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O varios Holocaustos na Historia recente ( em que nao foram negociados os mortos )

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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 5:26 am

Na falta de fatos e de lógica, a partir de 1983, a manipulação de números dos censos soviéticos passou a ser o principal método dos mercenários, fascistas e outros desclassificados para tentarem colocar em pé a fraude do “holocausto ucraniano”

A fraude do “holocausto ucraniano” não é afirmar que houve fome na Ucrânia em 1932-1933. Nas localidades em que, durante a coletivização da agricultura, os “kulaks” (os camponeses ricos) conseguiram destruir plantações e rebanhos, é óbvio que houve dificuldades – e as próprias fontes soviéticas da época relatam escassez localizada de alimentos devido à sabotagem “kulak”. Lembremos que no início da coletivização havia, na URSS, 10 milhões de “kulaks” (para uma população camponesa total de 120 milhões de pessoas) – e 1 milhão e 800 mil deles, por sabotagem, foram condenados a mudar de localidade.

A fabricação do “holocausto ucraniano” não é, portanto, a existência de fome em tal ou qual lugar, mas a de que Stalin, deliberadamente, provocou uma fome artificial para eliminar o povo ucraniano. Por que Stalin – que nem russo era – queria eliminar o povo ucraniano, estando a URSS à beira da invasão e da guerra, previstas por ele desde 1930, é coisa que os inventores dessa infâmia não se deram, até hoje, ao trabalho de explicar. Evidentemente, projetava-se sobre Stalin o plano de limpeza étnica de Hitler, anunciado por este em 1926, com menção explícita à Ucrânia, no “Mein Kampf” – e parcialmente executado durante a II Guerra Mundial, com ajuda dos traidores ucranianos, quando o país foi ocupado pelos alemães.


O MÉTODO

Na falta de fatos e de lógica, a partir de 1983, a manipulação de números dos censos soviéticos passou a ser o principal método dos mercenários, fascistas e outros desclassificados para tentarem colocar em pé a fraude do “holocausto ucraniano”. O método é simples: atribui-se uma determinada taxa de natalidade à Ucrânia soviética e comparam-se os dois censos nacionais soviéticos anteriores à II Guerra (1926 e 1939), subtraindo-se a população real de 1939 da que existiria se a taxa de natalidade fosse verdadeira – e não morresse ninguém. A diferença são os “mortos de fome” durante o inventado “holocausto ucraniano”.

O pioneiro do método foi Walter Dushnyck, um colaborador dos nazistas e terrorista da “Organização Militar Ucraniana” que refugiou-se nos EUA após a II Guerra (cf. seu obituário em “Ukrainian Weekly”, cit. por Douglas Tottle, “Fraud, Famine and Fascism“, Progress Books, Toronto, 1987, pág. 67).

Dushnyck é autor de “50 Years Ago: The Famine Holocaust in Ukraine” (New York, 1983), um panfleto repleto de referências nazistas – inclusive a capa (uma caveira branca sobre uma foice e um martelo vermelhos: um dos temas favoritos dos posters hitleristas), as fotos da “fome ucraniana” publicadas originalmente no jornal de Hitler, o “Völkischer Beobachter” (e nos de seu apoiador americano, William Randolph Hearst), e as citações de livros nazistas sobre o mesmo assunto.

Depois da incursão de Dushnyck pela alucinose estatística, o método se tornou generalizado entre os anti-comunistas mais inescrupulosos: Robert Conquest, que, para escrever seu livro sobre o assunto, teve como ajudante James Mace, um dos seguidores do método estatístico de Dushnyck, o adotou, assim como o debilóide Nicolas Werth, organizador do infame “livro negro do comunismo”.

[Nicolas Werth, pela mediocridade, merece uma observação à parte: trata-se do filho de Alexander Werth, correspondente da BBC na URSS durante a II Guerra, autor de livros muito valiosos, em especial "Russia at War" e "Moscow 41", e um caso raro de anti-comunista: aquele que luta para que sua objetividade seja pouco afetada por seus preconceitos, como se pode ver por suas reportagens sobre as batalhas de Leningrado e Stalingrado; sua confirmação, através de fontes não soviéticas, do complô pró-nazista de Tukachevsky; sua denúncia das atrocidades nazistas na URSS e no Leste europeu; e a desmoralização a que submeteu os "números de vítimas" que Soljenitsyn atribuiu a Stalin. Alexander Werth era russo de nascimento, tendo emigrado após a Revolução, aos 16 anos, acompanhando a família, para a Inglaterra. Infelizmente, o filho puxou apenas ao anti-comunismo do pai, sem qualquer das suas qualidades].

Voltando ao método de Dushnyck, ele pode ser avaliado pelo seguinte trecho de seu livro: “tomando os dados do censo de 1926 e os do censo de 1939 e a média de aumento [da população] antes da coletivização (2.36% ao ano), podemos calcular que a Ucrânia perdeu 7 milhões e 500 mil pessoas entre os dois censos“. Logo, esses seriam os mortos de fome entre 1932 e 1933…

Dushnyck, portanto, pressupõe que a taxa de natalidade permaneceu constante durante os 13 anos em que na URSS ocorreu a mais extraordinária transformação da História – com a industrialização pesada, a coletivização da agricultura, a preparação da defesa do país para a guerra e a construção do socialismo. Em suma, a URSS, que em 1926 era um país agrário, tornou-se uma potência industrial, mas, pelo “cálculo” de Dushnyck, isso não teria afetado a taxa de natalidade – o que é impossível, como sabe todo brasileiro, principalmente se for nordestino e vier trabalhar em São Paulo.

A conseqüência é que aqueles que jamais nasceram foram considerados mortos por um genocídio. Pois a taxa de natalidade, evidentemente, caiu entre 1926 e 1939 – e caiu significativamente.

Além disso, Dushnyck pressupõe que ninguém morreu de outra causa que não a fome entre 1926 e 1939, apesar de, além da morte por velhice, terem eclodido na URSS, durante esse período, duas grandes epidemias – tifo e malária, ambas sem tratamento conhecido na época.

Como disse o sociólogo Albert Szymanski (”Human Rights in the Soviet Union“, Londres, 1984), para que o “cálculo” de Dushnyck tivesse algum sentido era necessário que o número de mulheres no auge da fertilidade fosse o mesmo antes e depois de 1932-1933. Mas, naturalmente, isso também é impossível, pois as mortes na guerra e o decréscimo de natalidade entre 1914 (início da I Guerra Mundial) e 1921 (fim da Guerra Civil) trouxe, necessariamente, um decréscimo no número de mulheres aptas a procriar durante a década de 30 (como lembrou o demógrafo S.G. Wheatcroft, anti-comunista, mas com escrúpulos, mulheres que nascessem em 1914 teriam apenas 16 anos em 1930).

No “cálculo” de Dushnyck se omite, também, que uma parte da população que no censo de 1926 era classificada como ucraniana – cerca de 2 a 3 milhões de cossacos – foi reclassificada, no censo de 1939, como russa, pela simples razão de que viviam da Rússia e não na Ucrânia. Esses 2 a 3 milhões, no censo de 1926, estavam inflacionando indevidamente a população ucraniana.

Apesar disso tudo, entre os censos de 1926 e 1939, a Ucrânia aumentou sua população em 3 milhões e 339 mil pessoas. Porém, os adeptos desse método não consideram a população real, mas uma projeção fantasiosa – e muito interessada – de qual “deveria ser” o número de habitantes.

Já voltaremos a esses gênios da estatística. Antes, veremos os motivos que levaram a esse tipo doido de numerologia.

“HOLO-EMBUSTE”

Numa declaração ao semanário “Village Voice”, de Nova Iorque, Eli Rosenbaum, então consultor legal do Congresso Mundial Judaico, fez uma observação aguda sobre as tentativas de fabricação de um “holocausto ucraniano”: “eles estão sempre aparecendo com um número [de mortos] maior do que seis milhões, para fazer o leitor pensar: ‘Meu Deus, é pior que o Holocausto [judaico]” (Jeff Coplon, “In Search of a Soviet Holocaust“, Village Voice, 12/01/1988).

Rosenbaum, depois diretor do Office of Special Investigations (OSI) – a divisão do Departamento de Justiça dos EUA encarregada de investigar criminosos de guerra nazistas em território norte-americano – sabia do que estava falando.

Jeff Coplon, o articulista do Village Voice, nota que foi depois da instituição do OSI que a campanha do “holocausto ucraniano” se tornou mais intensa. A primeira ação relevante do OSI foi, precisamente, a prisão do ucraniano, naturalizado norte-americano, John Demjanjuk – que era, na verdade, o nazista “Ivan, o Terrível”, um dos mais atrozes carrascos do campo de extermínio de Treblinka.

Assim, não é uma coincidência que boa parte dos fabricantes do “holocausto ucraniano” sejam os mesmos que negam a carnificina de Hitler sobre milhões de judeus e eslavos. No Village Voice havia um contundente exemplo:

“No último catálogo da Noontide Press, filiada ao Liberty Lobby do exuberante fascista Willis Carto, ‘The Harvest of Sorrow’ [o livro de Robert Conquest que exumou a fraude do "holocausto ucraniano"] é listado lado a lado com tomos revisionistas tais como ‘O Mito de Auschwitz’ e ‘Hitler ao Meu Lado’. Para propagandear o livro de Conquest e sua fome-terrorista, o catálogo nota: ‘O ato de genocídio contra o povo ucraniano foi escamoteado [sic] até recentemente, talvez porque um holocausto real pode competir com um holo-embuste’. Para os que não são habituados com o jargão da Noontide, o ‘holo-embuste’ refere-se ao massacre de seis milhões de judeus” (Village Voice, art. cit.).

Voltaremos, num próximo artigo, às observações de Coplon. Por ora, basta a sua descrição do recrudescimento da campanha nos EUA:

“Pressionando cada pedal, mexendo todos os pauzinhos, está um lobby nacionalista ucraniano, esforçando-se em puxar para debaixo do tapete sua própria história de colaboração com os nazistas. Pela revisão de seu passado, esses emigrados ajudam a apoiar um mais ambicioso revisionismo: uma negação do holocausto de Hitler contra os judeus“.

REAGAN

Após a publicação, em 1987, de “Fraud, Famine and Fascism“, do pesquisador canadense Douglas Tottle, o “holocausto ucraniano” se tornou, para usar uma expressão chegada ao assunto, um caso historicamente liquidado.

Na verdade, ele jamais se sustentou em pé, apesar de vários obcecados – e bem pagos – elementos. A principal razão era a sua total falta de lógica. Não somente não interessava a Stalin que a população ucraniana decrescesse, como essa jamais foi a política do governo da URSS. Pelo contrário, sua política era de estímulo ao aumento da população.

Além disso, em 1932 a coletivização foi completada. Se nesse ano ainda persistiam dificuldades, a colheita de 1933, na qual a participação da Ucrânia foi decisiva, foi um recorde na história do país, o que teria sido impossível sem a semeadura do ano anterior – que certamente não foi realizada pelos fantasmas dos que morreram de fome…

O fato é que, na década de 30, o “holocausto ucraniano” havia sido desmascarado como uma fraude nazista. No pós-guerra, apesar da CIA ter recrutado apoiadores entre os nazistas ucranianos e financiado outra campanha em torno dele, acabou caindo em completo descrédito na segunda metade da década de 60.

Sua última aparição de alguma importância, nessa época, foi em 1964, quando um certo professor Dana Dalrymple publicou um artigo onde pretendia descobrir o real número de mortos da fome: simplesmente, como o leitor poderá verificar nesta página, em que reproduzimos a tabela de Dalrymple, ele fez a média entre as mais estapafúrdias estimativas – incluindo as dos nazistas. Para que ficasse de acordo com os conformes, Dalrymple deu um toque pessoal à invenção: estendeu a “fome de 1932-33″ até 1934 (cf. Dana Dalrymple, “The Soviet Famine of 1932-1934“, Soviet Studies, janeiro, 1964).

Sem essa prorrogação da fome por mais um ano, Dalrymple não poderia aproveitar as histórias de Thomas Walker, aliás, Robert Green – o foragido de uma cadeia do Colorado que o magnata da imprensa americana W.R. Hearst contratou para escrever sobre a “fome na Ucrânia”. Walker/Green, apresentado como “testemunha ocular” da fome, jamais esteve na Ucrânia, como confessou quando foi recapturado, mas esteve alguns dias na URSS – porém, somente em 1934. Portanto, só poderia ter sido testemunha ocular da fome se ela fosse estendida até esse último ano…

Depois da década de 60, a fraude somente foi retirada do baú em 1983 – por Ronald Reagan, então em campanha acirrada contra a URSS e contra qualquer “distensão”. Três anos depois, no dia 7 de setembro de 1986, uma carta de Reagan dirigida à viúva de Yaroslav Stetsko – criminoso de guerra, colaborador dos nazistas durante a ocupação da Ucrânia e um dos cabecilhas da mal chamada “Organização Nacionalista Ucraniana” – foi lida pelo general John Singlaub, numa conferência da Liga Anti-comunista Mundial.

Disse Reagan à viúva de Stetsko: “A coragem e dedicação de seu marido à liberdade servirá como uma continuada fonte de inspiração para todos aqueles que lutam pela liberdade e auto-determinação” (Village Voice, art. cit.).

MACE

O novo método estatístico, introduzido por Dushnyck, fez sucesso entre os mercenários do anti-comunismo porque o antigo método – o chute descarado, puro e simples – estava desmoralizado, depois da tentativa de rejuvenescê-lo através de uma simples média aritmética, feita por Dalrymple em 1964.

Assim, depois de Dushnyck, o parceiro de Conquest, James Mace, usou o mesmo método em 1984, num artigo intitulado “Famine and Nationalism in Soviet Ukraine“. O artigo foi publicado pela revista “Problems of Communism” (edição de maio-junho de 1984). Essa revista (hoje rebatizada para “Problems of Post-Communism”) é o órgão da United States Information Agency (USIA), a mesma agência do Departamento de Estado que, como lembra Douglas Tottle, é responsável pela “Voz da América”, pela “Radio Marti”, tendo organizado a missão de espionagem do KAL 007 (o uso de um avião de passageiros sul-coreano para sobrevoar a URSS, com o resultado de que foi abatido pela defesa aérea soviética), entre outras aventuras.

Na próxima edição, examinaremos em detalhes o caso Mace/Conquest e sua manipulação dos censos soviéticos.

Continua na próxima edição.

Do Jornal Hora do Povo P8 19/09/2008



Leia mais: http://www.joildo.net/noticias/os-censos-da-urss-e-a-fraude-do-holocausto-ucraniano-1/#ixzz0XmN2uGWt
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 5:28 am







Publicações

Genocídio Armênio



Leia e ouça o tributo desse grande artista aos Armênios mortos no Genocídio



GENOCÍDIO... Milhares e milhares de documentos foram reunidos sobre esse tema: livros, depoimentos, arquivos, escritos e relatos por pessoas que assistiram a esse ato hediondo. Testemunhos de cônsules (principalmente dos Estados Unidos), de religiosos (alemães, franceses, etc.) e de várias outras pessoas fidedignas.

O que eu, pobre mortal poderei acrescentar a tudo isso?

Ultimamente, vozes estão se levantando querendo provar, de todas as maneiras, que o ato hediondo perpetrado pelos Turcos não foi um Genocídio. Mas sinceramente o que importam as palavras... massacre, chacina, genocídio ou holocausto? A realidade é uma só: 1.500.000 (um milhão e meio) de Armênios foram friamente assassinados por ordem de Talaat Paxá, Ministro do Interior da Turquia em 1915.

A Turquia nega até hoje essa realidade incontornável.

Mas então o que estou fazendo aqui? Deveria ter nascido na terra dos meus ancestrais. Por quê meus pais fugiram de suas casas? Como eles, centenas de milhares de armênios fugiram para não serem mortos.

Às vezes me perguntam: "Isso aconteceu há tanto tempo. Você nunca vai perdoar?”. Realmente é muito difícil perdoar o assassinato da minha avó paterna, dos meus dois avôs e de meus três tios. Mas como perdoar alguém que não pede perdão?

Hoje em dia, a Turquia, além de negar impudentemente os trágicos acontecimentos de 1915, quer desaforadamente mudar o curso da História.

Eis aqui um artigo do "The Independent" redigido por Robert Fisk e traduzido para o português por Clara Allain. Este artigo apareceu na "Folha de São Paulo", há algum tempo.



PAÍS FAZ LOBBY PARA "APAGAR" GENOCÍDIO ARMÊNIO.

Os esforços feitos pela Turquia para apagar a memória do genocídio dos Armênios sofreram um revés nos EUA. A Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) recusou-se a permitir que Ancara financie uma cadeira de "estudos otomanos" porque o governo turco condicionara doação de US$ 1 milhão à exigência de que os acadêmicos ignorem o massacre ocorrido em 1915.

O banho de sangue ocorreu em 1915, quando centenas de milhares de homens armênios foram massacrados pelas forças turcas, enquanto suas mulheres e seus filhos foram despachados em número igual para o deserto sírio para morrerem nas mãos de estupradores ou da polícia turca. É um fato histórico aceito como tal em todos os países, menos a Turquia.

No deserto da região que é hoje o norte da Síria os turcos até inventaram a primeira câmara de gás do mundo: uma caverna subterrânea na qual encerraram milhares de prisioneiros e para a qual policiais turcos canalizaram fumaça, para completar o genocídio.

A reação da UCLA deve ter sido um choque para os Turcos. Afinal eles fizeram doações às universidades de Princeton, Georgetown, Indiana e Chicago, com exigências quase idênticas: que os acadêmicos que ocupam a cadeira devem usar arquivos turcos e manter “relações estreitas e cordiais com círculos acadêmicos na Turquia”.

Qualquer estudioso que admita o Holocausto armênio não poderá ter relação cordial com acadêmicos turcos, muito menos obter acesso a arquivos otomanos. Assim, quando a UCLA recusou a oferta de Ancara, criou um precedente.

O embaixador turco nos EUA, Nuzhet Kandemir, já havia pago um quarto do valor total de US$ 1 milhão para uma cadeira no departamento de história da UCLA.

Mas acadêmicos armênios imediatamente apontaram que o acesso aos arquivos otomanos é rigidamente controlado pela Turquia, além de ser negado a qualquer pessoa que critique o tratamento dado pelos Turcos aos Armênios ou às violações dos direitos humanos hoje cometidas no país.

A seguir, o embaixador Kandemir foi identificado como tendo sido o diplomata que enviou cartas a organizações judaicas, afirmando que o Holocausto armênio, diferentemente do extermínio dos Judeus por Hitler, foi falso.

Consta que Hitler, antes de dar início ao genocídio dos Judeus da Europa, teria perguntado:”Quem ainda se lembra dos Armênios?”

Até 1920, estimados 1,5 milhão de Armênios haviam morrido. Os Turcos afirmam que foram vítimas de uma guerra civil.

Quando a UCLA primeiro aceitou a oferta turca (lamentavelmente, as discussões iniciais foram mantidas a portas fechadas), o campus foi invadido por uma enxurrada de abaixo-assinados.

Um deles, assinado por 57 acadêmicos e escritores, condena a proposta porque “o governo turco proíbe a liberdade intelectual, exclui investigações sobre o país e sua história, encarcera seus intelectuais e possui um dos piores históricos de violações de direitos humanos do mundo atual”.

Um abaixo-assinado criticando a criação da cadeira foi assinado pelos escritores Norman Mailer, Kurt Vonnegut, Artur Miller e Susan Sontag. O corpo docente rejeitou a doação turca por uma margem estreita de votos: 18 a 17.
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 5:29 am

Genocídio em Ruanda
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Caveiras de vítimas mostram marcas e indicações de violência.

Genocídio em Ruanda foi um genocídio perpetrado em Ruanda em 1994 por facções de hutus que atacaram
[editar] Antecedentes

É Distinguido em Ruanda dois grupos étnicos: a maioria hutu e o grupo minoritário de tutsis. Desde a independência do país da Bélgica, os seus líderes sempre foram tutsis, num contexto de rivalidade étnica agravada com o tempo devido à escassez de terras e à fraca economia nacional, sustentada pela exportação de café. Em 1989, o preço mundial do café reduziu-se em 50%, e Ruanda perdeu 40% de sua renda com exportação. Nesta época, o país enfrentou sua maior crise alimentícia dos então últimos 50 anos, ao mesmo tempo em que aumentava os gastos militares em detrimento a investimentos em infra-estrutura e serviços públicos.

Em outubro de 1990, a Frente Patriótica Ruandesa, composta por exilados tutsis expulsos do país por hutus com o apoio do exército, invade Ruanda pela fronteira com Uganda. Em 1993, os dois países firmam um acordo de paz, o Acordo de Arusha.

Cria-se em Ruanda um governo de transição, composto por hutus e tutsis.

Em 1994, as tropas hutus, chamadas Interahamwe, são treinadas e equipadas pelo exército ruandês entre arengas e ânimos à confrontação com os tutsis por parte da Radio Télévision Libre de Mille Collines (RTLM) dirigida pelas facções hutus mais extremas. Estas mensagens incidiam nas diferenças que separavam ambos os grupos étnicos e, ao passo que o conflito avança, os apelos à confrontação e à "caça do tutsi" tornaram-se mais explícitos, designadamente desde o mês de abril, em que se fez circular o boato de a minoria tutsi planejar um genocídio contra os hutus.

De acordo com Linda Melvern [1], uma jornalista britânica que teve acesso a documentos oficiais, o genocídio foi planificado. No início da carnificina, a tropa ruandesa estava composta por 30.000 homens (um membro por cada dez famílias) e organizados por todo o país com representantes em cada vizinhança. Alguns membros da tropa podiam adquirir rifles de assalto AK-47 tão somente preenchendo um formulário de demanda. Outras armas tais como granadas nem sequer requeriam desse trâmite e foram distribuídas de forma maciça.

Apurou-se que o genocídio foi financiado, pelo menos parcialmente, com o dinheiro apropriado de programas de ajuda internacionais, tais como o financiamento fornecido pelo Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional sob um Programa de Ajuste Estrutural. Estima-se que 134 milhões de dólares foram gastos na preparação do genocídio em Ruanda — uma das nações mais pobres da terra — com 4,6 milhões de dólares gastos somente em facões, enxadas, machados, lâminas e martelos. Estima-se que tal despesa permitiu a distribuição de um novo facão a cada três varões Hutus.

Segundo Melvern, o primeiro-ministro de Ruanda, Jean Kambanda, revelou [2] que o genocídio foi discutido abertamente em reuniões de gabinete, e uma ministra de gabinete teria dito que ela era "pessoalmente a favor de conseguir livrar-se de todo os tutsis... sem os Tutsis todos os problemas de Ruanda desapareceriam".
[editar] O genocídio
Evolução demográfica de Ruanda. Observe-se a notável descida na primeira metade dos anos 90 provocada pelo genocídio.

Em Abril de 1994, a morte do presidente Juvenal Habyarimana, num atentado em avião, e o avanço da Frente Patriótica Ruandesa produziu uma série de massacres no país contra os tutsis, e causou um deslocamento maciço de pessoas para campos de refugiados situados na fronteira com os países vizinhos, em especial o Zaire (hoje República Democrática do Congo). Em Agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram expulsar esses refugiados para Ruanda. Quatorze mil pessoas foram então devolvidas a Ruanda, enquanto outras 150.000 refugiaram-se nas montanhas.

Mais de 500.000 pessoas foram assassinadas e quase cada uma das mulheres que sobreviveram ao genocídio foram violentadas. Muitos dos 5.000 meninos nascidos dessas violações foram assassinados.

A atrocidade desconheceu até mesmo casta religiosa. Durante a violência étnica, muitos clérigos de várias denominações se posicionaram a favor de sua etnia. Padres, freiras, pastores e bispos tomaram o seu partido em ambos os lados. Pelo menos 300 clérigos e freiras foram mortos por serem Tutsi, ou porque estavam ajudando os Tutsi. Outros da etnia Hutu, apoiaram ou até mesmo participaram ativamente, colaborando com os matadores.

Um dos casos se tornou muito conhecido. Foi o que envolveu um médico missionário e seu pai, um pastor protestante.

O Tribunal criminal internacional, teve voto unanime contra o Dr. Gerard Ntakirutimana, 45, médico missionário que exercia a medicina no hospital pertencente a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mungonero, foi condenado por genocídio e por crimes contra a humanidade e sentenciado a 25 anos de prisão pela morte de duas pessoas e por atirar em refugiados Tutsis em vários locais. Ele foi condenado por fazer parte de ataques contra Tutsis na Colina de Murambi e Colina de Muyira em várias datas.

O Pr. Elizaphan Ntakirutimana, 78, pai do Dr. Gerard Ntakirutimana e pastor presidente da associação da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Mugonero, no oeste de Rwanda foi condenado a 10 anos de prisão por crimes menores. O Pr. Elizaphan levou os atacantes para Igreja Adventista de Murambi em Bisesero onde era pastor presidente e ordenou a remoção do telhado do edifício, a fim de localizar os tutsis que lá estavam abrigados. O ato conduziu às mortes de muitos dos que estavam no local. Ele também levou os atacantes a vários locais para localizar e matar tutsis.

De acordo com a BBC, centenas de tutsis dentre membros e pastores, que procuraram refúgio na igreja e no hospital Adventista, enviaram uma carta ao Pr. Elizaphan Ntakirutimana pedindo socorro. A carta, segundo a BBC incluia a frase: "Nós desejamos informar-lhe que amanhã seremos mortos juntamente com nossas famílias". A resposta do Pr. Elizaphan Ntakirutimana foi que eles deviam se preparar para morrer. As Milícias de Hutu, segundo as testemunhas chegaram pouco tempo depois com ambos os Ntakirutimanas. Só alguns Tutsis sobreviveram a agressão. Os Ntakirutimanas disseram no tribunal que eles tinham deixado a área antes das matanças.

O Pr. Elizaphan Ntakirutimana fugiu para os Estados Unidos depois das matanças, mas foi extraditado para a Tanzânia.

Outro adventista foi o responsável pela salvação de 1.268 tutsis e hutus, abrigando-os no Hotel Mille Collines em Kigali. Paul Rusesabagina ficou mundialmente conhecido ao ser retratado no filme Hotel Ruanda. Paul Rusesabagina, residente na Bélgica, afirma que se não forem tomadas posturas duras contra o Tribalismo em Ruanda o genocídio poderá voltar a ocorrer novamente, pelas mãos dos tutsis, "governantes" do país desde o fim da matança. O humanitário é conhecido como o Oskar Schindler de Ruanda, feita a comparação com o membro do regime nazista que salvou milhares de judeus durante o Holocausto.

O ICTR já realizou nove julgamentos, com dez condenações e uma absolvição. Oito casos envolvendo vinte suspeitos. A expectativa era de que mais seis casos devessem ser concluídos no ano de 2003.

Estima-se que foram mortos cerca de um milhão de pessoas, a grande maior parte da minoria étnica Tutsi, em atos de violência praticados pela maioria Hutu que estava governando o pais.


[editar] As vítimas

Talvez nunca se venha a saber quantos mortos provocou. Calcula-se entre um milhão a dois milhões. Se foram 800.000 equivaleriam aos 11 por cento do total da população e 4/5 dos tutsis que viviam no país. Tampouco se sabe quantas vítimas provocou a vingança hutus
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 5:32 am

É POR ISSO MEUS QUERIDOS QUE O MANGO FALA SEMPRE EM seres hUMANOS E NAO SE METE COM O NEGOCIO DOS jUDEUS A VENDEREM OS SEUS hOLOCAUSTOS NOS BANCOS sUIÇOS
a DIGNIDADE DE UM sER hUMANO AVALIA-SE PELA SUA DIGNIDADE HUMANA E NAO PELA SUA RELIGIOSIDADE OU TERRA ONDE NASCEU

nISSO O MANGO jAME E JAME ALINHOU EM MIERDAS FINANCEIRA A VENDEREM MORTOS
uMA CRIANÇA jUDOIA TEM PARA O MANGO IGUAL VALOR DE UMA uGANDESA
reGistem
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 6:17 am

A partir do século XIX, a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto (com inicial maiúscula) foi utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de pessoas que faziam parte de grupos politicamente indesejados pelo então regime nazista fundado por Adolf Hitler. Havia judeus, militantes comunistas, homossexuais, ciganos, eslavos, deficientes motores, deficientes mentais, prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca, russa e de outros países do Leste Europeu, além de activistas políticos, Testemunhas de Jeová, alguns sacerdotes católicos, alguns membros mórmons e sindicalistas, pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 6:18 am

Eslavos
Estado deplorável de sobreviventes eslavos do campo de concentração Buchenwald.

Os polacos foram um dos primeiros alvos do extermínio de Hitler, como ficou sublinhado no seu discurso sobre a quota arménia, que fez a comandantes da Wehrmacht antes da invasão da Polónia em 1939.

A elite intelectual e socialmente proeminente ou pessoas poderosas foram os primeiros alvos, apesar de também ter havido assassínios em massa e instâncias de genocídio (donde se destaca Ustaše, na Croácia).
Civis polôneses após execução, em Varsóvia.

Durante a Operação Barbarossa, a invasão alemã da União Soviética, centenas de milhares (senão mesmo milhões) de prisioneiros de guerra pertencentes ao exército russo foram arbitrariamente executados nos campos pelos exércitos invasores alemães (em particular pelas famosas Waffen SS), ou foram enviados para campos de extermínio simplesmente porque eram de extração eslava. Milhares de vilas de lavradores russos foram aniquiladas pelas tropas alemãs mais ou menos pela mesma razão.

No entanto, sabe-se que inúmeros ucranianos combateram tenazmente a favor dos nazis quando da invasão à URSS, considerando o duro martírio por eles sofrido, viam os nazistas como libertadores.
[editar] Ciganos

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Porajmos

Crianças sérvias sobreviventes do Campo de concentração de Jasenovac.

A campanha de genocídio de Hitler contra os povos ciganos da Europa era vista por muitos como uma aplicação particularmente bizarra da ciência racial nazi.

Antropólogos alemães foram forçados a enfrentar o facto de os ciganos serem descendentes dos invasores arianos, que regressaram à Europa. Ironicamente, isto torna-os não menos arianos que os próprios alemães, pelo menos na prática, senão em teoria. Este dilema foi solucionado pelo professor Hans Gunther, um conhecido cientista racial, que escreveu:

«Os ciganos retiveram na verdade alguns elementos da sua origem nórdica, mas eles descendem das classes mais baixas da população dessa região. No decurso da sua migração, eles absorveram o sangue dos povos circundantes, tornando-se assim uma mistura racial oriental, asiática-ocidental com uma adição de ascendência indiana, centro-asiática e europeia.»

Como resultado, apesar de medidas discriminatórias, alguns grupos de ciganos de etnia Roma, incluindo as tribos alemãs dos Sinti e Lalleri, foram dispensados da deportação e morte. Os ciganos restantes sofreram muito como os judeus (em alguns momentos foram ainda mais degradados). No Leste europeu, os ciganos foram deportados para os guetos judeus, abatidos pela SS Einsatzgruppen nas suas vilas, e deportados e gaseados em Auschwitz e Treblinka.
[editar] Homossexuais

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Homossexuais na Alemanha Nazi

Ernst Röhm, oficial nazista que era homossexual assumido.[2]

Homossexuais foram um outro grupo alvo durante o tempo do Holocausto. Ao que parece, não houve por parte do partido nazi uma tentativa sistemática de exterminar todos os homossexuais, mas sim de promover uma espécie de recuperação social e moral por meio da penalização a trabalhos forçados e extenuantes; assim, o regime nazista recrudesceu o parágrafo 175 que criminalizava a homossexualidade, endurecendo suas penas.

No início da ascensão nazista, alguns membros proeminentes da liderança do partido Nazi (como Edmund Heines, Ernst Röhm, entre outros) eram conhecidos por serem homossexuais, o que poderia explicar o facto de a liderança nazi ter, de início, mostrado sinais contraditórios sobre a forma de lidar com o tema. Alguns líderes queriam claramente o extermínio dos homossexuais; outros, como o próprio Rönm, advogavam liberdade aos homossexuais, enquanto que a maior parte defendia a aplicação de leis rígidas que proibissem atos homossexuais. Porém, não tardou para que o regime nazi promovesse uma tentativa de extirpação da homossexualidade em seus quadros e também da sociedade alemã. Heinrich Himmler - que tinha inicialmente apoiado Röhm com o argumento que as acusações de homossexualidade contra ele eram maquinações judias - tornou-se posteriormente muito ativo na repressão aos homossexuais e declarou: "Temos que exterminar esta gente pela raiz… os homossexuais têm que ser eliminados"[Plant, 1986, p. 99].

Na noite de 29 de Junho de 1934, Hitler promoveu a Noite das Facas Longas, participando pessoalmente na prisão de Ernst Röhm, o líder das SA ("camisas pardas") que posteriormente seria assassinado conjuntamente com dezenas de outros oficiais. A homossexualidade de Röhm e dos seus oficiais foi utilizada por Hitler para aplacar a fúria que se apoderou das fileiras da SA.

Pouco depois da purga de 1934, uma divisão especial da Gestapo foi instruída para compilar uma lista de homens gay (as "Listas Rosa"). Em 1936, Heinrich Himmler, chefe das SS, criou o "Gabinete Central do Reich para o Combate à Homossexualidade e ao Aborto. A esta purga seguir-se-ia o endurecimento da perseguição contra a homossexualidade e a prisão de homossexuais por toda a Alemanha e até mesmo fora dela. Muitos milhares de prisioneiros acabaram em campos de concentração; outros, como John Henry Mackay, suicidaram-se. Muitos artistas emigraram, como o caso da escritora e dramaturga Erika Mann.

Segundo o United States Holocaust Memorial Museum, mais de um milhão de homossexuais alemães foram identificados, dos quais cerca de 100 000 foram acusados e 50 000 condenados a penas de prisão por homossexualidade. A maior parte destes homens foi aprisionado e entre 5000 a 15 000 enviados para campos de concentração. Soma-se a isso o fato de centenas de homens homossexuais que viveram sob ocupação nazi terem sido castrados por ordem dos tribunais.
O Homomonument em Amsterdã, Países Baixos, feito em homenagem aos homossexuais mortos pela Alemanha nazista.

Inicialmente os homossexuais não tiveram o mesmo tratamento que os Judeus; a Alemanha Nazi incluía os homossexuais alemães como parte da raça ariana pura e tentou forçá-los à conformidade sexual e social. Os homens homossexuais que não conseguissem ou não quisessem fingir uma mudança de orientação sexual eram enviados para campos de concentração ao abrigo da campanha de Arbeit macht Frei ("Libertação pelo Trabalho)." Segundo pesquisas (como a feita pelo investigador Ruediger Lautmane) e relatos de sobreviventes, nota-se que a taxa de mortalidade de homossexuais presos em campos de concentração era superior à media geral, podendo ter atingido os 60%, pois os homossexuais presos nesses "campos da morte" para além de serem tratados de forma extraordinariamente cruel pelos guardas, eram também perseguidos e até mesmo violentados pelos outros prisioneiros, diferenciando-se dos judeus que contavam com a solidariedade de seu próprio grupo. Por essa razão os homossexuais nos campos de concentração eram entendidos, como alguns estudiosos afirmam, como "os sacrificáveis".

O sobrevivente Pierre Seel, preso no campo de concentração por ser homossexual, relatou em sua biografia que "não havia solidariedade para com os prisioneiros homossexuais; pertenciam à casta mais baixa. Outros prisioneiros, mesmo entre eles, costumavam agredi-los." Relata também cenas frequentes de tortura (como espancamento e ataque de cães) seguidas de brutais assassinatos. Dentre estas práticas estava a violação ou empalamento de prisioneiros homossexuais com réguas de madeira partidas, causando perfuração intestinal, graves hemorragias e eventualmente morte.

Diferentemente de Seel, a maior parte dos homossexuais perseguidos pelo regime nazi nunca se identificou publicamente como homossexuais. De fato, as leias "anti-homossexualidade" mantiveram-se depois da guerra por todo o mundo ocidental até às décadas de 1960 e 1980, de tal forma que muitos nunca se sentiram confortáveis para contar as suas histórias de sofrimento à mão dos Nazis até à década de 1970, quando a generalidade dos países ocidentais iniciou uma supressão das leis relacionadas com a sodomia.

Por fim, estimativas quanto ao número de pessoas mortas pela razão específica de serem homossexuais variam muito. A maioria das estimativas situa-se por volta de dez a quinze mil.

Números mais elevados incluem também aqueles que eram judeus e homossexuais, ou mesmo judeus, homossexuais e comunistas. Para além disso, registros sobre as razões específicas para o internamento são inexistentes em muitas áreas.
[editar] Testemunhas de Jeová

Crystal Clear app xmag.pngVer artigo principal: Testemunhas de Jeová e o Holocausto

De entre dezenas de milhares enviadas aos campos de concentração, cerca de duas mil Testemunhas de Jeová pereceram, para onde foram enviados por razões políticas e ideológicas. Sendo objetores de consciência, elas recusaram o envolvimento na política, não diziam Heil Hitler, e não serviam no exército alemão.
[editar] Doentes mentais e deficientes

A 18 de Agosto de 1941 Adolf Hitler ordenou o fim da eutanásia sistemática dos doentes mentais e deficientes, devido a protestos na Alemanha.
[editar] Número de mortos

O número exacto de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objecto de pesquisa.

Documentos liberados recentemente do segredo no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são consideradas muito fiáveis.

* 6.0 – 7.0 milhões de polacos
o dos quais 3.0 – 3.5 milhões de polacos judeus
* 5.6 – 6.1 milhões de judeus
o dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos
* 3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos
* 2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra (POW) soviéticos
* 1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos
* 200 000 – 800 000 roma e sinti
* 200 000 – 300 000 deficientes
* 10 000 – 25 000 homossexuais
* 2 500 – 5 000 Testemunhas de Jeová[3]
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 6:19 am

O número exacto de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objecto de pesquisa.

Documentos liberados recentemente do segredo no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são consideradas muito fiáveis.

* 6.0 – 7.0 milhões de polacos
o dos quais 3.0 – 3.5 milhões de polacos judeus
* 5.6 – 6.1 milhões de judeus
o dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos
* 3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos
* 2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra (POW) soviéticos
* 1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos
* 200 000 – 800 000 roma e sinti
* 200 000 – 300 000 deficientes
* 10 000 – 25 000 homossexuais
* 2 500 – 5 000 Testemunhas de Jeová[3]
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 6:23 am

Vitor mango escreveu:
O número exacto de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objecto de pesquisa.

Documentos liberados recentemente do segredo no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são consideradas muito fiáveis.

* 6.0 – 7.0 milhões de polacos
o dos quais 3.0 – 3.5 milhões de polacos judeus
* 5.6 – 6.1 milhões de judeus
o dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos
* 3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos
* 2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra (POW) soviéticos
* 1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos
* 200 000 – 800 000 roma e sinti
* 200 000 – 300 000 deficientes
* 10 000 – 25 000 homossexuais
* 2 500 – 5 000 Testemunhas de Jeová[3]

MEUS CAROS
È POR CAUSA DISTO QUE O MANGO JAMAIS UTILIZA MO TERMO jUDEU QUANDO HA HOLOCAUSTO OU ASSASSINATOS NA ii GG
O pior é relacionarmos que quem fez o holocausto foram alemães logo todos so alemães sao filhos da fruta
A dignidade do SEr Humana tera que mketer na mesma bitola tudo o pertencer ao SER Humano independente da sua religião ou pais onde tenha nascido
Vitor mango
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Mensagem por Joao Ruiz Ter Nov 24, 2009 8:41 am

Francamente, Mango, não percebo onde quer chegar, com isso.

Do que se tem estado aqui a falar, é do conflito israelo-árabe, onde vez por outra se pode citar o Holocausto judeu, mas sem lhe atribuir outra razão, para além da verdade histórica incontornável, senão a da passividade com que, até então, o povo judeu aceitou toda a espécie de humilhação que lhe infligiram.

E em pé de igualdade (um país seu), Mango, as regras do jogo mudaram. E como mudaram!


Razz

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
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Mensagem por RONALDO ALMEIDA Ter Nov 24, 2009 9:33 am

OH MANGO, nao houve HOLOCAUSTO!!!! Isso e tudo INVENCAO dos JUDEUS!!! a GENTE SABE!!!
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 10:55 am

O INCONTROLAVEL escreveu:OH MANGO, nao houve HOLOCAUSTO!!!! Isso e tudo INVENCAO dos JUDEUS!!! a GENTE SABE!!!

Meu caro
Vejo que nao percebeu
O mango respeita os mortos sejam eles judeus Polacos Ciganos ou Homosexuais
Eu assino uma postura Humana e nao sectaria dizendo que o Holocausto foi dos judeus
O que o mango alinha TODOS repito TODOS os SERES HUMANOS na mesma Ordem de grandeza que devemos repudiar quem barbamente massacrou ...sejam eles judeus Cioganos polacos ou Armenios
Mais
mais nenhum povo vendeu os seus mortes aos bancos na Suiça
Os Judeus impozeram aos bancos Suiços a devoluçao de contas ...bla bla

Um morto nao tem valor monetario mas moral
Os polacos foram traidos mo0rtos e humilhados pelo Ocidente face aos Russos
Quanto receberam dos seus mortos
ZERO
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Ter Nov 24, 2009 10:55 am

O INCONTROLAVEL escreveu:OH MANGO, nao houve HOLOCAUSTO!!!! Isso e tudo INVENCAO dos JUDEUS!!! a GENTE SABE!!!

Meu caro
Vejo que nao percebeu
O mango respeita os mortos sejam eles judeus Polacos Ciganos ou Homosexuais
Eu assino uma postura Humana e nao sectaria dizendo que o Holocausto foi dos judeus
O que o mango alinha TODOS repito TODOS os SERES HUMANOS na mesma Ordem de grandeza que devemos repudiar quem barbamente massacrou ...sejam eles judeus Cioganos polacos ou Armenios
Mais
mais nenhum povo vendeu os seus mortes aos bancos na Suiça
Os Judeus impozeram aos bancos Suiços a devoluçao de contas ...bla bla

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