Liberalismo de esquerda, ou só Liberalismo???
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Liberalismo de esquerda, ou só Liberalismo???
"A esquerda não pode identificar-se pela manutenção de privilégios"
por
Luís Miguel Viana
Gonçalo Santos
No livro A Política sem Dogma -Ensaios sobre o Liberalismo de Esquerda Conde Rodrigues sustenta que o Estado está refém das corporações. E a reivindicação dos seus interesses entra em conflito com o que é do interesse geral, como um maior acesso à justiça, ao ensino ou à saúde. "Os governos devem ouvir o sentimento social mas não devem partilhar a decisão com quem a vai aplicar", afirma. "Essa 'co-governação' acabou por ser um impedimento às reformas necessárias à modernização do sistema."
Nasceu em 1964
Licenciado em Direito, tem pós- -graduações em Ciências Empresariais e em Ciência Política
É autor de livros de Direito e de ensaios sobre política e administração
Defende no seu livro que "o debate político deve ser direccionado para as questões sociais", mais do que discutir se as políticas económicas são de esquerda ou de direita. O Governo de José Sócrates, do qual faz parte, é de esquerda?
A matriz da esquerda moderna assenta no reconhecimento da economia de mercado e no papel fundamental que a criação de riqueza e a competitividade têm para a prosperidade das sociedades e para uma distribuição de rendimentos que vá de encontro aos mais desfavorecidos. Nesse sentido, este é um Governo de esquerda.
Apesar dos cortes, do tempo a mais que obriga alguns a trabalhar (professores, juízes, etc.), e de querer que tantos se reformem mais tarde?
Eu julgo que a esquerda não pode identificar-se pela manutenção de privilégios, pelo contrário. Se olharmos a esquerda esta caracteriza-se, precisamente, por pôr fim a privilégios que vinham do Antigo Regime no século XVIII. A esquerda quis impor uma igualdade perante a lei: hoje, a unificação de regimes na Segurança Social, nos subsistemas de saúde pública ou no acesso a certos benefícios sociais - fazendo apenas discriminações quando elas favorecem os que menos têm - é uma postura de esquerda. A esquerda não se pode caracterizar por distribuir resultados iguais para todos, mas sim por criar igualdade de oportunidades.
No livro sugere que a actividade das corporações - magistrados, médicos, professores -, prejudica o bem comum. Acha que o Estado português está refém das corporações?
Julgo que muitos Estados sofrem esse problema: acabam por ser reféns de lógicas de grupo. Com o Estado liberal tentou-se criar uma igualdade de todos perante a lei mas, com a afirmação do Estado Social no século XX, voltámos a criar novas corporações: profissões com funções específicas, corpos tradicionais do Estado. Cada uma acaba por interferir na decisão sobre o conjunto, na decisão política, que deveria ter em vista o interesse público.
O que é que o Governo faz quanto a isso?
Durante este ano o Governo já deu provas mais do que suficientes de que pretende governar tendo em conta o interesse público e não interesses sectoriais, embora os considere: a informação é importante, o diálogo é importante. Mas, feita a avaliação, é preciso decidir. Defendo no meu livro que a lógica da decisão política não se pode compadecer com a opinião de determinados grupos apenas porque esses grupos fazem mais ruído, ou têm maior peso eleitoral. Governar com eficácia, dando força ao Estado, significa enfrentar esse tipo de lógica corporativa, a qual quebra a própria função da democracia representativa
Porque corrói o princípio da igualdade de oportunidades?
Exactamente. A reivindicação de um interesse específico acaba, muitas vezes, por entrar em conflito com o interesse geral: maior acesso à justiça, maior acesso ao ensino ou à saúde. As greves, por exemplo, que são um direito constitucional, não devem servir para objectivos de política geral que ponham em causa a capacidade de decisão dos representantes eleitos pelo povo. Mas isso acontece.
As corporações querem participar na decisão política.
Hoje usa-se muito a palavra "consenso" para tudo, fala-se muito na necessidade de "concertação", etc. Contudo, um dos pecados da governação moderna é precisamente o excesso da sua prática. Os governos devem ouvir o sentimento social, mas não devem, necessariamente, partilhar essa decisão com quem a vai aplicar. Essa chamada "co-governação" acabou muitas vezes por ser um impedimento às reformas necessárias à modernização do sistema. Os pactos têm sido, aliás, o caminho ideal para nunca mudar nada nos sectores a que se destinam.
É neste contexto que defende um Estado forte, com autoridade?
Isso também define o fim do "complexo de esquerda" (risos)! A esquerda sentiu-se complexada com o uso da autoridade, como se esta limitasse direitos ou limitasse vocações individuais. Mas, como dizia Max Weber, "o monopólio da violência legítima tem de estar no Estado". A autoridade não deve ser confundida com o autoritarismo, ou totalitarismo. Isto é válido para todas as áreas da governação.
A defesa que faz do primado da responsabilidade individual implica rever o Estado social?
O que se sentiu sempre foi que a esquerda acentuava os direitos - cívicos, políticos - e menosprezava o peso dos deveres. Mas hoje há um campo novo dos chamados direitos sociais, culturais, que não são direitos no sentido clássico, mas sim reivindicações face ao Estado. Nessas reivindicações eu acho que deve ser ponderado o que cada um deve ao Estado enquanto contributo cívico. Devemos preservar conquistas do Estado Social, mas, ao mesmo tempo, afirmar que os recursos são escassos e que as pessoas devem partilhar responsabilidades que são, sobretudo, individuais: por exemplo, da família em relação às suas crianças; por exemplo, da família em relação aos seus idosos. Sempre que possam e tenham recursos, não devem sobrecarregar o Estado. Acho que a esquerda hoje deve acentuar cada vez mais a responsabilidade individual e menos a responsabilidade colectiva.
José Conde Rodrigues
Sec. de Estado adjunto e da Justiça
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=638493
por
Luís Miguel Viana
Gonçalo Santos
No livro A Política sem Dogma -Ensaios sobre o Liberalismo de Esquerda Conde Rodrigues sustenta que o Estado está refém das corporações. E a reivindicação dos seus interesses entra em conflito com o que é do interesse geral, como um maior acesso à justiça, ao ensino ou à saúde. "Os governos devem ouvir o sentimento social mas não devem partilhar a decisão com quem a vai aplicar", afirma. "Essa 'co-governação' acabou por ser um impedimento às reformas necessárias à modernização do sistema."
Nasceu em 1964
Licenciado em Direito, tem pós- -graduações em Ciências Empresariais e em Ciência Política
É autor de livros de Direito e de ensaios sobre política e administração
Defende no seu livro que "o debate político deve ser direccionado para as questões sociais", mais do que discutir se as políticas económicas são de esquerda ou de direita. O Governo de José Sócrates, do qual faz parte, é de esquerda?
A matriz da esquerda moderna assenta no reconhecimento da economia de mercado e no papel fundamental que a criação de riqueza e a competitividade têm para a prosperidade das sociedades e para uma distribuição de rendimentos que vá de encontro aos mais desfavorecidos. Nesse sentido, este é um Governo de esquerda.
Apesar dos cortes, do tempo a mais que obriga alguns a trabalhar (professores, juízes, etc.), e de querer que tantos se reformem mais tarde?
Eu julgo que a esquerda não pode identificar-se pela manutenção de privilégios, pelo contrário. Se olharmos a esquerda esta caracteriza-se, precisamente, por pôr fim a privilégios que vinham do Antigo Regime no século XVIII. A esquerda quis impor uma igualdade perante a lei: hoje, a unificação de regimes na Segurança Social, nos subsistemas de saúde pública ou no acesso a certos benefícios sociais - fazendo apenas discriminações quando elas favorecem os que menos têm - é uma postura de esquerda. A esquerda não se pode caracterizar por distribuir resultados iguais para todos, mas sim por criar igualdade de oportunidades.
No livro sugere que a actividade das corporações - magistrados, médicos, professores -, prejudica o bem comum. Acha que o Estado português está refém das corporações?
Julgo que muitos Estados sofrem esse problema: acabam por ser reféns de lógicas de grupo. Com o Estado liberal tentou-se criar uma igualdade de todos perante a lei mas, com a afirmação do Estado Social no século XX, voltámos a criar novas corporações: profissões com funções específicas, corpos tradicionais do Estado. Cada uma acaba por interferir na decisão sobre o conjunto, na decisão política, que deveria ter em vista o interesse público.
O que é que o Governo faz quanto a isso?
Durante este ano o Governo já deu provas mais do que suficientes de que pretende governar tendo em conta o interesse público e não interesses sectoriais, embora os considere: a informação é importante, o diálogo é importante. Mas, feita a avaliação, é preciso decidir. Defendo no meu livro que a lógica da decisão política não se pode compadecer com a opinião de determinados grupos apenas porque esses grupos fazem mais ruído, ou têm maior peso eleitoral. Governar com eficácia, dando força ao Estado, significa enfrentar esse tipo de lógica corporativa, a qual quebra a própria função da democracia representativa
Porque corrói o princípio da igualdade de oportunidades?
Exactamente. A reivindicação de um interesse específico acaba, muitas vezes, por entrar em conflito com o interesse geral: maior acesso à justiça, maior acesso ao ensino ou à saúde. As greves, por exemplo, que são um direito constitucional, não devem servir para objectivos de política geral que ponham em causa a capacidade de decisão dos representantes eleitos pelo povo. Mas isso acontece.
As corporações querem participar na decisão política.
Hoje usa-se muito a palavra "consenso" para tudo, fala-se muito na necessidade de "concertação", etc. Contudo, um dos pecados da governação moderna é precisamente o excesso da sua prática. Os governos devem ouvir o sentimento social, mas não devem, necessariamente, partilhar essa decisão com quem a vai aplicar. Essa chamada "co-governação" acabou muitas vezes por ser um impedimento às reformas necessárias à modernização do sistema. Os pactos têm sido, aliás, o caminho ideal para nunca mudar nada nos sectores a que se destinam.
É neste contexto que defende um Estado forte, com autoridade?
Isso também define o fim do "complexo de esquerda" (risos)! A esquerda sentiu-se complexada com o uso da autoridade, como se esta limitasse direitos ou limitasse vocações individuais. Mas, como dizia Max Weber, "o monopólio da violência legítima tem de estar no Estado". A autoridade não deve ser confundida com o autoritarismo, ou totalitarismo. Isto é válido para todas as áreas da governação.
A defesa que faz do primado da responsabilidade individual implica rever o Estado social?
O que se sentiu sempre foi que a esquerda acentuava os direitos - cívicos, políticos - e menosprezava o peso dos deveres. Mas hoje há um campo novo dos chamados direitos sociais, culturais, que não são direitos no sentido clássico, mas sim reivindicações face ao Estado. Nessas reivindicações eu acho que deve ser ponderado o que cada um deve ao Estado enquanto contributo cívico. Devemos preservar conquistas do Estado Social, mas, ao mesmo tempo, afirmar que os recursos são escassos e que as pessoas devem partilhar responsabilidades que são, sobretudo, individuais: por exemplo, da família em relação às suas crianças; por exemplo, da família em relação aos seus idosos. Sempre que possam e tenham recursos, não devem sobrecarregar o Estado. Acho que a esquerda hoje deve acentuar cada vez mais a responsabilidade individual e menos a responsabilidade colectiva.
José Conde Rodrigues
Sec. de Estado adjunto e da Justiça
http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=638493
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Liberalismo de esquerda, ou só Liberalismo???
O liberalismo é de esquerda
por João Cardoso Rosas, Publicado em 16 de Julho de 2009
O liberalismo foi a reacção histórica ao absolutismo, tem uma visão igualitária da sociedade e defende a liberdade individual e as minorias
Opções
Obama é um liberal no sentido americano, ainda que moderado David W. Cerny/Reuters
Na linguagem corrente, o liberalismo é associado à direita. Quando dizemos que alguém é liberal situamo-lo, quase sempre, no lado direito do espectro político. Mas isso é um erro de três pontos de vista: histórico, doutrinal e político.
De um ponto de vista histórico, o liberalismo afirmou-se como a alternativa de esquerda a um conservadorismo mais ou menos reaccionário, mais ou menos saudoso da monarquia absoluta e do Antigo Regime. Durante o século 19, antes do triunfo do socialismo, ser de esquerda ou ser liberal era a mesma coisa. Note-se que este carácter progressista do liberalismo está ainda hoje presente em alguns países, sobretudo na América. Como aí nunca tiveram sucesso as ideias socialistas, ser de esquerda é ser liberal. Obama, por exemplo, é um liberal no sentido americano, ainda que moderado.
De um ponto de vista doutrinal, o liberalismo é de esquerda na medida em que transmite uma visão profundamente igualitária. Aquilo que separa a esquerda da direita - qualquer tipo de esquerda de qualquer tipo de direita - é precisamente a diferença das posições em relação à promoção da igualdade. O liberalismo bate-se pelas liberdades iguais para todos os cidadãos e pelo tratamento não discriminatório de grupos historicamente discriminados: as mulheres, as minorias religiosas, étnicas ou sexuais. Mas o liberalismo defende também, desde o século 19 e até aos nossos dias, uma maior igualdade em termos de oportunidades e da distribuição da riqueza. Foi assim com John Stuart Mill, no século 19, e assim continuou com John Rawls, no final do século 20.
De um ponto de vista político-partidário, em Portugal e não só, o liberalismo mantém-se à esquerda. Isto não quer dizer que pelo menos uma parte dos partidos da direita não defenda o mercado livre. Mas preconizar o mercado livre não faz de ninguém um liberal. Se assim fosse, Pinochet e as autoridades chinesas seriam liberais distintos. Na direita portuguesa, os que aderiram ao que chamam "liberalismo clássico" na economia são, em boa verdade, conservadores e não liberais. São- -no sempre em matérias de costumes e de bioética. Nunca se preocupam muito com a defesa das liberdades individuais. Desconsideram as minorias. A sua adesão ao mercado livre deriva apenas da oposição à política igualitária da esquerda. Defendem o mercado contra o Estado social e distributivo, não a favor da liberdade.
Dito isto, não nego que possa existir, em tese, também um liberalismo de direita. No entanto, para ser consequente, esse liberalismo tem de defender a liberdade de cada um de fazer o que quiser consigo mesmo e com a sua propriedade, contra um Estado igualitarista, mas também contra um Estado conservador. É o que podemos encontrar, por exemplo, num autor como Robert Nozick. Porém, os movimentos políticos que dele se reivindicam são negligenciáveis e, em Portugal, não existem de forma nenhuma. Decididamente, o liberalismo é de esquerda.
Professor universitário
de Teoria Política
http://www.ionline.pt/conteudo/13483-o-liberalismo-e-esquerda
por João Cardoso Rosas, Publicado em 16 de Julho de 2009
O liberalismo foi a reacção histórica ao absolutismo, tem uma visão igualitária da sociedade e defende a liberdade individual e as minorias
Opções
Obama é um liberal no sentido americano, ainda que moderado David W. Cerny/Reuters
Na linguagem corrente, o liberalismo é associado à direita. Quando dizemos que alguém é liberal situamo-lo, quase sempre, no lado direito do espectro político. Mas isso é um erro de três pontos de vista: histórico, doutrinal e político.
De um ponto de vista histórico, o liberalismo afirmou-se como a alternativa de esquerda a um conservadorismo mais ou menos reaccionário, mais ou menos saudoso da monarquia absoluta e do Antigo Regime. Durante o século 19, antes do triunfo do socialismo, ser de esquerda ou ser liberal era a mesma coisa. Note-se que este carácter progressista do liberalismo está ainda hoje presente em alguns países, sobretudo na América. Como aí nunca tiveram sucesso as ideias socialistas, ser de esquerda é ser liberal. Obama, por exemplo, é um liberal no sentido americano, ainda que moderado.
De um ponto de vista doutrinal, o liberalismo é de esquerda na medida em que transmite uma visão profundamente igualitária. Aquilo que separa a esquerda da direita - qualquer tipo de esquerda de qualquer tipo de direita - é precisamente a diferença das posições em relação à promoção da igualdade. O liberalismo bate-se pelas liberdades iguais para todos os cidadãos e pelo tratamento não discriminatório de grupos historicamente discriminados: as mulheres, as minorias religiosas, étnicas ou sexuais. Mas o liberalismo defende também, desde o século 19 e até aos nossos dias, uma maior igualdade em termos de oportunidades e da distribuição da riqueza. Foi assim com John Stuart Mill, no século 19, e assim continuou com John Rawls, no final do século 20.
De um ponto de vista político-partidário, em Portugal e não só, o liberalismo mantém-se à esquerda. Isto não quer dizer que pelo menos uma parte dos partidos da direita não defenda o mercado livre. Mas preconizar o mercado livre não faz de ninguém um liberal. Se assim fosse, Pinochet e as autoridades chinesas seriam liberais distintos. Na direita portuguesa, os que aderiram ao que chamam "liberalismo clássico" na economia são, em boa verdade, conservadores e não liberais. São- -no sempre em matérias de costumes e de bioética. Nunca se preocupam muito com a defesa das liberdades individuais. Desconsideram as minorias. A sua adesão ao mercado livre deriva apenas da oposição à política igualitária da esquerda. Defendem o mercado contra o Estado social e distributivo, não a favor da liberdade.
Dito isto, não nego que possa existir, em tese, também um liberalismo de direita. No entanto, para ser consequente, esse liberalismo tem de defender a liberdade de cada um de fazer o que quiser consigo mesmo e com a sua propriedade, contra um Estado igualitarista, mas também contra um Estado conservador. É o que podemos encontrar, por exemplo, num autor como Robert Nozick. Porém, os movimentos políticos que dele se reivindicam são negligenciáveis e, em Portugal, não existem de forma nenhuma. Decididamente, o liberalismo é de esquerda.
Professor universitário
de Teoria Política
http://www.ionline.pt/conteudo/13483-o-liberalismo-e-esquerda
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Liberalismo de esquerda, ou só Liberalismo???
Espero que desta vez não seja apagado este thread!!!
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Há uma coisa que nenhuma ideologia, religião defende: "a exploração do homem pelo homem" por Karl Marx.
Eu destes grandes ideólogos, profetas, livros sagrados, confesso que só sei dos resumos, logo acredito no que tenham espremido das suas leituras. Na minha área eu espero que os outros me vejam da mesma forma.
As instituições, os governos, os partidos duram tanto quanto as obras dos que ocupam (pessoas) essas organizações influenciados quiçá pelos escultores das boas práticas da sociedade.
O homem cumpre vagarosamente aquilo que escreve tanto para si como para os outros. Entre as leis sociais pode haver grande diferença de merecimento desse titulo de lei.
Há uma coisa que o LIBERALISMO não é: explorar tutti quanti pela lei natural das cosas e muito menos uma espécie de politiquice baseada num dividir para reinar, levando a luta para o campo da preferência de dogmas (quem tem os mais chocantes, bonitos, etc).
dogma nome masculino
(Do gr. dógma, -atos, «decisão; decreto», pelo lat. dogma-, «dogma»)
Dogma
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Um dogma (do grego δόγμα, plural δόγματα) é uma crença/doutrina imposta, que não admite contestação, cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. No campo religioso, alega-se ser uma verdade divina, revelada e acatada pelos fiéis. No catolicismo, os dogmas surgem das Escrituras e da autoridade da Igreja Católica.
O termo DOGMA está ligado à ideologia ou conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso ou político.
São afirmações absolutas que não permitem discussão, um conjunto sitemático de representações (idéias, valores) e de normas ou regras (de conduta), que indicam ou prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar. Também indica o que esses membros devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir, fazer.
Creio em um só Deus e detesto intermediários, sejam ditadores (grande parte deles, dizia-se encaminhador de Deus, porra já nos chega o Papa e restantes das mais variadíssimas correntes fute-religiosas), sejam quem for.
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Há uma coisa que nenhuma ideologia, religião defende: "a exploração do homem pelo homem" por Karl Marx.
Eu destes grandes ideólogos, profetas, livros sagrados, confesso que só sei dos resumos, logo acredito no que tenham espremido das suas leituras. Na minha área eu espero que os outros me vejam da mesma forma.
As instituições, os governos, os partidos duram tanto quanto as obras dos que ocupam (pessoas) essas organizações influenciados quiçá pelos escultores das boas práticas da sociedade.
O homem cumpre vagarosamente aquilo que escreve tanto para si como para os outros. Entre as leis sociais pode haver grande diferença de merecimento desse titulo de lei.
Há uma coisa que o LIBERALISMO não é: explorar tutti quanti pela lei natural das cosas e muito menos uma espécie de politiquice baseada num dividir para reinar, levando a luta para o campo da preferência de dogmas (quem tem os mais chocantes, bonitos, etc).
dogma nome masculino
1. | RELIGIÃO doutrina proclamada como fundamental e incontestável |
2. | FILOSOFIA ponto fundamental de doutrina |
3. | opinião imposta pela autoridade e aceite sem crítica nem exame |
4. | proposição apresentada como irrefutável |
Dogma
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Um dogma (do grego δόγμα, plural δόγματα) é uma crença/doutrina imposta, que não admite contestação, cada um dos pontos fundamentais e indiscutíveis de uma crença religiosa. No campo religioso, alega-se ser uma verdade divina, revelada e acatada pelos fiéis. No catolicismo, os dogmas surgem das Escrituras e da autoridade da Igreja Católica.
O termo DOGMA está ligado à ideologia ou conjunto de princípios que servem de base a um sistema religioso ou político.
São afirmações absolutas que não permitem discussão, um conjunto sitemático de representações (idéias, valores) e de normas ou regras (de conduta), que indicam ou prescrevem aos membros da sociedade o que devem pensar e como devem pensar. Também indica o que esses membros devem valorizar e como devem valorizar, o que devem sentir, fazer.
"Faith does not give you the answers, it just stops you from asking the questions." | |
— Unknown |
Creio em um só Deus e detesto intermediários, sejam ditadores (grande parte deles, dizia-se encaminhador de Deus, porra já nos chega o Papa e restantes das mais variadíssimas correntes fute-religiosas), sejam quem for.
TheNightTrain- Pontos : 1089
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