Comentário: Ventos de mudança?
2 participantes
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Comentário: Ventos de mudança?
Comentário: Ventos de mudança?
Será que nada mudou no Oriente Médio nos últimos 20 anos?
Resultado da eleição libanesa, Web e 'reação moderada' são tentativas.
Thomas L. Friedman
Do New York Times
Tamanho da letra
Há 20 anos, escrevi um livro sobre o Oriente Médio. Recentemente,
estive pensado em atualizá-lo com uma nova introdução. Seria
muito simples – apenas uma página; na verdade, apenas uma linha:
"Nada mudou".
Foram necessários dois dias cobrindo as eleições
em Beirute, no Líbano, para perceber que eu estava redondamente
enganado. Algo de novo está acontecendo hoje no Oriente Médio.
Puxe uma cadeira, pois o assunto vai ficar bem interessante.
O que vimos nas eleições libanesas, onde o movimento
pró-Ocidente 14 de Março obteve uma vitória surpreendente
sobre a coalizão pró-Hezbollah, o que vimos na agitação
por mudança exposta pela campanha eleitoral no Irã e o que vimos
nas eleições provincianas no Iraque, onde o grande partido
pró-Irã foi derrotado, é o resultado de quatro forças históricas
que se juntaram para abrir uma fenda nessa região ossificada.
Ruínas da Faixa de Gaza, em janeiro. (Foto: Tyler
Hicks/The New York Times)
Tecnologia
Primeiro, a difusão da tecnologia. A internet, blogs, YouTube e
mensagens de texto via celular, particularmente entre os jovens
– 70% dos iranianos têm menos de 30 anos – estão
dando a habitantes do Oriente Médio ferramentas baratas de
comunicação horizontal, para gerar mobilização política
e criticar amargamente seus líderes, fora do controle do Estado.
Isso também os permite monitorar fraudes eleitorais ao colocar
observadores com câmeras de celular.
saiba mais
Eu sabia que algo havia mudado quando sentei para tomar um café
na Rua Hamra, em Beirute, na semana passada, com meu amigo e
mentor de 80 anos de idade, Kemal Salibi, um dos maiores
historiadores libaneses, e ele me contou sobre seu grupo no Facebook!
Na noite das eleições libanesas, fui à casa de
Saad Hariri, o líder da coalizão 14 de Março, em Beirute, a fim
de entrevistá-lo. Em uma enorme sala, ele tinha uma televisão
gigante, ocupando toda a parede, transmitindo os resultados. Ao
lado da TV principal estavam 16 TVs de tela plana menores com
mapas eletrônicos do Líbano. Os próprios especialistas em
eleições de Hariri estavam trabalhando em laptops e analisando
cada voto de cada comunidade religiosa, vila por vila, e
projetando-os nas telas.
Foto: AFP
Jovens iranianos acessam blogs políticos em lan
house de Hamadan, cidade a 360 quilômetros ao sul da
capital Teerã. (Foto: AFP)
Eleições
Segundo, para que a verdadeira política aconteça, é preciso
espaço. Existe um milhão de coisas a se odiar em relação às
guerras custosas e tristes do presidente George W. Bush. Porém,
o fato é que, ao expulsar Saddam no Iraque, em 2003, e mobilizar
as Nações Unidas para forçar a saída da Síria do Líbano, em
2005, ele abriu espaço para uma verdadeira política democrática,
que não existiu por décadas no Iraque, nem no Líbano.
Bush tinha uma ideia simples, de que os árabes poderiam ser
democráticos. Em certo momento, eram necessárias ideias simples,
mesmo que ele não fosse sincero", disse Michael Young,
editor de opinião do "Beirut Daily Star". "Isso
foi reforçado pela presença de um exército americano no centro
do Oriente Médio e criou uma sensação de que a mudança era
possível, de que as coisas nem sempre tinham de ser como
eram".
Quando trabalhei em Beirute, nas décadas de 1970 e
1980, cobri golpes e guerras. Nunca, nenhuma vez, fiquei
acordado até tarde da noite esperando pelo resultado de uma
eleição. As eleições no mundo árabe eram uma piada –
literalmente. Havia uma anedota sobre o presidente da Síria,
Hafez Assad. Após uma eleição síria, um assistente chegou e
disse a Assad: "Senhor Presidente, o senhor obteve 99.8%
dos votos. Isso significa que somente dois décimos de um por
cento dos sírios não votaram no senhor. O que mais o senhor
deseja?". Assad respondeu: "O nome deles!". Os
libaneses, por sua vez, apenas esperavam a noite toda pelo
resultado de suas eleições – ninguém sabia qual seria.
'Retaliação moderada'
Terceiro, a equipe de Bush abriu um buraco na
parede da autocracia árabe, mas fez um péssimo trabalho de
acompanhamento. No vácuo, os partidos mais organizados para
tomar o poder eram os islamistas – o Hezzbollah, no Líbano;
forças pró-al-Qaeda entre sunitas iraquianos, e o Conselho
Supremo Islâmico do Iraque e o Exército Mahdi pró-Irã entre
xiitas iraquianos; o Talibã, no Paquistão e no Afeganistão; e o
Hamas, em Gaza.
Felizmente, esses grupos islamistas erraram a mão
ao impor um estilo de vida religioso ou ao trazer suas
sociedades a confrontos que as pessoas não desejavam. Isso
alienou e assustou árabes e muçulmanos mais seculares,
prevalecentes, e deflagrou uma retaliação
"despertadora" entre moderados, do Líbano ao
Paquistão, passando pelo Irã.
Finalmente, chegou o presidente Barack Hussein
Obama. Regimes árabes e muçulmanos achavam bastante útil
competir com George W. Bush. A equipe de Bush os demonizava, e
eles demonizavam a equipe de Bush. Regimes autocráticos, como o
do Irã, atraíram energia e legitimidade desse confronto. Isso
facilitou para que eles desacreditassem qualquer um associado
aos Estados Unidos. O poder suave de Obama neutralizou muito
disso. Como resultado, ser "pró-americano" não é mais
um insulto tão forte.
Não sei como tudo isso se mistura. As forças
contra a mudança nessa região são muito poderosas – veja o Irã –
e cruéis. Porém, pela primeira vez em muito tempo, as forças a
favor da decência, democracia e pluralismo têm um pouco de
respaldo. Bom para eles.
Será que nada mudou no Oriente Médio nos últimos 20 anos?
Resultado da eleição libanesa, Web e 'reação moderada' são tentativas.
Thomas L. Friedman
Do New York Times
Tamanho da letra
A-
A+
Há 20 anos, escrevi um livro sobre o Oriente Médio. Recentemente,
estive pensado em atualizá-lo com uma nova introdução. Seria
muito simples – apenas uma página; na verdade, apenas uma linha:
"Nada mudou".
Foram necessários dois dias cobrindo as eleições
em Beirute, no Líbano, para perceber que eu estava redondamente
enganado. Algo de novo está acontecendo hoje no Oriente Médio.
Puxe uma cadeira, pois o assunto vai ficar bem interessante.
O que vimos nas eleições libanesas, onde o movimento
pró-Ocidente 14 de Março obteve uma vitória surpreendente
sobre a coalizão pró-Hezbollah, o que vimos na agitação
por mudança exposta pela campanha eleitoral no Irã e o que vimos
nas eleições provincianas no Iraque, onde o grande partido
pró-Irã foi derrotado, é o resultado de quatro forças históricas
que se juntaram para abrir uma fenda nessa região ossificada.
Ruínas da Faixa de Gaza, em janeiro. (Foto: Tyler
Hicks/The New York Times)
Tecnologia
Primeiro, a difusão da tecnologia. A internet, blogs, YouTube e
mensagens de texto via celular, particularmente entre os jovens
– 70% dos iranianos têm menos de 30 anos – estão
dando a habitantes do Oriente Médio ferramentas baratas de
comunicação horizontal, para gerar mobilização política
e criticar amargamente seus líderes, fora do controle do Estado.
Isso também os permite monitorar fraudes eleitorais ao colocar
observadores com câmeras de celular.
saiba mais
Siga as últimas notícias do G1 pelo Twitter
Eu sabia que algo havia mudado quando sentei para tomar um café
na Rua Hamra, em Beirute, na semana passada, com meu amigo e
mentor de 80 anos de idade, Kemal Salibi, um dos maiores
historiadores libaneses, e ele me contou sobre seu grupo no Facebook!
Na noite das eleições libanesas, fui à casa de
Saad Hariri, o líder da coalizão 14 de Março, em Beirute, a fim
de entrevistá-lo. Em uma enorme sala, ele tinha uma televisão
gigante, ocupando toda a parede, transmitindo os resultados. Ao
lado da TV principal estavam 16 TVs de tela plana menores com
mapas eletrônicos do Líbano. Os próprios especialistas em
eleições de Hariri estavam trabalhando em laptops e analisando
cada voto de cada comunidade religiosa, vila por vila, e
projetando-os nas telas.
Foto: AFP
Jovens iranianos acessam blogs políticos em lan
house de Hamadan, cidade a 360 quilômetros ao sul da
capital Teerã. (Foto: AFP)
Eleições
Segundo, para que a verdadeira política aconteça, é preciso
espaço. Existe um milhão de coisas a se odiar em relação às
guerras custosas e tristes do presidente George W. Bush. Porém,
o fato é que, ao expulsar Saddam no Iraque, em 2003, e mobilizar
as Nações Unidas para forçar a saída da Síria do Líbano, em
2005, ele abriu espaço para uma verdadeira política democrática,
que não existiu por décadas no Iraque, nem no Líbano.
Bush tinha uma ideia simples, de que os árabes poderiam ser
democráticos. Em certo momento, eram necessárias ideias simples,
mesmo que ele não fosse sincero", disse Michael Young,
editor de opinião do "Beirut Daily Star". "Isso
foi reforçado pela presença de um exército americano no centro
do Oriente Médio e criou uma sensação de que a mudança era
possível, de que as coisas nem sempre tinham de ser como
eram".
Quando trabalhei em Beirute, nas décadas de 1970 e
1980, cobri golpes e guerras. Nunca, nenhuma vez, fiquei
acordado até tarde da noite esperando pelo resultado de uma
eleição. As eleições no mundo árabe eram uma piada –
literalmente. Havia uma anedota sobre o presidente da Síria,
Hafez Assad. Após uma eleição síria, um assistente chegou e
disse a Assad: "Senhor Presidente, o senhor obteve 99.8%
dos votos. Isso significa que somente dois décimos de um por
cento dos sírios não votaram no senhor. O que mais o senhor
deseja?". Assad respondeu: "O nome deles!". Os
libaneses, por sua vez, apenas esperavam a noite toda pelo
resultado de suas eleições – ninguém sabia qual seria.
'Retaliação moderada'
Terceiro, a equipe de Bush abriu um buraco na
parede da autocracia árabe, mas fez um péssimo trabalho de
acompanhamento. No vácuo, os partidos mais organizados para
tomar o poder eram os islamistas – o Hezzbollah, no Líbano;
forças pró-al-Qaeda entre sunitas iraquianos, e o Conselho
Supremo Islâmico do Iraque e o Exército Mahdi pró-Irã entre
xiitas iraquianos; o Talibã, no Paquistão e no Afeganistão; e o
Hamas, em Gaza.
Felizmente, esses grupos islamistas erraram a mão
ao impor um estilo de vida religioso ou ao trazer suas
sociedades a confrontos que as pessoas não desejavam. Isso
alienou e assustou árabes e muçulmanos mais seculares,
prevalecentes, e deflagrou uma retaliação
"despertadora" entre moderados, do Líbano ao
Paquistão, passando pelo Irã.
Finalmente, chegou o presidente Barack Hussein
Obama. Regimes árabes e muçulmanos achavam bastante útil
competir com George W. Bush. A equipe de Bush os demonizava, e
eles demonizavam a equipe de Bush. Regimes autocráticos, como o
do Irã, atraíram energia e legitimidade desse confronto. Isso
facilitou para que eles desacreditassem qualquer um associado
aos Estados Unidos. O poder suave de Obama neutralizou muito
disso. Como resultado, ser "pró-americano" não é mais
um insulto tão forte.
Não sei como tudo isso se mistura. As forças
contra a mudança nessa região são muito poderosas – veja o Irã –
e cruéis. Porém, pela primeira vez em muito tempo, as forças a
favor da decência, democracia e pluralismo têm um pouco de
respaldo. Bom para eles.
Vitor mango- Pontos : 118274
Re: Comentário: Ventos de mudança?
Primeiro, a difusão da tecnologia. A internet, blogs, YouTube e
mensagens de texto via celular, particularmente entre os jovens
– 70% dos iranianos têm menos de 30 anos – estão
dando a habitantes do Oriente Médio ferramentas baratas de
comunicação horizontal, para gerar mobilização política
e criticar amargamente seus líderes, fora do controle do Estado.
Isso também os permite monitorar fraudes eleitorais ao colocar
observadores com câmeras de celular.
Vitor mango- Pontos : 118274
Re: Comentário: Ventos de mudança?
os verdadeiros fdp ESTAO NO irao. nAO EM israel!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Comentário: Ventos de mudança?
Merus caros amigos amigas gays bate chapas electricistas e equiparados
V. Exas estao a ler a maior revoluçao do seculo ( um seculo tem 100 anus = abri o O para sair a caca )
A america perdeu a guerra no vietname quando a Tv mandou fotos para a america e no Iraque perdeu-a por causa dos Blogs Foruns e equiparados
Vejo esse sorriso alargado ate ás orelhas
mas
mas mesus caros amigos quem ousasse dizer mal de um Judeu ou de Israel tempos ( muito poucos ) atras levava com o holocausto em cima as lagrimas em catadupa e dezenas de filmes about os coitaditos dos judeus enquanto eles iam roubando o que queriam e ..quando haviam suicidas eles diziam que eles queriam era Virgens
Só que os tempos inverteram-se
Hoje os judeus estao na mó de baixo o Bush levou um pontapé nuku e o Obama sabe o que quer e para onde vai
O Mundo parcebeu-se de um povo amordaçado espezinhado sem futuro a viver na palestina
Israel bombardeou tudo o que pode e matou tudeo o que mexia . Guarnica ficou na Historia pelo massacre de 120 habitantes mas a porra dos Judeus quiseram mostrar que sao mais cobardes e mataram m1300 civis
Os jornais controlados pelos Judeus americanos cortavam tudo que ...que e que... e os exercitos só aceitavam os embebidos
E aí estao os Blogs e os Foruns ( vagueando incluido )
aqui meus queridos sempre berreu pelo holocaustiar os palestianaos e denunciei a ma fe da Judiaria internacional
Chamaram-me tudo ...ameaçaram-me com tudo mas tive o cuidado mde me manter afastado das gorduras bolorentas da religião focando só e apenas quem de direito tyinha direito a ter um pais passaporte e a dignidade que a ONU deu aos Israelitas e que elews nao reconhecem aos vizinhos
Do tempo do Expresso online a nossa Melanie dizia
mango os Colonos Judeus sao a casta mais maldosa de Israel e serao eles o problema
O que esta a suceder no Irao é a libertaçao da juventude e o mesmo se vai passar com os jovenms que de metralha nos ombros matam em nome de GOD da Sinagoga
A Juventude le e pensa e é justa cagando-se para as teorias divinas quando percebe que a estao utilizar para fins inconfessaveis
O Mundo é livre porque a NET é livre e nenhum lobbi judaico a controla
amen
V. Exas estao a ler a maior revoluçao do seculo ( um seculo tem 100 anus = abri o O para sair a caca )
A america perdeu a guerra no vietname quando a Tv mandou fotos para a america e no Iraque perdeu-a por causa dos Blogs Foruns e equiparados
Vejo esse sorriso alargado ate ás orelhas
mas
mas mesus caros amigos quem ousasse dizer mal de um Judeu ou de Israel tempos ( muito poucos ) atras levava com o holocausto em cima as lagrimas em catadupa e dezenas de filmes about os coitaditos dos judeus enquanto eles iam roubando o que queriam e ..quando haviam suicidas eles diziam que eles queriam era Virgens
Só que os tempos inverteram-se
Hoje os judeus estao na mó de baixo o Bush levou um pontapé nuku e o Obama sabe o que quer e para onde vai
O Mundo parcebeu-se de um povo amordaçado espezinhado sem futuro a viver na palestina
Israel bombardeou tudo o que pode e matou tudeo o que mexia . Guarnica ficou na Historia pelo massacre de 120 habitantes mas a porra dos Judeus quiseram mostrar que sao mais cobardes e mataram m1300 civis
Os jornais controlados pelos Judeus americanos cortavam tudo que ...que e que... e os exercitos só aceitavam os embebidos
E aí estao os Blogs e os Foruns ( vagueando incluido )
aqui meus queridos sempre berreu pelo holocaustiar os palestianaos e denunciei a ma fe da Judiaria internacional
Chamaram-me tudo ...ameaçaram-me com tudo mas tive o cuidado mde me manter afastado das gorduras bolorentas da religião focando só e apenas quem de direito tyinha direito a ter um pais passaporte e a dignidade que a ONU deu aos Israelitas e que elews nao reconhecem aos vizinhos
Do tempo do Expresso online a nossa Melanie dizia
mango os Colonos Judeus sao a casta mais maldosa de Israel e serao eles o problema
O que esta a suceder no Irao é a libertaçao da juventude e o mesmo se vai passar com os jovenms que de metralha nos ombros matam em nome de GOD da Sinagoga
A Juventude le e pensa e é justa cagando-se para as teorias divinas quando percebe que a estao utilizar para fins inconfessaveis
O Mundo é livre porque a NET é livre e nenhum lobbi judaico a controla
amen
Vitor mango- Pontos : 118274
Re: Comentário: Ventos de mudança?
NADA A VER. \Voce nao conhece ISRAEL nem os JUDEUS!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Tópicos semelhantes
» Ventos de mudança semeiam incerteza no Oriente Médio
» kem semeia ventos apanha com tempestade em Cima ...A palete zangada porquye espalhou ventos diz ( In Harretz )
» Ventos assustadores
» Ivan o terrível , ventos e as arvores
» A (in)dependência do nosso jornalismo
» kem semeia ventos apanha com tempestade em Cima ...A palete zangada porquye espalhou ventos diz ( In Harretz )
» Ventos assustadores
» Ivan o terrível , ventos e as arvores
» A (in)dependência do nosso jornalismo
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos