Sexo depois dos 65? Sim, é possível
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Sexo depois dos 65? Sim, é possível
Joana Dalila Santos
É comum ouvir-se falar do período da vida das mulheres correspondente à menopausa. Os sintomas são conhecidos, assim como as suas principais consequências. E o que se sabe acerca da andropausa? Tal como o organismo feminino, também nos homens existem transformações. O Jornal do Centro de Saúde quis saber mais sobre a andropausa e sobre a influência que este fenómeno tem na vida sexual dos homens a partir dos 65 anos de idade.
A andropausa, assim como a menopausa, é marcada por mudanças fisiológicas pertencentes ao processo de envelhecimento, registando um défice hormonal no organismo masculino. Segundo o Prof. La Fuente de Carvalho, urologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA), "o termo andropausa tem vindo a ser substituído por hipogonadismo de Início tardio" e refere-se à "queda progressiva de testosterona, nomeadamente após os 40 anos, mas de forma mais significativa a partir dos 60". Esta hormona, produzida pelos testículos, é responsável pelo crescimento da barba e dos pêlos, agindo inclusivamente no desempenho sexual do homem.
Ao contrário do que acontece com as mulheres durante a menopausa, as manifestações da andropausa não são facilmente detectáveis. Não existe uma etapa definida em termos de cessação de funções, como acontece com o fim da menstruação e da capacidade fértil nas mulheres. Nos homens, os sintomas são mais subliminares, podendo-se apontar uma diminuição da força e da massa muscular, redução dos pêlos corporais, ao aumento da irritabilidade e da gordura visceral e, sobretudo, a diminuição da prática sexual.
O Presidente da SPA explica que a "andropausa traz implicações ao nível da actividade sexual dos homens, uma vez que origina a diminuição do desejo e da frequência das erecções, que surgem com menor rigidez". No homem, para além de existir relação entre este período e o desempenho sexual, não existe nenhuma pausa da sexualidade nem da fertilidade, existe, pois, uma modificação adaptada à idade biológica do indivíduo. Daí a existência de terapêuticas que ajudam os homens a ultrapassar esta etapa com uma melhor qualidade de vida sexual.
Como enfrentar a andropausa
La Fuente de Carvalho afirma que "os sintomas da andropausa podem agravar-se com o avançar da idade" e que, assim sendo, os homens a partir dos 50-55 anos devem consultar regularmente o seu médico de família numa perspectiva de prevenção global de saúde. "Se tiverem sintomas, devem referi-los ao médico. Deste modo, os doentes serão orientados em relação a possíveis análises e/ou tratamentos."
Nesta corrida contra a idade, há factores que concorrem para um menor desempenho sexual, particularmente o consumo de álcool ou os hábitos tabágicos. Estes "vícios" podem influenciar e agravar a diminuição de testosterona no organismo masculino. De facto, a maioria dos homens julga que a diminuição da actividade sexual e o aparecimento dos sintomas ligados à andropausa estão intimamente relacionados com a idade e que o seu aparecimento é inevitável.
O urologista La Fuente de Carvalho explica que nem todos os homens envelhecem da mesma maneira e nem todos os órgãos são atingidos ao mesmo tempo. "Existem homens ‘velhos' aos 50 anos e homens ‘novos' aos 70. Tudo depende da saúde a nível global e da apresentação de factores de risco cardiovascular como a diabetes, a hipertensão arterial, o colesterol elevado, o consumo de álcool e de tabaco, o excesso de peso e uma vida sedentária."
Os mitos da andropausa
Talvez por se tratar numa questão "tabu", que põe em causa a de virilidade masculina, a tendência ainda é para se "evitar" tocar no assunto andropausa. Segundo La Fuente de Carvalho, "existe um receio por parte dos doentes em abordarem estes temas com os médicos". Os motivos são variados: "uns não falam por questões culturais, outros preferem não divulgar a sua intimidade; há os que entendem ser um facto natural da idade e outros que consideram que as suas capacidades estão a terminar e, por desconhecimento, não sabem vale da existência de tratamentos específicos que possam resolver os seus problemas".
Não há motivos para não se falar sobre a Andropausa. É preferível abordar abertamente a sexualidade com o médico de família, explicar quais as dificuldades que existem, quais as limitações, os receios e os sintomas que, eventualmente, possam existir. Desta forma, o médico avalia a situação e aconselha tratamentos específicos e adaptados aos sintomas referidos pelos doentes. Os mitos devem ser quebrados, "os homens estão perante uma nova fase da sua vida e têm de esclarecer todas as dúvidas para que a consigam percorrer", conclui o Presidente da SPA.
A Sociedade Portuguesa de Andrologia tem feito um esforço, durante os últimos anos, no sentido de informar e educar acerca da andropausa. La Fuente de Carvalho considera, no entanto, que "ainda estamos longe de atingir o nível desejado", acrescentando que "ainda há trabalho por fazer".
Hoje em dia, devido ao aparecimento de determinados fármacos no mercado, a actividade sexual depois dos 65 anos é ainda possível. "Estes medicamentos, pertencentes ao grupo dos Inibidores da fosfodiesterase tipo 5, ao inibirem a enzima intracelular, levam ao aumento da rigidez peniana", explica o urologista. O tempo de actuação varia consoante o fármaco em questão, pelo que "devem ser administrados de acordo com os conselhos dos médicos", informa La Fuente de Carvalho, adiantando que estas substâncias "melhoram o desempenho, mas não aumentam o desejo sexual".
Antes de começar a tomar qualquer tipo de medicamento é importante consultar um médico, uma vez que os homens necessitam de uma avaliação inicial, de corrigir os factores de risco, de modificar os hábitos de vida e de receber orientação sobre como e quando tomar cada fármaco.
Apesar da segurança e da eficácia inerentes aos medicamentos receitados, estes devem ser administrados com a orientação de um profissional de saúde. "A actividade sexual é possível e desejável, após os 65 anos, já que influi na estabilidade emocional do casal", conclui La Fuente de Carvalho. Devido à maior divulgação e formação relativamente aos fármacos que se podem tomar para melhorar o desempenho sexual, tem havido, por parte dos homens, uma procura crescente deste tipo de soluções nos últimos anos.
Andropausa não é disfunção eréctil
"O fenómeno andropausa não é sinónimo de disfunção eréctil", diz o urologista. Há, porém, alguns factores que comprometem o desempenho sexual.
- A diabetes, a hipertensão arterial, o tabaco, o aumento do colesterol, a aterosclerose podem diminuir o fluxo sanguíneo e, por conseguinte, provocar dificuldades de erecção;
- Traumatismos da coluna e da medula, fracturas da bacia, intervenções cirúrgicas à próstata, à bexiga e ao cólon;
- Doenças neurológicas, como a esclerose múltipla, podem originar lesões nervosas que interrompem a ligação entre o pénis e o sistema nervoso;
- Doentes com insuficiência renal ou que tenham tido um enfarte do miocárdio, alcoólicos e toxicodependentes, podem ter perturbação da erecção;
- A disfunção eréctil de origem psicológica pode ser causada por stresse, depressão, medo, frustração ou por doenças psiquiátricas.
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2329/?textpage=1
É comum ouvir-se falar do período da vida das mulheres correspondente à menopausa. Os sintomas são conhecidos, assim como as suas principais consequências. E o que se sabe acerca da andropausa? Tal como o organismo feminino, também nos homens existem transformações. O Jornal do Centro de Saúde quis saber mais sobre a andropausa e sobre a influência que este fenómeno tem na vida sexual dos homens a partir dos 65 anos de idade.
A andropausa, assim como a menopausa, é marcada por mudanças fisiológicas pertencentes ao processo de envelhecimento, registando um défice hormonal no organismo masculino. Segundo o Prof. La Fuente de Carvalho, urologista e presidente da Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA), "o termo andropausa tem vindo a ser substituído por hipogonadismo de Início tardio" e refere-se à "queda progressiva de testosterona, nomeadamente após os 40 anos, mas de forma mais significativa a partir dos 60". Esta hormona, produzida pelos testículos, é responsável pelo crescimento da barba e dos pêlos, agindo inclusivamente no desempenho sexual do homem.
Ao contrário do que acontece com as mulheres durante a menopausa, as manifestações da andropausa não são facilmente detectáveis. Não existe uma etapa definida em termos de cessação de funções, como acontece com o fim da menstruação e da capacidade fértil nas mulheres. Nos homens, os sintomas são mais subliminares, podendo-se apontar uma diminuição da força e da massa muscular, redução dos pêlos corporais, ao aumento da irritabilidade e da gordura visceral e, sobretudo, a diminuição da prática sexual.
O Presidente da SPA explica que a "andropausa traz implicações ao nível da actividade sexual dos homens, uma vez que origina a diminuição do desejo e da frequência das erecções, que surgem com menor rigidez". No homem, para além de existir relação entre este período e o desempenho sexual, não existe nenhuma pausa da sexualidade nem da fertilidade, existe, pois, uma modificação adaptada à idade biológica do indivíduo. Daí a existência de terapêuticas que ajudam os homens a ultrapassar esta etapa com uma melhor qualidade de vida sexual.
Como enfrentar a andropausa
La Fuente de Carvalho afirma que "os sintomas da andropausa podem agravar-se com o avançar da idade" e que, assim sendo, os homens a partir dos 50-55 anos devem consultar regularmente o seu médico de família numa perspectiva de prevenção global de saúde. "Se tiverem sintomas, devem referi-los ao médico. Deste modo, os doentes serão orientados em relação a possíveis análises e/ou tratamentos."
Nesta corrida contra a idade, há factores que concorrem para um menor desempenho sexual, particularmente o consumo de álcool ou os hábitos tabágicos. Estes "vícios" podem influenciar e agravar a diminuição de testosterona no organismo masculino. De facto, a maioria dos homens julga que a diminuição da actividade sexual e o aparecimento dos sintomas ligados à andropausa estão intimamente relacionados com a idade e que o seu aparecimento é inevitável.
O urologista La Fuente de Carvalho explica que nem todos os homens envelhecem da mesma maneira e nem todos os órgãos são atingidos ao mesmo tempo. "Existem homens ‘velhos' aos 50 anos e homens ‘novos' aos 70. Tudo depende da saúde a nível global e da apresentação de factores de risco cardiovascular como a diabetes, a hipertensão arterial, o colesterol elevado, o consumo de álcool e de tabaco, o excesso de peso e uma vida sedentária."
Os mitos da andropausa
Talvez por se tratar numa questão "tabu", que põe em causa a de virilidade masculina, a tendência ainda é para se "evitar" tocar no assunto andropausa. Segundo La Fuente de Carvalho, "existe um receio por parte dos doentes em abordarem estes temas com os médicos". Os motivos são variados: "uns não falam por questões culturais, outros preferem não divulgar a sua intimidade; há os que entendem ser um facto natural da idade e outros que consideram que as suas capacidades estão a terminar e, por desconhecimento, não sabem vale da existência de tratamentos específicos que possam resolver os seus problemas".
Não há motivos para não se falar sobre a Andropausa. É preferível abordar abertamente a sexualidade com o médico de família, explicar quais as dificuldades que existem, quais as limitações, os receios e os sintomas que, eventualmente, possam existir. Desta forma, o médico avalia a situação e aconselha tratamentos específicos e adaptados aos sintomas referidos pelos doentes. Os mitos devem ser quebrados, "os homens estão perante uma nova fase da sua vida e têm de esclarecer todas as dúvidas para que a consigam percorrer", conclui o Presidente da SPA.
A Sociedade Portuguesa de Andrologia tem feito um esforço, durante os últimos anos, no sentido de informar e educar acerca da andropausa. La Fuente de Carvalho considera, no entanto, que "ainda estamos longe de atingir o nível desejado", acrescentando que "ainda há trabalho por fazer".
Hoje em dia, devido ao aparecimento de determinados fármacos no mercado, a actividade sexual depois dos 65 anos é ainda possível. "Estes medicamentos, pertencentes ao grupo dos Inibidores da fosfodiesterase tipo 5, ao inibirem a enzima intracelular, levam ao aumento da rigidez peniana", explica o urologista. O tempo de actuação varia consoante o fármaco em questão, pelo que "devem ser administrados de acordo com os conselhos dos médicos", informa La Fuente de Carvalho, adiantando que estas substâncias "melhoram o desempenho, mas não aumentam o desejo sexual".
Antes de começar a tomar qualquer tipo de medicamento é importante consultar um médico, uma vez que os homens necessitam de uma avaliação inicial, de corrigir os factores de risco, de modificar os hábitos de vida e de receber orientação sobre como e quando tomar cada fármaco.
Apesar da segurança e da eficácia inerentes aos medicamentos receitados, estes devem ser administrados com a orientação de um profissional de saúde. "A actividade sexual é possível e desejável, após os 65 anos, já que influi na estabilidade emocional do casal", conclui La Fuente de Carvalho. Devido à maior divulgação e formação relativamente aos fármacos que se podem tomar para melhorar o desempenho sexual, tem havido, por parte dos homens, uma procura crescente deste tipo de soluções nos últimos anos.
Andropausa não é disfunção eréctil
"O fenómeno andropausa não é sinónimo de disfunção eréctil", diz o urologista. Há, porém, alguns factores que comprometem o desempenho sexual.
- A diabetes, a hipertensão arterial, o tabaco, o aumento do colesterol, a aterosclerose podem diminuir o fluxo sanguíneo e, por conseguinte, provocar dificuldades de erecção;
- Traumatismos da coluna e da medula, fracturas da bacia, intervenções cirúrgicas à próstata, à bexiga e ao cólon;
- Doenças neurológicas, como a esclerose múltipla, podem originar lesões nervosas que interrompem a ligação entre o pénis e o sistema nervoso;
- Doentes com insuficiência renal ou que tenham tido um enfarte do miocárdio, alcoólicos e toxicodependentes, podem ter perturbação da erecção;
- A disfunção eréctil de origem psicológica pode ser causada por stresse, depressão, medo, frustração ou por doenças psiquiátricas.
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2329/?textpage=1
baladi- Pontos : 0
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
COM UMA GAJA BOA, acredito que seja POSSIVEL!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
RONALDO ALMEIDA escreveu:COM UMA GAJA BOA, acredito que seja POSSIVEL!!
mano a partir dos 50 berrou
baladi- Pontos : 0
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
A partir dos 50?...
Isso está mesmo mau...
Já agora sabem a diferença entre medo e pânico?...
Isso está mesmo mau...
Já agora sabem a diferença entre medo e pânico?...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
Anarca escreveu:A partir dos 50?...
Isso está mesmo mau...
Já agora sabem a diferença entre medo e pânico?...
sei o cagaço
Quanto ao sexo depois dos 80 o meu vovo ainda fazia a cama abanar ku impulso
Pois
é preciso é balanço para o arranque ...de resto mais viagra menos vinagre a coisa koisa
Admin- Admin
- Pontos : 5709
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
eu JA TENHO 53 e VOU MUITO BEM, MUITO OBRIGADO. Mesmo com pressao alta!! eh eh eh...................
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
Medo é quando não se consegue dar a 2ª pela 1ª vez...
Pânico é quando não se consegue dar a 1ª pela 2ª vez...
Pânico é quando não se consegue dar a 1ª pela 2ª vez...
Anarca- Admin
- Pontos : 1203
Re: Sexo depois dos 65? Sim, é possível
amern
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 117472
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