Reflexão, arrependimento e muita comida
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Reflexão, arrependimento e muita comida
Reflexão, arrependimento e muita comida
No mês de setembro de 2009, graças ao calendário lunar, coincidem os momentos mais sagrados para judeus e mulçumanos. Todos em busca do perdão e da graça divina
HERBERT MORAES é correpondente da TV Record em Israel.
Na última sexta-feira judeus do mundo inteiro comemoraram a entrada do ano 5770, do calendário judaico. Rosh Hashaná, assim é chamado um dos feriados mais significativos para o povo hebreu. Mas ao contrário dos finais de ano convencionais do quais estamos acostumados, como queima de fogos e muita festa, a passagem de ano dos judeus envolve meditação sobre o passado. Todos fazem um balanço de tudo o que aconteceu no ano que ficou para trás, o que se concretizou, o que deixou de ser realizado, como agiram, de que forma poderiam ter atuado, além de outras questões existenciais. A partir daí planeja-se um futuro melhor. O período é de avaliar os erros, se redimir dos pecados e ganhar a bênção divina para começar o próximo ano.
O ano novo judaico comemora o dia em que Deus criou o mundo segundo a Torá ou o Velho Testamento. Por isso o mês é conhecido como cabeça do ano, ou seja, todos entram no novo ano com a cabeça, pensando.
No Rosh Hashaná é preciso ter em vista três princípios: Tefilá, que é a oração; Tsdeká, que é a justiça e o acerto com o próximo; e o Teshuvá, que é o arrependimento sincero. A festa é realizada com refeições tradicionais em família, geralmente acompanhadas de maçã e mel que servem para dar um tom adocicado ao ano que começa. Logo depois da entrada do ano novo começam os dias temíveis, que na verdade são a sequência do mais importante feriado judaico: o Yom Kipur.
Na verdade o Rosh Hashaná abrange quatro eventos que se conectam: o ano novo judaico, o dia do julgamento, o dia da lembrança e o toque do Shofar. O objetivo final é oportunidade de se renovar e de se purificar, conquistando assim um novo recomeço.
O judeu entende e acredita que é valorizado em si mesmo e em seu livre arbítrio. Ele tem o poder de escolha que parte da consciência, detém o potencial de mergulhar em si mesmo e de perceber o que deve ser mudado. Esse é o espírito que se espalha até o Yom kipur, ou o dia do perdão. Quando irão acertar as contas com Deus. Eles acreditam que seus nomes são, neste período, registrados no livro da vida. Aí entra a importância do Yom Kipur, que é quando o livro é selado. Enquanto esse momento não chega, considera-se que o indivíduo está vivendo os dias de temor. O dia da lembrança marca a rememoração do quase sacrifício de Isaac, filho de Abraão, pelo próprio pai, a pedido de Deus. O Shofar é o instrumento de sopro construído com chifre de carneiro. O som dele carrega boas intenções e abre as portas do céu para que todas as preces entrem e que Deus possa ouvir e julgar a todos. É uma forma de despertar a presença de Deus na vida de todos.
Tudo isso regado a duas noites de banquetes em que os alimentos têm significados diferentes para atender os pedidos feitos no período.
Coincidência ou não, esta semana os mulçumanos também comemoram o fim do Ramadã, o mês sagrado, um dos pilares do Islã. O feriado que se movimenta a cada ano relembra o momento em que o Corão foi enviado do céu como o meio de salvação. É durante este mês, que termina na próxima quarta-feira, que os mulçumanos jejuam. Não podem se alimentar ou beber água desde o nascer do sol até que ele se ponha, não podem fumar e nem manter relações sexuais. O Ramadã é o período quando os mulçumanos se concentram na fé e gastam menos tempo nas suas preocupações cotidianas. É um período de adoração e contemplação. Quando o dia termina o jejum é finalizado com uma oração e uma refeição chamada Ifitar. Na noite que segue o Ifitar é habitual que os mulçumanos saiam com as famílias para visitar amigos e parentes. E o jejum é retomado no dia seguinte.
De acordo com o Corão, a pessoa pode comer e beber a qualquer hora durante a noite, até que ela possa distinguir uma linha branca de uma linha preta pela luz do dia. Daí começa tudo de novo. O bem que alcançam com o jejum pode ser desfeito se o fiel contar uma mentira, calúnia, denunciar uma pessoa pelas costas, um falso juramento, ganância ou cobiça. Geralmente tudo isso é ofensivo para os mulçumanos, mas se torna muito mais durante o Ramadã.
Na noite do 27º dia do mês do Ramadã, que cai nesta quarta-feira, os mulçumanos celebram o Laylat Al Qadar (a noite do poder). Acredita-se que nesta noite Maomé recebeu a revelação do Corão. E de acordo com as Escrituras foi neste dia que Deus determinou o curso do mundo para o ano seguinte.
O jejum termina no Id-Al-Fitr, ou o grande banquete que é celebrado durante três dias. Presentes são trocados, amigos e familiares rezam em congregação e comem muito.
Apesar dos conflitos, guerras e falta de diálogo, nas comemorações de fim e começo de ano, mulçumanos e judeus têm muito em comum. Afinal de contas todos negam, mas na verdade são primos que nunca se acertam.
No mês de setembro de 2009, graças ao calendário lunar, coincidem os momentos mais sagrados para judeus e mulçumanos. Todos em busca do perdão e da graça divina
HERBERT MORAES é correpondente da TV Record em Israel.
Na última sexta-feira judeus do mundo inteiro comemoraram a entrada do ano 5770, do calendário judaico. Rosh Hashaná, assim é chamado um dos feriados mais significativos para o povo hebreu. Mas ao contrário dos finais de ano convencionais do quais estamos acostumados, como queima de fogos e muita festa, a passagem de ano dos judeus envolve meditação sobre o passado. Todos fazem um balanço de tudo o que aconteceu no ano que ficou para trás, o que se concretizou, o que deixou de ser realizado, como agiram, de que forma poderiam ter atuado, além de outras questões existenciais. A partir daí planeja-se um futuro melhor. O período é de avaliar os erros, se redimir dos pecados e ganhar a bênção divina para começar o próximo ano.
O ano novo judaico comemora o dia em que Deus criou o mundo segundo a Torá ou o Velho Testamento. Por isso o mês é conhecido como cabeça do ano, ou seja, todos entram no novo ano com a cabeça, pensando.
No Rosh Hashaná é preciso ter em vista três princípios: Tefilá, que é a oração; Tsdeká, que é a justiça e o acerto com o próximo; e o Teshuvá, que é o arrependimento sincero. A festa é realizada com refeições tradicionais em família, geralmente acompanhadas de maçã e mel que servem para dar um tom adocicado ao ano que começa. Logo depois da entrada do ano novo começam os dias temíveis, que na verdade são a sequência do mais importante feriado judaico: o Yom Kipur.
Na verdade o Rosh Hashaná abrange quatro eventos que se conectam: o ano novo judaico, o dia do julgamento, o dia da lembrança e o toque do Shofar. O objetivo final é oportunidade de se renovar e de se purificar, conquistando assim um novo recomeço.
O judeu entende e acredita que é valorizado em si mesmo e em seu livre arbítrio. Ele tem o poder de escolha que parte da consciência, detém o potencial de mergulhar em si mesmo e de perceber o que deve ser mudado. Esse é o espírito que se espalha até o Yom kipur, ou o dia do perdão. Quando irão acertar as contas com Deus. Eles acreditam que seus nomes são, neste período, registrados no livro da vida. Aí entra a importância do Yom Kipur, que é quando o livro é selado. Enquanto esse momento não chega, considera-se que o indivíduo está vivendo os dias de temor. O dia da lembrança marca a rememoração do quase sacrifício de Isaac, filho de Abraão, pelo próprio pai, a pedido de Deus. O Shofar é o instrumento de sopro construído com chifre de carneiro. O som dele carrega boas intenções e abre as portas do céu para que todas as preces entrem e que Deus possa ouvir e julgar a todos. É uma forma de despertar a presença de Deus na vida de todos.
Tudo isso regado a duas noites de banquetes em que os alimentos têm significados diferentes para atender os pedidos feitos no período.
Coincidência ou não, esta semana os mulçumanos também comemoram o fim do Ramadã, o mês sagrado, um dos pilares do Islã. O feriado que se movimenta a cada ano relembra o momento em que o Corão foi enviado do céu como o meio de salvação. É durante este mês, que termina na próxima quarta-feira, que os mulçumanos jejuam. Não podem se alimentar ou beber água desde o nascer do sol até que ele se ponha, não podem fumar e nem manter relações sexuais. O Ramadã é o período quando os mulçumanos se concentram na fé e gastam menos tempo nas suas preocupações cotidianas. É um período de adoração e contemplação. Quando o dia termina o jejum é finalizado com uma oração e uma refeição chamada Ifitar. Na noite que segue o Ifitar é habitual que os mulçumanos saiam com as famílias para visitar amigos e parentes. E o jejum é retomado no dia seguinte.
De acordo com o Corão, a pessoa pode comer e beber a qualquer hora durante a noite, até que ela possa distinguir uma linha branca de uma linha preta pela luz do dia. Daí começa tudo de novo. O bem que alcançam com o jejum pode ser desfeito se o fiel contar uma mentira, calúnia, denunciar uma pessoa pelas costas, um falso juramento, ganância ou cobiça. Geralmente tudo isso é ofensivo para os mulçumanos, mas se torna muito mais durante o Ramadã.
Na noite do 27º dia do mês do Ramadã, que cai nesta quarta-feira, os mulçumanos celebram o Laylat Al Qadar (a noite do poder). Acredita-se que nesta noite Maomé recebeu a revelação do Corão. E de acordo com as Escrituras foi neste dia que Deus determinou o curso do mundo para o ano seguinte.
O jejum termina no Id-Al-Fitr, ou o grande banquete que é celebrado durante três dias. Presentes são trocados, amigos e familiares rezam em congregação e comem muito.
Apesar dos conflitos, guerras e falta de diálogo, nas comemorações de fim e começo de ano, mulçumanos e judeus têm muito em comum. Afinal de contas todos negam, mas na verdade são primos que nunca se acertam.
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Reflexão, arrependimento e muita comida
A partir daí planeja-se um futuro melhor. O período é de avaliar os erros, se redimir dos pecados e ganhar a bênção divina para começar o próximo ano.
vao ter que dar muita cabeçada nos muros do vizinho com tanto sangue que fizeram em terra alheia
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Reflexão, arrependimento e muita comida
Vitor mango escreveu:A partir daí planeja-se um futuro melhor. O período é de avaliar os erros, se redimir dos pecados e ganhar a bênção divina para começar o próximo ano.
vao ter que dar muita cabeçada nos muros do vizinho com tanto sangue que fizeram em terra alheia
[size=18]É verdade. Mango!
Uns no muro e outros... de kuproar!!!![/size
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Reflexão, arrependimento e muita comida
nunca me daria arabe e muito menos judeu
Por içu GOD fez-me nascer em Portugal
Quais as virtudes
Varias
Juntamos o que os arabes tinham de bom e copiamos varios itens dos judeus e criamos o pais com as mais velhas fronteiras da Europa logo a seguir á dinamarca
Separamo-nos de Espanha ou melhor de castela e por mais que o Zapateiro garanta que noa nos quer como provincia o problema é outro
Eles nunca conseguiriam criar um pais como Portugal que dito catolico ( quer dizer nem é arabe nem judeu )consegue varias coisas impensaveis
Famaos a mesma lingua do Minho a Albufeira
Cagamos nas religiões mesmo a catolica quando é preciso ( e sem cjhamar o marques de Pombal )
Criamos um lugar santificado com caixas de esmolinhas com nome arabe ( fatima ...o que larga gulas nos arabescos )
Divertimo-nos com eleiçoes quando sao a feijões
Criamos os maiores vigaros do mundo ...o Banco de inglaterra que o diga
O maior malabarista treinador chamado Mourinho
O maior brincalhao que mama na teta e todos pagamos o FUCKI Them ( biba a Madeira )
cRiamos a sardinha assada que vai bem com um bom tintol
Fizemos uma revoluçao com cravos ( os cravos nao teem espinhos )
Criamos o Brasil ...o pais do Futuro porque eles souberam tal como nós
Cagarem nas religiões , no racismo e viverem ao sabor das ondas ( kekando para o PIB
amen
Por içu GOD fez-me nascer em Portugal
Quais as virtudes
Varias
Juntamos o que os arabes tinham de bom e copiamos varios itens dos judeus e criamos o pais com as mais velhas fronteiras da Europa logo a seguir á dinamarca
Separamo-nos de Espanha ou melhor de castela e por mais que o Zapateiro garanta que noa nos quer como provincia o problema é outro
Eles nunca conseguiriam criar um pais como Portugal que dito catolico ( quer dizer nem é arabe nem judeu )consegue varias coisas impensaveis
Famaos a mesma lingua do Minho a Albufeira
Cagamos nas religiões mesmo a catolica quando é preciso ( e sem cjhamar o marques de Pombal )
Criamos um lugar santificado com caixas de esmolinhas com nome arabe ( fatima ...o que larga gulas nos arabescos )
Divertimo-nos com eleiçoes quando sao a feijões
Criamos os maiores vigaros do mundo ...o Banco de inglaterra que o diga
O maior malabarista treinador chamado Mourinho
O maior brincalhao que mama na teta e todos pagamos o FUCKI Them ( biba a Madeira )
cRiamos a sardinha assada que vai bem com um bom tintol
Fizemos uma revoluçao com cravos ( os cravos nao teem espinhos )
Criamos o Brasil ...o pais do Futuro porque eles souberam tal como nós
Cagarem nas religiões , no racismo e viverem ao sabor das ondas ( kekando para o PIB
amen
Vitor mango- Pontos : 118184
Re: Reflexão, arrependimento e muita comida
Vitor mango escreveu:
Famaos a mesma lingua do Minho a Albufeira
famaos, famaos sim senhor!!
nao sei k lingua famaos mas devemos famaoar!!
eheheheh
Terminator- Pontos : 2544
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