Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
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RONALDO ALMEIDA
TheNightTrain
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Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Hoje às 10:36
Ferro Rodrigues considerou que se o PS não tiver maioria absoluta deve desafiar o PCP e o BE para o governo. Em entrevista ao semanário Expresso deste sábado, o antigo líder socialista excluiu um acordo com o CDS-PP, mas não fechou portas ao Bloco Central.
Num entrevista onde lança um olhar sobre as próximas eleições, o antigo líder do Partido Socialista aposta num governo à esquerda, mas não exclui a hipótese de um Bloco Central.
Questionado sobre se acredita que o PS terá maioria absoluta, Ferro Rodrigues respondeu sem hesitar: «Será muito difícil, mas não ponho de parte». Para o antigo líder do PS, normalmente os portugueses «votam de forma inteligente e sabem distinguir muito bem os diversos tipos de eleições». «Quem me conhece sabe que não sou optimista, mas admito que o PS possa vir a ter um resultado bastante melhor do que nas europeias», acrescentou. Perante esta resposta, o jornalista questionou Ferro Rodrigues sobre qual a melhor solução de Governo para o caso de não haver uma maioria absoluta. Ao desenhar vários cenários, o socialista começou por dizer que uma solução politica que não passe por uma maioria parlamentar é uma «solução precária e negativa». Na opinião de Ferro Rodrigues, «um governo minoritário só deve acontecer em último recurso», daí defender as coligações. O antigo secretário-geral afirmou não perceber porque é que em Portugal há «pavor» de coligações, um instrumento de governação normal na maior parte dos países da Europa. Neste sentido, se o PS vencer as legislativas sem maioria absoluta deve desafiar o PCP e o Bloco de Esquerda e, no caso dessas negociações não conduzirem a nenhum resultado, deverá virar-se para o PSD, defendeu. Para Ferro Rodrigues, Portugal não está muito diferente daquilo que se passou no início da década de 1980, altura em que imperou um Bloco Central.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1335851
Hoje às 10:36
Arquivo DN |
Ferro Rodrigues |
Ferro Rodrigues considerou que se o PS não tiver maioria absoluta deve desafiar o PCP e o BE para o governo. Em entrevista ao semanário Expresso deste sábado, o antigo líder socialista excluiu um acordo com o CDS-PP, mas não fechou portas ao Bloco Central.
Num entrevista onde lança um olhar sobre as próximas eleições, o antigo líder do Partido Socialista aposta num governo à esquerda, mas não exclui a hipótese de um Bloco Central.
Questionado sobre se acredita que o PS terá maioria absoluta, Ferro Rodrigues respondeu sem hesitar: «Será muito difícil, mas não ponho de parte». Para o antigo líder do PS, normalmente os portugueses «votam de forma inteligente e sabem distinguir muito bem os diversos tipos de eleições». «Quem me conhece sabe que não sou optimista, mas admito que o PS possa vir a ter um resultado bastante melhor do que nas europeias», acrescentou. Perante esta resposta, o jornalista questionou Ferro Rodrigues sobre qual a melhor solução de Governo para o caso de não haver uma maioria absoluta. Ao desenhar vários cenários, o socialista começou por dizer que uma solução politica que não passe por uma maioria parlamentar é uma «solução precária e negativa». Na opinião de Ferro Rodrigues, «um governo minoritário só deve acontecer em último recurso», daí defender as coligações. O antigo secretário-geral afirmou não perceber porque é que em Portugal há «pavor» de coligações, um instrumento de governação normal na maior parte dos países da Europa. Neste sentido, se o PS vencer as legislativas sem maioria absoluta deve desafiar o PCP e o Bloco de Esquerda e, no caso dessas negociações não conduzirem a nenhum resultado, deverá virar-se para o PSD, defendeu. Para Ferro Rodrigues, Portugal não está muito diferente daquilo que se passou no início da década de 1980, altura em que imperou um Bloco Central.
http://tsf.sapo.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=1335851
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Coligação à vista...............................
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
FERRO RODRIGUES, outro amigo do VIRIATO, nao ve problema em GOVERNO PS +PSD!!! por isso eudigo, O SR. viriato NAO TEM nada EM COMUM , COM O governo ps OU AMIGOS. e muito maois radical. politica internacional entao...............
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Estou convencido de que as próximas eleições vão produzir uma AR sem condições para governar.
Não vejo a coligação PSD/CDS atingir a maioria absoluta tal como não vejo o PS a atingir novamente essa meta.
Logo, põem-se duas hipóteses de governação minoritára.
PSD/CDS
PS
Porquê, somente estas?
Primeiro porque como já disse, a coligação PSD/CDS não irá obter maioria absoluta e não vejo, com as actuais chefias partidárias outra hipótese de coligação para formar um governo maioritário.
Segundo porque para que o PS fizesse algum tipo de coligação à esquerda, teria que alterar radicalmente o seu programa ou teria que obrigar o partido coligado a negar a sua própria essência. Não estou a ver nem o BE e muito menos o PCP a tomarem tal atitude.
Como, segundo parece, há uma incompatibilidade total entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite, a hipótese de coligação ao centro parece posta de lado salvo se um dos chefes partidários ou os dois resolvessem dar o lugar a outro.
Não vejo a coligação PSD/CDS atingir a maioria absoluta tal como não vejo o PS a atingir novamente essa meta.
Logo, põem-se duas hipóteses de governação minoritára.
PSD/CDS
PS
Porquê, somente estas?
Primeiro porque como já disse, a coligação PSD/CDS não irá obter maioria absoluta e não vejo, com as actuais chefias partidárias outra hipótese de coligação para formar um governo maioritário.
Segundo porque para que o PS fizesse algum tipo de coligação à esquerda, teria que alterar radicalmente o seu programa ou teria que obrigar o partido coligado a negar a sua própria essência. Não estou a ver nem o BE e muito menos o PCP a tomarem tal atitude.
Como, segundo parece, há uma incompatibilidade total entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite, a hipótese de coligação ao centro parece posta de lado salvo se um dos chefes partidários ou os dois resolvessem dar o lugar a outro.
Vagueante- Pontos : 1698
Re: Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Ferro Rodrigues foi um homem maltratado e sente-se ofendido com a classe política. A sua honestidade e sinceridade, ás vezes, levam-no a falar de mais. Apesar de uma grande amizade que tenho por ele, não estou nada de acordo com as suas propostas... embora tenham selecionado uma pequena parte da sua intervista, como convém.
Viriato- Pontos : 16657
Re: Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Alegre arrasa propostas de Ferro Rodrigues
DN
Tal como a direcção do PS, Manuel Alegre também não gostou de ver Ferro Rodrigues advogar alianças dos socialistas com o PSD, caso vençam as eleições sem maioria absoluta. "É uma forma de contribuir para o aumento da abstenção", diz o ex-candidato presidencial, para quem o que está em causa é uma escolha entre o PS e o PSD e não "um governo dos dois"
Não foi apenas a direcção do PS que ficou desagradada com a entrevista de Ferro Rodrigues ao Expresso em que o ex-líder socialista sugeriu, caso o seu partido vença sem maioria absoluta, uma eventual reedição do "bloco central" (aliança de governo entre o PS e o PSD). Manuel Alegre também leu e também não gostou.
O agora quase ex-deputado começou por desvalorizar ao DN o facto de Ferro Rodrigues ter considerado que, antes de ponderar uma aliança com o PSD, o PS devia, caso vença as legislativas sem maioria absoluta, tentar primeiro um entendimento com o PCP e o Bloco de Esquerda (ver, ao lado, Ferro dixit).
"Ferro Rodrigues sabe tão bem como eu que nem o PCP nem o Bloco de Esquerda querem qualquer coligação com o PS", começou por dizer. Acrescentando: "E também sabe que a direcção do PS não quer nenhuma coligação com qualquer deles." Assim, no entender do ex-candidato presidencial, o que o actual embaixador de Portugal na OCDE (Paris) propôs "foi, em substância, um governo de bloco central".
"É uma proposta legítima mas de que eu discordo", prosseguiu Alegre: "Vem a destempo. O que está em causa é uma escolha entre um governo do PS e um governo do PSD. Propor um governo dos dois é uma forma de poder contribuir para o aumento da abstenção." "E para - concluiu - desvirtuar o sentido das escolha e do voto."
Anteontem, na sequência da entrevista do ex-secretário-geral do PS, a direcção do partido também se pronunciou. José António Vieira da Silva - que foi número dois de Ferro quando este liderou o PS (2002-2004) - disse que "qualquer especulação [sobre cenários governativos pós-eleitorais] é prematura". "Qualquer cenário só será avaliado quando se colocar." O discurso oficial da direcção do PS tem passado sempre (e já tinha sido assim nas legislativas de 2005) que especular sobre alianças pós-eleitorais só contribuiu para menorizar o objectivo da maioria absoluta.
Em Maio passado, José Sócrates comentou o cenário de um "bloco central": "Isso é tudo uma ilusão. O que está em jogo nas eleições legislativas é o dilema de sempre: ou as pessoas escolherão o que é o centro-esquerda (a política do PS), ou escolhem o bloco de política de direita. Isto é o que realmente está em jogo."
Quem veio aplaudir a intervenção de Ferro Rodrigues foi - sem surpresa, visto que já tinha defendido o mesmo - Paulo Pedroso, número dois na direcção do ex-líder socialista até ser preso preventivamente no âmbito do processo Casa Pia (Maio de 2003).
Escrevendo no seu blogue (bancocorrido.blogspot.com), Pedroso considerou que "o PS não pode deixar o PCP e o BE fugirem às responsabilidades perante o País que o seu peso eleitoral lhes confere". Isto porque "o mundo não está de molde a que Portugal possa ter um governo mendigo na Assembleia da República, nas mãos de coligações negativas e irresponsáveis".
Por isso - prosseguiu o dirigente socialista - "nem a coligação com o PSD se pode considerar um cenário impossível". É que, "antes de mais, os políticos têm que saber estar à altura das responsabilidades que os eleitores lhes vão conferir".
Não foi apenas a direcção do PS que ficou desagradada com a entrevista de Ferro Rodrigues ao Expresso em que o ex-líder socialista sugeriu, caso o seu partido vença sem maioria absoluta, uma eventual reedição do "bloco central" (aliança de governo entre o PS e o PSD). Manuel Alegre também leu e também não gostou.
O agora quase ex-deputado começou por desvalorizar ao DN o facto de Ferro Rodrigues ter considerado que, antes de ponderar uma aliança com o PSD, o PS devia, caso vença as legislativas sem maioria absoluta, tentar primeiro um entendimento com o PCP e o Bloco de Esquerda (ver, ao lado, Ferro dixit).
"Ferro Rodrigues sabe tão bem como eu que nem o PCP nem o Bloco de Esquerda querem qualquer coligação com o PS", começou por dizer. Acrescentando: "E também sabe que a direcção do PS não quer nenhuma coligação com qualquer deles." Assim, no entender do ex-candidato presidencial, o que o actual embaixador de Portugal na OCDE (Paris) propôs "foi, em substância, um governo de bloco central".
"É uma proposta legítima mas de que eu discordo", prosseguiu Alegre: "Vem a destempo. O que está em causa é uma escolha entre um governo do PS e um governo do PSD. Propor um governo dos dois é uma forma de poder contribuir para o aumento da abstenção." "E para - concluiu - desvirtuar o sentido das escolha e do voto."
Anteontem, na sequência da entrevista do ex-secretário-geral do PS, a direcção do partido também se pronunciou. José António Vieira da Silva - que foi número dois de Ferro quando este liderou o PS (2002-2004) - disse que "qualquer especulação [sobre cenários governativos pós-eleitorais] é prematura". "Qualquer cenário só será avaliado quando se colocar." O discurso oficial da direcção do PS tem passado sempre (e já tinha sido assim nas legislativas de 2005) que especular sobre alianças pós-eleitorais só contribuiu para menorizar o objectivo da maioria absoluta.
Em Maio passado, José Sócrates comentou o cenário de um "bloco central": "Isso é tudo uma ilusão. O que está em jogo nas eleições legislativas é o dilema de sempre: ou as pessoas escolherão o que é o centro-esquerda (a política do PS), ou escolhem o bloco de política de direita. Isto é o que realmente está em jogo."
Quem veio aplaudir a intervenção de Ferro Rodrigues foi - sem surpresa, visto que já tinha defendido o mesmo - Paulo Pedroso, número dois na direcção do ex-líder socialista até ser preso preventivamente no âmbito do processo Casa Pia (Maio de 2003).
Escrevendo no seu blogue (bancocorrido.blogspot.com), Pedroso considerou que "o PS não pode deixar o PCP e o BE fugirem às responsabilidades perante o País que o seu peso eleitoral lhes confere". Isto porque "o mundo não está de molde a que Portugal possa ter um governo mendigo na Assembleia da República, nas mãos de coligações negativas e irresponsáveis".
Por isso - prosseguiu o dirigente socialista - "nem a coligação com o PSD se pode considerar um cenário impossível". É que, "antes de mais, os políticos têm que saber estar à altura das responsabilidades que os eleitores lhes vão conferir".
DN
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
Re: Ferro Rodrigues defende coligações à esquerda ou Bloco Central
Eu cá, acho imensa graça a certos políticos da nossa praça, semper a puxarem a brasa à sua sardinha. Dissimuladamente claro... mas puxam.
Por exemplo, Manuel Alegre está danadinho por uma coligação PS/BE ou PS/PCP, rechaçando o Bloco Central, ainda que a indicação de voto vá nesse sentido. Pelos vistos, nesse caso, o povo deixa de ser sábio, já que Ferro Rodrigues é um "insensato" ao prever essa hipótese, bem mais plausível, que as outras, pelas razões de todos conhecidas.
Se em vez de se preocuparem com isso trabalhassem para que haja uma maioria absoluta de um dos dois grandes, é que andavam com juizo. Ou ver-nos-emos, a curto prazo, confrontados com eleições antecipadas, já que não é de prever longa vida ao governo minoritário, que eventualmente resulte do próximo acto eleitoral.
Mas como a ordem é rica e os frades são poucos...
Por exemplo, Manuel Alegre está danadinho por uma coligação PS/BE ou PS/PCP, rechaçando o Bloco Central, ainda que a indicação de voto vá nesse sentido. Pelos vistos, nesse caso, o povo deixa de ser sábio, já que Ferro Rodrigues é um "insensato" ao prever essa hipótese, bem mais plausível, que as outras, pelas razões de todos conhecidas.
Se em vez de se preocuparem com isso trabalhassem para que haja uma maioria absoluta de um dos dois grandes, é que andavam com juizo. Ou ver-nos-emos, a curto prazo, confrontados com eleições antecipadas, já que não é de prever longa vida ao governo minoritário, que eventualmente resulte do próximo acto eleitoral.
Mas como a ordem é rica e os frades são poucos...
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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