Grupo Espírito Santo reforça nos diamantes em Angola e entra no negócio do petróleo
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Grupo Espírito Santo reforça nos diamantes em Angola e entra no negócio do petróleo
Grupo Espírito Santo reforça nos diamantes em Angola e entra no negócio do petróleo
10.08.2009 - 07h19
Por Luís Villalobos
A Escom, cuja maioria do capital (66 por cento) é detida pelo Grupo Espírito Santo (GES), reforçou os seus investimentos em Angola através da aquisição das participações que a multinacional australiana BHP Billiton detinha em 14 zonas diamantíferas.
As duas empresas tinham estabelecido uma parceria em 2003 e que se desenvolveu a partir de 2005, ano em que ganharam as concessões para a exploração de diamantes em regiões como a Lunda e Bié, que estão ainda em fase de prospecção.
O negócio foi concretizado no início deste ano, após a BHP Billiton ter comunicado, em Janeiro, que iria desinvestir em Angola. Não foi possível, no entanto, apurar os valores envolvidos na compra das participações da BHP Billiton, que eram de 50 por cento e de 66 por cento, conforme a tipologia das concessões. Fonte oficial da empresa afirma apenas que "este investimento consolida a posição da Escom no sector da mineração em Angola".
A saída da multinacional australiana, uma das maiores empresas mineiras a nível global, ocorre num momento em que o mercado diamantífero atravessa uma conjuntura negativa, devido à falta de procura.
A Escom, liderada por Hélder Bataglia, o qual detém 33 por cento da empresa, tem nos diamantes a sua maior fonte de rendimentos (ver caixa), principalmente através da mina do Luó, na Lunda. Em associação com os russos da Alrosa, a estatal Endiama e duas outras pequenas empresas angolanas detidas por privados (Hipergesta e Angodiam), a Escom começou a extrair diamantes desta mina em 2005, mas foi também afectada pelo mau momento do mercado. Em 2007, segundo fonte oficial da empresa, foram vendidos 248,3 mil quilates de diamantes, equivalentes a 33,6 milhões de dólares, valor que caiu, no passado, para os 169,4 mil quilates, embora as receitas descessem apenas para 32,8 milhões de dólares. Para este ano, no entanto, as perspectivas não são animadoras. Há duas semanas, o responsável do planeamento e finanças da Endiama, Alberto Fancony, afirmou que a produção angolana não deverá ir além dos sete milhões de quilates, contra os 8,9 milhões de quilates do ano passado.
Fonte oficial da Escom sublinha que "o sector diamantífero não escapou à crise económica mundial e são publicamente conhecidos os decréscimos de vendas registados pelos principais players do mercado". A empresa sublinha que tem racionalizado os custos, com a expectativa de que o mercado irá melhorar a partir do final deste ano.
Entrada no petróleo
Ao mesmo tempo que reforçou nos diamantes, a Escom entrou também no negócio da exploração de petróleo com a aquisição de 2,5 por cento do consórcio que explora parte do bloco 18. A brasileira Petrobras é a operadora, além de deter 30 por cento do capital. Os restantes accionistas são a Sonangol Sinopec International (uma parceria entre a petrolífera estatal angolana e a estatal chinesa), com 40 por cento, a angolana Falcon Oil (de António Mosquito) e o Grupo Gema, também de Angola. O grupo Gema é parceiro da Escom no projecto de construção de uma fábrica de cimento, além de sócio da Edifer em Angola. Os seus accionistas, José Leitão, Carlos Feijó e Simão Júnior, próximos de José Eduardo dos Santos, entraram recentemente no capital do Finibanco em Portugal.
A parte já explorada do bloco 18, que pertence a outro consórcio, revela reservas da ordem dos 750 milhões de barris. Esta informação faz com que a Petrobras afirme que haja um "excelente potencial para novas descobertas".
10.08.2009 - 07h19
Por Luís Villalobos
A Escom, cuja maioria do capital (66 por cento) é detida pelo Grupo Espírito Santo (GES), reforçou os seus investimentos em Angola através da aquisição das participações que a multinacional australiana BHP Billiton detinha em 14 zonas diamantíferas.
As duas empresas tinham estabelecido uma parceria em 2003 e que se desenvolveu a partir de 2005, ano em que ganharam as concessões para a exploração de diamantes em regiões como a Lunda e Bié, que estão ainda em fase de prospecção.
O negócio foi concretizado no início deste ano, após a BHP Billiton ter comunicado, em Janeiro, que iria desinvestir em Angola. Não foi possível, no entanto, apurar os valores envolvidos na compra das participações da BHP Billiton, que eram de 50 por cento e de 66 por cento, conforme a tipologia das concessões. Fonte oficial da empresa afirma apenas que "este investimento consolida a posição da Escom no sector da mineração em Angola".
A saída da multinacional australiana, uma das maiores empresas mineiras a nível global, ocorre num momento em que o mercado diamantífero atravessa uma conjuntura negativa, devido à falta de procura.
A Escom, liderada por Hélder Bataglia, o qual detém 33 por cento da empresa, tem nos diamantes a sua maior fonte de rendimentos (ver caixa), principalmente através da mina do Luó, na Lunda. Em associação com os russos da Alrosa, a estatal Endiama e duas outras pequenas empresas angolanas detidas por privados (Hipergesta e Angodiam), a Escom começou a extrair diamantes desta mina em 2005, mas foi também afectada pelo mau momento do mercado. Em 2007, segundo fonte oficial da empresa, foram vendidos 248,3 mil quilates de diamantes, equivalentes a 33,6 milhões de dólares, valor que caiu, no passado, para os 169,4 mil quilates, embora as receitas descessem apenas para 32,8 milhões de dólares. Para este ano, no entanto, as perspectivas não são animadoras. Há duas semanas, o responsável do planeamento e finanças da Endiama, Alberto Fancony, afirmou que a produção angolana não deverá ir além dos sete milhões de quilates, contra os 8,9 milhões de quilates do ano passado.
Fonte oficial da Escom sublinha que "o sector diamantífero não escapou à crise económica mundial e são publicamente conhecidos os decréscimos de vendas registados pelos principais players do mercado". A empresa sublinha que tem racionalizado os custos, com a expectativa de que o mercado irá melhorar a partir do final deste ano.
Entrada no petróleo
Ao mesmo tempo que reforçou nos diamantes, a Escom entrou também no negócio da exploração de petróleo com a aquisição de 2,5 por cento do consórcio que explora parte do bloco 18. A brasileira Petrobras é a operadora, além de deter 30 por cento do capital. Os restantes accionistas são a Sonangol Sinopec International (uma parceria entre a petrolífera estatal angolana e a estatal chinesa), com 40 por cento, a angolana Falcon Oil (de António Mosquito) e o Grupo Gema, também de Angola. O grupo Gema é parceiro da Escom no projecto de construção de uma fábrica de cimento, além de sócio da Edifer em Angola. Os seus accionistas, José Leitão, Carlos Feijó e Simão Júnior, próximos de José Eduardo dos Santos, entraram recentemente no capital do Finibanco em Portugal.
A parte já explorada do bloco 18, que pertence a outro consórcio, revela reservas da ordem dos 750 milhões de barris. Esta informação faz com que a Petrobras afirme que haja um "excelente potencial para novas descobertas".
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RICARDO SALGADO=SOCRATES=J.E. dos SANTOS!
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