José Sócrates admite coligações
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José Sócrates admite coligações
José Sócrates admite coligações
Publicado em 15 de Outubro de 2009
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Publicado em 15 de Outubro de 2009
Na primeira entrevista depois das eleições, José Sócrates mostrou-se reservado sobre o seu relacionamento com o Presidente da República e reticente quanto ao papel da Comunicação Social.
Em entrevista à Visão, o primeiro-ministro considera o resultado das autárquicas “o fim de um ciclo político, em que o PS se reforçou, de eleição para eleição.”
Questionado sobre uma possível coligação, Sócrates mostra-se “aberto a todas as possibilidades”, salientando, no entanto, que o programa do PS é “a base da futura governação.”
Sobre o seu relacionamento com o Presidente da República, garantiu que os últimos encontros com Cavaco Silva "têm corrido bem" e garantiu ter sempre cumprido "todos os compromissos" com o chefe de Estado, preferindo não se alargar em pormenores.
Para justificar a diferença de votos entre as legislativas e as autárquicas, José Sócrates defende que a vitória com mais significado político é a de Lisboa, enaltecendo o mérito de António Costa.
Sócrates justifica a perda de 500 mil votos nas legislativas em três pontos: o desgaste provocado pelo processo reformista de alta intensidade; a crise económica que, inevitavelmente, afecta o prestígio do governo; as constantes críticas ao PS e os ataques pessoais. “Por isso, considerei esta vitória extraordinária”, afirmou. Quando fala em ataques pessoais, Sócrates destaca o PSD, que, segundo o primeiro-ministro “escolheu a via do ataque pessoal e do negativismo.”
Apesar de preferir focar-se no que pode ser feito no futuro, Sócrates não deixa de apontar alguns aspectos menos positivos do último mandato: “ Gostaria que tivéssemos o mesmo êxito na Cultura que tivemos na Ciência. Quanto ao que vai mudar, salienta que o facto de o PS ter uma maioria relativa, exigir “uma capacidade de diálogo reforçado e um espírito de compromisso.”
José Sócrates prefere deixar para mais tarde a discussão sobre um possível apoio à recandidatura de Cavaco Silva ou Manuel Alegre para as eleições presidenciais.
Quanto à sua relação com a Comunicação Social, José Sócrates relembra que tem processos contra o Público, a TVI e um jornalista do DN. “A ideia de que a imprensa é um poder que não deve ter limites, é errada em democracia. A liberdade de imprensa tem limites, estão na lei”, realça.
Sócrates recebeu ontem os líderes do PSD, Manuela Ferreira Leite, e do CDS-PP, Paulo Portas. Hoje, reúne-se em São Bento com o líder do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, de manhã, e com o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, à tarde.
Em entrevista à Visão, o primeiro-ministro considera o resultado das autárquicas “o fim de um ciclo político, em que o PS se reforçou, de eleição para eleição.”
Questionado sobre uma possível coligação, Sócrates mostra-se “aberto a todas as possibilidades”, salientando, no entanto, que o programa do PS é “a base da futura governação.”
Sobre o seu relacionamento com o Presidente da República, garantiu que os últimos encontros com Cavaco Silva "têm corrido bem" e garantiu ter sempre cumprido "todos os compromissos" com o chefe de Estado, preferindo não se alargar em pormenores.
Para justificar a diferença de votos entre as legislativas e as autárquicas, José Sócrates defende que a vitória com mais significado político é a de Lisboa, enaltecendo o mérito de António Costa.
Sócrates justifica a perda de 500 mil votos nas legislativas em três pontos: o desgaste provocado pelo processo reformista de alta intensidade; a crise económica que, inevitavelmente, afecta o prestígio do governo; as constantes críticas ao PS e os ataques pessoais. “Por isso, considerei esta vitória extraordinária”, afirmou. Quando fala em ataques pessoais, Sócrates destaca o PSD, que, segundo o primeiro-ministro “escolheu a via do ataque pessoal e do negativismo.”
Apesar de preferir focar-se no que pode ser feito no futuro, Sócrates não deixa de apontar alguns aspectos menos positivos do último mandato: “ Gostaria que tivéssemos o mesmo êxito na Cultura que tivemos na Ciência. Quanto ao que vai mudar, salienta que o facto de o PS ter uma maioria relativa, exigir “uma capacidade de diálogo reforçado e um espírito de compromisso.”
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