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Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo”

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Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo” Empty Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo”

Mensagem por LJSMN Seg Set 21, 2009 9:15 am

Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo”


O futuro acordo climático global que vai substituir o Protocolo de Quioto está em “grande perigo” porque o ritmo das negociações é demasiado lento, alertou hoje o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, nas páginas da revista “Newsweek”. Amanhã, a ONU recebe os líderes mundiais em Nova Iorque para tentar esbater as maiores divergências.

Faltam onze semanas para o mundo se reunir em Copenhaga (7 a 18 de Dezembro) e adoptar o novo acordo que ditará a forma como vai combater as alterações climáticas. Até lá, os negociadores de cerca de 190 nações têm quatro momentos para encontrarem um consenso: Nova Iorque (22 de Setembro), Pittsburgh (cimeira do G20, a 24 e 25 de Setembro), Banguecoque (28 de Setembro a 9 de Outubro) e Barcelona (2 a 6 de Novembro). Paralelamente, estão nas ruas de mais de cem cidades a iniciativa Semana Climática Global (de 21 a 25 de Setembro) e a campanha “Seal the Deal”, lançada pela ONU para apelar à acção urgente dos responsáveis mundiais.

Apesar destes esforços, as divergências persistem e Copenhaga caminha para o fracasso.

“Este é um momento histórico: o maior teste à cooperação global. Ainda assim, as negociações estão a avançar tão devagar que o acordo está em grande perigo”, considerou Gordon Brown num artigo de opinião publicado hoje pela revista “Newsweek”.

O presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, também se mostrou hoje preocupado porque o mundo está a aproximar-se “perigosamente de um bloqueio”. As ajudas financeiras aos países em desenvolvimento e as metas de redução das emissões de gases com efeito de estufa estão no centro da divergência de opiniões.

“Quando os líderes mundiais se reunirem esta semana, primeiro em Nova Iorque e depois em Pittsburgh, é essencial que consigam resolver os problemas que ainda dividem as nossas nações”, comentou Brown.

O primeiro-ministro britânico anunciou estar disposto a ir, pessoalmente, a Copenhaga em Dezembro para promover o acordo e a convencer os outros líderes a fazerem o mesmo.

Ao que tudo indica, a diplomacia climática atingiu um novo patamar, envolvendo os primeiros-ministros. Hoje, Jens Stoltenberg, homólogo norueguês de Gordon Brown, revelou que o seu país está disposto a reduzir ainda mais as suas emissões de dióxido de carbono a fim de facilitar o acordo em Copenhaga. “Se isso contribuir para um melhor acordo climático em Dezembro, aumentaremos a nossa meta de redução para entre os 30 e os 40 por cento” de emissões até 2020, disse Stoltenberg em Dagbladet.

Segundo os peritos, os países industrializados devem reduzir as suas emissões entre os 25 e os 40 por cento até 2020, a fim de limitar num máximo de 2 graus o aumento das temperaturas mundiais, em relação ao final do século XVIII.

Amanhã, os líderes mundiais vão reunir-se na sede da ONU em Nova Iorque, incluindo o Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo plano de redução de emissões é considerado demasiado fraco. Yvo de Boer, secretário-executivo da Convenção da ONU para as alterações climáticas, vê nesta conferência uma “oportunidade única” para enviar um sinal de incentivo ao sucessor de Quioto, que expira em 2012.

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Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo” Empty Re: Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo”

Mensagem por RONALDO ALMEIDA Seg Set 21, 2009 9:36 am

Nao pode haver um acordo CLIMATICO quando a INDIA e a CHINA, os MAIORES POLUIDORES, ja avisaram que estao fora!
RONALDO ALMEIDA
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Gordon Brown alerta que futuro acordo climático global está em “grande perigo” Empty Clima: Acordo justo, eficaz e ambicioso possível em Copenhaga, diz Ban Ki-moon

Mensagem por LJSMN Qua Set 23, 2009 12:57 am

Clima: Acordo justo, eficaz e ambicioso possível em Copenhaga, diz Ban Ki-moon


Um acordo justo, eficaz e ambicioso é possível em Copenhaga, declarou esta terça-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na conclusão da cimeira sobre o clima.

Enquanto isto, o primeiro-ministro dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen, convidou hoje nas Nações Unidas os chefes de Estado a irem a Copenhaga para encerrar a conferência da ONU sobre as alterações climáticas.

Esta conferência crucial, prevista para 7 a 18 de Dezembro, estava inicialmente prevista para decorrer apenas a nível ministerial.

A menos de 100 dias do encontro de Copenhaga, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reuniu uma centena de chefes de Estado a fim de dar um impulso político a discussões que se arrastam.

"Resta pouco tempo, a ocasião para evitar uma catástrofe está nas vossas mãos", concluiu o primeiro-ministro dinamarquês dirigindo-se aos seus pares.

EUA investe mil milhões de dólares em projectos de energia verde

Barack Obama esteve presente na conferência. No decorrer do encontro em Nova Iorque o Departamento norte-americano do Tesouro anunciou em Washington ir dispender mil milhões de dólares (676 milhares de euros) para um plano de relançamento promulgado em Fevereiro para projectos de energia verde.

O Tesouro publicou uma lista de 25 empresas que receberam fundos públicos ou créditos fiscais para projectos de energia eólica, solar e hidro-eléctrica, num total de 550 milhões de dólares (371 milhões de euros), a que se somam os 502 milhões de dólares (339 milhões de euros) distribuídos em Setembro.

Este plano de relançamento pretende aumentar as energias renováveis no consumo energético nacional, para alargar a independência energética dos Estados Unidos.

Segundo o Departamento norte-americano da Energia, o petróleo (39,8 por cento), o gás natural (23,6 por cento) e o carvão (22,8 por cento) representaram em 2007 mais de 86 por cento da energia consumida nos Estados Unidos da América.

Portugal faz balanço positivo da cimeira

O secretário de Estado do Ambiente fez um "balanço positivo" da cimeira da ONU sobre o clima, salientando a importância de os "grandes jogadores do cenário climático", como a China, terem apresentado objectivos quantificados de redução de emissões poluentes.

"O balanço é positivo porque houve alguns dos países relevantes, dos 'grandes jogadores do cenário climático', como a China, que trouxeram ao encontro objectivos quantificados (de redução de emissões de gases com efeito de estufa - GEE). Essa foi a grande novidade", afirmou Humberto Rosa à agência Lusa, num contacto telefónico desde Nova Iorque, onde participa na cimeira da ONU.

Na ocasião, o Presidente chinês, Hu Jintao, realçou o compromisso de Pequim no combate às alterações climáticas, comprometendo-se a reduzir "significativamente" as emissões de GEE até 2020 em relação aos níveis de 2005.

Num dos discursos mais aguardados do dia, a par do de Barack Obama, o Chefe de Estado chinês assegurou que a China vai desenvolver "passos práticos e determinados" para desenvolver a energia nuclear, melhorar a eficiência energética através da aposta nas energias renováveis e reduzir "por uma margem notável" a importância do carbono no crescimento económico do país.

O secretário de Estado português destacou também o facto de o recém-eleito primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, ter reafirmado que o Japão tem objectivos de redução de emissões que "são agora comparáveis com os objectivos traçados pela UE, que são dos mais ambiciosos".

Apesar de as preocupações com o ambiente "terem estado em todos os discursos", Humberto Rosa considerou que as propostas apresentadas pela China e Japão são "extremamente importantes" para alcançar um sucesso em Copenhaga, onde em Dezembro a comunidade internacional tentará 'carimbar' um novo acordo climático pós-Quioto.

Referindo-se também à "atitude construtiva em assumir compromissos quantificados" por parte de um outro 'gigante', a Índia, Humberto Rosa disse: "Haverá muitas dificuldades até Copenhaga, mas a motivação é grande para resolver o problema. Na frente das posições, houve avanços significativos, tanto dos países desenvolvidos como dos nações em desenvolvimento".

O secretário de Estado do Ambiente lembrou ainda que, sendo "pouco o tempo disponível até Copenhaga, é fundamental que os políticos acompanhem e impulsionem as negociações".

Sobre o papel de Portugal, o governante lembrou que o país apresenta-se no contexto da União Europeia (UE), que decidiu reduzir em 20 por cento as emissões poluentes até 2020, salientando que Portugal, no grupo dos 27, tem das "políticas mais liderantes e avançadas em alterações climáticas e energias renováveis".

Lusa

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