Turquia quer que EUA redefinam o que é terrorismo

Turquia quer que EUA redefinam o que é terrorismo
29.01.2009 - 15h03 Margarida Santos Lopes
O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, recomendou hoje ao Presidente Barack Obama que os Estados Unidos redefinam o que é “terror” e “terrorismo” no Médio Oriente, e que adaptem a sua política na região a novos conceitos.

A declaração de Erdogan, no decurso do Fórum Económico Mundial, em Davos (Suíça), foi interpretada pelo diário israelita “Ha’aretz” como uma referência aos movimentos islâmicos Hezbollah, no Líbano, e Hamas, na Palestina – ambos renegados por Washington como terroristas, mas com os quais a Turquia, membro da NATO e aliado estratégico de Israel, tem servido de ponte na comunicação com a América e a Europa.

Em Dezembro, quando começou a guerra na Faixa de Gaza, a Turquia, que aspirava a recuperar influência nas regiões do antigo Império Otomano, não só viu interrompido o seu papel de mediador em negociações entre Israel e a Síria, como viu as suas ruas encherem-se de manifestantes exprimindo apoio ao Hamas e ódio ao Estado judaico. Ontem, em Davos, Erdogan lembrou: “Ao contrário dos países ocidentais, nós [turcos] falamos melhor a linguagem do Médio Oriente.”

A “guerra ao terrorismo” declarada pela anterior Administração de George W. Bush, depois dos ataques de 11 de Setembro de 2001 nos EUA, levou a que muitos países – como Israel na Cisjordânia e em Gaza, a Rússia na Tchetchénia ou a China em Xinjian – reprimissem todos os grupos de luta pela independência como terroristas. Deixou de haver lugar para os “freedom fighters” (combatentes pela liberdade) – como Ronald Reagan classificava os “mujahedin” afegãos ou os rebeldes anti-sandinistas Contra na Nicarágua nos anos 1980.

A decisão, esta semana, dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) de retirar da sua lista de organizações terroristas os Mujahedin e-Khalq (Combatentes do Povo), o principal grupo de resistência armada ao regime iraniano, deixou os israelitas a interrogarem-se sobre se os próximos a serem “reabilitados” serão o Hamas e o Hezbollah.



comentários
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Comentário 29.01.2009 - 19h20 - Paulo C. Gomes, Lisboa, Portugal
Com a declaração da "guerra ao terrorismo" em 2001, todas as superpotências (china, russia, indonésia, etc) esfregaram as mãos de felicidade, pois isso permitiu-lhes restringir as liberdades da população e tomar atitudes (em nome da "guerra ao terrorismo") que antes não ousariam tomar. Porque será que os EUA não querem implantar uma democracia na Arábia Saudita? Como se sabe é o pais Islâmico mais radical do mundo. Se a arábia fosse uma democracia, os EUA seriam corridos de lá e deixavam de ter o petróleo barato. O 11 de setembro foi perpretado essencialmente por Sauditas. Porque será?
Comentário 29.01.2009 - 17h32 - Luis, Almada
"O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, recomendou hoje ao Presidente Barack Obama que os Estados Unidos redefinam o que é “terror” e “terrorismo” no Médio Oriente, e que adaptem a sua política na região a novos conceitos." O PM Turco põe uma questão pertinente, pois que nem sequer até agora a ONU foi capaz de se entender sobre o assunto do "terrorismo" à moda de Bush e sobre a qual os USA tomaram decisões unilaterais e à margem de qualquer legalidade. Está na hora de acabar com este desvio.
Comentário 29.01.2009 - 16h49 - Sousa da Ponte, UK
Pelo andar da carruagem qualquer dia o terrorista sou eu.
[i]

TURQUIA faz as maiores miserias aos ARMENIOS!!!! GENOCIDIO!!!

RONALDO ALMEIDA escreveu:TURQUIA faz as maiores miserias aos ARMENIOS!!!! GENOCIDIO!!!

boa boa tem aprendido umas coisas kumango

22/02/2008 - 11h32
Em incursão por terra no Iraque, Turquia confronta rebeldes curdos

da Folha Online

Militares turcos cruzaram por terra a fronteira com o norte do Iraque na noite desta quinta-feira com o apoio de aviões de guerra. A ação dá continuidade aos bombardeios a alvos do PKK iniciados no final de 2007 que desencadearam a reação dos curdos em uma série de ataques a forças de segurança da Turquia.

Emissoras turcas informaram que cerca de 10 mil soldados entraram no Iraque a partir das 19h (14h de Brasília), embora não tenha sido determinada a duração da missão. O governo da Turquia destacou em comunicado que o número de soldados não passa de 3.000 e que os civis da região "serão tratados com o máximo cuidado".

A agência de notícias pró-curda Firat acrescentou que intensos enfrentamentos foram travados entre as tropas turcas e as forças do PKK no norte do Iraque, causando duas mortes entre os soldados e deixando outros oito feridos.

O chefe das relações exteriores do PKK, Ahmed Danees, confirmou a informação. "As batalhas foram muito violentas. Dois soldados turcos morreram e oito ficaram feridos. Mas, do lado do PKK, não houve vítimas", afirmou à agência de notícias Reuters.

Por enquanto, não houve reação do governo autônomo curdo do norte do Iraque.

UE

O chefe da diplomacia da União Européia, Javier Solana, disse nesta sexta-feira que a ofensiva militar turca em busca de rebeldes separatistas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) no norte do Iraque não é a "melhor maneira" para o governo da Turquia resolver o conflito.

"Compreendemos as procupações da Turquia, mas pensamos que essa ação não é a melhor resposta", declarou Solana durante entrevista coletiva na Eslovênia, após um encontro ministros da Defesa da UE. Segundo ele, "a integridade territorial do Iraque é muito importante".

"A União Européia entende que a Turquia deve proteger sua população do terrorismo, mas acredita que o país deve evitar uma ação militar exagerada que desrespeite os direitos humanos e as leis", afirmou a porta-voz da comissão de ampliação da União Européia, Krisztina Nagy.

"Encorajamos os turcos a prosseguir com o diálogo sobre a questão com seus parceiros internacionais", completou.

Com Efe e Reuters

Admin escreveu:in bandeira negra


Alguém, por fim, que responde à letra e toma uma posição clara face ao Reich Sionista.

97467-004-471b0b3c

Não foi o Irão. Não foi o Hezzbollah. Tão pouco a Síria. Foi a Turquia. Um aviso a ser tomado muito a sério pelos nossos especialistas. Não há NATO na Europa sem o aliado turco. Como já o escrevemos aqui, o tempo, não parecendo, corre contra Israel. Felizmente. O genocídio em Gaza provou-o. A barbárie sionista é o espelho do desespero. Canalhas e crápulas, assassinos como Peres deviam ser levados e encarcerados em Haia. Uma réstea de dignidade num fórum inútil repleto de banalidades mil vezes repetidas. A Erdogan junte-se Putin, a meter na ordem de forma magistral os latidos arrogantes de um patrão americano. Para quem não sabe, e parece que os americanos teimam em não aprender, na Europa ainda existem povos e líderes que dispensam lições de mentecaptos. Um momento de redenção. Um instante de excepção e excelência. Só por isso valeu a pena Davos. ( Alguém irá explicar ao Hussein onde fica e quem é a Turquia e a Rússia? ).

~ por Acção Directa em Janeiro 29, 2009.

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Ce ta lendo os anarquista das ação direta? tu tem razao logo logo ce e terrorista mesmo nao ta encontrado nada pra combinar com posicao antisemita de ce? pro que ce nao le os jornal do egito das arabias saudaveis que fara hamas curpado dessa guerra com insrael?

tursquiata sendo laica? nao te lembrando iran tava sendo laico ate que derrumbaram o tal de cha? as coisa muda quando ce nao ta esperando. tursquia que nem pasquitan se sordado muda muda tudo. ce ta brincando com fogo ta!