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Défice público nos 9, 2%

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Mensagem por BUFFA General Aladeen Qui Out 15, 2009 2:55 am

Execução: Unidade técnica de apoio orçamental traça cenário pessimista

Défice público nos 9, 2%



Nos primeiros seis meses do ano, o buraco das contas públicas atingiu os 7330 milhões de euros, o que corresponde a um défice acumulado de 9,2% do PIB, revela o relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República sobre a execução orçamental até ao 2º trimestre de 2009. Este é, aliás, o segundo valor mais elevado da década.

Os números mostram que as necessidades de financiamento do Estado se agravaram “significativamente”. Por isso, o défice poderá tornar-se na maior condicionante do próximo Governo.

Segundo o relatório, o peso da receita das administrações públicas ascendeu a 39,5% da riqueza produzida até Junho. A despesa atingiu os 48,4% do PIB. Assim, em termos homólogos, as receitas arrecadadas até Junho caíram 9,1%, devido à forte quebra nos impostos (19,5%), sobretudo no IVA, com uma descida superior a 25%. No mesmo período, a despesa consolidada cresceu 10,3%. Apesar de o cenário ser pessimista, a UTAO lembra que as contas se poderão alterar até ao final do ano, já que “não há execução orçamental suficiente para permitir a extrapolação para o conjunto do ano”.

Menos convictos, alguns economistas apontam para uma derrapagem nas contas próximas dos dois dígitos. O economista Vítor Gonçalves acredita que “o défice poderá chegar a 10%, pois não há margem para aumentar as receitas”. Também António Nogueira Leite é claro: “Terá de haver sacrifícios.” Para o economista, “não faz sentido voltar a aumentar os funcionários públicos”. Um ex-governante disse ao CM que “antes da crise havia sinais” de descontrolo orçamental. “Preferia que o Estado tivesse feito um esforço de contenção em 2007 e 2008”, rematou.

PORMENORES

DESPESA

Entre os primeiros semestres de 2008 e de 2009, a despesa com subsídios subiu 14% e com apoios sociais 10%, ambos abaixo do valor estimado. l agravamento

Entre o último semestre de 2008 e o primeiro de 2009, o défice subiu para os 6,9% do PIB, o que traduz um agravamento das necessidades de financiamento do Estado.

HISTÓRICO

Na série iniciada há dez anos, este é o 2.º maior valor registado. O máximo ocorreu no 1.º trimestre (10,6%). E é maior do que os 6,5% do 1.º trimestre de 2005.

ALMOÇO ASSINALA FIM DA LEGISLATURA

A equipa governamental do Ministério da Defesa assinalou ontem o fim da legislatura com um almoço no Forte de São Julião da Barra, em Oeiras, com cerca de 40 pessoas dos respectivos gabinetes. Como o ministro Nuno Severiano Teixeira já deixou claro que não tenciona continuar no próximo Governo, que o primeiro-ministro deverá apresentar no início da próxima semana, o evento é interpretado por fontes do meio militar como um momento de despedida de Severiano Teixeira e de João Mira Gomes, secretário de Estado da Defesa, dos seus colaboradores.

Com uma vista fabulosa sobre a confluência das águas do Tejo com o Atlântico e o Forte do Búgio, outrora centro de controlo da entrada no Tejo, o Forte de São Julião da Barra acolheu o encontro do ministro e do secretário de Estado da Defesa com chefes de gabinete, assessores e motoristas. Severiano Teixeira deverá regressar à universitária e João Mira Gomes ao Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Nos últimos dias, os almoços de fim de legislatura foram realizados também por outros membros do Governo.

OPINIÕES

"HAVERÁ MEDIDAS IMPOPULARES A TOMAR", Vítor Gonçalves, Economista

"Abrandou-se o controlo do défice e fez-se uma injecção de fundos na economia. A única perspectiva que vejo para baixar o défice é através da diminuição da despesa. Haverá medidas impopulares que terão de ser tomadas. E, a governar como partido minoritário, sem o apoio de alguns partidos para aprovar certas medidas, não vejo que dure quatro anos."

"É PRECISO REDUZIR A DESPESA PÚBLICA", Eduardo Catroga, Ex-ministro

"Não tenho base para dizer se a previsão do Governo [de 5,9%] é realista. Aparentemente não é, sem receitas extraordinárias ou maquilhagem. Mas o condicionante é o valor da despesa pública. O Estado está demasiado gordo. Temos de congelar algumas rubricas da despesa, redefinir prioridades e aumentar o crescimento económico, que esteve estagnado."

SÓCRATES REÚNE COM PARTIDOS

O primeiro-ministro, José Sócrates, recebe esta manhã a líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, naquela que é a primeira reunião de uma ronda com os partidos com representação parlamentar para discutir a governabilidade do País. À tarde, é a vez de Paulo Portas, líder do CDS-PP, ser recebido em S. Bento, ficando o dia de amanhã reservado para o BE e para o PCP. Nestes encontros, Sócrates terá a seu lado os ministros Silva Pereira e Vieira da Silva. O primeiro-ministro indigitado deixou claro que pretende dialogar de "coração limpo" com todos os partidos.

EMPRESÁRIOS PEDEM APOIO

O presidente da Federação Nacional de Associações de Business Angels, Francisco Banha, afirmou ontem que espera que o Orçamento de Estado para 2010 contemple benefícios fiscais para os investidores que representa. "Estamos a apoiar empreendedores qualificados, a criar trabalho, a contribuir para a criação de riqueza. É normal que o Estado nos incentive", considerou o responsável num seminário sobre incentivos à inovação e empreendedorismo. Os ‘Business Angels’ aplicam capital em projectos inovadores.

DANIEL BESSA: PERSPECTIVAS

Daniel Bessa, ex-ministro da Economia de António Guterres e líder da COTEC Portugal, diz à Agência Financeira que não põe a mão no fogo pelo défice e que "ou a economia melhora ou o Governo cai"

DESPESA COM PESSOA: SUBIDA

Apesar de a despesa acumulada do primeiro semestre estar abaixo do previsto, a despesa com pessoal é a única componente a ultrapassar em oito pontos percentuais as estimativas

CENÁRIOS PARA UM NOVO GOVERNO

Teixeira dos Santos: Foi um pilar do Governo. Difícil de substituir em tempo de crise

P. Silva Pereira: Braço-direito de Sócrates. Papel decisivo na coordenação

Vieira da Silva: O ministro que fez a reforma da Segurança Social é um valor seguro

Ana Jorge: Pacificou o Ministério da Saúde, depois dos conflitos anteriores

Luís Amado: Deve continuar na diplomacia, onde teve um papel positivo

Mariano Gago: Os indicadores da Ciência melhoraram substancialmente

Rui Pereira: Tem a confiança dos comandos policiais, mas pode mudar de ministério

Pinto Ribeiro: É uma incógnita a sua manutenção na Cultura

Mário Lino: Disse que quer sair e alega a idade para deixar o cargo

Jaime Silva: Um ministro detestado pelos agricultores. Deu votos a Portas

M. Lurdes Rodrigues: Sócrates sacrificou-a em directo na TV, ao anunciar novos ministros

Eduardo Cabrita: Pode ser um dos secretários de Estado promovidos a ministro


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Mensagem por BUFFA General Aladeen Qui Out 15, 2009 3:01 am

nesta notícia o que me interessa mais é ku meu vizinho provavelmente sobe a ministro.

vamos lá ver o kê keu ganho com isto ...... Laughing Laughing Laughing

nem que seja um estacionamentozinho mais decente para o carro, ké um estacionamento ké uma vergonha.
Bom ele tb arruma o carro no mesmo sítio que eu, e às vezes ao lado meu....

tem um bm já muito antigo ... tipo "banheira de lelo".

tem umas filhas góticas muito engraçadas... fumam tabaco de enrolar... miúdas discretas sem qualquer tipo de vaidade ou presunção, pelo pai ser quem é....... bem pelo contrário...

Ah e esposa ? .... kaput !!!

tem 4 filhas e um cão.....

Uma família engraçada, mas nada convencional.
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