Para pior já basta assim!!!!
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Para pior já basta assim!!!!
PÚBLICO, ERA III
A partir de hoje, Bárbara Reis é a nova directora do Público. Sucede a Vicente Jorge Silva (1990-1998) e José Manuel Fernandes (1998-2009). Começa uma nova etapa da vida do jornal.
Bárbara Reis fez parte da equipa que fundou o Público, foi editora de Política Internacional e de Cultura, depois correspondente do jornal em Nova Iorque (1995-2000). Nos últimos seis meses exerceu funções de directora-executiva. Entre 2000 e 2002 ocupou o cargo de porta-voz da Missão de Paz das Nações Unidas em Timor Leste, chefiada por Sérgio Vieira de Mello, com quem já trabalhara em Nova Iorque.
A partir de hoje, os editoriais do Público deixam de ser assinados:
«Os editoriais expressarão o pensamento desta direcção e deste jornal sobre o mundo que procuramos descrever, compreender e analisar página a página. Não queremos doutrinar nem vender receitas. Queremos interrogar o mundo. Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos. Os editoriais serão escritos pelo novo Gabinete Editorial, composto pela direcção e mais cinco jornalistas do PÚBLICO — Teresa de Sousa, Jorge Almeida Fernandes, Margarida Santos Lopes, Ricardo Garcia e Vítor Costa. Há 20 anos, quando nascemos, foi decidido que os editoriais seriam assinados com base em duas ideias: seriam mais acutilantes e comprometeriam apenas o seu autor. Hoje sabemos que essa ideia original se tornou utópica e que um editorial compromete todo o jornal — é a cara do jornal — e não pode, por isso, ser veículo da opinião de uma só pessoa. Acreditamos, também, que é possível escrever editoriais incisivos, com pontos de vista corajosos e provocadores, que questionem e mobilizem a sociedade. Os novos editoriais do PÚBLICO são, portanto, textos de opinião do jornal como instituição. A mesma filosofia será aplicada à secção Sobe e Desce. Não serviremos governos, nem procuraremos certificados de bom comportamento. Prosseguiremos uma nova etapa do caminho, no respeito pelos valores que nos guiam desde o primeiro dia.»
Ciente de que «a credibilidade da imprensa de referência ficou seriamente afectada pelos incidentes que rodearam a última campanha para as legislativas», Bárbara Reis pretende «repor essa credibilidade ameaçada» pelo «excesso de peso ideológico no jornal». A nova direcção acredita «num jornalismo culto e responsável, que desafia o sensacionalismo e as agendas informativas cada vez mais estreitas.» É um bom (re)começo.
Seja-me permitida uma nota pessoal: parabéns, Bárbara!
posted by Eduardo Pitta
Associo-me completamente a Eduardo Pitta nos votos para que o Público volte a ser o jornal que foi com Vicente Jorge Silva. Um jornal de referência e não um pasquim ordinário como o próprio Provedor do leitor hoje mesmo reconhece. E utilizando-me de Sérgio Godinho, também canto. "Para melhor está bem está bem, para pior já basta assim...".
A partir de hoje, Bárbara Reis é a nova directora do Público. Sucede a Vicente Jorge Silva (1990-1998) e José Manuel Fernandes (1998-2009). Começa uma nova etapa da vida do jornal.
Bárbara Reis fez parte da equipa que fundou o Público, foi editora de Política Internacional e de Cultura, depois correspondente do jornal em Nova Iorque (1995-2000). Nos últimos seis meses exerceu funções de directora-executiva. Entre 2000 e 2002 ocupou o cargo de porta-voz da Missão de Paz das Nações Unidas em Timor Leste, chefiada por Sérgio Vieira de Mello, com quem já trabalhara em Nova Iorque.
A partir de hoje, os editoriais do Público deixam de ser assinados:
«Os editoriais expressarão o pensamento desta direcção e deste jornal sobre o mundo que procuramos descrever, compreender e analisar página a página. Não queremos doutrinar nem vender receitas. Queremos interrogar o mundo. Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos. Os editoriais serão escritos pelo novo Gabinete Editorial, composto pela direcção e mais cinco jornalistas do PÚBLICO — Teresa de Sousa, Jorge Almeida Fernandes, Margarida Santos Lopes, Ricardo Garcia e Vítor Costa. Há 20 anos, quando nascemos, foi decidido que os editoriais seriam assinados com base em duas ideias: seriam mais acutilantes e comprometeriam apenas o seu autor. Hoje sabemos que essa ideia original se tornou utópica e que um editorial compromete todo o jornal — é a cara do jornal — e não pode, por isso, ser veículo da opinião de uma só pessoa. Acreditamos, também, que é possível escrever editoriais incisivos, com pontos de vista corajosos e provocadores, que questionem e mobilizem a sociedade. Os novos editoriais do PÚBLICO são, portanto, textos de opinião do jornal como instituição. A mesma filosofia será aplicada à secção Sobe e Desce. Não serviremos governos, nem procuraremos certificados de bom comportamento. Prosseguiremos uma nova etapa do caminho, no respeito pelos valores que nos guiam desde o primeiro dia.»
Ciente de que «a credibilidade da imprensa de referência ficou seriamente afectada pelos incidentes que rodearam a última campanha para as legislativas», Bárbara Reis pretende «repor essa credibilidade ameaçada» pelo «excesso de peso ideológico no jornal». A nova direcção acredita «num jornalismo culto e responsável, que desafia o sensacionalismo e as agendas informativas cada vez mais estreitas.» É um bom (re)começo.
Seja-me permitida uma nota pessoal: parabéns, Bárbara!
posted by Eduardo Pitta
Associo-me completamente a Eduardo Pitta nos votos para que o Público volte a ser o jornal que foi com Vicente Jorge Silva. Um jornal de referência e não um pasquim ordinário como o próprio Provedor do leitor hoje mesmo reconhece. E utilizando-me de Sérgio Godinho, também canto. "Para melhor está bem está bem, para pior já basta assim...".
Viriato- Pontos : 16657
Re: Para pior já basta assim!!!!
Um novo começo
(...) Mas não escamoteamos o facto de ser nossa primeira obrigação repor essa credibilidade ameaçada, conscientes que estamos da percepção pública de um excesso de peso ideológico no jornal. Acreditamos num jornalismo culto e responsável, que desafia o sensacionalismo e as agendas informativas cada vez mais estreitas. (…)
Os editoriais, a partir de hoje, deixarão de ser assinados. Os editoriais expressarão o pensamento desta direcção e deste jornal sobre o mundo que procuramos descrever, compreender e analisar página a página. Não queremos doutrinar nem vender receitas. Queremos interrogar o mundo. Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos. (...)
Não serviremos governos, nem procuraremos certificados de bom comportamento. Prosseguiremos uma nova etapa do caminho, no respeito pelos valores que nos guiam desde o primeiro dia. (...)
publicado por Sofia Loureiro dos Santos
(...) Mas não escamoteamos o facto de ser nossa primeira obrigação repor essa credibilidade ameaçada, conscientes que estamos da percepção pública de um excesso de peso ideológico no jornal. Acreditamos num jornalismo culto e responsável, que desafia o sensacionalismo e as agendas informativas cada vez mais estreitas. (…)
Os editoriais, a partir de hoje, deixarão de ser assinados. Os editoriais expressarão o pensamento desta direcção e deste jornal sobre o mundo que procuramos descrever, compreender e analisar página a página. Não queremos doutrinar nem vender receitas. Queremos interrogar o mundo. Daremos expressão a todos os pontos de vista, mas afirmaremos os nossos. (...)
Não serviremos governos, nem procuraremos certificados de bom comportamento. Prosseguiremos uma nova etapa do caminho, no respeito pelos valores que nos guiam desde o primeiro dia. (...)
publicado por Sofia Loureiro dos Santos
Viriato- Pontos : 16657
Re: Para pior já basta assim!!!!
A ver vamos!
Oxalá assim seja!
Oxalá assim seja!
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
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