O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
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Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Professor Dr e mister Mokas faz a analise do Mundo
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O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Mahmoud Abbas disse a George Mitchell que está preocupado com «a recusa de Israel em aceitar um calendário claro e definido para um acordo de paz». O enviado norte-americano também falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mas não conseguiu nenhum acordo para o restabelecimento do diálogo.
As queixas de Abbas surgiram num dia em que pelo menos 11 pessoas ficaram feridas na Cidade Velha de Jerusalém, quando um grupo de jovens palestinianos envolveu-se em confrontos com as forces policiais israelitas.
Pelo menos duas centenas de palestinianos foram impedidos de entrar na Esplanada das Mesquitas, tendo começado as orações fora das muralhas. Milhares de polícias foram mobilizados e os confrontos acabaram por ser inevitáveis.
A Fatah havia apelado a manifestações e a uma greve geral nos territórios palestinianos com o objectivo de defender a cidade santa da «colonização judaica».
Mahmoud Abbas disse a George Mitchell que está preocupado com «a recusa de Israel em aceitar um calendário claro e definido para um acordo de paz». O enviado norte-americano também falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mas não conseguiu nenhum acordo para o restabelecimento do diálogo.
As queixas de Abbas surgiram num dia em que pelo menos 11 pessoas ficaram feridas na Cidade Velha de Jerusalém, quando um grupo de jovens palestinianos envolveu-se em confrontos com as forces policiais israelitas.
Pelo menos duas centenas de palestinianos foram impedidos de entrar na Esplanada das Mesquitas, tendo começado as orações fora das muralhas. Milhares de polícias foram mobilizados e os confrontos acabaram por ser inevitáveis.
A Fatah havia apelado a manifestações e a uma greve geral nos territórios palestinianos com o objectivo de defender a cidade santa da «colonização judaica».
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
A SACA DOS JUDEUS É PARA SACRA E NAO PARA RETIRAR DA SACAMahmoud Abbas disse a George Mitchell que está preocupado com «a recusa de Israel em aceitar um calendário claro e definido para um acordo de paz». O enviado norte-americano também falou com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, mas não conseguiu nenhum acordo para o restabelecimento do diálogo.
ENTRETANTO ELES VAO DANDO MAIS LENHA PARA OS TURRAS JUSTIFICAREM AS SUAS ACÇOES PELO MUNDO E O oBAMA AGORA A ENTERRAR-SE NO AFEGANISTAO
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
ISRAEL NAO ESTA AO SERVICO DE OBAMA!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
RONALDO ALMEIDA escreveu:ISRAEL NAO ESTA AO SERVICO DE OBAMA!!!
sem o apoio da america israel ja ha muito que tinha desaparecido do mapa
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Vitor mango escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:ISRAEL NAO ESTA AO SERVICO DE OBAMA!!!
sem o apoio da america israel ja ha muito que tinha desaparecido do mapa
ISRAEL RECEBE MENOS DINHEIRO DOS USA DO QUE PORTUGAL DA UE!!! Voce nao conhece NADA de ISRAEL!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
RONALDO ALMEIDA escreveu:Vitor mango escreveu:RONALDO ALMEIDA escreveu:ISRAEL NAO ESTA AO SERVICO DE OBAMA!!!
sem o apoio da america israel ja ha muito que tinha desaparecido do mapa
ISRAEL RECEBE MENOS DINHEIRO DOS USA DO QUE PORTUGAL DA UE!!! Voce nao conhece NADA de ISRAEL!
amigo Ronaldo por favor nao brinque comigo porrah
Toda a judiaria nos EUA tem Lobbhys poderosos espalhados pelos EUA e nunca faltou dinheiro aos Judeus em Israel para comprar tudo do mais moderno em armas
Quando em 1967 Israel foi invadido por tudo o que era vizinho os ceus dos açores ficaram escuros com tanto aviao a levar armas para Israel e...eles teem tantas que um dia Israel afunda-se com o peso
Mais o Poweell quando saiu do Governo andou pelo Canada na recolha de cacau para Israel
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
ISRAEL VAI FAZER UM FAVOR AOS ARABES. SOON!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
o POST QUE ANEXO TALVEZ LHE LEVANTE ALGUMAS DUVIDAS SOBRE O NEGOCIO ENVOLVENTE
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MAIS OURO PARA OS JUDEUS
A indú$tria do Holocau$to (1)
"A falsificação e a exploração do genocídio nazista têm sido usadas para justificar políticas criminosas do Estado de Israel, projetando um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, como Estado 'vítima'", denuncia o professor Norman Finkelstein da Universidade de Nova York, personalidade judaica, filho de sobreviventes do Gueto de Varsóvia e dos campos de concentração nazistas, em seu candente livro "A Indústria do Holocausto"
"Este livro faz uma anatomia e uma acusação da indústria do Holocausto. Afirmo que ?O Holocausto? é uma representação ideológica do holocausto nazista. Como a maioria das ideologias, ele tem conexão, embora tênue, com a realidade. Seus dogmas centrais sustentam interesses políticos e de classes. Na verdade, ?O Holocausto? provou ser uma indispensável bomba ideológica. Em seus desdobramentos, um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, projetou-se como um Estado ?vítima?, da mesma forma que o mais bem-sucedido agrupamento étnico dos Estados Unidos adquiriu o status de vítima. Dividendos consideráveis resultaram dessa falsa vitimização..."
Com essas palavras, o professor Norman Finkelstein, da Universidade de Nova York, apresenta seu "A Indústria do Holocausto" (Editora Record, 2001) - recentemente lançado no Brasil - denunciando como "a falsificação e a exploração do genocídio nazista" foram usadas para "desviar as críticas de Israel e suas políticas moralmente indefensáveis" contra árabes e palestinos. Filho de sobreviventes do Gueto de Varsóvia e dos campos de concentração nazistas, Finkelstein esclarece que foi só após a guerra de agressão contra os países árabes em 1967, quando "Israel transformou-se em um representante dos Estados Unidos no Oriente Médio", um Estado de "apoio às ambições globais norte-americanas", que o holocausto foi descoberto pela comunidade judaica nos EUA e "usado para justificar as políticas criminosas de Israel e o apoio americano a tais políticas".
MORAL DEGENERADA
A grande contribuição de Finkelstein foi ter, de forma corajosa, denunciado a manipulação torpe com o uso da triste história dos judeus durante a Segunda Guerra. Os horrores dessas ocorrências serviam de cortina de fumaça e chantagem emocional para que as manipulações das organizações sionistas sobre o tema não fossem investigadas nem questionadas. Ao fazer isso, o professor pôs a nu toda a farsa e a mentira que envolve a trajetória dos sionistas que se autovitimam para agredir os palestinos, para obter vantagens conforme o livro denuncia com farta documentação.
Apresentando inúmeros documentos, o autor denuncia como "a campanha atual da indústria do Holocausto para extorquir dinheiro da Europa, em nome das ?necessitadas vítimas do Holocausto?, rebaixou a estatura moral de seu martírio a de um cassino de Monte Carlo", servindo apenas para enriquecer à meia-dúzia de advogados e organizações sionistas, que fazem "perder o efeito da verdade pelo exagero da falsidade".
BARBÁRIE NAZISTA
Na verdade, o uso oportunista da memória dos mártires dos guetos é mais um subproduto do comportamento dos nazistas israelenses. Um comportamento que permitiu aos líderes do movimento sionista, mesmo durante o trágico período dos massacres, propor que não se lhes colocasse oposição ou que não se buscasse deslocar os judeus da Europa atingida para outros lugares mais seguros, para que o próprio massacre servisse de instrumento de propaganda para sensibilizar o mundo da "necessidade do Estado Judeu". Assim, não lhes importava o sangue judeu derramado e sim o proveito que podiam tirar dele. Os que compactuaram com a barbárie nazista, são, naturalmente, os que hoje choram tão convulsivamente pelos mortos, exigindo reparações ao mesmo tempo em que promovem ou apóiam o atual genocídio planejado contra o povo palestino.
Conforme Finkelstein, o manto de silêncio que cobriu o debate sobre o holocausto nos EUA até a Guerra dos Seis Dias teve uma "justificativa". "A razão verdadeira para o silêncio público sobre o extermínio nazista era a política conformista da liderança judaica americana e o clima político do pós-guerra na América. Tanto nos assuntos internos quanto nos externos, as elites judaicas americanas fecharam com a política oficial dos EUA. Com isso, facilitaram os objetivos tradicionais de assimilação e o acesso ao poder. No início da Guerra Fria, as organizações judaicas proeminentes "esqueceram" o holocausto nazista porque a Alemanha - Alemanha Ocidental, em 1949 - tornou-se um aliado crucial do pós-guerra americano no confronto com a União Soviética. Vasculhar o passado não seria útil; na verdade, era um complicador".
GUERRA FRIA
"Com algumas reservas (logo descartadas), as grandes organizações judaicas norte-americanas logo se alinharam com os EUA, apoiando o rearmamento de uma Alemanha mal desnazificada", lembra o autor, citando nominalmente o American Jewish Commitee (AJC) - Comitê Judaico Americano; World Jewish Congress (WJC) - Congresso Judaico Mundial e a Anti-Defamation League (ADL) - Liga Antidifamação, como organizações que colaboraram com o governo de Bonn para conter a "onda antigermânica" do sentimento popular judeu.
"Lembrar o holocausto nazista foi etiquetado como causa comunista", denuncia Finkelstein, frisando que tais organizações ofereceram suas listas de supostos judeus subversivos às agências governamentais. E mais, AJC e ADL endossaram a pena de morte para os Rosenberg, enquanto sua publicação mensal, Commentary, lançava editorial afirmando que eles "não eram judeus verdadeiros". Tais organizações judaicas ainda foram contra o boicote aos produtos alemães e às manifestações públicas contra ex-nazistas fazendo turismo pelos Estados Unidos, sustentando no plano ideológico o que a força policial do Conselho Judaico sustentou na prática durante a ocupação nazi, quando, como alerta Yitzhak Zuckerman, líder do levante do Gueto de Varsóvia: "Não havia um único policial ?decente?, porque homens decentes arrancavam o uniforme e se tornavam apenas judeus".
Se até a agressão israelense aos países árabes em junho de 1967, apenas um em cada 20 judeus americanos haviam visitado Israel, o estreitamento com o Estado sionista começa a aumentar. "Israel facilitou a assimilação nos Estados Unidos: os judeus agora estavam na linha de frente, defendendo a América - na realidade ?a civilização ocidental?- contra as retrógradas hordas árabes. Israel agora adquiria a conotação de superlealdade. Afinal de contas, não eram os americanos, mas os israelenses que lutavam e morriam para proteger os interesses dos EUA".
GUERRA DOS SEIS DIAS
Após junho de 1967, como destacou Norman Podhoretz, editor da principal publicação judaica americana, Commentary, Israel virou "a religião dos judeus americanos".
"Alguns argumentavam que a subordinação ao poder dos EUA e a ocupação dos Estados árabes vizinhos era em princípio não só um erro, mas também prejudicial a seus próprios interesses. Israel se tornaria cada vez mais militarizado e fora do mundo árabe. Para seus novos ?defensores? judeus americanos, no entanto, essa conversa beirava a heresia: um Israel independente em paz com seus vizinhos não teria valor; um Israel alinhado a correntes do mundo árabe, em busca de uma independência dos Estados Unidos, seria um desastre. Só seria possível um Israel espartano grato ao poder norte-americano, pois só assim os líderes judeus americanos poderiam agir como porta-vozes das ambições imperiais americanas. Noam Chomsky sugeriu que estes ?defensores de Israel? deveriam ser chamados com mais propriedade de ?defensores de uma moral degenerada e de uma definitiva destruição de Israel? ".
OCUPAÇÃO DA PALESTINA
Então, questiona Finkelstein, "por que não apoiar o consenso internacional que pedia a retirada de Israel das terras ocupadas na guerra de junho, assim como ?uma paz justa e duradoura? entre Israel e seus vizinhos árabes (Resolução 242 da ONU)?"
A preocupação com os sobreviventes do holocausto nazista foi igualmente constrangedora, revela o autor. Se antes de junho de 1967, foi silenciada; depois de junho de 1967, foi santificada: "Não foi a alegada fraqueza e isolamento de Israel, nem o medo de um ?segundo Holocausto?, mas antes sua comprovada força e aliança estratégica com os Estados Unidos que conduziram as elites judaicas a produzir a indústria do holocausto, depois de junho de 1967". Afinal, frisa Finkelstein, "a renda per capita dos judeus é quase o dobro dos não-judeus; dezesseis dos quarenta americanos mais ricos são judeus; 40% dos ganhadores americanos do prêmio Nobel de ciência e economia são judeus, assim como o são 20% dos professores das maiores universidades e 40% dos sócios das grandes firmas de advocacia de Nova York e Washington. Longe de constituir um obstáculo, a identidade judaica tornou-se o coroamento desse sucesso".
Para a organizada colônia judaica americana, "essa histeria de um fabricado novo anti-semitismo serviu a muitos propósitos. Promoveu Israel a último refúgio, se e quando os judeus americanos precisem de um".
MANIPULAÇÃO
Vale citar o jornalista israelense Danny Rubinstein: "o agrupamento judaico da América precisa de Israel apenas como vítima do cruel ataque árabe. Para Israel, como tal, consegue-se apoio, doações, dinheiro. Todo mundo conhece o rótulo oficial das contribuições recolhidas pelo United Jewish Appeal in America (Apelo Judaico Unido da América), onde o nome de Israel é usado e metade da soma vai não para Israel, mas para as instituições judaicas americanas . Não é um cinismo maior?". "O despertar do Holocausto", observa o escritor israelense Boas Evron, "é atualmente uma doutrina oficial de propaganda, um martelar de slogans e uma falsa visão do mundo, cujo objetivo real não é entender o passado, mas manipular o presente". Assim, merecedores de todo e qualquer esforço necessário à sua sobrevivência, seria plenamente justificada a decisão de Israel de desenvolver armas nucleares, basta evocar o espectro do Holocausto. "Qualquer expediente usado por Israel, mesmo agressão e tortura, constitui legítima defesa. Sempre perseguidos, sempre inocentes: este é o fardo de ser judeu", protesta Finkelstein.
Entre as aberrações literárias pré-fabricadas e o discurso de manipulação de um Elie Wiesel não há tanta distância assim, lembra Finkelstein.
LEONARDO SEVERO
Jornal Hora do Povo - 27 de março de 2001
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MAIS OURO PARA OS JUDEUS
A indú$tria do Holocau$to (1)
"A falsificação e a exploração do genocídio nazista têm sido usadas para justificar políticas criminosas do Estado de Israel, projetando um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, como Estado 'vítima'", denuncia o professor Norman Finkelstein da Universidade de Nova York, personalidade judaica, filho de sobreviventes do Gueto de Varsóvia e dos campos de concentração nazistas, em seu candente livro "A Indústria do Holocausto"
"Este livro faz uma anatomia e uma acusação da indústria do Holocausto. Afirmo que ?O Holocausto? é uma representação ideológica do holocausto nazista. Como a maioria das ideologias, ele tem conexão, embora tênue, com a realidade. Seus dogmas centrais sustentam interesses políticos e de classes. Na verdade, ?O Holocausto? provou ser uma indispensável bomba ideológica. Em seus desdobramentos, um dos maiores poderes militares do mundo, com uma horrenda reputação em direitos humanos, projetou-se como um Estado ?vítima?, da mesma forma que o mais bem-sucedido agrupamento étnico dos Estados Unidos adquiriu o status de vítima. Dividendos consideráveis resultaram dessa falsa vitimização..."
Com essas palavras, o professor Norman Finkelstein, da Universidade de Nova York, apresenta seu "A Indústria do Holocausto" (Editora Record, 2001) - recentemente lançado no Brasil - denunciando como "a falsificação e a exploração do genocídio nazista" foram usadas para "desviar as críticas de Israel e suas políticas moralmente indefensáveis" contra árabes e palestinos. Filho de sobreviventes do Gueto de Varsóvia e dos campos de concentração nazistas, Finkelstein esclarece que foi só após a guerra de agressão contra os países árabes em 1967, quando "Israel transformou-se em um representante dos Estados Unidos no Oriente Médio", um Estado de "apoio às ambições globais norte-americanas", que o holocausto foi descoberto pela comunidade judaica nos EUA e "usado para justificar as políticas criminosas de Israel e o apoio americano a tais políticas".
MORAL DEGENERADA
A grande contribuição de Finkelstein foi ter, de forma corajosa, denunciado a manipulação torpe com o uso da triste história dos judeus durante a Segunda Guerra. Os horrores dessas ocorrências serviam de cortina de fumaça e chantagem emocional para que as manipulações das organizações sionistas sobre o tema não fossem investigadas nem questionadas. Ao fazer isso, o professor pôs a nu toda a farsa e a mentira que envolve a trajetória dos sionistas que se autovitimam para agredir os palestinos, para obter vantagens conforme o livro denuncia com farta documentação.
Apresentando inúmeros documentos, o autor denuncia como "a campanha atual da indústria do Holocausto para extorquir dinheiro da Europa, em nome das ?necessitadas vítimas do Holocausto?, rebaixou a estatura moral de seu martírio a de um cassino de Monte Carlo", servindo apenas para enriquecer à meia-dúzia de advogados e organizações sionistas, que fazem "perder o efeito da verdade pelo exagero da falsidade".
BARBÁRIE NAZISTA
Na verdade, o uso oportunista da memória dos mártires dos guetos é mais um subproduto do comportamento dos nazistas israelenses. Um comportamento que permitiu aos líderes do movimento sionista, mesmo durante o trágico período dos massacres, propor que não se lhes colocasse oposição ou que não se buscasse deslocar os judeus da Europa atingida para outros lugares mais seguros, para que o próprio massacre servisse de instrumento de propaganda para sensibilizar o mundo da "necessidade do Estado Judeu". Assim, não lhes importava o sangue judeu derramado e sim o proveito que podiam tirar dele. Os que compactuaram com a barbárie nazista, são, naturalmente, os que hoje choram tão convulsivamente pelos mortos, exigindo reparações ao mesmo tempo em que promovem ou apóiam o atual genocídio planejado contra o povo palestino.
Conforme Finkelstein, o manto de silêncio que cobriu o debate sobre o holocausto nos EUA até a Guerra dos Seis Dias teve uma "justificativa". "A razão verdadeira para o silêncio público sobre o extermínio nazista era a política conformista da liderança judaica americana e o clima político do pós-guerra na América. Tanto nos assuntos internos quanto nos externos, as elites judaicas americanas fecharam com a política oficial dos EUA. Com isso, facilitaram os objetivos tradicionais de assimilação e o acesso ao poder. No início da Guerra Fria, as organizações judaicas proeminentes "esqueceram" o holocausto nazista porque a Alemanha - Alemanha Ocidental, em 1949 - tornou-se um aliado crucial do pós-guerra americano no confronto com a União Soviética. Vasculhar o passado não seria útil; na verdade, era um complicador".
GUERRA FRIA
"Com algumas reservas (logo descartadas), as grandes organizações judaicas norte-americanas logo se alinharam com os EUA, apoiando o rearmamento de uma Alemanha mal desnazificada", lembra o autor, citando nominalmente o American Jewish Commitee (AJC) - Comitê Judaico Americano; World Jewish Congress (WJC) - Congresso Judaico Mundial e a Anti-Defamation League (ADL) - Liga Antidifamação, como organizações que colaboraram com o governo de Bonn para conter a "onda antigermânica" do sentimento popular judeu.
"Lembrar o holocausto nazista foi etiquetado como causa comunista", denuncia Finkelstein, frisando que tais organizações ofereceram suas listas de supostos judeus subversivos às agências governamentais. E mais, AJC e ADL endossaram a pena de morte para os Rosenberg, enquanto sua publicação mensal, Commentary, lançava editorial afirmando que eles "não eram judeus verdadeiros". Tais organizações judaicas ainda foram contra o boicote aos produtos alemães e às manifestações públicas contra ex-nazistas fazendo turismo pelos Estados Unidos, sustentando no plano ideológico o que a força policial do Conselho Judaico sustentou na prática durante a ocupação nazi, quando, como alerta Yitzhak Zuckerman, líder do levante do Gueto de Varsóvia: "Não havia um único policial ?decente?, porque homens decentes arrancavam o uniforme e se tornavam apenas judeus".
Se até a agressão israelense aos países árabes em junho de 1967, apenas um em cada 20 judeus americanos haviam visitado Israel, o estreitamento com o Estado sionista começa a aumentar. "Israel facilitou a assimilação nos Estados Unidos: os judeus agora estavam na linha de frente, defendendo a América - na realidade ?a civilização ocidental?- contra as retrógradas hordas árabes. Israel agora adquiria a conotação de superlealdade. Afinal de contas, não eram os americanos, mas os israelenses que lutavam e morriam para proteger os interesses dos EUA".
GUERRA DOS SEIS DIAS
Após junho de 1967, como destacou Norman Podhoretz, editor da principal publicação judaica americana, Commentary, Israel virou "a religião dos judeus americanos".
"Alguns argumentavam que a subordinação ao poder dos EUA e a ocupação dos Estados árabes vizinhos era em princípio não só um erro, mas também prejudicial a seus próprios interesses. Israel se tornaria cada vez mais militarizado e fora do mundo árabe. Para seus novos ?defensores? judeus americanos, no entanto, essa conversa beirava a heresia: um Israel independente em paz com seus vizinhos não teria valor; um Israel alinhado a correntes do mundo árabe, em busca de uma independência dos Estados Unidos, seria um desastre. Só seria possível um Israel espartano grato ao poder norte-americano, pois só assim os líderes judeus americanos poderiam agir como porta-vozes das ambições imperiais americanas. Noam Chomsky sugeriu que estes ?defensores de Israel? deveriam ser chamados com mais propriedade de ?defensores de uma moral degenerada e de uma definitiva destruição de Israel? ".
OCUPAÇÃO DA PALESTINA
Então, questiona Finkelstein, "por que não apoiar o consenso internacional que pedia a retirada de Israel das terras ocupadas na guerra de junho, assim como ?uma paz justa e duradoura? entre Israel e seus vizinhos árabes (Resolução 242 da ONU)?"
A preocupação com os sobreviventes do holocausto nazista foi igualmente constrangedora, revela o autor. Se antes de junho de 1967, foi silenciada; depois de junho de 1967, foi santificada: "Não foi a alegada fraqueza e isolamento de Israel, nem o medo de um ?segundo Holocausto?, mas antes sua comprovada força e aliança estratégica com os Estados Unidos que conduziram as elites judaicas a produzir a indústria do holocausto, depois de junho de 1967". Afinal, frisa Finkelstein, "a renda per capita dos judeus é quase o dobro dos não-judeus; dezesseis dos quarenta americanos mais ricos são judeus; 40% dos ganhadores americanos do prêmio Nobel de ciência e economia são judeus, assim como o são 20% dos professores das maiores universidades e 40% dos sócios das grandes firmas de advocacia de Nova York e Washington. Longe de constituir um obstáculo, a identidade judaica tornou-se o coroamento desse sucesso".
Para a organizada colônia judaica americana, "essa histeria de um fabricado novo anti-semitismo serviu a muitos propósitos. Promoveu Israel a último refúgio, se e quando os judeus americanos precisem de um".
MANIPULAÇÃO
Vale citar o jornalista israelense Danny Rubinstein: "o agrupamento judaico da América precisa de Israel apenas como vítima do cruel ataque árabe. Para Israel, como tal, consegue-se apoio, doações, dinheiro. Todo mundo conhece o rótulo oficial das contribuições recolhidas pelo United Jewish Appeal in America (Apelo Judaico Unido da América), onde o nome de Israel é usado e metade da soma vai não para Israel, mas para as instituições judaicas americanas . Não é um cinismo maior?". "O despertar do Holocausto", observa o escritor israelense Boas Evron, "é atualmente uma doutrina oficial de propaganda, um martelar de slogans e uma falsa visão do mundo, cujo objetivo real não é entender o passado, mas manipular o presente". Assim, merecedores de todo e qualquer esforço necessário à sua sobrevivência, seria plenamente justificada a decisão de Israel de desenvolver armas nucleares, basta evocar o espectro do Holocausto. "Qualquer expediente usado por Israel, mesmo agressão e tortura, constitui legítima defesa. Sempre perseguidos, sempre inocentes: este é o fardo de ser judeu", protesta Finkelstein.
Entre as aberrações literárias pré-fabricadas e o discurso de manipulação de um Elie Wiesel não há tanta distância assim, lembra Finkelstein.
LEONARDO SEVERO
Jornal Hora do Povo - 27 de março de 2001
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
"Alguns argumentavam que a subordinação ao poder dos EUA e a ocupação dos Estados árabes vizinhos era em princípio não só um erro, mas também prejudicial a seus próprios interesses. Israel se tornaria cada vez mais militarizado e fora do mundo árabe. Para seus novos ?defensores? judeus americanos, no entanto, essa conversa beirava a heresia: um Israel independente em paz com seus vizinhos não teria valor; um Israel alinhado a correntes do mundo árabe, em busca de uma independência dos Estados Unidos, seria um desastre. Só seria possível um Israel espartano grato ao poder norte-americano, pois só assim os líderes judeus americanos poderiam agir como porta-vozes das ambições imperiais americanas. Noam Chomsky sugeriu que estes ?defensores de Israel? deveriam ser chamados com mais propriedade de ?defensores de uma moral degenerada e de uma definitiva destruição de Israel? ".
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
POR ACASO os judeus fizeram-se ao bife do nosso Ouro depositado no BANCO DE pORTUGAL ARGUMENTANDO QUE O oURO ERA DELES
valeu-nos o Dr Mario Soares que os mandou para o Carvalho
valeu-nos o Dr Mario Soares que os mandou para o Carvalho
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
UMA BRIGA DE COMPADRES
E assim vai a história. Mais de 50 anos depois dos fatos alegados, os círculos de "sobreviventes" descobrem toneladas de ouro em bancos suíços, americanos, ingleses, franceses, espanhóis, portugueses, argentinos, etc., etc. Caso esses depósitos em contas secretas sejam reais, virão simplesmente confirmar o saque econômico feita pela comunidade judia na Alemanha, já antes da subida de Hitler ao poder. Pela magnitude dos valores anunciados, chega-se à conclusão lógica que praticamente todos os bens da Europa estavam nas mãos da minoria judaica.
Hoje a briga é entre eles mesmos: por um lado os bancos – cujos administradores historicamente pertencem a esta mesma comunidade judia – tentam apoderar-se de dinheiro alheio – as chamadas contas inativas, ou mortas – e pelo outro lado, igualmente membros da mesma comunidade, os chamados "sobreviventes", tentando tirar sua "lasquinha" nesse dinheiro aparentemente fácil. E no rescaldo dessa trama toda, aproveitam para reforçar a farsa do "holocausto", posando, como sempre, de vítimas.
Esta é a verdade toda. O resto é areia nos olhos do público.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
a resolucao deste PROBLEMA nao e do meu ,nem do seu tempo!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
amigo Ronaldo
Chego ás vezes a ter pena de V. Exas
Nao acertou uma ate hoje
O que se passa com judeus é que eles cometem o mesmo erro ao longos dos 2000 anos
Enriquecem engordam ganham colesterol e fazem ghetos
na idade media e nao so ocupavam os fundo das veredas para esconderem o metier do negocio e o pessoal á rasca com falta de cacau la ir pelas encostas e a medo de ser visto
Aberta a porta o judeu informava que o custo do cacau era a quartada ( 25% juro ao mes ...????...
Ora quem recorria ao judeu ja se sabia que nunca mais iria pagar e que iria acumular o odiuo perante quem detem a riqueza
Esses odios acumulam-se de quartada em quartada e ate que rebentam
Agora na Palestina o problema é muito mais grave e eu explico
Sente-se pare e escute
Os arabes na Palestina sao mais 5 X ( nunca os contei mas reproduzem-se como moscas ...
Quanto mais ocupaçoes fizerem e entrarem no territorio inimigo mas se afundam
Eu explico
Chaga a altura em que nao estando separados por estados e indo a votos os arabes sao muito mais que a Judiaria
Logo sucede o mesmo que na Africa do SUl com a Brancalhada
Os pretos querem ir a vvotos e os judeus ficama em minoria
E para que nao me acuse de falta de visao ESta mesma situaçao foi gritada pelo OLMERT
Só que os fanaticos de caracoisa e fato smokadao e ja sebento teem uma atracçao pelo absimo
Carrega<dos de armas eles pensam que tudo se resolve com umas mortes uns muros e uns cercos
Só que os Judeus estao cada vez mais afundados e
E NUNCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA um problema politico se resolve á misselada
E
Nao
~´e por acaso
Que o hamas e o SAbbas estao calmos
Alguem lhes garantiu que ...
e o que ..veio do Obama
Chego ás vezes a ter pena de V. Exas
Nao acertou uma ate hoje
O que se passa com judeus é que eles cometem o mesmo erro ao longos dos 2000 anos
Enriquecem engordam ganham colesterol e fazem ghetos
na idade media e nao so ocupavam os fundo das veredas para esconderem o metier do negocio e o pessoal á rasca com falta de cacau la ir pelas encostas e a medo de ser visto
Aberta a porta o judeu informava que o custo do cacau era a quartada ( 25% juro ao mes ...????...
Ora quem recorria ao judeu ja se sabia que nunca mais iria pagar e que iria acumular o odiuo perante quem detem a riqueza
Esses odios acumulam-se de quartada em quartada e ate que rebentam
Agora na Palestina o problema é muito mais grave e eu explico
Sente-se pare e escute
Os arabes na Palestina sao mais 5 X ( nunca os contei mas reproduzem-se como moscas ...
Quanto mais ocupaçoes fizerem e entrarem no territorio inimigo mas se afundam
Eu explico
Chaga a altura em que nao estando separados por estados e indo a votos os arabes sao muito mais que a Judiaria
Logo sucede o mesmo que na Africa do SUl com a Brancalhada
Os pretos querem ir a vvotos e os judeus ficama em minoria
E para que nao me acuse de falta de visao ESta mesma situaçao foi gritada pelo OLMERT
Só que os fanaticos de caracoisa e fato smokadao e ja sebento teem uma atracçao pelo absimo
Carrega<dos de armas eles pensam que tudo se resolve com umas mortes uns muros e uns cercos
Só que os Judeus estao cada vez mais afundados e
E NUNCAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA um problema politico se resolve á misselada
E
Nao
~´e por acaso
Que o hamas e o SAbbas estao calmos
Alguem lhes garantiu que ...
e o que ..veio do Obama
Vitor mango- Pontos : 118178
O conflito israelo-árabe
Um pouco de história, sem opiniões romanceadas, não é de desprezar, quando se quer discutir o assunto Médio Oriente sem paixôes.
O conflito israelo-árabe
O mundo árabe (em verde claro), países árabes que já entraram em guerra com Israel (verde escuro), Israel (em azul) e os territórios ocupados por Israel (Faixa de Gaza e Cisjordânia) (em vermelho)
O conflito árabe-israelense (Brasil) ou conflito israelo-árabe (Portugal) é um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo-se tornado um assunto de importância a nível internacional, a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido.
O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número apreciável de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares).
Antes de 1947
1918: Faisal I e Chaim Weizmann.
As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 80 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra directa a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do império otomano .
Assinado em Janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.
Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido a área que presentemente constitui a Jordânia, a área entre o Jordão e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França recebeu a Síria e o Líbano.
Em 1922, a Liga das Nações estabeleceu formalmente o Mandato Britânico para a Palestina e Transjordânia, indo parcialmente ao encontro dos compromissos assumidos pelo Reino Unido, estabelecidos na Correspondência Husayn-McMahon (1915-1916): todas as terras a leste do rio Jordão eram entregues ao Emirado da Jordânia (governado por Abdullah I da Jordânia, mas que estavam em parte na dependência do Reino Unido), deixando a parte a oeste da Jordânia como o Mandato Britânico da Palestina.
O líder religioso muçulmano Mohammad Amin al-Husayni opõs-se à ideia de transformar parte da região da Palestina num Israel, objectando a qualquer forma de Terra de Israel.
Durante a década de 20 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921).
Para satisfazer os árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão, o semi-autónomo Emirado Árabe da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em perdas de vidas de ambos os lados. Alguns dos factos mais marcantes nesse período foram o Massacre de Hebron de 1929, as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe (1936-1939), os ataques realizados pelo grupo terrorista Irgun, os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi em 1946.
Guerra de 1948
15 de Maio - 10 de Junho
A guerra árabe-israelita de 1948, também conhecida como a "guerra de independência" (hebraico: מלחמת העצמאות) ou como "a catástrofe" ("al Nakba," árabe: النكبة), começou após a retirada britânica e com a declaração do Estado de Israel a 14 de Maio de 1948.
Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina (Resolução 181 de 29 de Novembro de 1947 da Assembleia Geral das Nações Unidas), que propunha o estabelecimento de um estado árabe e outro judaico, na região da Palestina. Milícias árabes começaram campanhas, com vista ao controle de territórios dentro e fora das fronteiras estabelecidas.
Tropas da Transjordânia, Egipto, Síria, Líbano e Iraque invadiram a Palestina, o que Israel, Estados Unidos, União Soviética e Trygve Lie (Secretário-Geral da Nações Unidas) consideraram como uma agressão ilegítima. A China deu o seu apoio às pretensões árabes. Os estados árabes declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da Palestina", em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Consideravam que o plano das Nações Unidas era ilegal, porque em oposição à vontade da população árabe da Palestina. Reclamavam também que a retirada britânica tinha deixado um vazio legal em termos de autoridade, tornando necessário a sua actuação, com vista à protecção dos cidadãos árabes e das suas propriedades .
Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico; praticamente todos os judeus (em número muito menor) que habitavam territórios ocupados pelos árabes (como por exemplo na cidade de Jerusalém), também fugiram ou foram expulsos. As Nações Unidas estimam que cerca de 711 mil árabes se tornaram refugiados, como consequência do conflito.
As lutas terminaram com a assinatura do Armistício de Rodes, que formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel, juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto e a Cisjordânia foi ocupada pela Transjordânia, que passou a chamar-se Jordânia,simplesmente, até Junho de 1967, altura em que Israel voltou a tomar posse desses territórios, durante a Guerra dos Seis Dias.
Pós-guerra de 1948
Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas, não foi permitido o regresso a suas casas. Deslocaram-se para campos de refugiados, localizados em países vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, foi criada para melhorar as condições destes refugiados.
Durante as décadas seguintes ao fim da guerra de 1948, entre 700 mil e 900 mil judeus abandonaram os países árabes onde viviam. Em muitos casos isto ficou a dever-se a um sentimento anti-judeu, ou à expulsão (no caso do Egipto) ou ainda a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se deslocar para campos de refugiados em Israel, enquanto que os restantes migraram para França, Estados Unidos da América e para outros países ocidentais (incluindo a América Latina).
Até a Guerra dos Seis Dias a Jordânia controlou a Cisjordânia e o Egipto controlou a Faixa de Gaza. Em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia, mas tal facto foi reconhecido apenas pelo Reino Unido. Ambos os territórios foram conquistados (mas não anexados) por Israel, durante a Guerra dos Seis Dias. Nem a Jordânia nem o Egipto permitiram a criação de um estado palestino nestes territórios.
Guerra de 1956
A Guerra do Suez, de 1956, foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França. Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez, para ostensivamente separar as partes em conflito, apesar da real motivação destes dois últimos países ter sido a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez, que tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.
Israel justificou a invasão do Egipto pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egícios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América. Israel retirou-se da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força das Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.
Entre 1956 e 1967
Durante este período, aconteceram o Nasserismo, a proclamação da República Árabe Unida em 1958 e o seu colapso em 1961, as disputas entre Israel e Síria relacionadas com áreas fronteiriças terrestres e marítimas, a continuação dos ataques dos fedayin (principalmente a partir da Síria e da Jordânia )e represálias israelitas, e o aumento do alinhamento dos estados árabes com a União Soviética, principal fornecedora de armas.
No início da década de 60, os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta (ou pacto) de fundação da OLP, de 1964 estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah."
Guerra de 1967
A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia, nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita se sentia ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai ,desde 1956. Estando iminente um ataque do Egito e da Jordânia, que também mobilizavam suas tropas, Israel antecipou-se, atacando preventivamente.
Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã (conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel à Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município, sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém como capital eterna e indivísivel de Israel, mas a ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das Nações Unidas.
Guerra de 1968-1970
A Guerra de Desgaste foi uma guerra entre Egito e Israel de 1968 a 1970. Foi iniciada pelo Egito com o objetivo de retomar a Península do Sinai de Israel, que a havia ocupado desde a Guerra dos Seis Dias. A guerra terminou com um cessar-fogo, assinado em 1970 e com as mesmas fronteiras do início do conflito..
Guerra de 1973
Quando o cessar-fogo entrou em vigor, Israel havia perdido território na parte oriental do Canal de Suez para o Egipto (em vermelho), mas ganhou território a oeste do canal e nos montes Golan (em verde)
A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egipto e da Síria atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objectivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.
A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel.
Na segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez (antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio, até que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas israelitas retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste, permitindo-lhes reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.
Operação Litani
Operação Litani foi o nome oficial da invasão do Líbano por Israel, até ao rio Litani, um sucesso militar, já que as forças da OLP foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita.
Guerra de 1982 e ocupação
A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel o atacou, justificado como uma tentativa de remover os militantes Fatah, liderados por Yasser Arafat, do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente, utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelitas.
A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.
Embora o ataque tenha obtido sucesso em exilar Arafat na Tunísia, Israel se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah), que lutava pelo fim da ocupação militar israelita.
Em 1985, Israel retirou do território libanês, excepto duma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelita. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou que, a partir de 16 de Junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.
Intifada de 1987-1993
A Primeira Intifada (1987-1993) começou como uma revolta dos palestinos, em particular os jovens, contra a ocupação militar israelita na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Líderes da OLP, exilados na Tunísia, assumiram rapidamente o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada foi iniciada por um grupo de jovens , que começaram a atirar pedras às forças de ocupação na Jabalia (Faixa de Gaza), em Dezembro de 1987. Crianças da Palestina foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e OLP.
Guerra de Golfo de 1990-1991
A Guerra do Golfo (1990-1991) começou com a invasão iraquiana e a anexação do Kuwait, não tendo inicialmente envolvimento militar directo com Israel.
Uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que incluía forças árabes, foi montada para retirar as forças iraquianas do Kuwait. Para meter Israel no confronto e dividir a coligação multinacional, o Iraque lançou mísseis Scud sobre cidades e instalações nucleares israelitas, perto de Dimona.
No entanto, sob forte pressão dos Estados Unidos, que temiam que o envolvimento directo de Israel pudesse ameaçar a unidade da coaligação, Israel não promoveu retaliações ao Iraque e a força multinacional afastou as forças iraquianas do Kuwait.
Durante a guerra, a liderança palestina e o Rei Hussein da Jordânia apoiaram a invasão iraquiana do Kuwait. O Kuwait e outras monarquias árabes do Golfo, expulsariam depois pouco menos de 400 mil refugiados palestinos e retirariam o seu apoio à causa palestina, o que se tornaria um dos factores que levaram a OLP a assinar os Acordos de Oslo.
Intifada de 2000
A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de Setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelita, Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados, visitaram o complexo Monte do Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelitas, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Um grupo israelita de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelitas, embora esse número seja criticado por não mostrar toda a realidade, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos).
Iniciativa de paz de 2000
Em 2002, a Arábia Saudita ofereceu um plano de paz no The New York Times, numa reunião de cúpula da Liga Árabe em Beirute. O plano baseia-se nelas, mas vai para além das Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O plano propõe basicamente a retirada plena, a solução para o problema dos refugiados palestinos e a criação de um Estado palestino com sua capital em Jerusalém Oriental, em troca de relações totalmente normalizadas com todo o mundo árabe. Esta proposta recebeu o apoio unânime da Liga Árabe ,pela primeira vez.
Em resposta, o Ministro das Relações Estrangeiras de Israel, Shimon Peres disse: "... os detalhes de cada plano de paz devem ser discutidos directamente entre Israel e os palestinos, e para tornar isto possível, a Autoridade Palestina tem de pôr um fim ao terror, às atrocidades a que assistimos ontem à noite em Netania", referindo-se ao ataque suicida de Netania.
Em Novembro de 2005, o governo Bush informa que a Arábia Saudita tem renovado financiamentos ao Hamas e a outros grupos de rebeldes palestinos.
Retirada israelita de 2005
Em 2005, Israel evacuou de forma unilateral os assentamentos e os postos militares avançados da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia.
O plano de desocupação foi uma proposta apresentada pelo Primeiro-Ministro israelita, Ariel Sharon, adoptada pelo governo e aprovada em Agosto de 2005, para remover a ocupação permanente de Israel da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos ao norte da Cisjordânia. Os civis foram evacuados (muitos de forma forçada) e os edifícios residenciais foram demolidos após 15 de Agosto, e a retirada da Faixa de Gaza foi concluída em 12 de Setembro de 2005, quando o último soldado israelita deixou a Faixa de Gaza. A retirada militar do norte da Cisjordânia foi concluída dez dias mais tarde.
Conflito israelo-libanês de 2006
O conflito israelo-libanês de 2006 teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah contra Israel. Três soldados israelitas foram mortos, e dois foram capturados e feitos prisioneiros no Líbano. Numa operação de busca e salvamento, para libertar os soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos. Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah, que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah, bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade de Haifa, ao sul do país. Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques aéreos israelitas. Cresceram as preocupações de que a situação venha a ficar ainda pior, com a possibilidade de Síria ou Irã se envolverem. Mas foi assinado um cessar-fogo, entrando em vigor em 14 de Agosto de 2006.
Bombardeio da Faixa de Gaza de 2008
A "Operação Chumbo Fundido" (em hebraico: מבצע עופרת יצוקה; trans.: Mivtza Oferet Yetsuká, "chumbo fundido"), também chamada, incorretamente, de "Operação Chumbo Grosso" é uma grande ofensiva militar das Forças de Defesa de Israel, realizada na Faixa de Gaza, a partir do dia 27 de Dezembro de 2008, sexto dia da festa judaica de Hanucá.Todavia, na maior parte do mundo árabe, a ação israelita é referida como Massacre de Gaza (em árabe, مجزرة غزة).
O ataque ocorreu dias após o fim de um cessar-fogo, que vigorou por seis meses, conforme havia sido acordado entre o governo de Israel e representantes do Hamas, partido maioritário no Conselho Legislativo da Palestina e que controla a Faixa de Gaza.
Como Israel não suspendeu o bloqueio à Faixa de Gaza e não cessou os ataques ao território palestino, militantes do Hamas anunciaram o fim oficial da trégua e passaram a lançar foguetes caseiros, tipo Qassam, em direcção ao sul do território de Israel. Dias depois do anúncio do fim da cessar-fogo, o próprio grupo palestino ofereceu uma proposta para renovar a trégua, condicionando-a ao fim do bloqueio israelita ao território palestino.
Todavia, já em 27 de Dezembro de 2008, as Forças de Defesa de Israel tinham iniciado a sua mais intensa operação militar contra um território palestino, desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Oficialmente, o objectivo da operação era interromper os ataques de foguetes do Hamas contra o território o seu territóriko.
No primeiro dia da ofensiva militar, a força aérea israelita lançou, num intervalo de quatro minutos, mais de cem bombas contra bases, escritórios e campos de treinamento do Hamas, nas principais cidades da Faixa de Gaza, entre as quais Cidade de Gaza, Beit Hanoun, Khan Younis e Rafah. Também foram alvos de ataques a infraestrutura civil, incluindo casas, escolas e mesquitas; Israel disse que destes locais eram disparados muitos dos foguetes palestinos ou serviam para esconder munição, e portanto não seriam alvos civis.
A marinha de Israel também reforçou o bloqueio e bombardeou alvos na Faixa de Gaza, o que resultou num incidente com o barco de uma organização pacifista, que trazia ajuda médica para a população de Gaza.
Militantes do Hamas intensificaram os ataques de foguetes e morteiros em direção ao sul de Israel, atingindo cidades como Beersheba e Ashdod.
Na noite do dia 3 de Janeiro, começou a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelitas, entrando no território palestino.
No dia 17 de Janeiro, o primeiro-ministro Ehud Olmert anunciou uma trégua unilateral, a vigorar a partir da madrugada do dia seguinte. O Hamas também anunciou um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. O representante do grupo, Ayman Taha, afirmou que a trégua valeria por uma semana, para que os israelitas pudessem retirar suas tropas da região. O Exército de Israel declarou que retiraria as suas tropas da Faixa de Gaza até à posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos da América, no dia 20 de Janeiro.
Em 21 de Janeiro, Israel completou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza.
Em 1 de Junho uma comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU chegou à Faixa de Gaza, para investigar possíveis violações dos direitos humanos, durante a ofensiva israelita.
Em 15 de Setembro de 2009, a comissão apresentou seu relatório, concluindo que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade". Diz ainda que,"embora o governo israelikta tenha procurado caracterizar suas operações essencialmente como uma resposta aos ataques de foguetes, no exercício do seu direito de auto-defesa, a comissão considera que o plano visava, pelo menos em parte, um alvo diferente: a população de Gaza como um todo. O mesmo relatório reconheceu que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinos também configura crime de guerra.
Segundo a ONG israelita de direitos humanos B'Tselem, a Operação Chumbo Fundido resultou na morte de 1.387 palestinos, mais da metade deles civis. 773 deles não participaram nos combates, incluindo 320 jovens ou crianças (252 com menos de 16 anos) e 111 mulheres. Do lado de Israel, houve 13 mortos, sendo três deles por "fogo amigo".
Wikipédia
O conflito israelo-árabe
O mundo árabe (em verde claro), países árabes que já entraram em guerra com Israel (verde escuro), Israel (em azul) e os territórios ocupados por Israel (Faixa de Gaza e Cisjordânia) (em vermelho)
O conflito árabe-israelense (Brasil) ou conflito israelo-árabe (Portugal) é um longo conflito no Oriente Médio. Ocorre desde o fim do século XIX, tendo-se tornado um assunto de importância a nível internacional, a partir do colapso do Império Otomano em 1917. Marcos importantes para o desenrolar deste conflito foram a autodeterminação do Estado de Israel e, posteriormente, o relacionamento deste último estado com seus vizinhos árabes, com ênfase para o povo palestino, que devido a não reconhecer o Estado de Israel, acabou não tendo seu próprio Estado estabelecido.
O conflito teve como resultado o começo de pelo menos cinco guerras de dimensões maiores e um número apreciável de conflitos armados de menores dimensões. Foi também fonte de duas Intifadas (levantamentos populares).
Antes de 1947
1918: Faisal I e Chaim Weizmann.
As tensões entre judeus e árabes começaram a emergir a partir da década de 80 do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra directa a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do império otomano .
Assinado em Janeiro de 1919, o Acordo Faysal-Weizmann promovia a cooperação árabe e judaica para o desenvolvimento de uma Terra de Israel na Palestina e uma nação árabe numa larga parte do Oriente Médio.
Em 1920, a Conferência de San Remo, suportada em grande medida pelo Acordo Sykes-Picot (acordo anglo-francês de 1916), alocava ao Reino Unido a área que presentemente constitui a Jordânia, a área entre o Jordão e o mar Mediterrâneo e o Iraque. A França recebeu a Síria e o Líbano.
Em 1922, a Liga das Nações estabeleceu formalmente o Mandato Britânico para a Palestina e Transjordânia, indo parcialmente ao encontro dos compromissos assumidos pelo Reino Unido, estabelecidos na Correspondência Husayn-McMahon (1915-1916): todas as terras a leste do rio Jordão eram entregues ao Emirado da Jordânia (governado por Abdullah I da Jordânia, mas que estavam em parte na dependência do Reino Unido), deixando a parte a oeste da Jordânia como o Mandato Britânico da Palestina.
O líder religioso muçulmano Mohammad Amin al-Husayni opõs-se à ideia de transformar parte da região da Palestina num Israel, objectando a qualquer forma de Terra de Israel.
Durante a década de 20 do Século XX, as tensões aumentaram dando lugar a episódios de violência tais como as revoltas de Nebi Musa (1920) e as revoltas de Jaffa (1921).
Para satisfazer os árabes e devido à inabilidade britânica para controlar a violência instalada no Mandato, foi criado, em todos os territórios a leste do rio Jordão, o semi-autónomo Emirado Árabe da Transjordânia (correspondente a cerca de 80% do território do Mandato). Apesar disso, a violência continuou a aumentar durante as décadas de 30 e 40, resultando em perdas de vidas de ambos os lados. Alguns dos factos mais marcantes nesse período foram o Massacre de Hebron de 1929, as atividades da organização islâmica Mão Preta, a grande revolta árabe (1936-1939), os ataques realizados pelo grupo terrorista Irgun, os massacres como o de Ein al Zeitun e o atentado do Hotel Rei Davi em 1946.
Guerra de 1948
15 de Maio - 10 de Junho
A guerra árabe-israelita de 1948, também conhecida como a "guerra de independência" (hebraico: מלחמת העצמאות) ou como "a catástrofe" ("al Nakba," árabe: النكبة), começou após a retirada britânica e com a declaração do Estado de Israel a 14 de Maio de 1948.
Os árabes rejeitaram o plano de partilha da Palestina (Resolução 181 de 29 de Novembro de 1947 da Assembleia Geral das Nações Unidas), que propunha o estabelecimento de um estado árabe e outro judaico, na região da Palestina. Milícias árabes começaram campanhas, com vista ao controle de territórios dentro e fora das fronteiras estabelecidas.
Tropas da Transjordânia, Egipto, Síria, Líbano e Iraque invadiram a Palestina, o que Israel, Estados Unidos, União Soviética e Trygve Lie (Secretário-Geral da Nações Unidas) consideraram como uma agressão ilegítima. A China deu o seu apoio às pretensões árabes. Os estados árabes declararam o propósito de proclamar um "Estado Unido da Palestina", em detrimento de um estado árabe e de um estado judaico. Consideravam que o plano das Nações Unidas era ilegal, porque em oposição à vontade da população árabe da Palestina. Reclamavam também que a retirada britânica tinha deixado um vazio legal em termos de autoridade, tornando necessário a sua actuação, com vista à protecção dos cidadãos árabes e das suas propriedades .
Cerca de dois terços dos árabes da Palestina fugiram ou foram expulsos dos territórios que ficaram sob controle judaico; praticamente todos os judeus (em número muito menor) que habitavam territórios ocupados pelos árabes (como por exemplo na cidade de Jerusalém), também fugiram ou foram expulsos. As Nações Unidas estimam que cerca de 711 mil árabes se tornaram refugiados, como consequência do conflito.
As lutas terminaram com a assinatura do Armistício de Rodes, que formalizou o controle israelita das áreas alocadas ao estado de Israel, juntamente com mais de metade da área alocada ao estado árabe. A Faixa de Gaza foi ocupada pelo Egipto e a Cisjordânia foi ocupada pela Transjordânia, que passou a chamar-se Jordânia,simplesmente, até Junho de 1967, altura em que Israel voltou a tomar posse desses territórios, durante a Guerra dos Seis Dias.
Pós-guerra de 1948
Aos palestinos que abandonaram ou foram expulsos das áreas ocupadas pelos israelitas, não foi permitido o regresso a suas casas. Deslocaram-se para campos de refugiados, localizados em países vizinhos tais como o Líbano, a Jordânia, a Síria e para a área que mais tarde se tornaria conhecida como a Faixa de Gaza. A Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente, foi criada para melhorar as condições destes refugiados.
Durante as décadas seguintes ao fim da guerra de 1948, entre 700 mil e 900 mil judeus abandonaram os países árabes onde viviam. Em muitos casos isto ficou a dever-se a um sentimento anti-judeu, ou à expulsão (no caso do Egipto) ou ainda a opressões legais (no Iraque). Deste número, cerca de dois terços acabaram por se deslocar para campos de refugiados em Israel, enquanto que os restantes migraram para França, Estados Unidos da América e para outros países ocidentais (incluindo a América Latina).
Até a Guerra dos Seis Dias a Jordânia controlou a Cisjordânia e o Egipto controlou a Faixa de Gaza. Em 1950, a Transjordânia anexou a Cisjordânia, mas tal facto foi reconhecido apenas pelo Reino Unido. Ambos os territórios foram conquistados (mas não anexados) por Israel, durante a Guerra dos Seis Dias. Nem a Jordânia nem o Egipto permitiram a criação de um estado palestino nestes territórios.
Guerra de 1956
A Guerra do Suez, de 1956, foi uma operação conjunta de Israel, Reino Unido e França. Israel invadiu a Península do Sinai e as forças francesas e britânicas ocuparam o porto de Suez, para ostensivamente separar as partes em conflito, apesar da real motivação destes dois últimos países ter sido a de proteger os interesses dos investidores no Canal do Suez, que tinham sido afectados devido à decisão do presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser de nacionalizar o canal.
Israel justificou a invasão do Egipto pela necessidade de se proteger de ataques à sua população civil pelos fedayin e de restaurar os direitos de navegabilidade pelo estreito de Tiro, que os egícios reclamavam estar nas suas águas territoriais. As forças invasoras concordaram em se retirar, sob pressão internacional, particularmente dos Estados Unidos da América. Israel retirou-se da Península do Sinai, que foi ocupada por uma força das Nações Unidas (UNEF), em troca de garantias de utilização e navegabilidade no canal, que afinal ficou sob o controle do Egito.
Entre 1956 e 1967
Durante este período, aconteceram o Nasserismo, a proclamação da República Árabe Unida em 1958 e o seu colapso em 1961, as disputas entre Israel e Síria relacionadas com áreas fronteiriças terrestres e marítimas, a continuação dos ataques dos fedayin (principalmente a partir da Síria e da Jordânia )e represálias israelitas, e o aumento do alinhamento dos estados árabes com a União Soviética, principal fornecedora de armas.
No início da década de 60, os estados árabes estabeleceram a OLP. O artigo 24º da carta (ou pacto) de fundação da OLP, de 1964 estabelecia: "Esta Organização não exerce qualquer soberania territorial sobre a Cisjordânia, sobre a Faixa de Gaza e sobre a Área de Himmah."
Guerra de 1967
A Guerra dos Seis Dias decorreu entre 5 e 10 de Junho de 1967. Foi desencadeada por Israel contra o Egito e a Jordânia, nos termos de uma guerra preventiva, já que o estado israelita se sentia ameaçado pela política pan-árabe do presidente egípcio Nasser (que se traduziu em alianças militares com a Síria e a Jordânia) e pela partida de forças das Nações Unidas presentes no Sinai ,desde 1956. Estando iminente um ataque do Egito e da Jordânia, que também mobilizavam suas tropas, Israel antecipou-se, atacando preventivamente.
Em consequência da guerra, Israel expandiu-se territorialmente, ocupando a Cisjordânia (conquistada à Jordânia), a Faixa de Gaza e a Península do Sinai (conquistadas ao Egito) e os Montes Golã (conquistados à Síria). A parte da Cidade Antiga de Jerusalém (também chamada Jerusalém Oriental), tomada a 7 de junho por Israel à Jordânia, seria reunificada por Israel com a Cidade Nova, formando um único município, sob jurisdição israelita. Em 1980, uma lei israelita declarou Jerusalém como capital eterna e indivísivel de Israel, mas a ocupação de Jerusalém Oriental é considerada ilegal do ponto de vista do direito internacional, tendo sido condenada por uma resolução das Nações Unidas.
Guerra de 1968-1970
A Guerra de Desgaste foi uma guerra entre Egito e Israel de 1968 a 1970. Foi iniciada pelo Egito com o objetivo de retomar a Península do Sinai de Israel, que a havia ocupado desde a Guerra dos Seis Dias. A guerra terminou com um cessar-fogo, assinado em 1970 e com as mesmas fronteiras do início do conflito..
Guerra de 1973
Quando o cessar-fogo entrou em vigor, Israel havia perdido território na parte oriental do Canal de Suez para o Egipto (em vermelho), mas ganhou território a oeste do canal e nos montes Golan (em verde)
A 6 de Outubro de 1973 os exércitos do Egipto e da Síria atacaram de surpresa Israel durante a celebração do Yom Kippur, com o objectivo de reconquistarem os territórios que tinham perdido.
A Guerra do Yom Kippur (1973) começou quando Egito e Síria lançaram um ataque surpresa em conjunto, no dia do jejum judeu, no Sinai e nas Colinas de Golã. Os egípcios e sírios avançaram durante as primeiras 48 horas, após o que o conflito começou a balançar em favor de Israel.
Na segunda semana da guerra, os sírios foram completamente expulsos das Colinas de Golã. No Sinai ao sul, os israelitas atacaram o ponto de encontro de dois exércitos egípcios invasores, cruzaram o Canal de Suez (antiga linha de cessar-fogo), e cortaram todo o exército egípcio, até que um cessar-fogo das Nações Unidas entrou em vigor. As tropas israelitas retiraram-se da região oeste do canal e os egípcios mantiveram as suas posições sobre uma estreita faixa no leste, permitindo-lhes reabrir o Canal de Suez e clamar a vitória.
Operação Litani
Operação Litani foi o nome oficial da invasão do Líbano por Israel, até ao rio Litani, um sucesso militar, já que as forças da OLP foram empurrados para norte do rio. No entanto, o clamor internacional levou à criação das forças de paz FINUL e de uma retratação parcial israelita.
Guerra de 1982 e ocupação
A Guerra do Líbano de 1982 começou quando Israel o atacou, justificado como uma tentativa de remover os militantes Fatah, liderados por Yasser Arafat, do sul do Líbano, onde tinham estabelecido, durante a guerra civil do país, um enclave semi-independente, utilizado para lançar ataques terroristas a civis israelitas.
A invasão, que levou à morte de 20 mil libaneses, foi amplamente criticada tanto dentro como fora de Israel, especialmente após o ataque da milícia cristã aos palestinos da região, no episódio que ficou conhecido como massacre de Sabra e Shatila.
Embora o ataque tenha obtido sucesso em exilar Arafat na Tunísia, Israel se indispôs com diversas milícias muçulmanas locais (especialmente o Hezbollah), que lutava pelo fim da ocupação militar israelita.
Em 1985, Israel retirou do território libanês, excepto duma estreita faixa de terra designado por Israel como a Zona de Segurança Israelita. A Resolução 425 do Conselho de Segurança das Nações Unidas confirmou que, a partir de 16 de Junho de 2000, Israel tinha retirado completamente as suas tropas do Líbano. Apesar das resoluções 1559 e 1583 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Hezbollah mantém ativa participação no conflito.
Intifada de 1987-1993
A Primeira Intifada (1987-1993) começou como uma revolta dos palestinos, em particular os jovens, contra a ocupação militar israelita na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Líderes da OLP, exilados na Tunísia, assumiram rapidamente o controle, mas a revolta também trouxe um aumento da importância dos movimentos nacionais palestinos e islâmicos. A Intifada foi iniciada por um grupo de jovens , que começaram a atirar pedras às forças de ocupação na Jabalia (Faixa de Gaza), em Dezembro de 1987. Crianças da Palestina foram os líderes desta revolta e foram chamados Atfal Al-Hijara, que significa as crianças das pedras. A Intifada terminou com a assinatura dos Acordos de Oslo entre Israel e OLP.
Guerra de Golfo de 1990-1991
A Guerra do Golfo (1990-1991) começou com a invasão iraquiana e a anexação do Kuwait, não tendo inicialmente envolvimento militar directo com Israel.
Uma coligação internacional liderada pelos Estados Unidos, que incluía forças árabes, foi montada para retirar as forças iraquianas do Kuwait. Para meter Israel no confronto e dividir a coligação multinacional, o Iraque lançou mísseis Scud sobre cidades e instalações nucleares israelitas, perto de Dimona.
No entanto, sob forte pressão dos Estados Unidos, que temiam que o envolvimento directo de Israel pudesse ameaçar a unidade da coaligação, Israel não promoveu retaliações ao Iraque e a força multinacional afastou as forças iraquianas do Kuwait.
Durante a guerra, a liderança palestina e o Rei Hussein da Jordânia apoiaram a invasão iraquiana do Kuwait. O Kuwait e outras monarquias árabes do Golfo, expulsariam depois pouco menos de 400 mil refugiados palestinos e retirariam o seu apoio à causa palestina, o que se tornaria um dos factores que levaram a OLP a assinar os Acordos de Oslo.
Intifada de 2000
A Intifada de Al-Aqsa começou no fim de Setembro de 2000, na época em que o líder da oposição israelita, Ariel Sharon e um grande contingente de guardas armados, visitaram o complexo Monte do Templo/Al-Haram As-Sharif em Jerusalém e declararam a área território eterno israelita. Amplos motins e ataques eclodiram em Jerusalém e em muitas das grandes cidades israelitas, e se espalharam por toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Um grupo israelita de direitos humanos, B'Tselem, estimou o número de mortos em 3.396 palestinos e 994 israelitas, embora esse número seja criticado por não mostrar toda a realidade, e não distinguir entre combatentes e civis (terroristas suicidas, por exemplo, são contados entre os mortos).
Iniciativa de paz de 2000
Em 2002, a Arábia Saudita ofereceu um plano de paz no The New York Times, numa reunião de cúpula da Liga Árabe em Beirute. O plano baseia-se nelas, mas vai para além das Resoluções 242 e 338 do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O plano propõe basicamente a retirada plena, a solução para o problema dos refugiados palestinos e a criação de um Estado palestino com sua capital em Jerusalém Oriental, em troca de relações totalmente normalizadas com todo o mundo árabe. Esta proposta recebeu o apoio unânime da Liga Árabe ,pela primeira vez.
Em resposta, o Ministro das Relações Estrangeiras de Israel, Shimon Peres disse: "... os detalhes de cada plano de paz devem ser discutidos directamente entre Israel e os palestinos, e para tornar isto possível, a Autoridade Palestina tem de pôr um fim ao terror, às atrocidades a que assistimos ontem à noite em Netania", referindo-se ao ataque suicida de Netania.
Em Novembro de 2005, o governo Bush informa que a Arábia Saudita tem renovado financiamentos ao Hamas e a outros grupos de rebeldes palestinos.
Retirada israelita de 2005
Em 2005, Israel evacuou de forma unilateral os assentamentos e os postos militares avançados da Faixa de Gaza e do norte da Cisjordânia.
O plano de desocupação foi uma proposta apresentada pelo Primeiro-Ministro israelita, Ariel Sharon, adoptada pelo governo e aprovada em Agosto de 2005, para remover a ocupação permanente de Israel da Faixa de Gaza e de quatro assentamentos ao norte da Cisjordânia. Os civis foram evacuados (muitos de forma forçada) e os edifícios residenciais foram demolidos após 15 de Agosto, e a retirada da Faixa de Gaza foi concluída em 12 de Setembro de 2005, quando o último soldado israelita deixou a Faixa de Gaza. A retirada militar do norte da Cisjordânia foi concluída dez dias mais tarde.
Conflito israelo-libanês de 2006
O conflito israelo-libanês de 2006 teve início em 12 de julho de 2006, com um ataque pelo Hezbollah contra Israel. Três soldados israelitas foram mortos, e dois foram capturados e feitos prisioneiros no Líbano. Numa operação de busca e salvamento, para libertar os soldados capturados, mais cinco soldados da Força de Defesa de Israel foram mortos. Isso marcou o início de uma nova onda de confrontos entre Israel e o Hezbollah, que viu a capital libanesa, o único aeroporto internacional libanês, e grande parte do sul do Líbano serem atacados por Israel enquanto milícias libanesas, provavelmente do Hezbollah, bombardeavam o norte de Israel, atingindo até a cidade de Haifa, ao sul do país. Centenas de civis foram mortos, inclusive 90% das vítimas libanesas de ataques aéreos israelitas. Cresceram as preocupações de que a situação venha a ficar ainda pior, com a possibilidade de Síria ou Irã se envolverem. Mas foi assinado um cessar-fogo, entrando em vigor em 14 de Agosto de 2006.
Bombardeio da Faixa de Gaza de 2008
A "Operação Chumbo Fundido" (em hebraico: מבצע עופרת יצוקה; trans.: Mivtza Oferet Yetsuká, "chumbo fundido"), também chamada, incorretamente, de "Operação Chumbo Grosso" é uma grande ofensiva militar das Forças de Defesa de Israel, realizada na Faixa de Gaza, a partir do dia 27 de Dezembro de 2008, sexto dia da festa judaica de Hanucá.Todavia, na maior parte do mundo árabe, a ação israelita é referida como Massacre de Gaza (em árabe, مجزرة غزة).
O ataque ocorreu dias após o fim de um cessar-fogo, que vigorou por seis meses, conforme havia sido acordado entre o governo de Israel e representantes do Hamas, partido maioritário no Conselho Legislativo da Palestina e que controla a Faixa de Gaza.
Como Israel não suspendeu o bloqueio à Faixa de Gaza e não cessou os ataques ao território palestino, militantes do Hamas anunciaram o fim oficial da trégua e passaram a lançar foguetes caseiros, tipo Qassam, em direcção ao sul do território de Israel. Dias depois do anúncio do fim da cessar-fogo, o próprio grupo palestino ofereceu uma proposta para renovar a trégua, condicionando-a ao fim do bloqueio israelita ao território palestino.
Todavia, já em 27 de Dezembro de 2008, as Forças de Defesa de Israel tinham iniciado a sua mais intensa operação militar contra um território palestino, desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Oficialmente, o objectivo da operação era interromper os ataques de foguetes do Hamas contra o território o seu territóriko.
No primeiro dia da ofensiva militar, a força aérea israelita lançou, num intervalo de quatro minutos, mais de cem bombas contra bases, escritórios e campos de treinamento do Hamas, nas principais cidades da Faixa de Gaza, entre as quais Cidade de Gaza, Beit Hanoun, Khan Younis e Rafah. Também foram alvos de ataques a infraestrutura civil, incluindo casas, escolas e mesquitas; Israel disse que destes locais eram disparados muitos dos foguetes palestinos ou serviam para esconder munição, e portanto não seriam alvos civis.
A marinha de Israel também reforçou o bloqueio e bombardeou alvos na Faixa de Gaza, o que resultou num incidente com o barco de uma organização pacifista, que trazia ajuda médica para a população de Gaza.
Militantes do Hamas intensificaram os ataques de foguetes e morteiros em direção ao sul de Israel, atingindo cidades como Beersheba e Ashdod.
Na noite do dia 3 de Janeiro, começou a ofensiva por terra, com tropas e tanques israelitas, entrando no território palestino.
No dia 17 de Janeiro, o primeiro-ministro Ehud Olmert anunciou uma trégua unilateral, a vigorar a partir da madrugada do dia seguinte. O Hamas também anunciou um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza. O representante do grupo, Ayman Taha, afirmou que a trégua valeria por uma semana, para que os israelitas pudessem retirar suas tropas da região. O Exército de Israel declarou que retiraria as suas tropas da Faixa de Gaza até à posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos da América, no dia 20 de Janeiro.
Em 21 de Janeiro, Israel completou a retirada de suas tropas da Faixa de Gaza.
Em 1 de Junho uma comissão do Conselho de Direitos Humanos da ONU chegou à Faixa de Gaza, para investigar possíveis violações dos direitos humanos, durante a ofensiva israelita.
Em 15 de Setembro de 2009, a comissão apresentou seu relatório, concluindo que Israel "cometeu crimes de guerra e, possivelmente, contra a humanidade". Diz ainda que,"embora o governo israelikta tenha procurado caracterizar suas operações essencialmente como uma resposta aos ataques de foguetes, no exercício do seu direito de auto-defesa, a comissão considera que o plano visava, pelo menos em parte, um alvo diferente: a população de Gaza como um todo. O mesmo relatório reconheceu que o lançamento de foguetes pelos insurgentes palestinos também configura crime de guerra.
Segundo a ONG israelita de direitos humanos B'Tselem, a Operação Chumbo Fundido resultou na morte de 1.387 palestinos, mais da metade deles civis. 773 deles não participaram nos combates, incluindo 320 jovens ou crianças (252 com menos de 16 anos) e 111 mulheres. Do lado de Israel, houve 13 mortos, sendo três deles por "fogo amigo".
Wikipédia
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
ENQUANTO NAO ACEITAREM ISRAEL , NAO HA PAZ!!! E para haver PAZ e preciso que esses PAISES ARABES, deixem de ser DITADURAS!A FORCA nunca la IRAO!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
AOS ANTI-SEMITAS deste FORUM so gostaria de RECORDAR, que se tiverem m minimo de INTELIGENCIA , verificarao, que TODOS OS CONFLITOS teem em comum , O ISLAO. O MANUAL DE TERRORISMO=CORAO !!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
que eu saiba Adolfo hitler apontou os judeus como culkpados dpo incendio deRONALDO ALMEIDA escreveu:AOS ANTI-SEMITAS deste FORUM so gostaria de RECORDAR, que se tiverem m minimo de INTELIGENCIA , verificarao, que TODOS OS CONFLITOS teem em comum , O ISLAO. O MANUAL DE TERRORISMO=CORAO !!!
and....
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Vitor mango escreveu:que eu saiba Adolfo hitler apontou os judeus como culkpados dpo incendio deRONALDO ALMEIDA escreveu:AOS ANTI-SEMITAS deste FORUM so gostaria de RECORDAR, que se tiverem m minimo de INTELIGENCIA , verificarao, que TODOS OS CONFLITOS teem em comum , O ISLAO. O MANUAL DE TERRORISMO=CORAO !!!
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O Reichstag em 1895
O incêndio do Reichstag
Um mês após a nomeação de Adolf Hitler para o cargo de Chanceler da Alemanha, o prédio foi incendiado. O fogo começou as 21:14h no dia 27 de Fevereiro de 1933. Acredita-se que o incêndio tenha sido iniciado em vários lugares. Quando a polícia e os bombeiros chegaram ao local, houve uma grande explosão na Câmara dos Deputados. A polícia encontrou Marinus van der Lubbe de peito nu, dentro do prédio.
Adolf Hitler e Hermann Göring chegaram logo em seguida e quando encontraram Lubbe, um conhecido agitador comunista, Göring imediatamente declarou que o incêndio fora causado pelos comunistas. Os dirigentes do partido foram então presos. Hitler, tirando proveito da situação, declarou estado de emergência e encorajou o então presidente Paul Von Hindenburg a assinar o Decreto do Incêndio do Reichstag, que suspendia a maioria dos direitos humanos garantidos pela constituição de 1919 da República de Weimar.
Os dirigentes nazistas estavam decididos a provar que o fogo fora causado pelo Comintern. De acordo com a polícia, Lubbe confessou que teria ateado fogo em protesto contra o crescente poder dos nazistas.
Com os líderes comunistas presos e deputados comunistas impedidos de tomar seu assentos no Reichstag, os nazistas obtiveram 44% dos votos nas eleições de 5 de Março de 1933 e passaram a contar com uma maioria que chegava a 52% no Reichstag, incluído o apoio do Partido Popular Nacional Alemão. Para chegar à maioria de dois-terços necessária à adopção da Lei de Plenos Poderes (Ermächtigungsgesetz, em alemão), os nazistas recorreram então a subornos e ameaças aos demais partidos. Aprovada a lei, Hitler recebeu poderes do Reichstag para governar por decreto e para suspender diversas liberdades civis.
Van der Lubbe foi condenado à morte e decapitado em 1934.
Wikipédia
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Berlim, 30 de janeiro de 1933. O ex-marechal-de-campo Hindenberg, presidente do Reich, nomeia Hitler para o posto de chanceler. É o início da sua ascensão ao poder total.
Nuremberg, 4 de setembro de 1934. Congresso anual do Partido Trabalhista Social Nacional Alemão, mais conhecido como Partido Nazista. Aos 45 anos, Adolf Hitler, líder do Partido Nazista , tem poder quase absoluto. Discursando da plataforma, mobiliza quinhentos mil correligionários frenéticos. A ideologia do Partido Nazista é populista, nacionalista, extremamente racista e imperialista. Os alemães consideram-se os representantes puros da raça ariana. As intenções do partido são explicitamente declaradas por Hitler no seu livro Mein Kampf, publicado em 1924.
Na década de 1930, a Alemanha, arrasada pelas perdas da Primeira Guerra Mundial, sofre uma profunda depressão econômica e uma grave crise de desemprego. Quem aparece para salvar o país é Hitler. Ainda existem registros sobre os acontecimentos desta época. São trechos do filme "Triunfo da Vontade", da propagandista Leni Riefenstahl. Embora Leni nunca tenha pertencido ao Partido Nazista, fez dois filmes sobre seus importantes congressos. São filmes longos, cansativos e impopulares, mas oferecem algumas imagens inesquecíveis.
Hitler acaba com o desemprego na Alemanha através de um maciço programa de militarização. Todo o país dedica-se a fabricar armas e a se preparar para a guerra.
Fora da Alemanha, Hitler não é levado muito a sério, embora ele afirme que está determinado a reerguer a Alemanha.O instinto de propaganda de Hitler, sua busca incessante pelo poder absoluto e sua capacidade de manipular as multidões fazem dele quase um gênio.
O povo germânico aceita-o por completo, e os que resistem tornam-se bodes expiatórios. Dentre os maiores inimigos dos nazistas estão os comunistas, os intelectuais, os ciganos, os homossexuais e, sobretudo os judeus, "culpados" de todos os males do país. Logo a Alemanha entra no militarismo e fascismo. Tudo na vida é impregnado da ideologia racista e teorias simplistas. Milhares de pessoas que se opõem ao regime ou são suas vítimas potenciais ou fogem do país. Muitos refugiam-se nos Estados Unidos, inclusive o grande físico Albert Einstein.
Inevitavelmente a Alemanha entra na guerra, com trágicas conseqüências. Mais de seis milhões de pessoas, na maioria judeus, são assassinadas em massa nos campos de concentração nazistas. A Alemanha é devastada e Hitler comete suicídio.
Em 1945, Hitler declarara que o Terceiro Reich duraria mil anos e governaria o mundo. Mas, em apenas dez anos, a barbárie e o nacionalismo fanático do regime nazista levam a Alemanha à ruína.
Nuremberg, 4 de setembro de 1934. Congresso anual do Partido Trabalhista Social Nacional Alemão, mais conhecido como Partido Nazista. Aos 45 anos, Adolf Hitler, líder do Partido Nazista , tem poder quase absoluto. Discursando da plataforma, mobiliza quinhentos mil correligionários frenéticos. A ideologia do Partido Nazista é populista, nacionalista, extremamente racista e imperialista. Os alemães consideram-se os representantes puros da raça ariana. As intenções do partido são explicitamente declaradas por Hitler no seu livro Mein Kampf, publicado em 1924.
Na década de 1930, a Alemanha, arrasada pelas perdas da Primeira Guerra Mundial, sofre uma profunda depressão econômica e uma grave crise de desemprego. Quem aparece para salvar o país é Hitler. Ainda existem registros sobre os acontecimentos desta época. São trechos do filme "Triunfo da Vontade", da propagandista Leni Riefenstahl. Embora Leni nunca tenha pertencido ao Partido Nazista, fez dois filmes sobre seus importantes congressos. São filmes longos, cansativos e impopulares, mas oferecem algumas imagens inesquecíveis.
Hitler acaba com o desemprego na Alemanha através de um maciço programa de militarização. Todo o país dedica-se a fabricar armas e a se preparar para a guerra.
Fora da Alemanha, Hitler não é levado muito a sério, embora ele afirme que está determinado a reerguer a Alemanha.O instinto de propaganda de Hitler, sua busca incessante pelo poder absoluto e sua capacidade de manipular as multidões fazem dele quase um gênio.
O povo germânico aceita-o por completo, e os que resistem tornam-se bodes expiatórios. Dentre os maiores inimigos dos nazistas estão os comunistas, os intelectuais, os ciganos, os homossexuais e, sobretudo os judeus, "culpados" de todos os males do país. Logo a Alemanha entra no militarismo e fascismo. Tudo na vida é impregnado da ideologia racista e teorias simplistas. Milhares de pessoas que se opõem ao regime ou são suas vítimas potenciais ou fogem do país. Muitos refugiam-se nos Estados Unidos, inclusive o grande físico Albert Einstein.
Inevitavelmente a Alemanha entra na guerra, com trágicas conseqüências. Mais de seis milhões de pessoas, na maioria judeus, são assassinadas em massa nos campos de concentração nazistas. A Alemanha é devastada e Hitler comete suicídio.
Em 1945, Hitler declarara que o Terceiro Reich duraria mil anos e governaria o mundo. Mas, em apenas dez anos, a barbárie e o nacionalismo fanático do regime nazista levam a Alemanha à ruína.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Dentre os maiores inimigos dos nazistas estão os comunistas, os intelectuais, os ciganos, os homossexuais e, sobretudo os judeus, "culpados" de todos os males do país.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
HITLER ERA PARTE JUDEU E M GRANDE DEMAGOGO!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Vitor mango escreveu:Dentre os maiores inimigos dos nazistas estão os comunistas, os intelectuais, os ciganos, os homossexuais e, sobretudo os judeus, "culpados" de todos os males do país.
Para além de constituirem a parte mais fraca, facilmente descartável, como se verificaria até ao final da guerra.
Mas cansaram-se de tanta passividade e sofrimento!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
João Ruiz escreveu:Vitor mango escreveu:Dentre os maiores inimigos dos nazistas estão os comunistas, os intelectuais, os ciganos, os homossexuais e, sobretudo os judeus, "culpados" de todos os males do país.
Para além de constituirem a parte mais fraca, facilmente descartável, como se verificaria até ao final da guerra.
Mas cansaram-se de tanta passividade e sofrimento!
Exacto !
Normalmente na psicologia dos grupos é sempre facil arranjar um inimigo á altura qaue muitas das vezes nem nada tem a ver com a materia
Se os comunistas foram alvo inicial do Adolfo é bom lembrar que o Hitler fez um acordo ou pacto de nao agressao com Estaline
O Problema com os judeus é sempre o mesmo
Poder economico e a sua situaçao vivendo em Ghetos ...ou por obra da igreja catolica ou por vontade propria
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
RONALDO ALMEIDA escreveu:HITLER ERA PARTE JUDEU E M GRANDE DEMAGOGO!!
Nao confunda
Jesus Cristo era Judeu mas ao profetizar uam revoluaço do judeismo ja nada tinha a ver com judeus
30.000 anos de Jesus Cristo as sociedades criaram diferentes religioes de acordo com factores externmos e
Bla bla bla
Adolfo Hitler aparece por uma razao bem simples
havia terreno propicio para aparecer um Lider a limpara a derrota alema e o vexame Frances de exigir bilioes de pagamento de custas de guerra
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Há sempre causas remotas e próximas, para qualquer acontecimento histórico.
E o fenómeno Hitler não foi diferente.
Adolf Hitler
Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 — Berlim, 30 de abril de 1945) foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler tornou-se chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.
As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto. Apesar da falta de documentos que comprovem tal, a maioria dos historiadores consentem que a maior parte dos mesmos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.
No período de 1939 a 1945, Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do Século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo tornou-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a URSS e os EUA, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 60 milhões de pessoas.
Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" intervinha a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi em 20 de julho de 1944 - uma bomba inglesa explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.
Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.
Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era abstêmio e falava alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).[5]
Vários historiadores afirmam que Hitler era vegetariano. Janet Barkas, no livro "The Vegetable Passion" (A Paixão Vegetal) e Colin Spencer no livro "The Herectis Feast" (O Banquete dos Heréticos), apóiam essa idéia. Entretanto, alguns dos biógrafos do ditador, como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros falam de sua preferência pelas salsichas de presunto e carnes defumadas.
Apesar da dieta proposta pelos médicos, a maioria dos autores diz que Hitler os tapeava comendo carne de tempos em tempos. Aparentemente, a fama de que ele era um vegetariano convicto se deve a Joseph Goebbels, ministro da propaganda, que percebeu aí uma oportunidade de divinizar a imagem do Führer. Independente de ser vegetariano ou não, sabe-se que ele adorava doces, se empanturrava de chocolate e comia porções enormes de bolo.
Doutor Morrell, médico pessoal de Hitler, aplicava-lhe diariamente um coquetel de remédios no qual incluía dezenas de pílulas e injeções.
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler considerava a caça uma matança desonesta da fauna inocente. O Führer tinha uma cadela da raça pastor alemão chamada Blondi. Hitler era abstêmio, mas em sua idade adulta bebia ocasionalmente, em suas visitas a bares de Viena e de Munique, onde adquiriu parte da sua ideologia racista. Keitel afirma que, após a ascensão de Hitler ao poder, uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.
Hitler não admitia que seus oficiais e aliados fumassem. Certa vez, tentou impedir Göring de fumar, defendendo que "quando se posa para um monumento, não se pode estar com um cigarro na boca". Certa vez, durante o outono de 1939, Heinrich Hoffmann trouxe-lhe fotos em que Stalin aparecia com um cigarro na mão. Hitler proibiu sua publicação, afirmando que jamais iria "prejudicar a imagem grandiosa do estilo de vida de um ditador."
Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante da rua Schelling, sempre pedindo um prato de ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.
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Na década de 1930, a Alemanha, arrasada pelas perdas da Primeira Guerra Mundial, sofre uma profunda depressão econômica e uma grave crise de desemprego. Quem aparece para salvar o país é Hitler. Ainda existem registros sobre os acontecimentos desta época. São trechos do filme "Triunfo da Vontade", da propagandista Leni Riefenstahl. Embora Leni nunca tenha pertencido ao Partido Nazi, fez dois filmes sobre seus importantes congressos. São filmes longos, cansativos e impopulares, mas oferecem algumas imagens inesquecíveis.
Hitler acaba com o desemprego na Alemanha através de um maciço programa de militarização. Todo o país dedica-se a fabricar armas e a se preparar para a guerra.
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Wikipédia
E o fenómeno Hitler não foi diferente.
Adolf Hitler
Adolf Hitler (Braunau am Inn, 20 de abril de 1889 — Berlim, 30 de abril de 1945) foi o líder do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (em alemão Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP), também conhecido por Nazi, uma abreviatura do nome em alemão (Nationalsozialistische), sendo ainda oposição aos sociais-democratas, os Sozi. Hitler tornou-se chanceler e, posteriormente, ditador alemão. Era filho de um funcionário de alfândega de uma pequena cidade fronteiriça da Áustria com a Alemanha.
As suas teses racistas e anti-semitas, assim como os seus objectivos para a Alemanha ficaram patentes no seu livro de 1924, Mein Kampf (Minha luta). Documentos apresentados durante o Julgamento de Nuremberg indicam que, no período em que Adolf Hitler esteve no poder, grupos minoritários considerados indesejados - tais como Testemunhas de Jeová, eslavos, poloneses, ciganos, homossexuais, deficientes físicos e mentais, e judeus - foram perseguidos no que se convencionou chamar de Holocausto. Apesar da falta de documentos que comprovem tal, a maioria dos historiadores consentem que a maior parte dos mesmos perseguidos foi submetida a Solução Final, enquanto certos seres humanos foram usados em experimentos médicos ou militares.
No período de 1939 a 1945, Hitler liderou a Alemanha enquanto envolvida no maior conflito do Século XX, a Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, juntamente com a Itália e com o Japão, formavam o Eixo. O Eixo seria derrotado apenas pela intervenção externa do grupo de países que se denominavam os "Aliados". Tal grupo tornou-se notável por ter sido constituído pelos principais representantes dos sistemas capitalista e socialista, entre os quais a URSS e os EUA, união esta que se converteu em oposição no período pós-guerra, conhecido como a Guerra Fria. A Segunda Guerra Mundial acarretou a morte de um total estimado em 50 a 60 milhões de pessoas.
Hitler sobreviveu sem ferimentos graves a 42 atentados contra sua vida. Devido a isso, ao que tudo indica, Hitler teria chegado a acreditar que a "Providência" intervinha a seu favor. A última tentativa de assassiná-lo foi em 20 de julho de 1944 - uma bomba inglesa explodiu a apenas dois metros do Führer. O atentado foi liderado e executado por von Stauffenberg, coronel alemão condenado à morte por fuzilamento. Tal atentado não o impediu de, menos de uma hora depois, se encontrar em perfeitas condições físicas com o ditador fascista italiano Benito Mussolini.
Adolf Hitler cometeu suicídio no seu quartel-general (o Führerbunker), em Berlim, a 30 de abril de 1945, enquanto o exército soviético combatia já as duas tropas que defendiam o Führerbunker (a francesa Charlemagne e a norueguesa Nordland). Segundo testemunhas, Adolf Hitler já teria admitido que havia perdido a guerra desde o dia 22 de abril, e desde já passavam por sua cabeça os pensamentos suicidas.
Hitler era canhoto (ou ambidestro segundo algumas fontes), sofria de fotofobia, era abstêmio e falava alemão com sotaque típico dos subúrbios de Viena (Wiener Vorstadtdialekt).[5]
Vários historiadores afirmam que Hitler era vegetariano. Janet Barkas, no livro "The Vegetable Passion" (A Paixão Vegetal) e Colin Spencer no livro "The Herectis Feast" (O Banquete dos Heréticos), apóiam essa idéia. Entretanto, alguns dos biógrafos do ditador, como Albert Speer, Robert Payne, John Toland, e outros falam de sua preferência pelas salsichas de presunto e carnes defumadas.
Apesar da dieta proposta pelos médicos, a maioria dos autores diz que Hitler os tapeava comendo carne de tempos em tempos. Aparentemente, a fama de que ele era um vegetariano convicto se deve a Joseph Goebbels, ministro da propaganda, que percebeu aí uma oportunidade de divinizar a imagem do Führer. Independente de ser vegetariano ou não, sabe-se que ele adorava doces, se empanturrava de chocolate e comia porções enormes de bolo.
Doutor Morrell, médico pessoal de Hitler, aplicava-lhe diariamente um coquetel de remédios no qual incluía dezenas de pílulas e injeções.
Relata Wilhelm Keitel, que Hitler considerava a caça uma matança desonesta da fauna inocente. O Führer tinha uma cadela da raça pastor alemão chamada Blondi. Hitler era abstêmio, mas em sua idade adulta bebia ocasionalmente, em suas visitas a bares de Viena e de Munique, onde adquiriu parte da sua ideologia racista. Keitel afirma que, após a ascensão de Hitler ao poder, uma única vez o viu beber um copo de cerveja, no dia em que ele visitou Praga, após sua conquista.
Hitler não admitia que seus oficiais e aliados fumassem. Certa vez, tentou impedir Göring de fumar, defendendo que "quando se posa para um monumento, não se pode estar com um cigarro na boca". Certa vez, durante o outono de 1939, Heinrich Hoffmann trouxe-lhe fotos em que Stalin aparecia com um cigarro na mão. Hitler proibiu sua publicação, afirmando que jamais iria "prejudicar a imagem grandiosa do estilo de vida de um ditador."
Hitler era uma pessoa polida e cordial no trato particular, quase paternal, a confiar na narrativa de Traudl Junge, sua secretária. Quando de suas visitas a Munique, Hitler gostava de se reunir com seus camaradas no restaurante da rua Schelling, sempre pedindo um prato de ravioli e água mineral Fachinger ou Apollinaris.
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Na década de 1930, a Alemanha, arrasada pelas perdas da Primeira Guerra Mundial, sofre uma profunda depressão econômica e uma grave crise de desemprego. Quem aparece para salvar o país é Hitler. Ainda existem registros sobre os acontecimentos desta época. São trechos do filme "Triunfo da Vontade", da propagandista Leni Riefenstahl. Embora Leni nunca tenha pertencido ao Partido Nazi, fez dois filmes sobre seus importantes congressos. São filmes longos, cansativos e impopulares, mas oferecem algumas imagens inesquecíveis.
Hitler acaba com o desemprego na Alemanha através de um maciço programa de militarização. Todo o país dedica-se a fabricar armas e a se preparar para a guerra.
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Wikipédia
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
Gostaria de ser dediatico
e
Os Suecos que ha uns tempos atras se achavam como um povo altamente evoluido acharam por bem que os deficientes da moina e e...e... deveriam ser castrados
Oh my GOD
Só mais tarde viram a bacorada que fizeram
manos e manas eu trabalhei em genética para saber e ter em conta que isto de raças puras nao existe ...antes pelo contrario quanto mais impura mais purificada é
É por isso que os manos me veem aqui á mocada na judiaria que veem com as mesmas me.rdas dos nazis e que se acham mais intelectuais que outras "raças "
Á minha aluna em Curitiba eu anotava-lhe constantemente Rita ( nome ficticio Nunca va atras de Suoper clones ...escolha clones que saibam conviver com as doenças e as adversidade
Pois
É que os erros quando avaliamos Seres Humanos e ainda mais grave
e
Os Suecos que ha uns tempos atras se achavam como um povo altamente evoluido acharam por bem que os deficientes da moina e e...e... deveriam ser castrados
Oh my GOD
Só mais tarde viram a bacorada que fizeram
manos e manas eu trabalhei em genética para saber e ter em conta que isto de raças puras nao existe ...antes pelo contrario quanto mais impura mais purificada é
É por isso que os manos me veem aqui á mocada na judiaria que veem com as mesmas me.rdas dos nazis e que se acham mais intelectuais que outras "raças "
Á minha aluna em Curitiba eu anotava-lhe constantemente Rita ( nome ficticio Nunca va atras de Suoper clones ...escolha clones que saibam conviver com as doenças e as adversidade
Pois
É que os erros quando avaliamos Seres Humanos e ainda mais grave
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP) queixou-se, esta sexta-feira à noite, ao enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, que Israel conduz a região para um beco sem saída, diz a EFE.
amen
_________________
Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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