Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
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Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
Ex-aluno de Harvard explica por que razão a universidade americana lidera 'ranking' da Times Higher Education. Instituições nacionais dizem que esta tabela se baseia mais em questões de prestígio do que na capacidade de investigação.
"Brutalmente competitivo." É desta forma que José Miguel Pita, gestor de projecto em Portugal do Boston Consulting Group (BCG). descreve o ambiente na Universidade de Harvard, eleita a melhor do mundo no Times Higher Education Ranking 2009, que não contempla instituições portuguesas na lista dos 200 primeiros.
"Ali não havia a nota 10", lembra o gestor, que concluiu com sucesso um MBA na instituição norte-americana entre 2000 e 2002. "Os alunos competiam todos entre si pelo resultado. Se uma pessoa estivesse no percentil inferior em relação aos colegas, em três ou quatro áreas, chumbava."
Mas dessa "compatitividade", acrescenta, resulta o "convívio entre os melhores professores e os melhores alunos" que faz da instituição uma referência mundial. "Ao nível dos MBA, Harvard é um pouco como a Tupperware: uma marca que, pela qualidade, acaba por ser confundida com o próprio produto."
A instituição com 363 anos - que formou uma mão cheia de presidentes dos Estados Unidos, incluindo Barack Obama e George W. Bush - funciona também como uma "rede de contactos" de alto nível , em que os ex-alunos "se ajudam mutuamente".
Em Portugal há um 'clube Harvard' que teve em Belmiro de Azevedo um dos fundadores. É presidido por pelo empresário João Talone e conta entre os seus membros ex-governantes como Eduardo Catroga e Nuno Fernandes Thomaz.
Domínio anglófono
A lista "Times Higher Education-QS World University Rankings 2009" é integralmente dominada por universidades dos Estados Unidos e, em menor escala, britânicas. Entre os países latinos, com excepção da França, a melhor cotada é a Universidade de Barcelona (Espanha).
Responsáveis das universidades de Lisboa e do Porto contactados pelo DN desvalorizaram este ranking, que consideraram mais baseado em "questões de prestígio e antiguidade" do que da actual produção, nomeadamente científica.O ranking mundial que melhor classifica uma instituição nacional é o Webometrics (Espanhol) que, em 2008, pôs a Universidade do Porto num 267.º lugar.
DN
Ex-aluno de Harvard explica por que razão a universidade americana lidera 'ranking' da Times Higher Education. Instituições nacionais dizem que esta tabela se baseia mais em questões de prestígio do que na capacidade de investigação.
"Brutalmente competitivo." É desta forma que José Miguel Pita, gestor de projecto em Portugal do Boston Consulting Group (BCG). descreve o ambiente na Universidade de Harvard, eleita a melhor do mundo no Times Higher Education Ranking 2009, que não contempla instituições portuguesas na lista dos 200 primeiros.
"Ali não havia a nota 10", lembra o gestor, que concluiu com sucesso um MBA na instituição norte-americana entre 2000 e 2002. "Os alunos competiam todos entre si pelo resultado. Se uma pessoa estivesse no percentil inferior em relação aos colegas, em três ou quatro áreas, chumbava."
Mas dessa "compatitividade", acrescenta, resulta o "convívio entre os melhores professores e os melhores alunos" que faz da instituição uma referência mundial. "Ao nível dos MBA, Harvard é um pouco como a Tupperware: uma marca que, pela qualidade, acaba por ser confundida com o próprio produto."
A instituição com 363 anos - que formou uma mão cheia de presidentes dos Estados Unidos, incluindo Barack Obama e George W. Bush - funciona também como uma "rede de contactos" de alto nível , em que os ex-alunos "se ajudam mutuamente".
Em Portugal há um 'clube Harvard' que teve em Belmiro de Azevedo um dos fundadores. É presidido por pelo empresário João Talone e conta entre os seus membros ex-governantes como Eduardo Catroga e Nuno Fernandes Thomaz.
Domínio anglófono
A lista "Times Higher Education-QS World University Rankings 2009" é integralmente dominada por universidades dos Estados Unidos e, em menor escala, britânicas. Entre os países latinos, com excepção da França, a melhor cotada é a Universidade de Barcelona (Espanha).
Responsáveis das universidades de Lisboa e do Porto contactados pelo DN desvalorizaram este ranking, que consideraram mais baseado em "questões de prestígio e antiguidade" do que da actual produção, nomeadamente científica.O ranking mundial que melhor classifica uma instituição nacional é o Webometrics (Espanhol) que, em 2008, pôs a Universidade do Porto num 267.º lugar.
DN
LJSMN- Pontos : 1769
Re: Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
Responsáveis das universidades de Lisboa e do Porto contactados pelo DN desvalorizaram este ranking, que consideraram mais baseado em "questões de prestígio e antiguidade" do que da actual produção, nomeadamente científica.O ranking mundial que melhor classifica uma instituição nacional é o Webometrics (Espanhol) que, em 2008, pôs a Universidade do Porto num 267.º lugar.
E vá lá, que a boémia e a copofonia ainda permitiram esse lugar, porque se a análise fosse em term os de estudo e competitividade, adeus minha sencomendas...
E aqui está, bem sintetizado, o "fado" dos frequentadores das nossas Universidades:
Fado do Estudante
(também conhecido pelo nome "fado do Vasquinho"
Que negra sina ver-me assim
Que sorte e vil degradante
Ai que saudades eu sinto em mim
Do meu viver de estudante
Nesse fugaz tempo de Amor
Que de um rapaz é o melhor
Era um audaz conquistador das raparigas
De capa ao ar cabeça ao léu
Sem me ralar vivia eu
A vadiar e tudo mais eram cantigas
Nenhuma delas me prendeu
Deixa-las eu era canja
Até ao dia que apareceu
Essa traidora de franja
Sempre a tinir sem um tostão
Batina a abrir por um rasgão
Botas a rir num bengalão e ar descarado
A malandrar com outros tais
E a dançar para os arraiais
Para namorar beber, folgar cantar o fado
Recordo agora com saudade
Os calhamaços que eu lia
Os professores da faculdade
E a mesa da anatomia
Invoco em mim recordações
Que não têm fim dessas lições
Frente ao jardim do velho campo de Santana
Aulas que eu dava se eu estudasse
Onde ainda estava nessa classe
A que eu faltava sete dias por semana
O Fado é toda a minha fé
Embala, encanta e inebria
Dá gosto à gente ouvi-lo até
Na radio - telefonia
Quando é cantado e a rigor
Bem afinado e com fulgor
É belo o Fado, ninguém há quem lhe resista
É a canção mais popular, toda a emoção faz-nos vibrar
Eis a razão de ser Doutor e ser Fadista
E viva o Vasquinho!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
A procura e igual a oferta e vice-versa. E uma lei a ser tida em conta!!!
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
De uma das minhas leituras habituais...
Terça-feira, Outubro 06, 2009
Portugal positivo
Amanhã, quarta-feira 7, haverá um seminário no Tagusparque:
"Revoluções & Oportunidades -- Uma missão para a Universidade e algumas reflexões"
pelo Professor José Epifânio da Franca
Local: Sala 1.36 ("Sala de Formação")
Hora: 16h00 -- café e natas, 16h30 -- talk
Resumo:
A
indústria de semicondutores, que tem pouco mais de 50 anos de
existência, foi e continuará ser palco de revoluções tão silenciosas
como profundos são os seus efeitos nas nossas vidas e no mundo.
Revoluções
que rasgam enormes avenidas de oportunidades para que o conhecimento e
o empreendedorismo construam novas aventuras e cimentem o
desenvolvimento, a modernização e o progresso.
A “Mead & Conway Revolution” iniciou-se com a publicação do livro “Introduction to VLSI System Design”
(Dezembro de 1979) que veio desmistificar e rapidamente massificar o
que era conhecimento e tecnologia até então de exclusiva propriedade de
algumas (ainda poucas) empresas de semicondutores.
Nos
primórdios da indústria de semicondutores, quando os “chips” continham
algumas centenas de transístores, o seu projecto era realizado quase
exclusivamente em empresas e sempre próximo da sua fabricação. O
conhecimento das técnicas e metodologias de projecto permanecia
estanque nessas empresas, não sendo possível às Universidades
proporcionar a formação de base necessária à preparação de
profissionais qualificados.
A revolução de Mead & Conway
consistiu em separar o projecto da fabricação de circuitos integrados,
criando assim as condições fundamentais para que o acesso ao
conhecimento dessa tecnologia passasse a ser universal, acessível a
qualquer um e em qualquer lugar.
Esta revolução desencadeou uma
outra revolução sem paralelo na história de qualquer outra indústria
mundial. A revolução da desintegração da cadeia de valor que cria
oportunidades, a qualquer um e em qualquer lugar, de participar na que
porventura continuará a ser a indústria mais estratégica e global deste
século.
Fundada em 1997 a partir de um grupo de investigação do
IST, a Chipidea participou nesta revolução. Aproveitou a oportunidade
para se tornar pioneira no desenvolvimento da indústria da propriedade
intelectual dos circuitos e sistemas integrados analógicos (“Analog
Semiconductor Intellectual Property”), tornou-se líder mundial em 2004
e é hoje parte da maior empresa mundial de EDA (Synopsys).
Mas
mais que um negócio, foi uma missão que esteve na origem da criação da
Chipidea. A missão de criar em Portugal uma actividade profissional que
pudesse absorver o conhecimento que era criado na Universidade e que de
outra forma seria irremediavelmente perdido, para sempre ou para o
estrangeiro. A missão foi cumprida e o seu impacto é irreversível:
existem já hoje em Portugal 5 empresas na árvore genealógica que a
Chipidea plantou em 1997 e que continuará a crescer nos anos vindouros.
Pelo caminho, ficam algumas reflexões sobre o que continua a tolhar o nosso desenvolvimento, modernização e criação de riqueza.
Publicada por
Pinto de Sá
em
10:34 AM
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Etiquetas:
ID,
política científica
Segunda-feira, Outubro 05, 2009
A prova final
Como é sabido, as classificações dos alunos do secundário nos exames de
Matemática têm melhorado espectacularmente, nos últimos anos.
O Governo e em particular a Ministra da Educação têm justificado esta melhoria como uma prova do "Portugal positivo"
que o Governo estaria a construir, e concretamente como um produto da
reforma da educação que o Governo realizou, através do novo estatuto do
aluno e da avaliação dos professores.
Pelo contrário, a Associação Portugesa de Matemática, de Nuno Crato, e outros especialistas providos de "pessimismo" e "espírito do bota-abaixo", dizem que esses melhores resultados são fruto de mero facilitismo nos exames e constituem um engano.
Quem terá razão?
Ora o Instituto Superior Técnico, com o apoio da Sociedade
Portugesa de Matemática, realizou este ano uma prova de matemática a
todos os alunos que lhe chegaram do secundário, para averiguar da sua
preparação.
A última vez que uma tal prova fora realizada, fora há 7 anos.
Nessa prova realizada há 7 anos, tiveram positiva 80% dos alunos, e 2/3 tiveram mais de 15 valores.
Já na prova deste ano, tiveram positiva 45% dos alunos, e só 10% conseguiram mais de 13,3 valores.
Terá isto alguma coisa a ver com o facto de a Esolováquia (bastante mais pobre que a sua vizinha Checa) nos estar a ultrapassar em PIB por habitante?
Publicada por
Pinto de Sá
em
7:59 AM
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política científica
Terça-feira, Outubro 06, 2009
Portugal positivo
Amanhã, quarta-feira 7, haverá um seminário no Tagusparque:
"Revoluções & Oportunidades -- Uma missão para a Universidade e algumas reflexões"
pelo Professor José Epifânio da Franca
Local: Sala 1.36 ("Sala de Formação")
Hora: 16h00 -- café e natas, 16h30 -- talk
Resumo:
A
indústria de semicondutores, que tem pouco mais de 50 anos de
existência, foi e continuará ser palco de revoluções tão silenciosas
como profundos são os seus efeitos nas nossas vidas e no mundo.
Revoluções
que rasgam enormes avenidas de oportunidades para que o conhecimento e
o empreendedorismo construam novas aventuras e cimentem o
desenvolvimento, a modernização e o progresso.
A “Mead & Conway Revolution” iniciou-se com a publicação do livro “Introduction to VLSI System Design”
(Dezembro de 1979) que veio desmistificar e rapidamente massificar o
que era conhecimento e tecnologia até então de exclusiva propriedade de
algumas (ainda poucas) empresas de semicondutores.
Nos
primórdios da indústria de semicondutores, quando os “chips” continham
algumas centenas de transístores, o seu projecto era realizado quase
exclusivamente em empresas e sempre próximo da sua fabricação. O
conhecimento das técnicas e metodologias de projecto permanecia
estanque nessas empresas, não sendo possível às Universidades
proporcionar a formação de base necessária à preparação de
profissionais qualificados.
A revolução de Mead & Conway
consistiu em separar o projecto da fabricação de circuitos integrados,
criando assim as condições fundamentais para que o acesso ao
conhecimento dessa tecnologia passasse a ser universal, acessível a
qualquer um e em qualquer lugar.
Esta revolução desencadeou uma
outra revolução sem paralelo na história de qualquer outra indústria
mundial. A revolução da desintegração da cadeia de valor que cria
oportunidades, a qualquer um e em qualquer lugar, de participar na que
porventura continuará a ser a indústria mais estratégica e global deste
século.
Fundada em 1997 a partir de um grupo de investigação do
IST, a Chipidea participou nesta revolução. Aproveitou a oportunidade
para se tornar pioneira no desenvolvimento da indústria da propriedade
intelectual dos circuitos e sistemas integrados analógicos (“Analog
Semiconductor Intellectual Property”), tornou-se líder mundial em 2004
e é hoje parte da maior empresa mundial de EDA (Synopsys).
Mas
mais que um negócio, foi uma missão que esteve na origem da criação da
Chipidea. A missão de criar em Portugal uma actividade profissional que
pudesse absorver o conhecimento que era criado na Universidade e que de
outra forma seria irremediavelmente perdido, para sempre ou para o
estrangeiro. A missão foi cumprida e o seu impacto é irreversível:
existem já hoje em Portugal 5 empresas na árvore genealógica que a
Chipidea plantou em 1997 e que continuará a crescer nos anos vindouros.
Pelo caminho, ficam algumas reflexões sobre o que continua a tolhar o nosso desenvolvimento, modernização e criação de riqueza.
Publicada por
Pinto de Sá
em
10:34 AM
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Segunda-feira, Outubro 05, 2009
A prova final
Como é sabido, as classificações dos alunos do secundário nos exames de
Matemática têm melhorado espectacularmente, nos últimos anos.
O Governo e em particular a Ministra da Educação têm justificado esta melhoria como uma prova do "Portugal positivo"
que o Governo estaria a construir, e concretamente como um produto da
reforma da educação que o Governo realizou, através do novo estatuto do
aluno e da avaliação dos professores.
Pelo contrário, a Associação Portugesa de Matemática, de Nuno Crato, e outros especialistas providos de "pessimismo" e "espírito do bota-abaixo", dizem que esses melhores resultados são fruto de mero facilitismo nos exames e constituem um engano.
Quem terá razão?
Ora o Instituto Superior Técnico, com o apoio da Sociedade
Portugesa de Matemática, realizou este ano uma prova de matemática a
todos os alunos que lhe chegaram do secundário, para averiguar da sua
preparação.
A última vez que uma tal prova fora realizada, fora há 7 anos.
Nessa prova realizada há 7 anos, tiveram positiva 80% dos alunos, e 2/3 tiveram mais de 15 valores.
Já na prova deste ano, tiveram positiva 45% dos alunos, e só 10% conseguiram mais de 13,3 valores.
Terá isto alguma coisa a ver com o facto de a Esolováquia (bastante mais pobre que a sua vizinha Checa) nos estar a ultrapassar em PIB por habitante?
Publicada por
Pinto de Sá
em
7:59 AM
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política científica
TheNightTrain- Pontos : 1089
Re: Portugal sem universidades nas 200 melhores do mundo
mas tu pensas keu agora ia ler isto tudo ....?????
a esta hora já tou em mode OFF.....
agora é mais .... umas músicas e tal...
e daqui nada ....choco.
a esta hora já tou em mode OFF.....
agora é mais .... umas músicas e tal...
e daqui nada ....choco.
BUFFA General Aladeen- Pontos : 4887
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