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GOLPADAS EM GRANDES NEGÓCIOS

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Mensagem por TheNightTrain Sáb Jul 25, 2009 8:28 am

GOLPADAS EM GRANDES NEGÓCIOS
11-08-2007 por Alexandra Machado
Fonte: Diário Notícias/ DN gente
Empresas e negócios. Paulo Teixeira Pinto e Jardim Gonçalves medem forças no BCP. Um deles, ou nenhum, sairá a ganhar. O DN Gente conta-lhe outros casos de disputas entre accionistas e gestores, em que uns ganharam e outros perderam. Por vezes até se quebraram amizades

GOLPADAS EM GRANDES NEGÓCIOS

Os principais 'golpes' foram em bancos

ALEXANDRA MACHADO

Era uma simples apresentação de resultados. Em Janeiro de 2005, Jardim Gonçalves anunciou o que se aguardava havia uns tempos. O nome do seu sucessor. Escolheu Paulo Teixeira Pinto, seu "fiel" secretário-geral, que haveria de assumir o seu novo posto em Maio desse ano. O estado de graça de Paulo Teixeira Pinto acabou cedo e, pelo meio, os estilhaços de uma oferta pública de aquisição (OPA) mal sucedida sobre o BPI.

Jardim Gonçalves não mostrava dúvidas: Teixeira Pinto era uma escolha positiva para todos. "Para o banco, para os seus accionistas, para os seus clientes e para o sector financeiro." Da parte de Paulo Teixeira Pinto era prometido a continuidade da estratégia do banco. Na mesma conferência, no entanto, Jardim Gonçalves disse tudo: como presidente do conselho superior do BCP manteria uma acção relevante na tarefe de "escrever a história do BCP".

A história do BCP continua a escrever-se e em muitas páginas. Depois de uma OPA lançada e falhada sobre o BPI, naquela que foi a sua tentativa de se afastar do espectro do seu antecessor, Paulo Teixeira Pinto tem agora de medir forças com o seu "tutor". Jardim Gonçalves quis fazer aprovar junto dos accionistas mais poderes para o seu conselho, Paulo Teixeira Pinto quis destituir os administradores mais ligados ao ex-patrão, ou alargar o conselho para que a balança pendesse para o seu lado ou ainda mudar o modelo de governação do BCP, acabando com o órgão que da poder a Jardim Gonçalves. Nada se decidiu. Para 27 de Agosto está marcada nova reunião de accionistas. Até lá o BCP volta a ser protagonista de um dos mais sérios desafios entre gestão e accionistas, no que pode até redundar num golpe palaciano.

Sai Américo Amorim

Não seria a primeira vez. O BCP tem histórico nestes assuntos. Jardim Gonçalves é um verdadeiro mestre em jogos de poder. Ganhou, em 1991, a guerra com Américo Amorim, que o tinha convidado para a presidência do BCP aquando da sua formação, em 1985. Jardim Gonçalves estava, na altura, à frente do BPA (Banco Português do Atlântico), e Américo Amorim desafiou-o. Conta Magalhães Pinto, no livro A OPA, que Jardim Gonçalves já estava a trabalhar na criação do novo banco, quando ainda se encontrava à frente do BPA, do qual levou uma mão -cheia de quadros quando saiu. Em 1985, o BCP começava a operar. Mas não durou muito tempo a convivência de Jardim Gonçalves com o accionista Américo Amorim. O presidente do BCP fez aprovar em assembleia de accionistas, em 1989, a blindagem dos estatutos, no âmbito da qual se limitou os direitos de voto a 10%. Ora, Amorim tinha 20%. As divergências estratégicas para o banco entre os dois também jogaram a sua cartada, na ruptura que atirou Amorim para fora do BCP, em 1993, com um acordo "chorudo" mas que punha fim ao seu sonho de permanecer durante muitos e bons anos no núcleo accionista do Banco Comercial Português. Volta agora a falar-se no regresso de Amorim ao capital do BCP, em força, depois de ter sido comunicada a participação qualificada da Sonangol. São conhecidas as afinidades de Amorim com os "amigos" angolanos.

Em 1993, Amorim sai, finalmente, do capital do BCP, com mais-valia, mas contrariado.

O caso do BPA e as OPA

O "golpe" mais célebre do engenheiro será, sempre, a ofensiva sobre o BPA. Jardim Gonçalves conhecia bem o BPA, afinal tinha sido presidente da instituição de 81 a 85. Num Verão, que para o sector financeiro passou a ser o Verão quente, em 1994, Jardim Gonçalves apanhava o mercado de surpresa, lançava uma OPA (oferta pública de aquisição) sobre o BPA, que estava em processo de reprivatização. O Estado era maioritário. O BCP cometeu vários erros processuais, mas não eram necessários. Eduardo Catroga resolveu o assunto: não autorizava a OPA. O primeiro ataque à instituição que era agora presidida por João Oliveira (que tinha sido ultrapassado na luta por esse cargo pelo próprio Jardim Gonçalves uma década e meia antes) não resultou. O BCP voltou à carga. Meses depois, já com a lição mais bem estudada, com um preço mais atractivo e com o "sim" do Governo, lança nova OPA. Esta segunda tentativa mereceu a oposição de um dos accionistas privados, que dava pelo nome de Belmiro de Azevedo. Na primeira fase de privatização, o patrão da Sonae tinha comprado, através da sua holding pessoal, uma posição no BPA que lhe garantia a maior participação individual na estrutura accionista. Conseguiu juntar mais um grupo de accionistas para combater a OPA, mas não foi suficiente. Perdeu esta batalha.

Belmiro 'vs' Pinto Migalhães

Foi, no entanto, com as acções do BPA que garantiu o reforço na Sonae. Belmiro de Azevedo vendeu essas acções, que estavam na sua carteira pessoal, à Sonae, ficando com liquidez para acorrer a um aumento de capital de 15 milhões de contos que pretendia realizar na Sonae. Esse aumento de capital foi suspenso por duas vezes, por intervenção de accionistas minoritários que o consideraram abuso de poder, com prejuízo para esses mesmos minoritários. A contestação chega da família Pinto de Magalhães, aquela cujo patriarca entregou a gestão da Sonae a Belmiro de Azevedo e lhe doou acções que lhe garantiram uma posição de 16% naquele que acabou por ser o início da tomada de controlo da Sonae. Depois da morte do banqueiro Afonso Pinto de Magalhães, Belmiro tenta comprar a posição da família, não consegue, mas garante um acordo que lhe dá a paridade no capital social. Depois aconteceu o episódio do aumento de capital, que Belmiro queria realizar a um valor superior à cotação no mercado, o que inibiria os outros accionistas de acorrerem a esse aumento, diz quem conheceu o processo.

As relações com a família, em particular com as filhas de Afonso Pinto de Magalhães e com os genros, não eram das melhores. Piorou com a acção em tribunal que acabou por ser resolvida por um acordo entre as partes, em 1992. Belmiro de Azevedo afastava em definitivo a família Pinto de Magalhães da esfera de decisão da Sonae. De acordo com Filipe Fernandes, no livro sobre os empresários do século XX, "desde os anos 80 que as relações com a família Pinto de Magalhães passaram a ficar turvadas, apesar de, até 1993, os contactos com Carolina Pinto de Magalhães, a viúva do banqueiro, terem sido de bons amigos".

Champalimaud cobiça BPA

António Champalimaud foi o empresário de encantos e desencantos. Sempre fez o que considerou que devia fazer, mesmo que isso implicasse um desagrado nacional, como aconteceu quando vendeu todos os seus activos financeiros ao Santander. Ao nome de Champalimaud ficarão ligados dos mais mediáticos processos judiciais. O caso da herança Sommer, que opôs Champalimaud aos seus irmãos, quis clarificar as partilhas dos bens deixados pelo seu tipo Henrique Sommer. Champallimaud teve de se afastar do país, para não ser preso, e comandou os seus negócios de longe. Mas, no final, regressou vitorisoso. Tal como fez em vários capítulos da sua vida. O golpe palaciano, no entanto, foi outro. E também envolve uma instituição bancária. Criado por Cupertino de Miranda, o BPA foi sempre um banco cobiçado (acabou por ser engolido pelo BCP). Champalimaud foi um dos cobiçadores. Num encontro em Paris, em 1970, acerta com Cupertino de Miranda uma tomada de posição no BPA, de 22,4%. Como não chegava a uma posição maioritária, Champalimaud acertou com o intermediário do negócio - João Rocha - a compra da sua participação, de 10%. Em segredo. Cupertino não gostou e quis desfazer o negócio. Marcello Caetano faria reverter a operação, sob o argumento de que se estaria a concentrar excessivamente o sector bancário. Champalimaud tinha o Pinto & Sotto Mayor.

Berardo também perde

A idêntica golpada se assistiu na Vidago, Melgaço e Pedras Salgadas, à altura detida maioritariamente por Sousa Cintra. Segundo contou, em tempos, o Expresso, Joe Berardo foi convencido por Sousa Cintra a vender-lhe a sua posição na companhia de águas. Cintra, diz Berardo, chorou no meio de uma caldeirada, na tentativa de convencer o comendador a vender-lhe as acções que detinha na VMPS, com o argumento de que queria a empresa na totalidade para garantir o futuro da família. Berardo vendeu. E Sousa Cintra também. Aproveitou a operação, que envolveu, também, a compra da participação que João Rendeiro detinha na VMPS, para vender o controlo da empresa à Jerónimo Martins. Berardo e Rendeiro foram para os tribunais, pedindo indemnizações, com o argumento de que a venda à Jerónimo Martins já estava a decorrer quando Sousa Cintra comprou a posição dos dois accionistas minoritários. O tribunal não lhes deu razão. E Sousa Cintra concretizava assim uma compra e venda de mestre.

Os casos não são exaustivos e muitos são histórias do passado. Mais recente, ainda se podia falar da crise na Caixa Geral de Depósitos, entre António de Sousa e Mira Amaral, onde este quase ficou com a presidência do banco, criticando o gestor que com ele dividia a liderança. O Governo acabou a disputa. Saíram os dois do banco.

DIVISÃO NA VISTA ALEGRE

Depois de uma fusão contestada, a família que dominava a Vista Alegre entrou em litígio. No final, Vasconcellos e Souza ficou na presidência João Alberto Pinto Basto (na foto) não quer falar sobre a Vista Alegre. É um processo enterrada Soares Franco disse recentemente ao DN ter sido com mágoa que viu fugir o controlo da Vista Alegre. Tudo aconteceu já nos anos 90, depois de a Vista Alegre, presidida então por João Alberto Pinto Basto, ter avançado para a fusão conta Cerexport, a qual foi contestada por um conjunto de accionistas minoritários. Cinco ramos da família entraram em "guerra" na Vista Alegre com o titular da presidência. O processo de fusão esteve suspenso, motivado por acções em Tribunal. Só em 1997 se acordou a realização de um leilão entre os membros da família para definir o controlo da Vista Alegre. Ganhou o grupo liderado pelo actual presidente Bernardo Vasconcellos e Souza, associado à Cofina e BPI.

FAMÍLIA SOARES DA COSTA

José Soares da Costa presidia à construtora fundada pelo seu pai. Laurindo e Fernando, os seus irmãos, estavam na gestão. Até que em 1988 separaram -se. Laurindo Costa ficou presidente da construtora. José vendeu as acções

É referido como um dos principais golpes palacianos dentro das empresas portuguesas. Passou-se na Soares da Costa, nos anos 80 do século passado. Tudo começou depois de a Soares da Costa entrar em bolsa, o que aconteceu em 1986. Até então, José Costa tinha metade do capital da empresa fundada pelo seu pai e os irmãos Laurindo e Fernando repartiam os restantes 50%. Depois da subscrição pública de venda, José ficaria com cerca de 42% e os irmãos 21%, cada. Em Abril de 1988 José convoca uma assembleia geral de accionistas. Objectivo: alterar o conselho de administração, cuja proposta era feita por si sem o acordo dos irmãos, que ficariam também de fora da gestão.

A assembleia não chegou a realizar -se, por falta de quórum. Foi o próprio José que não apareceu. O irmão Laurindo tinha andado a recolher apoios para destronar os intentos de José. Nestes apoios, conseguiu um aliado de peso - a Tertir, de Rodrigo Leite. Com estas participações e com as posições de Laurindo e Fernando, a proposta de José sairia, com toda a certeza, derrotada. Não houve alterações e de Abril a Junho de 1988 decorreram negociações entre os irmãos. Conclusão: Laurindo conseguiu convencer o irmão José (que viu que estava em minoria de capital, devido aos apoios que Laurindo amealhou) a vender a sua posição e a deixar a empresa. Laurindo assume a presidência, lugar que só viria a deixar no ano passado, quando vendeu a sua participação na construtora. Manuel Fino é agora o novo senhor da Soares da Costa, que continua a ter no seu núcleo de accionistas Salvador Caetano, que sempre esteve ao lado de Laurindo Costa.

http://www.ver.pt/conteudos/print.aspx?Clipping=424

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 8:37 am

GOLPADA OU INTELIGENCIA? Wink
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Mensagem por TheNightTrain Sáb Jul 25, 2009 8:57 am

RONALDO ALMEIDA escreveu:GOLPADA OU INTELIGENCIA? Wink

Inteligência não é ter dinheiro ganho pela pele de outros. Isso é SELVA!!!

TheNightTrain

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 9:08 am

EUEQSOUOADMIN escreveu:
RONALDO ALMEIDA escreveu:GOLPADA OU INTELIGENCIA? Wink

Inteligência não é ter dinheiro ganho pela pele de outros. Isso é SELVA!!!

A sua MENTE E obstruida POR fantasias DO MUNDO REAL!
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Mensagem por TheNightTrain Sáb Jul 25, 2009 9:17 am

RONALDO ALMEIDA escreveu:
EUEQSOUOADMIN escreveu:
RONALDO ALMEIDA escreveu:GOLPADA OU INTELIGENCIA? Wink

Inteligência não é ter dinheiro ganho pela pele de outros. Isso é SELVA!!!

A sua MENTE E obstruida POR fantasias DO MUNDO REAL!

A tua fantasia é dás-te com gente da vida real em Portugal. Que não precisa de um teclado, para desanuviar...

Já fizeste a ronda... Em quantas telenovelas participaste!!! Basketball Basketball Basketball


Última edição por EUEQSOUOADMIN em Sáb Jul 25, 2009 9:23 am, editado 1 vez(es)

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 9:18 am

EUEQSOUOADMIN escreveu:
RONALDO ALMEIDA escreveu:
EUEQSOUOADMIN escreveu:
RONALDO ALMEIDA escreveu:GOLPADA OU INTELIGENCIA? Wink

Inteligência não é ter dinheiro ganho pela pele de outros. Isso é SELVA!!!

A sua MENTE E obstruida POR fantasias DO MUNDO REAL!

A tua fantasia é dares-te com gente da vida real em Portugal. Que não precisa de um teclado, para desanuviar...

Já fizeste a ronda... Em quantas telenovelas participaste!!! Basketball Basketball Basketball


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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 11:16 am

SOUSA CINTRA , nao e ESTUPIDO. Estupido , foi o meu primo que depois de muita insistencia lhe permitiu comprar meio QUARTEIRAO no ROSSIO, que depois ele S.C. vendeu por 10 vezes mais!!! Ganhou uns milhoes de dollar,s em 2 Anos!
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 11:18 am

O FACTO e que para cada ESPERTO , HA UM IDIOTA.
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Mensagem por TheNightTrain Sáb Jul 25, 2009 1:00 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:O FACTO e que para cada ESPERTO , HA UM IDIOTA.

Também há quem diga que para haver Bons tem de haver Maus. No entanto há muita gente que é BOM e MAU sem o correspondente oposto, como consequência. Isto é o que vem na Biblia. Nas tábuas de lei da Selva, vem lá isso e muito mais, mas para bom entendedor, é melhor dizer que não vem lá nada.

TheNightTrain

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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 1:07 pm

EUEQSOUOADMIN escreveu:
RONALDO ALMEIDA escreveu:O FACTO e que para cada ESPERTO , HA UM IDIOTA.

Também há quem diga que para haver Bons tem de haver Maus. No entanto há muita gente que é BOM e MAU sem o correspondente oposto, como consequência. Isto é o que vem na Biblia. Nas tábuas de lei da Selva, vem lá isso e muito mais, mas para bom entendedor, é melhor dizer que não vem lá nada.

Se esta CONTENTINHO com a sua situacao, CONFORTAVEL, ou com o dinheiro do PAIZINHO e vive num MUNDO DE FANTASIA...............................
RONALDO ALMEIDA
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Sáb Jul 25, 2009 1:08 pm

A vossa mentalidade e de que , se e rico e porque e CORRUPTO.
RONALDO ALMEIDA
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