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As religiões e a evolução dos tempos

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As religiões e a evolução dos tempos Empty As religiões e a evolução dos tempos

Mensagem por Vitor mango Seg Nov 23, 2009 10:44 am

As religiões e a evolução dos tempos

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Não surpreende que nas grandes religiões monoteístas exista oposição ao casamento homossexual. Judaísmo, cristianismo e islão têm origem comum e não por acaso são chamadas de "religiões do Livro". A sua moral passa por encarar o casamento como uma união sagrada entre um homem e uma mulher para constituir família e não vêem razões para alterá-la - afinal, para quem acredita, essa é a palavra de Deus. E, durante séculos, a moral religiosa era também a norma social única, com os Estados a adaptarem-se à fé dominante entre as suas populações. Só com o iluminismo se assistiu a uma separação entre religião e Estado e essencialmente na Europa, com a emergência de novas normas sociais que em alguns casos se afastavam da tradição. Bons exemplos são, no âmbito da família, o casamento civil, a possibilidade de divórcio, a fim dos filhos ilegítimos. Mas as sociedades, por muito laicas que sejam, não cortam totalmente com a matriz cultural que as formou e onde o elemento religioso é fundamental.

A evolução tem de ser cautelosa. Respeitadora.

Na discussão actual em Portugal sobre o casamento homossexual, a opinião das grandes religiões deve ser tida em conta. Mas não pode ser o elemento único de uma futura decisão. Existem valores hoje na sociedade portuguesa que não coincidem com os da Igreja Católica e que também têm de ser tidos em conta. Cabe ao legislador saber encontrar os compromissos necessários, saber até que ponto pode fazer uma sociedade evoluir sem criar no seu seio fricções desnecessárias. É uma decisão difícil, que exige estudo, visão histórica e sentido de época. E sempre arriscada, já que, seja qual for a opção, parte da população não compreende o porquê.

A segunda era espacial

Já houve turistas no espaço. A preços que só um milionário pode responder, partilharam com os astronautas, por uns dias, o quotidiano da Estação Espacial Internacional. Mas, a partir de 2012, viajar no espaço vai ser mais fácil. O que não é sinónimo, para já, de acessível à esmagadora maioria da humanidade. Certo é que a transformação da excepção numa rotina fará do espaço um domínio menos inalcançável. E, por isso mesmo, mais próximo de todos nós.

Em tempos, viajar de avião também era aventura apenas acessível às carteiras recheadas. E hoje há companhias low cost.

Fazer turismo no Espaço não será o equivalente das viagens de vaivém, com tripulação, que vimos no 2001: Odisseia no Espaço, de Kubrick. Nem um eventual futuro low cost é cenário que se imagine próximo para esses destinos. Mas, a partir do momento em que uma viagem no espaço sair das fotos dos jornais para caber apenas nos álbuns de imagens dos turistas que as fizeram, a era espacial entra numa nova etapa. Aquela em que o espaço não é só de quem o estuda, mas de quem o quer (e pode) visitar. As fronteiras do homem ultrapassarão definitivamente a Terra. E os grandes orçamentos que a exploração espacial exige talvez deixem de parecer uma coisa do outro mundo.


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