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Membro da oposição nega em julgamento fraude eleitoral

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Membro da oposição nega em julgamento fraude eleitoral Empty Membro da oposição nega em julgamento fraude eleitoral

Mensagem por ricardonunes Sáb Ago 01, 2009 11:19 am

Um membro da ala reformadora, que está hoje a ser julgado em Teerão por um tribunal revolucionário, negou que tenha havido fraude nas eleições. Clique para visitar o dossiê eleições no Irão

Lusa
17:07 Sábado, 1 de Ago de 2009

Um importante membro da ala reformadora, Mohammad Ali Abtahi, que figura entre os réus em julgamento por um tribunal revolucionário de Teerão , disse hoje não ter havido fraudes nas eleições presidenciais de Junho.

"Afirmo a todos os que me escutam que a alegada ocorrência de fraudes no Irão (nas eleições) foi uma mentira para provocar motins de modo a que Irão fique como o Afeganistão e o Iraque e enfrente prejuízos e sofrimento", declarou ao tribunal Mohammad Ali Abtahi, antigo vice-presidente no mandato do presidente reformador Mohammad Khatami (1998-2005), citado pela agência Fars.

"Se isso tivesse ocorrido, não permaneceria nem o (bom) nome, nem a credibilidade da revolução", firmou o réu.

Mohammad Ali Abtahi figura entre a centena de pessoas que começaram hoje a ser julgadas por um tribunal revolucionário, acusadas de perturbações da ordem pública durante as manifestações que se seguiram à reeleição contestada do presidente iraniano Mahmud Ahmadinejad, em 12 de Junho.

Outras importantes personalidades do campo reformador encontram-se igualmente no grupo de acusados.
A agência oficial Irna, que cita fontes judiciárias, afirmou que entre as pessoas julgadas a partir de hoje há manifestantes que aparecem em fotografias que foram tiradas quando se preparavam para "cometer crimes".

Segundo a imprensa local, são acusados de "participar nos distúrbios e de ter agido contra a segurança nacional, perturbado a ordem pública e cometido actos de vandalismo".

Perto de duas mil pessoas foram detidas nas manifestações que se seguiram às eleições de 12 de Junho, na mais grave contestação no país desde a revolução islâmica de 1979. Mais de 250 pessoas ainda estão detidas, incluindo meia centena de figuras políticas, segundo as autoridades.
ricardonunes
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