500 portugueses vivem com corações de outros
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500 portugueses vivem com corações de outros
Dia do Coração
500 portugueses vivem com corações de outros
Só no ano passado, foram transplantados no País 41 doentes. E oito morreram enquanto esperavam por um novo coração. O presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia alerta para o facto de todos os anos 20 portugueses terem necessidade de um novo órgão e não serem sinalizados pelos médicos
Em Portugal, mais de 500 pessoas vivem com um coração que já foi de outros. Foram submetidos a um transplante que lhes salvou a vida.
Só até ao final do ano passado, foram feitas 461 destas intervenções em vários hospitais do Pais, tendo o primeiro transplante sido feito em 1986 pelo médico Queiroz e Melo.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), Manuel Antunes, lembra, no entanto, que todos os anos há 20 doentes que, embora precisem de um transplante, não são sinalizados. "Os médicos que acompanham esses doentes acabam por não colocar a hipótese do transplante em cima da mesa. O nosso País não é tão avançado como se pensa", alerta Manuel Antunes.
Ou seja, por ano fazem-se em média 40 a 50 transplantes para dar novos corações a portugueses. Mas na realidade, segundo aquele responsável, há 70 a 80 pessoas que precisam de ser operados e receber um novo coração.
"Mas as pessoas que ficam de fora nem sequer são indicadas para este procedimento", explica o director do centro de cirurgia cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
A média de espera por um transplante cardíaco é de 18 dias, de acordo com Manuel Antunes. Uma espera curta já que em Portugal não há falta de dadores. "No ano passado tivemos quase 300 dadores", indica o médico da unidade que realiza mais de metade dos transplantes de coração do País.
A abundância de dadores e a falta de lista de espera levam o cirurgião dos HUC a considerar que "teríamos capacidade para expandir um pouco e fazer intervenções a estrangeiros".
Manuel Antunes reconhece que "não deve haver nenhuma média de espera tão boa como a nossa". No entanto, ainda se registam casos de doentes que não resistem à espera. Em 2008, morreram seis pessoas enquanto aguardavam por um coração novo.
A maioria dos doentes transplantados são homens, embora não haja uma faixa etária específica. "O mais novo que transplatámos tinha três anos e o mais velho 72", esclarece o dirigente da SPC.
Este transplantado mais velho é, aliás, um caso raro, uma vez que a idade limite para a realização de um transplante cardíaco é aos 65 anos. O incumprimento da lei só é possível porque existem órgãos suficientes para todos os doentes que são indicados, justifica Manuel Antunes.
Porém, o envelhecimento da população não assusta o médico, que garante que a tendência é para haver uma diminuição da necessidade dos transplantes. "Já existem no mercado medicamentos e terapêuticas que adiam a necessidade de transplante. Por isso, há a tendência para diminuir o número de transplantes", acredita o cirurgião dos HUC.
DN
Fiquei um bocado... banzado com esta noticia. Se alguém me tivesse perguntado eu teria dito: "...Umas dezenas"
É sempre bom constatar que em muitas coisas, o progresso existe mesmo.
500 portugueses vivem com corações de outros
Só no ano passado, foram transplantados no País 41 doentes. E oito morreram enquanto esperavam por um novo coração. O presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia alerta para o facto de todos os anos 20 portugueses terem necessidade de um novo órgão e não serem sinalizados pelos médicos
Em Portugal, mais de 500 pessoas vivem com um coração que já foi de outros. Foram submetidos a um transplante que lhes salvou a vida.
Só até ao final do ano passado, foram feitas 461 destas intervenções em vários hospitais do Pais, tendo o primeiro transplante sido feito em 1986 pelo médico Queiroz e Melo.
O presidente da Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC), Manuel Antunes, lembra, no entanto, que todos os anos há 20 doentes que, embora precisem de um transplante, não são sinalizados. "Os médicos que acompanham esses doentes acabam por não colocar a hipótese do transplante em cima da mesa. O nosso País não é tão avançado como se pensa", alerta Manuel Antunes.
Ou seja, por ano fazem-se em média 40 a 50 transplantes para dar novos corações a portugueses. Mas na realidade, segundo aquele responsável, há 70 a 80 pessoas que precisam de ser operados e receber um novo coração.
"Mas as pessoas que ficam de fora nem sequer são indicadas para este procedimento", explica o director do centro de cirurgia cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
A média de espera por um transplante cardíaco é de 18 dias, de acordo com Manuel Antunes. Uma espera curta já que em Portugal não há falta de dadores. "No ano passado tivemos quase 300 dadores", indica o médico da unidade que realiza mais de metade dos transplantes de coração do País.
A abundância de dadores e a falta de lista de espera levam o cirurgião dos HUC a considerar que "teríamos capacidade para expandir um pouco e fazer intervenções a estrangeiros".
Manuel Antunes reconhece que "não deve haver nenhuma média de espera tão boa como a nossa". No entanto, ainda se registam casos de doentes que não resistem à espera. Em 2008, morreram seis pessoas enquanto aguardavam por um coração novo.
A maioria dos doentes transplantados são homens, embora não haja uma faixa etária específica. "O mais novo que transplatámos tinha três anos e o mais velho 72", esclarece o dirigente da SPC.
Este transplantado mais velho é, aliás, um caso raro, uma vez que a idade limite para a realização de um transplante cardíaco é aos 65 anos. O incumprimento da lei só é possível porque existem órgãos suficientes para todos os doentes que são indicados, justifica Manuel Antunes.
Porém, o envelhecimento da população não assusta o médico, que garante que a tendência é para haver uma diminuição da necessidade dos transplantes. "Já existem no mercado medicamentos e terapêuticas que adiam a necessidade de transplante. Por isso, há a tendência para diminuir o número de transplantes", acredita o cirurgião dos HUC.
DN
Fiquei um bocado... banzado com esta noticia. Se alguém me tivesse perguntado eu teria dito: "...Umas dezenas"
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