Coréia lança onze mísseis
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Coréia lança onze mísseis
Coréia lança onze mísseis
Grande parte dos sete testes realizados era de mísseis de curto alcance, entre 400 km e 500 km (Foto: Reuters)
Somente ontem, os norte-coreanos lançaram sete mísseis, desafiando a ONU e os países vizinhos, como o Japão
Seul. Em pouco mais de dois dias, a Coréia do Norte lançou 11 mísseis de curto e médio alcance em testes militares realizados na costa leste do país, no litoral do mar do Japão. Sob críticas internacionais, após o teste nuclear de 25 de maio passado, o regime comunista mantém as ameaças a despeito de sanções impostas pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas).
Com um histórico de disparar mísseis em momentos de atrito diplomático, a Coréia do Norte já havia anunciado que realizaria manobras militares durante o mês de julho, e pediu ao Japão que não se aproximasse de sua costa no período. Ontem, os EUA comemoram sua independência -enquanto o país asiático lembra os três anos do primeiro teste de seu mais potente míssil, o Taepodong-2.
Os Estados Unidos consideraram ´perigosos e provocativos´ os testes realizados desde quinta-feira pela Coréia do Norte. Relatórios dos ministérios da Defesa da Coréia do Sul e do Japão revelam sobre um possível ataque ao território americano do Havaí, no Pacífico. O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, anunciou que aprovou a ativação de um sistema antimísseis próximo ao Havaí para proteger o arquipélago de um possível lançamento norte-coreano. O presidente Barack Obama declarou que o país está ´totalmente preparado para qualquer tipo de contingência´ em relação a um possível lançamento de um míssil pela Coréia do Norte.
Dos sete testes realizados ontem, grande parte deles era de mísseis de curto alcance -entre 400 km e 500 km -, segundo o governo sul-coreano. O Serviço de Inteligência de Seul diz que, apesar da pouca potência, a Coréia do Norte possui algo em torno de 700 projéteis como os testados ontem, do tipo Scud, que tem capacidade para atingir a Coréia do Sul.
Entre os armamentos norte-coreanos, há ainda 320 mísseis Rodong, que podem atingir o Japão, e as variações do Taepodong - cujo alcance varia entre 4.000 km e 6.500 km, podendo atingir a costa do Alasca (EUA) ou passar pelo Havaí.
Reportagem da agência de notícias Associated Press, que cita fontes do governo sul-coreano, os militares do regime comunista atiraram seu sétimo míssil a partir de Wonsan, cidade no litoral do mar do Japão. O local foi usado em todos os testes recentes, para o lançamento de projéteis de curto alcance.
Os testes são realizados ininterruptamente desde as 8h locais (20h de sexta-feira em Brasília). O Japão teme que seja alvo de ataques, apesar das críticas e fortes restrições lançadas pela ONU após a detonação de bombas em testes nucleares no fim de maio. ´Nós não podemos descartar essa possibilidade´, afirmou o chefe de gabinete do governo japonês, Takeo Kawamura. Esta série de lançamentos é a primeira desde que a ONU impôs em 12 de junho novas e mais duras sanções. A organização vetou, por exemplo, o comércio de armas com o país comunista.
REPERCUSSÃO
EUA e UE pedem que Coréia volte às negociações
Washington. Os Estados Unidos urgiram a Coréia do Norte ontem a não agravar a tensão já existente entre ela e a comunidade internacional, afirmando que sua última série de mísseis lançados ´não ajuda´. ´A Coréia do Norte deveria se abster de ações que agravam a tensão e se dedicar às negociações sobre sua nuclearização, cumprindo seus compromissos da declaração conjunta do dia 19 de setembro´, declarou o porta-voz do departamento de Estado, Karl Duckworth.
´Este tipo de comportamento dos norte-coreanos não ajuda´, acrescentou. ´O que a Coréia do Norte deve fazer é cumprir com seus compromissos internacionais´, disse o porta-voz. O lançamento de mísseis na madrugada de ontem ´destaca a importância de implementar tudo o que foi previsto nas resoluções da ONU´, afirmou Duckworth.
UE condena
A União Européia (UE) condenou ontem o lançamento de pelo menos sete mísseis balísticos pela Coréia do Norte e considerou uma ´provocação´, informou o escritório do alto representante para Política Externa e Segurança Comum do bloco, Javier Solana.
´A União Européia condena o lançamento de mísseis, considera uma provocação e exige que a Coréia do Norte volte à mesa de negociações´, disse às agências a porta-voz de Solana, Cristina Gallach.
Os projéteis foram lançados entre 8h e 16h10 local de ontem (20h de Brasília da sexta-feira e 4h10 de Brasília), da base militar de Gitdaeryong, próxima à cidade litorânea de Wonsan, situada ao sudeste da Coréia do Norte, e têm um alcance de entre 400 e 500 quilômetros, confirmou na manhã de ontem o Governo da vizinha Coréia do Sul.
Grande parte dos sete testes realizados era de mísseis de curto alcance, entre 400 km e 500 km (Foto: Reuters)
Somente ontem, os norte-coreanos lançaram sete mísseis, desafiando a ONU e os países vizinhos, como o Japão
Seul. Em pouco mais de dois dias, a Coréia do Norte lançou 11 mísseis de curto e médio alcance em testes militares realizados na costa leste do país, no litoral do mar do Japão. Sob críticas internacionais, após o teste nuclear de 25 de maio passado, o regime comunista mantém as ameaças a despeito de sanções impostas pelo Conselho de Segurança (CS) da ONU (Organização das Nações Unidas).
Com um histórico de disparar mísseis em momentos de atrito diplomático, a Coréia do Norte já havia anunciado que realizaria manobras militares durante o mês de julho, e pediu ao Japão que não se aproximasse de sua costa no período. Ontem, os EUA comemoram sua independência -enquanto o país asiático lembra os três anos do primeiro teste de seu mais potente míssil, o Taepodong-2.
Os Estados Unidos consideraram ´perigosos e provocativos´ os testes realizados desde quinta-feira pela Coréia do Norte. Relatórios dos ministérios da Defesa da Coréia do Sul e do Japão revelam sobre um possível ataque ao território americano do Havaí, no Pacífico. O secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, anunciou que aprovou a ativação de um sistema antimísseis próximo ao Havaí para proteger o arquipélago de um possível lançamento norte-coreano. O presidente Barack Obama declarou que o país está ´totalmente preparado para qualquer tipo de contingência´ em relação a um possível lançamento de um míssil pela Coréia do Norte.
Dos sete testes realizados ontem, grande parte deles era de mísseis de curto alcance -entre 400 km e 500 km -, segundo o governo sul-coreano. O Serviço de Inteligência de Seul diz que, apesar da pouca potência, a Coréia do Norte possui algo em torno de 700 projéteis como os testados ontem, do tipo Scud, que tem capacidade para atingir a Coréia do Sul.
Entre os armamentos norte-coreanos, há ainda 320 mísseis Rodong, que podem atingir o Japão, e as variações do Taepodong - cujo alcance varia entre 4.000 km e 6.500 km, podendo atingir a costa do Alasca (EUA) ou passar pelo Havaí.
Reportagem da agência de notícias Associated Press, que cita fontes do governo sul-coreano, os militares do regime comunista atiraram seu sétimo míssil a partir de Wonsan, cidade no litoral do mar do Japão. O local foi usado em todos os testes recentes, para o lançamento de projéteis de curto alcance.
Os testes são realizados ininterruptamente desde as 8h locais (20h de sexta-feira em Brasília). O Japão teme que seja alvo de ataques, apesar das críticas e fortes restrições lançadas pela ONU após a detonação de bombas em testes nucleares no fim de maio. ´Nós não podemos descartar essa possibilidade´, afirmou o chefe de gabinete do governo japonês, Takeo Kawamura. Esta série de lançamentos é a primeira desde que a ONU impôs em 12 de junho novas e mais duras sanções. A organização vetou, por exemplo, o comércio de armas com o país comunista.
REPERCUSSÃO
EUA e UE pedem que Coréia volte às negociações
Washington. Os Estados Unidos urgiram a Coréia do Norte ontem a não agravar a tensão já existente entre ela e a comunidade internacional, afirmando que sua última série de mísseis lançados ´não ajuda´. ´A Coréia do Norte deveria se abster de ações que agravam a tensão e se dedicar às negociações sobre sua nuclearização, cumprindo seus compromissos da declaração conjunta do dia 19 de setembro´, declarou o porta-voz do departamento de Estado, Karl Duckworth.
´Este tipo de comportamento dos norte-coreanos não ajuda´, acrescentou. ´O que a Coréia do Norte deve fazer é cumprir com seus compromissos internacionais´, disse o porta-voz. O lançamento de mísseis na madrugada de ontem ´destaca a importância de implementar tudo o que foi previsto nas resoluções da ONU´, afirmou Duckworth.
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A União Européia (UE) condenou ontem o lançamento de pelo menos sete mísseis balísticos pela Coréia do Norte e considerou uma ´provocação´, informou o escritório do alto representante para Política Externa e Segurança Comum do bloco, Javier Solana.
´A União Européia condena o lançamento de mísseis, considera uma provocação e exige que a Coréia do Norte volte à mesa de negociações´, disse às agências a porta-voz de Solana, Cristina Gallach.
Os projéteis foram lançados entre 8h e 16h10 local de ontem (20h de Brasília da sexta-feira e 4h10 de Brasília), da base militar de Gitdaeryong, próxima à cidade litorânea de Wonsan, situada ao sudeste da Coréia do Norte, e têm um alcance de entre 400 e 500 quilômetros, confirmou na manhã de ontem o Governo da vizinha Coréia do Sul.
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