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Reflexão, arrependimento e muita comida

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Mensagem por Vitor mango Dom Set 20, 2009 1:44 am

Reflexão, arrependimento e muita comida

No mês de setembro de 2009, graças ao calendário lunar, coincidem os momentos mais sagrados para judeus e mulçumanos. Todos em busca do perdão e da graça divina

HERBERT MORAES é correpondente da TV Record em Israel.
Na úl­ti­ma sex­ta-fei­ra ju­deus do mun­do in­tei­ro co­me­mo­ra­ram a en­tra­da do ano 5770, do ca­len­dá­rio ju­dai­co. Rosh Has­ha­ná, as­sim é cha­ma­do um dos fe­ri­a­dos mais sig­ni­fi­ca­ti­vos pa­ra o po­vo he­breu. Mas ao con­trá­rio dos fi­nais de ano con­ven­cio­nais do quais es­ta­mos acos­tu­ma­dos, co­mo quei­ma de fo­gos e mui­ta fes­ta, a pas­sa­gem de ano dos ju­deus en­vol­ve me­di­ta­ção so­bre o pas­sa­do. To­dos fa­zem um ba­lan­ço de tu­do o que acon­te­ceu no ano que fi­cou para trás, o que se con­cre­ti­zou, o que dei­xou de ser re­a­li­za­do, co­mo agi­ram, de que for­ma po­de­ri­am ter atu­a­do, além de ou­tras ques­tões exis­ten­ci­ais. A par­tir daí pla­ne­ja-se um fu­tu­ro me­lhor. O pe­rí­o­do é de ava­li­ar os er­ros, se re­di­mir dos pe­ca­dos e ga­nhar a bên­ção di­vi­na pa­ra co­me­çar o pró­xi­mo ano.

O ano no­vo ju­dai­co co­me­mo­ra o dia em que Deus cri­ou o mun­do se­gun­do a To­rá ou o Ve­lho Tes­ta­men­to. Por is­so o mês é co­nhe­ci­do co­mo ca­be­ça do ano, ou se­ja, to­dos en­tram no no­vo ano com a ca­be­ça, pen­san­do.

No Rosh Has­ha­ná é pre­ci­so ter em vis­ta três prin­cí­pios: Te­fi­lá, que é a ora­ção; Tsdeká, que é a jus­ti­ça e o acer­to com o pró­xi­mo; e o Tes­hu­vá, que é o ar­re­pen­di­men­to sin­ce­ro. A fes­ta é re­a­li­za­da com re­fei­ções tra­di­cio­nais em fa­mí­lia, ge­ral­men­te acom­pa­nha­das de ma­çã e mel que ser­vem pa­ra dar um tom ado­ci­ca­do ao ano que co­me­ça. Lo­go de­pois da en­tra­da do ano no­vo co­me­çam os di­as te­mí­veis, que na ver­da­de são a se­quên­cia do mais im­por­tan­te fe­ri­a­do ju­dai­co: o Yom Ki­pur.

Na ver­da­de o Rosh Has­ha­ná abran­ge qua­tro even­tos que se co­nec­tam: o ano no­vo ju­dai­co, o dia do jul­ga­men­to, o dia da lem­bran­ça e o to­que do Sho­far. O ob­je­ti­vo fi­nal é opor­tu­ni­da­de de se re­no­var e de se pu­ri­fi­car, con­quis­tan­do as­sim um no­vo re­co­me­ço.

O ju­deu en­ten­de e acre­di­ta que é va­lo­ri­za­do em si mes­mo e em seu li­vre ar­bí­trio. Ele tem o po­der de es­co­lha que par­te da con­sci­ên­cia, de­tém o po­ten­ci­al de mer­gu­lha­r em si mes­mo e de per­ce­ber o que de­ve ser mu­da­do. Es­se é o es­pí­ri­to que se es­pa­lha até o Yom ki­pur, ou o dia do per­dão. Quan­do irão acer­tar as con­tas com Deus. Eles acre­di­tam que seus no­mes são, nes­te pe­rí­o­do, re­gis­tra­dos no li­vro da vi­da. Aí en­tra a im­por­tân­cia do Yom Ki­pur, que é quan­do o li­vro é se­la­do. En­quan­to es­se mo­men­to não che­ga, con­si­de­ra-se que o in­di­ví­duo es­tá vi­ven­do os di­as de te­mor. O dia da lem­bran­ça mar­ca a re­me­mo­ra­ção do qua­se sa­cri­fí­cio de Isa­ac, fi­lho de Abra­ão, pe­lo pró­prio pai, a pe­di­do de Deus. O Sho­far é o ins­tru­men­to de so­pro cons­tru­í­do com chi­fre de car­nei­ro. O som de­le car­re­ga bo­as in­ten­ções e abre as por­tas do céu pa­ra que to­das as pre­ces en­trem e que Deus pos­sa ou­vir e jul­gar a to­dos. É uma for­ma de des­per­tar a pre­sen­ça de Deus na vi­da de to­dos.

Tu­do is­so re­ga­do a du­as noi­tes de ban­que­tes em que os ali­men­tos têm sig­ni­fi­ca­dos di­fe­ren­tes pa­ra aten­der os pe­di­dos fei­tos no pe­rí­o­do.

Co­in­ci­dên­cia ou não, es­ta se­ma­na os mul­çu­ma­nos tam­bém co­me­mo­ram o fim do Ra­ma­dã, o mês sa­gra­do, um dos pi­la­res do Is­lã. O fe­ri­a­do que se mo­vi­men­ta a ca­da ano re­lem­bra o mo­men­to em que o Co­rão foi en­vi­a­do do céu co­mo o meio de sal­va­ção. É du­ran­te es­te mês, que ter­mi­na na pró­xi­ma quar­ta-fei­ra, que os mul­çu­ma­nos je­juam. Não po­dem se ali­men­tar ou be­ber água des­de o nas­cer do sol até que ele se po­nha, não po­dem fu­mar e nem man­ter re­la­ções se­xu­ais. O Ra­ma­dã é o pe­rí­o­do quan­do os mul­çu­ma­nos se con­cen­tram na fé e gas­tam me­nos tem­po nas su­as pre­o­cu­pa­ções co­ti­dia­nas. É um pe­rí­o­do de ado­ra­ção e con­tem­pla­ção. Quan­do o dia ter­mi­na o je­jum é fi­na­li­za­do com uma ora­ção e uma re­fei­ção cha­ma­da Ifi­tar. Na noi­te que se­gue o Ifi­tar é ha­bi­tu­al que os mul­çu­ma­nos sai­am com as fa­mí­lias pa­ra vi­si­tar ami­gos e pa­ren­tes. E o je­jum é re­to­ma­do no dia se­guin­te.

De acor­do com o Co­rão, a pes­soa po­de co­mer e be­ber a qual­quer ho­ra du­ran­te a noi­te, até que ela pos­sa dis­tin­guir uma li­nha bran­ca de uma li­nha pre­ta pe­la luz do dia. Daí co­me­ça tu­do de no­vo. O bem que al­can­çam com o je­jum po­de ser des­fei­to se o fi­el con­tar uma men­ti­ra, ca­lú­nia, de­nun­ci­ar uma pes­soa pe­las cos­tas, um fal­so ju­ra­men­to, ga­nân­cia ou co­bi­ça. Ge­ral­men­te tu­do is­so é ofen­si­vo pa­ra os mul­çu­ma­nos, mas se tor­na mui­to mais du­ran­te o Ra­ma­dã.

Na noi­te do 27º dia do mês do Ra­ma­dã, que cai nes­ta quar­ta-fei­ra, os mul­çu­ma­nos ce­le­bram o Laylat Al Qa­dar (a noi­te do po­der). Acre­di­ta-se que nes­ta noi­te Mao­mé re­ce­beu a re­ve­la­ção do Co­rão. E de acor­do com as Es­cri­tu­ras foi nes­te dia que Deus de­ter­mi­nou o cur­so do mun­do pa­ra o ano se­guin­te.

O je­jum ter­mi­na no Id-Al-Fitr, ou o gran­de ban­que­te que é ce­le­bra­do du­ran­te três di­as. Pre­sen­tes são tro­ca­dos, ami­gos e fa­mi­lia­res re­zam em con­gre­ga­ção e co­mem mui­to.

Ape­sar dos con­fli­tos, guer­ras e fal­ta de diálo­go, nas co­me­mo­ra­ções de fim e co­me­ço de ano, mul­çu­ma­nos e ju­deus têm mui­to em co­mum. Afi­nal de con­tas to­dos ne­gam, mas na ver­da­de são pri­mos que nun­ca se acer­tam.
Vitor mango
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Reflexão, arrependimento e muita comida Empty Re: Reflexão, arrependimento e muita comida

Mensagem por Vitor mango Dom Set 20, 2009 1:46 am

A par­tir daí pla­ne­ja-se um fu­tu­ro me­lhor. O pe­rí­o­do é de ava­li­ar os er­ros, se re­di­mir dos pe­ca­dos e ga­nhar a bên­ção di­vi­na pa­ra co­me­çar o pró­xi­mo ano.

vao ter que dar muita cabeçada nos muros do vizinho com tanto sangue que fizeram em terra alheia
Vitor mango
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Mensagem por Joao Ruiz Dom Set 20, 2009 3:59 am

Vitor mango escreveu:
A par­tir daí pla­ne­ja-se um fu­tu­ro me­lhor. O pe­rí­o­do é de ava­li­ar os er­ros, se re­di­mir dos pe­ca­dos e ga­nhar a bên­ção di­vi­na pa­ra co­me­çar o pró­xi­mo ano.

vao ter que dar muita cabeçada nos muros do vizinho com tanto sangue que fizeram em terra alheia

[size=18]É verdade. Mango!

Uns no muro e outros... de kuproar!!!![/size



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Joao Ruiz
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Mensagem por Vitor mango Dom Set 20, 2009 4:57 am

nunca me daria arabe e muito menos judeu
Por içu GOD fez-me nascer em Portugal
Quais as virtudes

Varias
Juntamos o que os arabes tinham de bom e copiamos varios itens dos judeus e criamos o pais com as mais velhas fronteiras da Europa logo a seguir á dinamarca
Separamo-nos de Espanha ou melhor de castela e por mais que o Zapateiro garanta que noa nos quer como provincia o problema é outro
Eles nunca conseguiriam criar um pais como Portugal que dito catolico ( quer dizer nem é arabe nem judeu )consegue varias coisas impensaveis
Famaos a mesma lingua do Minho a Albufeira
Cagamos nas religiões mesmo a catolica quando é preciso ( e sem cjhamar o marques de Pombal )
Criamos um lugar santificado com caixas de esmolinhas com nome arabe ( fatima ...o que larga gulas nos arabescos )
Divertimo-nos com eleiçoes quando sao a feijões
Criamos os maiores vigaros do mundo ...o Banco de inglaterra que o diga
O maior malabarista treinador chamado Mourinho
O maior brincalhao que mama na teta e todos pagamos o FUCKI Them ( biba a Madeira )
cRiamos a sardinha assada que vai bem com um bom tintol
Fizemos uma revoluçao com cravos ( os cravos nao teem espinhos )
Criamos o Brasil ...o pais do Futuro porque eles souberam tal como nós
Cagarem nas religiões , no racismo e viverem ao sabor das ondas ( kekando para o PIB

amen
Vitor mango
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Reflexão, arrependimento e muita comida Empty Re: Reflexão, arrependimento e muita comida

Mensagem por Terminator Dom Set 20, 2009 5:22 am

Vitor mango escreveu:

Famaos a mesma lingua do Minho a Albufeira




famaos, famaos sim senhor!!

nao sei k lingua famaos mas devemos famaoar!!


eheheheh

Terminator

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Reflexão, arrependimento e muita comida Empty Re: Reflexão, arrependimento e muita comida

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