Coligação arrisca-se a "fracassar"
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Coligação arrisca-se a "fracassar"
Coligação arrisca-se a "fracassar"
por Lusa
Hoje
O comandante das forças internacionais no Afeganistão, general norte-americano Stanley McChrystal, adverte num relatório secreto hoje divulgado pela imprensa, que sem um aumento de meios militares no país, a coligação arrisca-se a "fracassar".
"Se não conseguirmos retomar a iniciativa e pôr fim a uma eventual ofensiva de rebeldes, a curto prazo (nos próximos 12 meses), enquanto aguardamos a prontidão das capacidades da segurança afegã, arriscamo-nos a chegar a um ponto em que não será possível vencer os insurrectos", escreve McChrystal.
O relatório, que pretende ser uma avaliação estratégica do conflito no Afeganistão, foi apresentado ao secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates, a 30 de Agosto, estando actualmente a ser estudado pela Casa Branca.
O documento foi também apresentado este fim-de-semana, em Sintra, aos Chefes de Estado-Maior dos 28 países-membros da organização, tendo o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas portuguesas, Valença Pinto, dito sábado que o documento é bastante extenso e que seria preciso algum tempo para o analisar.
No relatório, de 66 páginas, o general norte-americano refere que a missão afegã, "enferma de falta de recursos desde o início", "continua a sofrer da mesma falta".
Sem meios suplementares, a coligação arrisca-se a "um conflito mais longo, a mais vítimas, a custos mais elevados e, no final, a uma erosão crucial de apoio político. Cada um destes riscos (...) pode levar a um provável fracasso da missão", escreve McChrystal.
O general é o norte-americano de patente mais elevada presente no Afeganistão, onde lidera a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da NATO e as tropas dos Estados Unidos.
O militar enuncia a "fraqueza das instituições afegãs" e "uma corrupção e abusos de poder diversos".
"Os nossos próprios erros (...) deram muito poucas razões aos afegãos para apoiar o seu governo", aponta ainda McChrystal.
As forças internacionais - adianta - "agiram de uma forma que as afasta - física e psicologicamente - das pessoas que tentam proteger".
"Os rebeldes não podem vencer-nos militarmente (...) mas nós podemos vencer-nos a nós próprios", refere.
Segundo o general McChyrstal, os insurrectos são recrutados em massa nas prisões que se tornaram "santuários e uma base para o comando de operações assassinas" contra o governo afegão e forças internacionais. O general salienta que os rebeldes islamitas "representam mais de 2.500 dos 14.500 detidos num sistema prisional afegão sobrepovoado".
Após oito anos de presença, as forças internacionais têm cada vez mais dificuldade em combater a insurreição talibã, ao mesmo tempo que a opinião pública ocidental se inquieta com a presença das respectivas tropas no país.
Cerca de 62.000 norte-americanos combatem no Afeganistão, ao lado de 38.000 soldados de países aliados, entre os quais Portugal que tem actualmente cerca de 140 militares no terreno.
DN
por Lusa
Hoje
O comandante das forças internacionais no Afeganistão, general norte-americano Stanley McChrystal, adverte num relatório secreto hoje divulgado pela imprensa, que sem um aumento de meios militares no país, a coligação arrisca-se a "fracassar".
"Se não conseguirmos retomar a iniciativa e pôr fim a uma eventual ofensiva de rebeldes, a curto prazo (nos próximos 12 meses), enquanto aguardamos a prontidão das capacidades da segurança afegã, arriscamo-nos a chegar a um ponto em que não será possível vencer os insurrectos", escreve McChrystal.
O relatório, que pretende ser uma avaliação estratégica do conflito no Afeganistão, foi apresentado ao secretário de Defesa norte-americano, Robert Gates, a 30 de Agosto, estando actualmente a ser estudado pela Casa Branca.
O documento foi também apresentado este fim-de-semana, em Sintra, aos Chefes de Estado-Maior dos 28 países-membros da organização, tendo o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas portuguesas, Valença Pinto, dito sábado que o documento é bastante extenso e que seria preciso algum tempo para o analisar.
No relatório, de 66 páginas, o general norte-americano refere que a missão afegã, "enferma de falta de recursos desde o início", "continua a sofrer da mesma falta".
Sem meios suplementares, a coligação arrisca-se a "um conflito mais longo, a mais vítimas, a custos mais elevados e, no final, a uma erosão crucial de apoio político. Cada um destes riscos (...) pode levar a um provável fracasso da missão", escreve McChrystal.
O general é o norte-americano de patente mais elevada presente no Afeganistão, onde lidera a Força Internacional de Assistência à Segurança (ISAF) da NATO e as tropas dos Estados Unidos.
O militar enuncia a "fraqueza das instituições afegãs" e "uma corrupção e abusos de poder diversos".
"Os nossos próprios erros (...) deram muito poucas razões aos afegãos para apoiar o seu governo", aponta ainda McChrystal.
As forças internacionais - adianta - "agiram de uma forma que as afasta - física e psicologicamente - das pessoas que tentam proteger".
"Os rebeldes não podem vencer-nos militarmente (...) mas nós podemos vencer-nos a nós próprios", refere.
Segundo o general McChyrstal, os insurrectos são recrutados em massa nas prisões que se tornaram "santuários e uma base para o comando de operações assassinas" contra o governo afegão e forças internacionais. O general salienta que os rebeldes islamitas "representam mais de 2.500 dos 14.500 detidos num sistema prisional afegão sobrepovoado".
Após oito anos de presença, as forças internacionais têm cada vez mais dificuldade em combater a insurreição talibã, ao mesmo tempo que a opinião pública ocidental se inquieta com a presença das respectivas tropas no país.
Cerca de 62.000 norte-americanos combatem no Afeganistão, ao lado de 38.000 soldados de países aliados, entre os quais Portugal que tem actualmente cerca de 140 militares no terreno.
DN
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Afeganistão: Karzai apoia o pedido de reforços do relatório McChrystal
Afeganistão: Karzai apoia o pedido de reforços do relatório McChrystal
Washington, 22 Set (Lusa) - O presidente cessante afegão Hamid Karzai declarou segunda-feira que apoia o aumento dos meios militares no Afeganistão, como preconiza o comandante chefe da força internacional presente neste país num relatório difundido na imprensa.
"Vi o relatório do general (norte-americano Stanley) McChrystal. Veio apresentar-me o documento há cerca de três semanas", declarou Karzaï, interrogado na cadeia de televisão norte-americana CNN.
"Houve elementos muito importantes que apoio completamente", acrescentou.
Expresso
Washington, 22 Set (Lusa) - O presidente cessante afegão Hamid Karzai declarou segunda-feira que apoia o aumento dos meios militares no Afeganistão, como preconiza o comandante chefe da força internacional presente neste país num relatório difundido na imprensa.
"Vi o relatório do general (norte-americano Stanley) McChrystal. Veio apresentar-me o documento há cerca de três semanas", declarou Karzaï, interrogado na cadeia de televisão norte-americana CNN.
"Houve elementos muito importantes que apoio completamente", acrescentou.
Expresso
LJSMN- Pontos : 1769
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