Obama disposto a falar com os taliban moderados 07.03.2009 -
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Obama disposto a falar com os taliban moderados 07.03.2009 -
Obama disposto a falar com os taliban moderados
07.03.2009 - 22h49
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ao “New York Times” que está disposto a dialogar com os taliban moderados no Afeganistão e disse claramente que os EUA e os aliados não estão a ganhar a guerra naquele país.
Barack Obama acredita que a estratégia de reconciliação e de diálogo com os islamistas moderados que foi bem-sucedida no Iraque pode ser uma solução para o conflito no Afeganistão e no Paquistão.
“Se falar com o general Petraeus [responsável pela estratégia de pacificação do Iraque nos últimos anos e actual comandante militar americano para o Iraque e o Afeganistão] ele argumentará que parte do sucesso no Iraque implicou falar com pessoas que considerávamos serem fundamentalistas islâmicos, que estavam disponíveis para trabalhar connosco porque tinham sido completamente alienados pelas tácticas da Al Qaeda”, disse o Presidente, numa entrevista publicada este sábado no site do diário nova-iorquino.
“Pode ser que haja uma oportunidade comparável no Afeganistão e no Paquistão”, disse Obama, acrescentando: “a situação no Afeganistão é mais complexa [do que no Iraque]”, referindo-se aos conflitos tribais no país.
Questionado sobre se os Estados Unidos e os aliados estavam a ganhar a guerra, respondeu claramente “não”.
As declarações de Obama confirmam a intenção dos Estados Unidos em seguir uma estratégia de divisão dos Taliban no Afeganistão e no Paquistão, tentando isolar a al-Qaeda. O Presidente falou numa altura em que se acentuam os sinais de que Washington está disposta a acelerar o ritmo na resolução da crise afegã e paquistanesa.
Amanhã, o vice-presidente Joe Biden estará na Europa para falar com os aliados europeus sobre o novo pensamento da administração Obama para este conflito. Obama chega menos de 48 horas após a secretária de Estado, Hillary Clinton, ter terminado ontem, em Ancara, uma digressão ao Médio Oriente e à Europa.
O objectivo da administração Obama é poder sair da cimeira da NATO, a 3 e 4 de Abril, com uma nova estratégia para o problema, que envolva os aliados europeus.
A pressão americana prende-se também com a deterioração da situação no Paquistão, sobretudo após o atentado desta semana contra uma equipa de críquete do Sri Lanka e ainda devido ao conflito crescente entre os dois principais partidos políticos paquistaneses, que está a fazer aumentar os rumores quanto ao regresso dos militares ao poder.
Pilares para resolver a crise estão lançados
Na conversa de 35 minutos, a bordo do Air Force One, Obama falou ainda sobre a crise económica, cujo fim não está à vista, considerou. No entanto, o Presidente norte-americano afirmou que “os pilares para a recuperação [económica] estarão no lugar este ano”.
“Quanto tempo demorará para que essa recuperação se traduza em mais empregos e tudo o resto é algo que depende de muitos factores”.
Obama referiu-se também às dificuldades que a Europa enfrenta neste momento, que considerou estar a afectar a recuperação americana: “parte do que estamos a ver agora são fragilidades na Europa que são maiores do que as nossas que estão a ter impacto nos nossos mercados”.
07.03.2009 - 22h49
O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ao “New York Times” que está disposto a dialogar com os taliban moderados no Afeganistão e disse claramente que os EUA e os aliados não estão a ganhar a guerra naquele país.
Barack Obama acredita que a estratégia de reconciliação e de diálogo com os islamistas moderados que foi bem-sucedida no Iraque pode ser uma solução para o conflito no Afeganistão e no Paquistão.
“Se falar com o general Petraeus [responsável pela estratégia de pacificação do Iraque nos últimos anos e actual comandante militar americano para o Iraque e o Afeganistão] ele argumentará que parte do sucesso no Iraque implicou falar com pessoas que considerávamos serem fundamentalistas islâmicos, que estavam disponíveis para trabalhar connosco porque tinham sido completamente alienados pelas tácticas da Al Qaeda”, disse o Presidente, numa entrevista publicada este sábado no site do diário nova-iorquino.
“Pode ser que haja uma oportunidade comparável no Afeganistão e no Paquistão”, disse Obama, acrescentando: “a situação no Afeganistão é mais complexa [do que no Iraque]”, referindo-se aos conflitos tribais no país.
Questionado sobre se os Estados Unidos e os aliados estavam a ganhar a guerra, respondeu claramente “não”.
As declarações de Obama confirmam a intenção dos Estados Unidos em seguir uma estratégia de divisão dos Taliban no Afeganistão e no Paquistão, tentando isolar a al-Qaeda. O Presidente falou numa altura em que se acentuam os sinais de que Washington está disposta a acelerar o ritmo na resolução da crise afegã e paquistanesa.
Amanhã, o vice-presidente Joe Biden estará na Europa para falar com os aliados europeus sobre o novo pensamento da administração Obama para este conflito. Obama chega menos de 48 horas após a secretária de Estado, Hillary Clinton, ter terminado ontem, em Ancara, uma digressão ao Médio Oriente e à Europa.
O objectivo da administração Obama é poder sair da cimeira da NATO, a 3 e 4 de Abril, com uma nova estratégia para o problema, que envolva os aliados europeus.
A pressão americana prende-se também com a deterioração da situação no Paquistão, sobretudo após o atentado desta semana contra uma equipa de críquete do Sri Lanka e ainda devido ao conflito crescente entre os dois principais partidos políticos paquistaneses, que está a fazer aumentar os rumores quanto ao regresso dos militares ao poder.
Pilares para resolver a crise estão lançados
Na conversa de 35 minutos, a bordo do Air Force One, Obama falou ainda sobre a crise económica, cujo fim não está à vista, considerou. No entanto, o Presidente norte-americano afirmou que “os pilares para a recuperação [económica] estarão no lugar este ano”.
“Quanto tempo demorará para que essa recuperação se traduza em mais empregos e tudo o resto é algo que depende de muitos factores”.
Obama referiu-se também às dificuldades que a Europa enfrenta neste momento, que considerou estar a afectar a recuperação americana: “parte do que estamos a ver agora são fragilidades na Europa que são maiores do que as nossas que estão a ter impacto nos nossos mercados”.
Vitor mango- Pontos : 117533
Re: Obama disposto a falar com os taliban moderados 07.03.2009 -
Barack Obama acredita que a estratégia de reconciliação e de diálogo com os islamistas moderados que foi bem-sucedida no Iraque pode ser uma solução para o conflito no Afeganistão e no Paquistão.
Vitor mango- Pontos : 117533
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