de Gaza, onde as tropas israelitas, depois de ocuparem Beit Hanun, se preparavam para ocupar Beit Lahiya.

As televisões Al-Arabiya e Al-Jazeera davam, entretanto, conta de que Israel teria perdido três militares nos combates na Faixa de Gaza, enquanto o Hamas afirmava ter morto dez soldados; nenhum destes números foi confirmado pelo exército israelita, que estará a usar bombas de fósforo nos ataques. A denúncia foi feita pelo diário britânico The Times, que explicou que o uso destas armas não é ilegal quando utilizadas para iluminar o campo de batalha em combates nocturnos, mas adiantou que quando "atingem as pessoas provocam queimaduras horrendas".

A Cruz Vermelha Internacional denunciou também a morte de feridos palestinianos por chegada tardia das ambulâncias, impedidas de se movimentarem pelo exército israelita. Por outro lado, várias agências humanitárias alertaram para o risco de morte por hipotermia dos recém-nascidos e das pessoas mais idosas.

E enquanto o Conselho de Segurança das Nações Unidas se prepara para mais uma sessão sobre a Faixa de Gaza, as manifestações de protesto contra a operação israelita no referido território palestiniano continuam a ocorrer um pouco por todo o mundo.

A missão da União Europeia chegou, entretanto, à região, onde se reuniu com os responsáveis das duas partes. Também na zona está o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, que, após se ter reunido com o Presidente palestiniano em Ramallah, explicou a Israel que a operação na Faixa de Gaza não está a reforçar o poder de Mahmud Abbas, muito pelo contrário, e apelou a uma trégua, o que Israel rejeitou em absoluto. E, no entanto, cada vez são mais as vozes que procuram alertar Israel para o facto de que esta operação não irá derrotar o Hamas - a própria prestigiada revista de defesa britânica Jane's o afirma - como fará nascer ou alimentará o ódio entre as gerações mais novas.

Entretanto, surgiu a notícia de que uma delegação do Hamas chegou ao Cairo para negociar um cessar-fogo.

DN

ISRAEL ja esta HABITUADO e preparado para se DEFENDER de SUICIDAS!!! Ate mulheres e criancas que essa ORGANIZACAO TERRORISTA USA, para matar!!! Neste momento , AS ratazanas DO terror ESTA totalmente ENCURRALADAS!!! A FESTA e a CULTURA de morte DO hamas VAO ACABAR!!!