Bloco central é possível: descubra as semelhanças entre PS e PSD
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Bloco central é possível: descubra as semelhanças entre PS e PSD
Bloco central é possível: descubra as semelhanças entre PS e PSD
Publicado em 28 de Agosto de 2009
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Publicado em 28 de Agosto de 2009
Há diferenças de base - grandes obras, educação -, mas o que salta à vista são as linhas comuns com o PS
O PSD apresentou ontem o programa eleitoral, cujas linhas gerais coincidem em vários domínios com as orientações do Partido Socialista, revelando que, pelo menos do ponto de vista de políticas públicas, existe um amplo espaço para consenso e acordos entre os dois partidos do bloco central caso as eleições de 27 de Setembro não produzam uma maioria absoluta.
A reavaliação das grandes obras públicas (como o TGV e as auto-estradas), o actual modelo de avaliação dos professores e o que deverá ser aplicado aos magistrados são algumas das principais diferenças entre o PSD de Manuela Ferreira Leite e o PS de José Sócrates. Contudo, em muitas outras matérias - apoio às pequenas e médias empresas (pilar da política económica de ambos os partidos), alargamento das políticas sociais e de criação de emprego (alvo de várias medidas de PSD e PS), segurança social - há pontos de entendimento com a linha socialista.
Na área da justiça, são evidentes os pontos de contacto. A fixação de limites quantitativos sobre a duração de processos, a aposta nas novas tecnologias para agilizar processos e o alargamento da arbitragem e mediação são linhas comuns.
Mais sintético na formulação das propostas, o PSD deixa margem a alguma indefinição na área da segurança. Fica clara a manutenção de "corpos autónomos", mas não se aprofunda em que termos será feita a coordenação operacional conjunta e a centralização da informação criminal. Policiamento de proximidade e mais prevenção são outras promessas idênticas.
Na frente económica surge a maior divergência: as obras públicas. Mas, mesmo aqui, Ferreira Leite foi ontem mais cuidadosa em relação a projectos como o TGV, não se comprometendo com um "não" definitivo - se formar governo, o PSD sujeitará a alta velocidade a "nova avaliação" (o que o PS fez em 2005). Uma solução também prometida para "toda a política rodoviária", nomeadamente no que respeita à construção de novas auto-estradas. Quanto ao modelo económico a seguir, o rumo é semelhante: o PSD promete "um novo modelo", reiterando a importância das PME e das exportações para "o retorno do crescimento económico".
Apesar dos pontos em comum, um acordo está no entanto preso por outros aspectos. "Existem muitas semelhanças, mas qualquer entendimento está à partida inviabilizado por questões que são impossíveis de ultrapassar como a personalidade dos dois líderes", comenta António Nogueira Leite, que faz parte do Instituto Sá Carneiro (de onde saiu o programa do PSD) e já foi secretário de Estado de Guterres. "A forma como encaram as obras públicas é outra dessas questões", acrescentou.
Ontem Manuela Ferreira Leite cumpriu a primeira promessa eleitoral: não houve novidades sonantes na apresentação do programa do PSD. O discurso da verdade foi repetido e serviu de base para a divulgação de um documento de 39 páginas (contras as 120 do PS). "A nota distintiva deste programa é que todas as medidas são susceptíveis de ser rigorosamente cumpridas", garantiu.
A reavaliação das grandes obras públicas (como o TGV e as auto-estradas), o actual modelo de avaliação dos professores e o que deverá ser aplicado aos magistrados são algumas das principais diferenças entre o PSD de Manuela Ferreira Leite e o PS de José Sócrates. Contudo, em muitas outras matérias - apoio às pequenas e médias empresas (pilar da política económica de ambos os partidos), alargamento das políticas sociais e de criação de emprego (alvo de várias medidas de PSD e PS), segurança social - há pontos de entendimento com a linha socialista.
Na área da justiça, são evidentes os pontos de contacto. A fixação de limites quantitativos sobre a duração de processos, a aposta nas novas tecnologias para agilizar processos e o alargamento da arbitragem e mediação são linhas comuns.
Mais sintético na formulação das propostas, o PSD deixa margem a alguma indefinição na área da segurança. Fica clara a manutenção de "corpos autónomos", mas não se aprofunda em que termos será feita a coordenação operacional conjunta e a centralização da informação criminal. Policiamento de proximidade e mais prevenção são outras promessas idênticas.
Na frente económica surge a maior divergência: as obras públicas. Mas, mesmo aqui, Ferreira Leite foi ontem mais cuidadosa em relação a projectos como o TGV, não se comprometendo com um "não" definitivo - se formar governo, o PSD sujeitará a alta velocidade a "nova avaliação" (o que o PS fez em 2005). Uma solução também prometida para "toda a política rodoviária", nomeadamente no que respeita à construção de novas auto-estradas. Quanto ao modelo económico a seguir, o rumo é semelhante: o PSD promete "um novo modelo", reiterando a importância das PME e das exportações para "o retorno do crescimento económico".
Apesar dos pontos em comum, um acordo está no entanto preso por outros aspectos. "Existem muitas semelhanças, mas qualquer entendimento está à partida inviabilizado por questões que são impossíveis de ultrapassar como a personalidade dos dois líderes", comenta António Nogueira Leite, que faz parte do Instituto Sá Carneiro (de onde saiu o programa do PSD) e já foi secretário de Estado de Guterres. "A forma como encaram as obras públicas é outra dessas questões", acrescentou.
Ontem Manuela Ferreira Leite cumpriu a primeira promessa eleitoral: não houve novidades sonantes na apresentação do programa do PSD. O discurso da verdade foi repetido e serviu de base para a divulgação de um documento de 39 páginas (contras as 120 do PS). "A nota distintiva deste programa é que todas as medidas são susceptíveis de ser rigorosamente cumpridas", garantiu.
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