O Código de Trabalho
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O Código de Trabalho
Governo não deve fechar os olhos à realidade
Editorial DN
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse que "não fecha os olhos à realidade" e é bom que não esqueça essas palavras porque a realidade é triste e cinzenta.
Os 200 mil portugueses que responderam ao apelo da Intersindical e desceram ontem a Avenida da Liberdade, em Lisboa, são a face mais vistosa do descontentamento que varre o País de norte a sul, atingindo classes profissionais tão diversas como os professores, os enfermeiros, os funcionários públicos, os pescadores e os camionistas.
Desde a recessão de 2003, Portugal nunca conseguiu atingir o seu crescimento potencial e a OCDE veio esta semana avisar- -nos que as perspectivas para o futuro próximo não são risonhas: nos próximos cinco anos vamos continuar a empobrecer e a divergir dos países da Zona Euro.
Muito infelizmente, os 200 mil que desceram a Avenida têm toda a razão em estarem descontentes -mas não têm razão nenhuma em canalizar o seu descontentamento contra a revisão da Código do Trabalho.
Portugal não poderá reencontrar a rota da prosperidade se mantiver a legislação laboral rígida e obsoleta que retrai o investimento e estimula a deslocalização das mutlinacionais - fenómeno que, em 2007, foi responsável por um em cada quatro novos desempregados.
Mas para que o País regresse à senda do progresso é obrigatório que o Governo consiga gerar à volta das grandes questões nacionais - como a urgente revisão do Código de Trabalho - um grande consenso nacional, abrangendo os principais partidos políticos e as centrais sindicais. O acordo que está à vista com a UGT é positivo, mas Sócrates e Vieira da Silva não podem fechar os olhos à realidade da adesão maciça dos trabalhadores à chamada da CGTP-Intersindical.
Subscrevo o editorial todo. Menos o final. A GCTP e o PCP não querem rever nada. Têm como arma política o imobilismo total. Qualquer proposta será recusada. Logo nunca se poderia fazer nada.
Editorial DN
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse que "não fecha os olhos à realidade" e é bom que não esqueça essas palavras porque a realidade é triste e cinzenta.
Os 200 mil portugueses que responderam ao apelo da Intersindical e desceram ontem a Avenida da Liberdade, em Lisboa, são a face mais vistosa do descontentamento que varre o País de norte a sul, atingindo classes profissionais tão diversas como os professores, os enfermeiros, os funcionários públicos, os pescadores e os camionistas.
Desde a recessão de 2003, Portugal nunca conseguiu atingir o seu crescimento potencial e a OCDE veio esta semana avisar- -nos que as perspectivas para o futuro próximo não são risonhas: nos próximos cinco anos vamos continuar a empobrecer e a divergir dos países da Zona Euro.
Muito infelizmente, os 200 mil que desceram a Avenida têm toda a razão em estarem descontentes -mas não têm razão nenhuma em canalizar o seu descontentamento contra a revisão da Código do Trabalho.
Portugal não poderá reencontrar a rota da prosperidade se mantiver a legislação laboral rígida e obsoleta que retrai o investimento e estimula a deslocalização das mutlinacionais - fenómeno que, em 2007, foi responsável por um em cada quatro novos desempregados.
Mas para que o País regresse à senda do progresso é obrigatório que o Governo consiga gerar à volta das grandes questões nacionais - como a urgente revisão do Código de Trabalho - um grande consenso nacional, abrangendo os principais partidos políticos e as centrais sindicais. O acordo que está à vista com a UGT é positivo, mas Sócrates e Vieira da Silva não podem fechar os olhos à realidade da adesão maciça dos trabalhadores à chamada da CGTP-Intersindical.
Subscrevo o editorial todo. Menos o final. A GCTP e o PCP não querem rever nada. Têm como arma política o imobilismo total. Qualquer proposta será recusada. Logo nunca se poderia fazer nada.
Viriato- Pontos : 16657
Re: O Código de Trabalho
A MANIFESTAÇÃO DA CGTP
Sem dúvida que a manifestação da CGTP-PCP-BE, apoiada em autocarros pelas autarquias do PSD, foi expressiva. Mas serão dos duzentos mil manifestantes suficientes para decidir uma política? Evidente que não, se fosse deputados seriam muitos, mas como eleitores não dariam para eleger o presidente da autarquia de Sintra.
A maioria dos manifestantes que estivera na rua votam sempre no mesmo partido que está contra qualquer governo do PS que não seja de maioria relativa (para o poder derrubar quando as expectativas eleitorais são boas). Portanto, não me parece que devem merecer mais valor do que enquanto eleitores. Além disso, foi evidente a mobilização de velhinhos, pelo menos nas imagens da TVI uma boa parte dos manifestantes eram idosos, o que me faz pensar que um passeio e um lanche esvaziou muito lar da terceira idade nas autarquias do PCP. Enfim, mas essa coisa do caciquismo é de outros tempos.
De notar também a presença de Jerónimo de Sousa a associar a manifestação com a sua moção de censura, não mostrando o menor respeito por eventuais manifestantes que não sejam eleitores do PCP.
De ressalvar um aspecto positivo, desta vez não foram exibidos os habituais eleitores do PS que estão arrependidos. O PCP ter-se-á esquecido desta coreografia ou resguardou-a para outras ocasiões?
O Jumento
Sem dúvida que a manifestação da CGTP-PCP-BE, apoiada em autocarros pelas autarquias do PSD, foi expressiva. Mas serão dos duzentos mil manifestantes suficientes para decidir uma política? Evidente que não, se fosse deputados seriam muitos, mas como eleitores não dariam para eleger o presidente da autarquia de Sintra.
A maioria dos manifestantes que estivera na rua votam sempre no mesmo partido que está contra qualquer governo do PS que não seja de maioria relativa (para o poder derrubar quando as expectativas eleitorais são boas). Portanto, não me parece que devem merecer mais valor do que enquanto eleitores. Além disso, foi evidente a mobilização de velhinhos, pelo menos nas imagens da TVI uma boa parte dos manifestantes eram idosos, o que me faz pensar que um passeio e um lanche esvaziou muito lar da terceira idade nas autarquias do PCP. Enfim, mas essa coisa do caciquismo é de outros tempos.
De notar também a presença de Jerónimo de Sousa a associar a manifestação com a sua moção de censura, não mostrando o menor respeito por eventuais manifestantes que não sejam eleitores do PCP.
De ressalvar um aspecto positivo, desta vez não foram exibidos os habituais eleitores do PS que estão arrependidos. O PCP ter-se-á esquecido desta coreografia ou resguardou-a para outras ocasiões?
O Jumento
Viriato- Pontos : 16657
Re: O Código de Trabalho
GRACAS A DEUS, que aqui em ORLANDO nao temos , nem CGTP,S nem SINDICATOS!!!!! A FLORIDA e um dos 22 ESTADOS dos USA, que sao RIGHT TO WORK STATES!!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
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