Corrupção
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Corrupção
Corrupção
A forma como a mega fraude do BPN está sendo tratada pelos nossos políticos mostra bem como estão tão preocupados em apanhar os burlões como o estão quando falam de apanhar os corruptos. Nos Estados Unidos Madoff já está preso e debate-se a regulação bancária, por cá querem esquecer os verdadeiros burlões e ensaiam uma tentativa de “prender” Constâncio, pouco importa que uns senhores tenham provocado um buraco de mais de mil milhões, o importante é transformar o caso no segundo episódio do caso Freeport. A direita é esperta e o oportunismo político leva a esquerda a ser hipócrita, a direita evitar ver os seus presos, a esquerda ganha uns votos perdoando os larápios e juntando-se aos cavaquistas e afins na condenação do regulador.
A corrupção é um tema recorrente no debate político, em regra surge quando alguma procuradora mais ambiciosa ou algum político em fim de estação procura protagonismo ou em período pré-eleitoral. Só não está na ordem do dia porque Manuela Ferreira Leite tem telhados de vidro e depois de ter lucrado com a manobra Freeport não está nada interessada no tema. Não foi isso que sucedeu nas últimas eleições legislativas, já depois de a mesmas se terem realizado prometeu combater a corrupção e foi o que se viu, não só deu rédea livre à malandragem fiscal como se veio a saber que o seu partido ganhou as eleições com dinheiro da Somague.
A verdade é que durante a actual legislatura falou-se muito de combate à corrupção mas mesmo sabendo-se da fome de vingança de alguns procuradores não foi suscitado nenhum caso envolvendo este governo, tiveram que desenterrar o caso Freeport para tentarem desviar a atenção dos verdadeiros casos de corrupção e principalmente do BPN.
Nos últimos anos alguns casos foram notícia mas todos eles envolvem personalidades do PSD e, pior do que isso, envolve-os enquanto grupo organizado que usa uma imensa teia de cumplicidades. Aos casos de corrupção como o da Somague ou dos CTT, juntou-se a fraude do BPN que toda a gente quer abafar para que não se saiba para que mãos foram centenas de milhões de euros, quais foram as personalidades que beneficiaram de créditos fáceis, de comissões de negócios duvidosos ou, muito simplesmente, da compra e venda manhosa de acções não cotadas.
Depois de meses de debate do caso Freeport fez-se um estranho silêncio entre o tema, parecem fugir dele como o diabo da cruz, até o eng. Cravinho anda desaparecido.
O Jumento
A forma como a mega fraude do BPN está sendo tratada pelos nossos políticos mostra bem como estão tão preocupados em apanhar os burlões como o estão quando falam de apanhar os corruptos. Nos Estados Unidos Madoff já está preso e debate-se a regulação bancária, por cá querem esquecer os verdadeiros burlões e ensaiam uma tentativa de “prender” Constâncio, pouco importa que uns senhores tenham provocado um buraco de mais de mil milhões, o importante é transformar o caso no segundo episódio do caso Freeport. A direita é esperta e o oportunismo político leva a esquerda a ser hipócrita, a direita evitar ver os seus presos, a esquerda ganha uns votos perdoando os larápios e juntando-se aos cavaquistas e afins na condenação do regulador.
A corrupção é um tema recorrente no debate político, em regra surge quando alguma procuradora mais ambiciosa ou algum político em fim de estação procura protagonismo ou em período pré-eleitoral. Só não está na ordem do dia porque Manuela Ferreira Leite tem telhados de vidro e depois de ter lucrado com a manobra Freeport não está nada interessada no tema. Não foi isso que sucedeu nas últimas eleições legislativas, já depois de a mesmas se terem realizado prometeu combater a corrupção e foi o que se viu, não só deu rédea livre à malandragem fiscal como se veio a saber que o seu partido ganhou as eleições com dinheiro da Somague.
A verdade é que durante a actual legislatura falou-se muito de combate à corrupção mas mesmo sabendo-se da fome de vingança de alguns procuradores não foi suscitado nenhum caso envolvendo este governo, tiveram que desenterrar o caso Freeport para tentarem desviar a atenção dos verdadeiros casos de corrupção e principalmente do BPN.
Nos últimos anos alguns casos foram notícia mas todos eles envolvem personalidades do PSD e, pior do que isso, envolve-os enquanto grupo organizado que usa uma imensa teia de cumplicidades. Aos casos de corrupção como o da Somague ou dos CTT, juntou-se a fraude do BPN que toda a gente quer abafar para que não se saiba para que mãos foram centenas de milhões de euros, quais foram as personalidades que beneficiaram de créditos fáceis, de comissões de negócios duvidosos ou, muito simplesmente, da compra e venda manhosa de acções não cotadas.
Depois de meses de debate do caso Freeport fez-se um estranho silêncio entre o tema, parecem fugir dele como o diabo da cruz, até o eng. Cravinho anda desaparecido.
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: Corrupção
Silva Lopes, Inquérito BPN não merece credibilidade:
“Em meu entender, o Inquérito da Assembleia da República sobre o caso BPN foi movido unicamente por objectivos de combate partidário e que por isso, embora possa ter fornecido algumas informações úteis, não merece credibilidade.”
posted by Miguel Abrantes
Este merece-me muito mais crédito.
“Em meu entender, o Inquérito da Assembleia da República sobre o caso BPN foi movido unicamente por objectivos de combate partidário e que por isso, embora possa ter fornecido algumas informações úteis, não merece credibilidade.”
posted by Miguel Abrantes
Este merece-me muito mais crédito.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Corrupção
Viriato escreveu:Silva Lopes, Inquérito BPN não merece credibilidade:
(...)
Este merece-me muito mais crédito.
Pudera !
Se um candidato a uma Assembleia Municipal de uma autarquia, pelo PS, não lhe merecêsse credibilidade é que eu estranharia bastante, Mister Viriato.
Sendo eu certo, que eu também considero a douta opinião de Silva Lopes, partidarismos à parte.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Corrupção
BUFFA escreveu:
Se um candidato a uma Assembleia Municipal de uma autarquia, pelo PS, não lhe merecêsse credibilidade é que eu estranharia bastante, Mister Viriato.
Desconhecia por completo que Silva Lopes é candidato a um lugar autárquico. Até pensava que as listas ainda nem estavam feitas. Mas sei destriçar muito bem o homem políitico do homem sábio. A propósito, em que autarquia é ele candidato???
Viriato- Pontos : 16657
Re: Corrupção
li há bocado já não sei onde, mas se encontrar coloco aqui o link, mas creio que é uma autarquia do Ribatejo .....
sem certezas.....
sem certezas.....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Corrupção
MAIOR PARTE DOS POLITICOS sao SAFADOS, gente que NUNCA SERIA NADA fora da politica!!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Corrupção
BUFFA escreveu:li há bocado já não sei onde, mas se encontrar coloco aqui o link, mas creio que é uma autarquia do Ribatejo .....
sem certezas.....
Aguardarei....
Viriato- Pontos : 16657
Re: Corrupção
Ex-ministro Silva Lopes candidato à AM de Ourém
quarta-feira, 8 de Julho de 2009 | 12:44
José Silva Lopes, economista e ex-ministro das Finanças, vai ser candidato pelo PS a presidente da Assembleia Municipal de Ourém, distrito de Santarém, disse hoje à Lusa fonte da direcção de coordenação autárquica dos socialistas.
A candidatura do ex-ministro das Finanças será apresentada quinta-feira durante um seminário em Fátima, no qual também estará presente o candidato do PS a presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, ex-governador civil de Santarém.
Entre outros cargos, José Silva Lopes foi governador do Banco de Portugal entre 1975 e 1980, desempenhou as funções de consultor do FMI e do Banco Mundial, também tendo sido deputado (eleito pelo Partido Renovador Democrático) entre 1985 e 1987.
Diário Digital / Lusa
quarta-feira, 8 de Julho de 2009 | 12:44
José Silva Lopes, economista e ex-ministro das Finanças, vai ser candidato pelo PS a presidente da Assembleia Municipal de Ourém, distrito de Santarém, disse hoje à Lusa fonte da direcção de coordenação autárquica dos socialistas.
A candidatura do ex-ministro das Finanças será apresentada quinta-feira durante um seminário em Fátima, no qual também estará presente o candidato do PS a presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, ex-governador civil de Santarém.
Entre outros cargos, José Silva Lopes foi governador do Banco de Portugal entre 1975 e 1980, desempenhou as funções de consultor do FMI e do Banco Mundial, também tendo sido deputado (eleito pelo Partido Renovador Democrático) entre 1985 e 1987.
Diário Digital / Lusa
É um pouco OFF-TOPIC mas é apenas para responder ao Viriato
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Corrupção
BUFFA escreveu:Ex-ministro Silva Lopes candidato à AM de Ourém
quarta-feira, 8 de Julho de 2009 | 12:44
José Silva Lopes, economista e ex-ministro das Finanças, vai ser candidato pelo PS a presidente da Assembleia Municipal de Ourém, distrito de Santarém, disse hoje à Lusa fonte da direcção de coordenação autárquica dos socialistas.
A candidatura do ex-ministro das Finanças será apresentada quinta-feira durante um seminário em Fátima, no qual também estará presente o candidato do PS a presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, ex-governador civil de Santarém.
Entre outros cargos, José Silva Lopes foi governador do Banco de Portugal entre 1975 e 1980, desempenhou as funções de consultor do FMI e do Banco Mundial, também tendo sido deputado (eleito pelo Partido Renovador Democrático) entre 1985 e 1987.
Diário Digital / Lusa
É um pouco OFF-TOPIC mas é apenas para responder ao Viriato
Ourem a terra da Moura Oureana que casou com o traga mouros ...no temp+o do Afonso dos Henriques
Vitor mango- Pontos : 118271
Re: Corrupção
BUFFA escreveu:
É um pouco OFF-TOPIC mas é apenas para responder ao Viriato
Obrigado. Desconhecia de todo.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Corrupção
GERALMENTE os MALANDROS conhecem-se TODOS uns aos outros!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Corrupção
http://www.esquerda.net/index.php?option=com_content&task=blogcategory&id=24&Itemid=121
Dossier BPN do Bloco de Esquerda.
Dossier BPN do Bloco de Esquerda.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Corrupção
RONALDO ALMEIDA escreveu:GERALMENTE os MALANDROS conhecem-se TODOS uns aos outros!!!
Estou convencido que sim. Mas é área em que não me pronuncio. Deixo a opinião aos entendidos na malandragem...
Viriato- Pontos : 16657
Re: Corrupção
Interesse do Estado terá sido prejudicado
MP prepara investigação ao contrato de exploração do Terminal de Alcântara
12.07.2009 - 09h13
MP prepara investigação ao contrato de exploração do Terminal de Alcântara
12.07.2009 - 09h13
O Ministério Público deverá lançar uma investigação à extensão do contrato de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, concedida à Liscont pelo Ministério das Obras Públicas de Mário Lino, por haver suspeitas de que o interesse do Estado tenha sido prejudicado, noticia hoje o “Correio da Manhã”.
Em causa está o Memorando de Entendimento que Mário Lino assinou a 28 de Abril de 2008, concedendo a extensão do contrato de exploração à Liscont por mais 27 anos. O negócio da Administração do Porto de Lisboa (APL) com a Liscont, firma do Grupo Mota-Engil – dirigida pelo socialista Jorge Coelho desde Maio de 2008 - terá sido feito sem concurso público e com base em projecções económicas duvidosas.
O relatório preliminar de uma auditoria do Tribunal de Contas, que deverá ser enviada para o Ministério Público, constata que o interesse do Estado não foi salvaguardado.
“É inadmissível que a APL, com a orientação do Governo, tenha feito este negócio sem concurso público”, comentou o deputado social-democrata Luís Rodrigues, ao “Correio da Manhã”. O deputado acredita que o contrato “é completamente ilegal”.
Mário Lino não comenta a investigação e Jorge Coelho remete para a Liscont. Esta assegura que o processo foi transparente.
público
Em causa está o Memorando de Entendimento que Mário Lino assinou a 28 de Abril de 2008, concedendo a extensão do contrato de exploração à Liscont por mais 27 anos. O negócio da Administração do Porto de Lisboa (APL) com a Liscont, firma do Grupo Mota-Engil – dirigida pelo socialista Jorge Coelho desde Maio de 2008 - terá sido feito sem concurso público e com base em projecções económicas duvidosas.
O relatório preliminar de uma auditoria do Tribunal de Contas, que deverá ser enviada para o Ministério Público, constata que o interesse do Estado não foi salvaguardado.
“É inadmissível que a APL, com a orientação do Governo, tenha feito este negócio sem concurso público”, comentou o deputado social-democrata Luís Rodrigues, ao “Correio da Manhã”. O deputado acredita que o contrato “é completamente ilegal”.
Mário Lino não comenta a investigação e Jorge Coelho remete para a Liscont. Esta assegura que o processo foi transparente.
público
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Corrupção
Crespo a "sanfonar" à sua maneira .....
Basta ___________ !!!
Mário Crespo
Simultaneamente com a Comissão Parlamentar sobre o BPN decorreu em Washington o inquérito do Congresso às irregularidades de gestão das grandes empresas financeiras americanas que tinham levado à crise. Logo aqui, a premissa de partida para as investigações americanas demarcou-se diametralmente da da Assembleia da República.
Em Portugal, assumiu-se que os problemas no BPN decorreram da crise. A actuação desregulada e criminosa dos gestores pode estar a custar aos contribuintes dois mil milhões de euros subtraídos a hospitais, lares e escolas, mas, pelo relatório do BPN, não contribuiu para as dificuldades financeiras do país, que seriam só culpa da crise internacional.
Numa das mais emblemáticas sessões da Comissão americana (18 Março, 2009) foi chamado a Washington Edward Liddy, o presidente do maior grupo segurador do Mundo, o American International Group. Em plena crise, a AIG tinha distribuído prémios aos seus quadros. Stephen Lynch, congressista de Massachusetts, perguntou iradamente a Liddy se não "tinha vergonha na cara". Liddy respondeu que o estavam a ofender ao questioná-lo nesses termos. O parlamentar respondeu-lhe que a intenção era mesmo ofendê-lo, porque ele era o responsável por uma imensa ofensa ao património do povo americano.
Chegou a altura de nos inspirarmos na vitalidade da prática secular de democracia na América e dizer que os relatores do inquérito ao BPN não tiveram vergonha na cara. E dizer mais: que a maneira brutal como as conclusões do relatório foram impostas, pela lei esmagadora dos números ainda que rejeitadas por toda a Oposição, constitui um claro alerta para os riscos que corre a democracia em Portugal. É um sinal gritante ao eleitorado para não repetir o erro cometido há quatro anos e passar, finalmente, a utilizar o voto como arma rectificadora de um sistema político imaturo e venal, como tem mostrado ser o português. É um aviso para os riscos desta maioria e um aviso para os riscos de maiorias destas. A Comissão Parlamentar sobre o BPN ouviu durante meses relatos de anos consecutivos de uma actuação predadora dos bens de depositantes que confiaram num sistema bancário regulado e garantido pelo Estado.
Durante o inquérito, leram e ouviram descrições de como os politicamente poderosos obtiveram lucros espantosos em situações questionáveis. Dos juros de cento e muitos por cento que o professor Cavaco Silva e família receberam às empresas falidas compradas por Dias Loureiro por milhões que desapareciam das contas em vendas fantasma. A fiscalização deste mercado de loucos estava (está) entregue a um alto quadro socialista. O Partido Socialista concluiu agora, quatro meses e dois mil milhões de euros depois, que ao longo dos anos de saque o Banco de Portugal do antigo secretario-geral socialista tinha exercido a sua fiscalização de forma "estreita e contínua" (pags. 214 e 215 do Relatório Parlamentar ao BPN). Por absurdas que sejam estas conclusões, elas foram lavradas em documento da Assembleia da República, que é o que fica para a história como o relato dos representantes eleitos pelos portugueses da maior roubalheira de sempre na finança nacional. O relatório está feito. Por imoral que seja, vamos ter de viver com ele. Compete ao eleitorado garantir que para a próxima legislatura não haja condições para se repetir uma afronta destas.
JN
Em Portugal, assumiu-se que os problemas no BPN decorreram da crise. A actuação desregulada e criminosa dos gestores pode estar a custar aos contribuintes dois mil milhões de euros subtraídos a hospitais, lares e escolas, mas, pelo relatório do BPN, não contribuiu para as dificuldades financeiras do país, que seriam só culpa da crise internacional.
Numa das mais emblemáticas sessões da Comissão americana (18 Março, 2009) foi chamado a Washington Edward Liddy, o presidente do maior grupo segurador do Mundo, o American International Group. Em plena crise, a AIG tinha distribuído prémios aos seus quadros. Stephen Lynch, congressista de Massachusetts, perguntou iradamente a Liddy se não "tinha vergonha na cara". Liddy respondeu que o estavam a ofender ao questioná-lo nesses termos. O parlamentar respondeu-lhe que a intenção era mesmo ofendê-lo, porque ele era o responsável por uma imensa ofensa ao património do povo americano.
Chegou a altura de nos inspirarmos na vitalidade da prática secular de democracia na América e dizer que os relatores do inquérito ao BPN não tiveram vergonha na cara. E dizer mais: que a maneira brutal como as conclusões do relatório foram impostas, pela lei esmagadora dos números ainda que rejeitadas por toda a Oposição, constitui um claro alerta para os riscos que corre a democracia em Portugal. É um sinal gritante ao eleitorado para não repetir o erro cometido há quatro anos e passar, finalmente, a utilizar o voto como arma rectificadora de um sistema político imaturo e venal, como tem mostrado ser o português. É um aviso para os riscos desta maioria e um aviso para os riscos de maiorias destas. A Comissão Parlamentar sobre o BPN ouviu durante meses relatos de anos consecutivos de uma actuação predadora dos bens de depositantes que confiaram num sistema bancário regulado e garantido pelo Estado.
Durante o inquérito, leram e ouviram descrições de como os politicamente poderosos obtiveram lucros espantosos em situações questionáveis. Dos juros de cento e muitos por cento que o professor Cavaco Silva e família receberam às empresas falidas compradas por Dias Loureiro por milhões que desapareciam das contas em vendas fantasma. A fiscalização deste mercado de loucos estava (está) entregue a um alto quadro socialista. O Partido Socialista concluiu agora, quatro meses e dois mil milhões de euros depois, que ao longo dos anos de saque o Banco de Portugal do antigo secretario-geral socialista tinha exercido a sua fiscalização de forma "estreita e contínua" (pags. 214 e 215 do Relatório Parlamentar ao BPN). Por absurdas que sejam estas conclusões, elas foram lavradas em documento da Assembleia da República, que é o que fica para a história como o relato dos representantes eleitos pelos portugueses da maior roubalheira de sempre na finança nacional. O relatório está feito. Por imoral que seja, vamos ter de viver com ele. Compete ao eleitorado garantir que para a próxima legislatura não haja condições para se repetir uma afronta destas.
JN
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Corrupção
BUFFA escreveu:Interesse do Estado terá sido prejudicado
MP prepara investigação ao contrato de exploração do Terminal de Alcântara
12.07.2009 - 09h13O Ministério Público deverá lançar uma investigação à extensão do contrato de exploração do Terminal de Contentores de Alcântara, concedida à Liscont pelo Ministério das Obras Públicas de Mário Lino, por haver suspeitas de que o interesse do Estado tenha sido prejudicado, noticia hoje o “Correio da Manhã”.
Em causa está o Memorando de Entendimento que Mário Lino assinou a 28 de Abril de 2008, concedendo a extensão do contrato de exploração à Liscont por mais 27 anos. O negócio da Administração do Porto de Lisboa (APL) com a Liscont, firma do Grupo Mota-Engil – dirigida pelo socialista Jorge Coelho desde Maio de 2008 - terá sido feito sem concurso público e com base em projecções económicas duvidosas.
O relatório preliminar de uma auditoria do Tribunal de Contas, que deverá ser enviada para o Ministério Público, constata que o interesse do Estado não foi salvaguardado.
“É inadmissível que a APL, com a orientação do Governo, tenha feito este negócio sem concurso público”, comentou o deputado social-democrata Luís Rodrigues, ao “Correio da Manhã”. O deputado acredita que o contrato “é completamente ilegal”.
Mário Lino não comenta a investigação e Jorge Coelho remete para a Liscont. Esta assegura que o processo foi transparente.
público
E 2% sao do COMENDADOR RONALDO ALMEIDA!! (MOTA-ENGIL)
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Corrupção
18:31 Domingo, 19 de Jul de 2009 Última actualização há 14 minutos
Caso BPN: Arlindo de Carvalho constituído arguido
Segundo a SIC, o ex-ministro da Saúde do Governo de Cavaco Silva foi constituído arguido no caso BPN.
Arlindo de Carvalho foi constituído arguido no caso BPN, segundo a SIC. O ex-ministro da Saúde é o terceiro arguido do processo, juntamente com Dias Loureiro e Oliveira Costa.
No final da passada semana, o Ministério Público efectuou buscas à residência de Arlindo de Carvalho, accionista do BPN, e de Dias Loureiro, ex-conselheiro de Estado.
expresso
.... Mais um tubarão apanhado na rede ....
Caso BPN: Arlindo de Carvalho constituído arguido
Segundo a SIC, o ex-ministro da Saúde do Governo de Cavaco Silva foi constituído arguido no caso BPN.
Arlindo de Carvalho foi constituído arguido no caso BPN, segundo a SIC. O ex-ministro da Saúde é o terceiro arguido do processo, juntamente com Dias Loureiro e Oliveira Costa.
No final da passada semana, o Ministério Público efectuou buscas à residência de Arlindo de Carvalho, accionista do BPN, e de Dias Loureiro, ex-conselheiro de Estado.
expresso
.... Mais um tubarão apanhado na rede ....
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Portugal continua a piorar no ranking da corrupção
Portugal continua a piorar no ranking da corrupção
por Lusa
Hoje
Portugal caiu este ano três posições, do 32.º lugar para a 35.ª posição, no ranking da corrupção percepcionada (CPI) no sector público, num total de 180 países, indica hoje o relatório da Transparência Internacional relativo a 2009.
O documento, que mede os níveis percepcionados de corrupção na administração pública, alerta para o facto de se saber em que países e onde a corrupção está a bloquear a boa governação e a prestação de contas, numa altura em que a economia mundial começa a dar sinais de recuperação.
"Embora em alguns países se mantenham conflitos e prossiga a insegurança, os pacotes públicos de estímulo maciço à retoma económica desembolsados pelos diversos sectores públicos e a tentativa de garantir a paz torna mais importante saber onde a corrupção impede uma boa governação", afirma o presidente da Transparência Internacional (TI) na apresentação do documento.
Para a TI é claro que "nenhuma região do mundo é imune aos perigos da corrupção percepcionados por este índice".
A transparência Internacional (TI) é uma organização não-governamental que tem como principal objectivo a luta contra a corrupção.
Fundada em Março de 1993 e com sede em Berlim, a organização é conhecida pela elaboração anual de um relatório no qual se analisam os índices de percepção de corrupção dos países do mundo.
Portugal tem estado a piorar neste ranking que analisa a corrupção percepcionada, tendo passado da 26ª posição, em 2007, para a 32ª no ano seguinte e caído para a 35º, este ano.
DN
por Lusa
Hoje
Portugal caiu este ano três posições, do 32.º lugar para a 35.ª posição, no ranking da corrupção percepcionada (CPI) no sector público, num total de 180 países, indica hoje o relatório da Transparência Internacional relativo a 2009.
O documento, que mede os níveis percepcionados de corrupção na administração pública, alerta para o facto de se saber em que países e onde a corrupção está a bloquear a boa governação e a prestação de contas, numa altura em que a economia mundial começa a dar sinais de recuperação.
"Embora em alguns países se mantenham conflitos e prossiga a insegurança, os pacotes públicos de estímulo maciço à retoma económica desembolsados pelos diversos sectores públicos e a tentativa de garantir a paz torna mais importante saber onde a corrupção impede uma boa governação", afirma o presidente da Transparência Internacional (TI) na apresentação do documento.
Para a TI é claro que "nenhuma região do mundo é imune aos perigos da corrupção percepcionados por este índice".
A transparência Internacional (TI) é uma organização não-governamental que tem como principal objectivo a luta contra a corrupção.
Fundada em Março de 1993 e com sede em Berlim, a organização é conhecida pela elaboração anual de um relatório no qual se analisam os índices de percepção de corrupção dos países do mundo.
Portugal tem estado a piorar neste ranking que analisa a corrupção percepcionada, tendo passado da 26ª posição, em 2007, para a 32ª no ano seguinte e caído para a 35º, este ano.
DN
_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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