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Pessoas pobres, lugares pobres, saúde pobre. Territórios amplificadores do risco na Área Metropolitana de Lisboa

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Set 04, 2009 10:39 am

Pessoas pobres, lugares pobres, saúde pobre. Territórios amplificadores do risco na Área Metropolitana de Lisboa

2009


Autor: Helena Nogueira



Resumo

Este estudo promove uma abordagem dinâmica e inclusiva das determinantes da saúde na Área Metropolitana de Lisboa, integrando determinantes de níveis distintos (individuais e contextuais), que actuam por diferentes mecanismos (directos e indirectos).

Para além da identificação dos principais factores de risco para a saúde, previamente divulgados num número anterior desta revista, revelamse agora as áreas de maior risco. Os resultados mostram que é possível identificar iniquidades nas condições de vida quotidianas, que possuem um impacte negativo na saúde, e que estão, muitas vezes, subjacentes à privação socioeconómica.

Mas mostram também que os espaços do quotidiano podem emergir como territórios de risco para a saúde, amplificando o efeito debilitador de alguns atributos individuais. Conclui-se que é possível identificar as determinantes sociais da saúde e o modo como estas se agrupam formando territórios de vulnerabilidade e risco para a saúde.

Conclui-se ainda que a melhoria dos níveis de saúde é possível através de políticas integrativas, intersectorias e estratégicas, direccionadas não apenas aos indivíduos mas também aos seus espaços de vida: reduzir a pobreza individual, reduzir a privação dos lugares; reduzir as iniquidades no acesso e na utilização dos recursos, promover a coesão territorial e social; transformar territórios de risco em territórios promotores de saúde.




http://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_estudos&ESTUDOSest_boui=72955723&ESTUDOSmodo=2


Última edição por BUFFA em Sex Set 04, 2009 10:41 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Set 04, 2009 10:40 am

Em PDF, o estudo realizado por Helena Nogueira:


http://www.ine.pt/ngt_server/attachfileu.jsp?look_parentBoui=72955946&att_display=n&att_download=y


Idea
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Mensagem por BUFFA General Aladeen Sex Set 04, 2009 10:42 am

Mafra, Montijo e Palmela perigosos para a saúde

04 Agosto 2009


Os concelhos de Mafra, Montijo e Palmela têm um elevado número de freguesias que representam um risco máximo para a saúde. Falta-lhes serviços de saúde e infra-estruturas desportivoa e culturais, os equipamentos escolares estão degradados e as acessibilidades são más, segundo um estudo sobre pobreza e saúde, publicado ontem na revista de Estudos Demográficos do Instituto Nacional de Estatística (INE).

São más notícias para os residentes naqueles concelhos, mas Helena Nogueira, a autora do estudo, fez uma análise ao nível da freguesia, o que significa que nem todos os munícipes têm razões de queixa. E nem todos os que têm casa nos concelhos de baixo risco podem considerar que têm as condições ideais, embora a maioria tenha mais hipóteses de ter uma vida saudável. É o caso de quem reside no concelhos do Seixal, Odivelas, Cascais, Sesimbra e Oeiras, que têm maioritariamente freguesias consideradas de risco mínimo ou moderado.

Com o título "Pessoas pobres, lugares pobres, saúde pobre", a geógrafa analisou as condições de vida na Área Metropolitana de Lisboa. A partir de várias fontes de informação e com base em 18 indicadores - ambiente, emprego, educação, desporto, transportes, lazer, apoios, segurança, entre outros - identificou as freguesias menos e mais saudáveis. E parte de uma primeira evidência, que é: "pessoas pobres têm mais probabilidade de residir em áreas de privação e a interacção entre pobreza individual e privação da área resulta numa saúde mais pobre, em comportamentos menos saudáveis e num aumento das desigualdades de saúde".

O concelho de Mafra é o que tem um maior número de freguesias com risco máximo para a saúde (35,5%), seguindo-se o Montijo (25%) e Palmela (20%). Também no centro de Lisboa (15,1%) e no de Almada (9,1%) existem situações que a autora considera perigosas, mas os maiores problemas encontram-se na periferia.

"À medida que o referido espaço urbano saudável dá lugar ao centro ou às periferias, a capacidade de promover e proporcionar saúde vai diminuindo, aumentando em contrapartida o número e a gravidade das situações de maior risco", diz Helena Nogueira. E dá os exemplos dos concelhos de Azambuja e Alcochete, que não apresentam situações gritantes, "mas o risco, moderado ou elevado, surge na maioria ou até na totalidade da área concelhia". Também em Azambuja, Vila Franca de Xira e Alcochete encontramos localidades mais vulneráveis.

São os espaços urbanos intermédios, localizados entre as áreas de maiores e menores centralidades, aqueles que revelam maiores fragilidades, já que são pouco qualificados e funcionam como "corredores". Os resultados "sugerem que este espaço pode funcionar não como «corredor», no sentido de passagem e esvaziamento, mas como «galeria», possibilitando acumulação e concentração de vantagens", sublinha a geógrafa.



DN
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