Zelaya apela à resistência, governo interino dá ultimato ao Brasil
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Zelaya apela à resistência, governo interino dá ultimato ao Brasil
Zelaya apela à resistência, governo interino dá ultimato ao Brasil
27.09.2009 - 12h56 PÚBLICO, Agências
O Presidente deposto das Honduras pediu aos seus partidários para marcharem sobre Tegucigalpa, enquanto o governo interino deu ao Brasil um prazo de dez dias para “definir o estatuto” de Manuel Zelaya, antes de serem tomadas “medidas suplementares”. Zelaya, deposto e expulso do país há três meses, está na embaixada do Brasil de Tegucigalpa desde que regressou às Honduras, segunda-feira.
Milhares de pessoas têm-se manifestado diariamente pelo regresso de Zelaya ao poder, enquanto a embaixada brasileira permanece cercada por militares e pela polícia.
“Lançamos um apelo patriota [...] à resistência [...] para que cada localidade em cada região se mobilize em direcção à capital, para que a partir de domingo comece uma grande marcha para a restituição” do poder do líder deposto, declarou Zelaya num comunicado entregue à AFP na embaixada.
Esta marcha será “a ofensiva final contra o governo de facto”, cita a agência de notícias francesa. “Se o apelo ao diálogo e à paz não é ouvido, as garantias de eleições livres e transparentes durante as próximas presidenciais [a 29 de Novembro] vão perder-se”, continua.
Zelaya foi expulso das Honduras exactamente há três meses, a 28 de Junho. O golpe levou ao poder o antigo presidente do Congresso, Roberto Micheletti. Zelaya tentava então realizar um referendo consultivo sobre o fim do limite de um mandato presidencial, o que em princípio abriria caminho a que se recandidatasse. Mas Zelaya sempre negou que o pretendesse fazer.
Depois da divulgação do apelo à resistência de Zelaya, o governo de facto interrompeu as transmissões da televisão para exigir ao Brasil que faça cessar “imediatamente” os apelos à violência feitos a partir da sua representação diplomática. “Convidamos o Brasil a garantir imediatamente que Zelaya deixe de usar a protecção diplomática que a missão do Brasil lhe oferece para encorajar a violência nas Honduras”, declara o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O texto dá ao Brasil “um prazo que não ultrapasse os dez dias” para “definir o estatuto” de Zelaya. “O governo das Honduras demonstrou uma paciência infinita e a moderação na sua reacção à violência encorajada a partir de uma embaixada estrangeira”, continua o comunicado.
Os países da América do Sul e de África, reunidos numa conferência na Venezuela, exprimiram a sua “profunda preocupação pela situação nas Honduras” e pediram “o regresso ao poder do Presidente constitucionalmente eleito Manuel Zelaya”. Já na sexta-feira, o Conselho de Segurança das Nações Unidas pedira o fim ao cerco à embaixada do Brasil e advertira contra qualquer tentativa de violação da imunidade da representação diplomática.
Um delegado da Cruz Vermelha esteve entretanto hoje dentro da embaixada. Zelaya acusou ontem o governo interino de ter lançado gás tóxico para dentro do edifício, mas a Cruz Vermelha não confirmou o ataque com gás e disse não ter encontrado necessidades humanitárias urgentes no complexo.
27.09.2009 - 12h56 PÚBLICO, Agências
O Presidente deposto das Honduras pediu aos seus partidários para marcharem sobre Tegucigalpa, enquanto o governo interino deu ao Brasil um prazo de dez dias para “definir o estatuto” de Manuel Zelaya, antes de serem tomadas “medidas suplementares”. Zelaya, deposto e expulso do país há três meses, está na embaixada do Brasil de Tegucigalpa desde que regressou às Honduras, segunda-feira.
Milhares de pessoas têm-se manifestado diariamente pelo regresso de Zelaya ao poder, enquanto a embaixada brasileira permanece cercada por militares e pela polícia.
“Lançamos um apelo patriota [...] à resistência [...] para que cada localidade em cada região se mobilize em direcção à capital, para que a partir de domingo comece uma grande marcha para a restituição” do poder do líder deposto, declarou Zelaya num comunicado entregue à AFP na embaixada.
Esta marcha será “a ofensiva final contra o governo de facto”, cita a agência de notícias francesa. “Se o apelo ao diálogo e à paz não é ouvido, as garantias de eleições livres e transparentes durante as próximas presidenciais [a 29 de Novembro] vão perder-se”, continua.
Zelaya foi expulso das Honduras exactamente há três meses, a 28 de Junho. O golpe levou ao poder o antigo presidente do Congresso, Roberto Micheletti. Zelaya tentava então realizar um referendo consultivo sobre o fim do limite de um mandato presidencial, o que em princípio abriria caminho a que se recandidatasse. Mas Zelaya sempre negou que o pretendesse fazer.
Depois da divulgação do apelo à resistência de Zelaya, o governo de facto interrompeu as transmissões da televisão para exigir ao Brasil que faça cessar “imediatamente” os apelos à violência feitos a partir da sua representação diplomática. “Convidamos o Brasil a garantir imediatamente que Zelaya deixe de usar a protecção diplomática que a missão do Brasil lhe oferece para encorajar a violência nas Honduras”, declara o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O texto dá ao Brasil “um prazo que não ultrapasse os dez dias” para “definir o estatuto” de Zelaya. “O governo das Honduras demonstrou uma paciência infinita e a moderação na sua reacção à violência encorajada a partir de uma embaixada estrangeira”, continua o comunicado.
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