Filipinas

Violência política culmina em banho de sangue

por ABEL COELHO DE MORAISHoje



Assassínio de 46 pessoas envolveu partidários de duas famílias que já foram aliadas. Presidente Arroyo decretou estado de emergência em Mindanau. Foram suspensos quatro dirigentes policiais na ilha

Quase meia centena de mulheres e homens foram decapitados ou abatidos a tiro naquela que foi já classificada como uma das mais sanguinárias acções de intimidação política na história das Filipinas.

O massacre sucedeu no início da semana na ilha de Mindanau, a poucos quilómetros da capital da província de Maguindanau, Ampatuan, quando um grupo de familiares e apoiantes de Ismael Mangudadatu - candidato a governador daquela província nas eleições de 2010 - foi interceptado por perto de cem indivíduos armados.

O grupo, que ia registar a candidatura de Mangudadatu, viu os seus elementos forçadas a saírem dos veículos, tendo sido levados para o mato adjacente à estrada. Aqui foram massacrados a golpes de machado e catana, apresentando alguns corpos sinais de balas.

Algumas das mulheres foram violadas em vida; posteriormente, todos foram enterrados em valas comuns. Estas foram descobertas durante o dia de ontem. Entre os mortos contam-se 12 jornalistas.

O Centro Filipino de Jornalismo de Investigação, citado pelas agências, referia o sucedido como o maior massacre em período eleitoral. Nas eleições de 2007 perderam a vida 126 candidatos e seus apoiantes no total.

Os alegados responsáveis serão elementos ligados à família rival dos Mangudadatu, os Ampatuan, que apresenta também um dos seus elementos às eleições para Maguindanau.

A família Ampatuan é considerada uma das dinastias políticas mais influentes em Mindanau e aliada da Presidente Gloria Arroyo. Esta ganhou as presidenciais de 2004 em Maguindanau com perto de 100% dos votos escrutinados nos bastiões dos Ampatuan, sob alegação de fraude.

Esta família, muçulmanos num país de esmagadora maioria cristã, tem ganho todas as eleições para governador da província nas últimas décadas, sendo o cargo desempenhado actualmente põr Datu Zaldy, pai de Andal Ampatuan Jr., que se apresenta agora a votos.

A família é conhecida, segundo comentários nos media filipinos em língua inglesa, por fortes ligações ao meio militar. O que é duplamente relevante: primeiro, pelo papel central das forças armadas na vida política do arquipélago; segundo, pela sua importante presença numa ilha fortemente militarizada, devido à ameaça secessionista de grupos muçulmanos e ao terrorismo islamita (ver caixa).

A Presidente Arroyo decretou o estado de emergência em Maguindanau e regiões adjacentes no centro de Mindanau, tendo sido mobilizados mais de mil militares para controlo das estradas e acessos às localidades. Um porta-voz da direcção nacional da polícia, Leonardo Espina, garantiu que "não haverá vacas sagradas" para a investigação, numa referência óbvia aos aliados de Arroyo. Entretanto, foram suspensos quatro dos principais responsáveis policiais da província por alegado envolvimento no crime. Os media filipinos escreviam que os quatro oficiais foram vistos nas proximidades do local onde as 46 pessoas foram mortas.

Ismael Mangudadatu, que perdeu a mulher e outros familiares no ataque, lidera hoje uma família que, durante décadas, foi uma importante aliada dos Ampatuan, antes de se converterem em rivais. Uma cultura de violência e o facto dos grandes clãs filipinos manterem milícias privadas ajuda a explicar, parcialmente, a brutalidade do crime contra os apoiantes de Mangudadatu.

In DN

Responsável pela chacina de 57 pessoas entregou-se

por Lusa
Hoje



O Governo filipino anunciou hoje que o principal suspeito da chacina de pelo menos 57 pessoas ocorrida na segunda-feira no sul do país se entregou e vai ser levado para Manila para ser interrogado

Andal Ampatuan Junior, presidente de uma comuna e filho do governador da província de Maguidanao, na ilha de Mindanau, foi conduzido de helicóptero para um aeroporto próximo de onde será transferido para a capital filipina, disse o secretário do Interior, Ronaldo Puno.

A chacina terá sido perpetrada por milicianos sob o comando de Andal Ampatuan Jr, filho de um poderoso político local membro da coligação da Presidente Gloria Arroyo e suspeito de ser o comanditário da matança de segunda-feira.

O Exército e pessoas próximas das vítimas, que seguiam na segunda-feira numa caravana eleitoral quando foram atacadas e chacinadas, estão convictos de que o governador terá organizado a matança para impedir um rival, Esmael Mangundadatu, chefe de outro clã, se candidatasse ao lugar de governador nas eleições do próximo ano.

O governador desejaria ver o seu filho assumir esse cargo.

Cerca de cem homens de mão de Ampatuan pararam na segunda-feira uma caravana de políticos do clã de Esmael Mangudadatu, que incluía um grupo de jornalistas. As vítimas foram sequestradas, assassinadas e enterradas numa quinta próxima.

As vítimas, entre as quais 14 mulheres, foram descobertas com os corpos crivados de balas. Entre as 57 vítimas encontravam-se 17 jornalistas.

In DN

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Libertados seis passageiros de autocarro sequestrado

por Lusa
Hoje


Os passageiros do autocarro de turismo sequestrado hoje em Manila por um ex-polícia armado e dos quais seis foram já libertados são de Hong Kong e não sul-coreanos como tinha sido inicialmente anunciado, informou a polícia filipina.

Seis dos passageiros, incluindo três crianças, foram libertados cerca de três horas após o início do sequestro, disse o porta-voz da polícia nacional, o comissário Agrimero Cruz.

O autocarro encontrava-se parado perto de um parque quando o autor do sequestro, identificado como Rolando Mendoza, antigo inspector da polícia, entrou no autocarro, disse o chefe da polícia da capital, Leocadio Santiago, à rádio DZBB de Manila.

Santiago adiantou que Mendoza tinha sido afastado em 2008, depois de ter sido acusado de roubo, extorsão e outros crimes ligados à droga.

De acordo com Agrimero Cruz, os 22 estrangeiros que estavam no autocarro são oriundos de Hong Kong, cuja idade ou sexo não precisou.

O autocarro foi isolado e comandos da polícia controlam a zona do sequestro, acrescentou o porta-voz.

Imagens divulgadas pela televisão mostram o autocarro imobilizado no Rizal Park, numa zona com muitos turistas no centro de Manila.

In DN

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Homem armado poderá ter morto os reféns

por Lusa
Hoje


O homem que sequestrou esta manhã um autocarro com turistas, em Manila, poderá ter morto os passageiros que ainda estavam no interior do veículo, uma vez que foram ouvidos disparos há pouco, embora ainda não haja confirmação oficial.

Assim que se ouviram disparos no interior do autocarro a polícia cercou imediatamente o veículo mas ainda não há confirmação sobre o que aconteceu

16 pessoas estavam ainda dentro do autocarro depois do sequestrador ter libertado alguns reféns durante a manhã.

De acordo com testemunhas no local, citadas pela agência de notícias oficial Nova China, tinham sido libertados nove passageiros, incluindo três crianças, três mulheres e um idoso, encontrando-se ainda no interior do autocarro 15 cidadãos chineses e um filipino.

Os passageiros libertados foram transportados para o hospital de Manila por precaução, mas as autoridades filipinas adiantam que se encontram bem e que querem regressar a casa.

De acordo com a agência Nova China, o autocarro transportava 25 passageiros, entre os quais 22 cidadãos chineses e três filipinos (o motorista, um tradutor e um fotógrafo).

O sequestrador, que está armado com uma espingarda M-16, estava em negociações com as autoridades.

O autocarro está agora cercado pela polícia.

In DN

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Pelo menos 7 reféns mortos, sequestrador abatido

por DN.pt/Agências
Hoje


(COM VÍDEOS) Pelo menos sete reféns foram mortos durante o sequestro de 16 pessoas num autocarro nas Filipinas que terminou pelas 13:50 (hora de Lisboa) de hoje, após intervenção policial. O sequestrador foi abatido pela polícia.

A informação foi avançada pela agência France Press, que cita fonte médica e policial, confirmando a morte do sequestrador.

Este terá sido abatido por um sniper, segundo jornalistas no local.

Quando as autoridades avançaram para o autocarro 16 pessoas estavam ainda no interior, depois do sequestrador ter libertado alguns reféns durante a manhã.

De acordo com testemunhas no local, citadas pela agência de notícias oficial Nova China, tinham sido libertados nove passageiros, incluindo três crianças, três mulheres e um idoso.

Os passageiros libertados foram transportados para o hospital de Manila por precaução, mas as autoridades filipinas adiantam que se encontram bem e que querem regressar a casa.

De acordo com a agência Nova China, o autocarro transportava 25 passageiros, entre os quais 22 cidadãos chineses e três filipinos (o motorista, um tradutor e um fotógrafo).

O sequestrador estava armado com uma espingarda M-16. Era um antigo polícia que fora despedido e exigia a reintegração.

VEJA OS VÍDEOS






In DN

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Polícia admite falhas na operação de resgate

por Lusa
Hoje


A polícia das Filipinas admitiu hoje falhas na operação de resgate dos reféns do sequestro de um autocarro, com 25 passageiros, que se prolongou por mais de dez horas e vitimou nove turistas de Hong Kong.

O chefe da polícia das Filipinas, Leocadio Santiago, defendeu que as forças policiais seguiram os procedimentos correctos para o resgate dos reféns, mas reconheceu algumas falhas na operação.

"Observámos algumas falhas evidentes ao nível da capacidade e das tácticas utilizadas ou dos procedimentos empregues e vamos agora investigar a situação", disse o responsável ao canal de televisão local GMA 7.

Leocadio Santiago considerou que os agentes da polícia agiram bem ao prolongarem as negociações com o sequestrador, o que fez com que a operação de resgate dos reféns se prolongasse por mais de dez horas, com transmissão directa em televisões de todo o mundo.

"A polícia estava disposta a prosseguir as negociações, porque acreditava conseguir, deste modo, que o sequestrador cedesse", defendeu.

Agentes da polícia e de segurança de Hong Kong chegaram hoje a Manila para acompanhar a investigação ao incidente.

O presidente das Filipinas, Noynoy Aquino, disse também não estar satisfeito com a forma como a polícia lidou o caso e ordenou a abertura de uma investigação.

Oficiais chineses encontraram-se hoje com agentes da polícia das Filipinas para agilizar o regresso dos corpos das vítimas a Hong Kong.



In DN

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Suspensos quatro oficiais que puseram fim a sequestro

por Lusa
Hoje



As autoridades filipinas suspenderam hoje quatro oficiais da polícia que dirigiram o ataque que pôs termo ao sequestro de um autocarro com turistas, em Manila, anunciou o porta-voz da polícia nacional.

"Enquanto se esperam os resultados do inquérito, foram suspensos das funções que desempenhavam", disse aos jornalistas o superintendente Agrimero Cruz.

Os quatro homens dirigiram o grupo de 200 polícias de uma unidade de elite que atacou na segunda feira à noite o autocarro em que dezena e meia de chineses de Hong Kong estavam sequestrados desde a manhã por um antigo inspector da polícia.

Oito destes turistas foram mortos e um ficou ferido com gravidade, enquanto o sequestrador foi abatido. Quatro dos ocupantes saíram ilesos no final do sequestro.

A polícia reconheceu ter cometido erros "evidentes" na gestão da operação.

Um inquérito está actualmente em curso e o porta-voz precisou que os quatro oficiais foram suspensos para evitar que pudessem exercer "uma influência excessiva" sobre o seu desenvolvimento.

Adiantou que os 200 polícias da unidade de intervenção receberam ordem para entregar as armas para a realização de análises balísticas.

In DN

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Recém-nascido encontrado vivo dentro do lixo

por Lusa
Hoje


As autoridades do aeroporto de Manila encontraram um recém-nascido dentro de um saco de lixo, aparentemente descarregado de um avião que aterrou no domingo, vindo do Médio Oriente, disseram fontes oficiais.

O bebé estava coberto de sangue e enrolado em lenços de papel. Os seguranças levaram-no para uma clínica do aeroporto, onde médicos e enfermeiros o observaram e limparam, embrulharam-no num pano e deram-lhe leite.

O recém-nascido foi encontrado quando um segurança se apercebeu de algo a mover-se dentro de um saco de lixo, que fora retirado de um avião Gulf Air chegado do Bahrein, declararam as autoridades aeroportuárias, acrescentando que o recém-nascido já foi entregue a uma assistente social.

Os responsáveis da Gulf Air escusaram-se a comentar o caso e a secretária de Assistência Social, Dinky Soliman, afirmou que a polícia tem ordens para procurar a mãe da criança, que poderá ser indiciada criminalmente.

O bebé será entregue a familiares da mãe ou entregue para adopção.

Muitas filipinas são forçadas a trabalhar como empregadas domésticas e trabalhadoras no estrangeiro, incluindo Médio Oriente, para escapar à pobreza e ao desemprego.

In DN

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Inundações fazem 12 mortos

por Lusa
Hoje

O balanço das inundações que afectam as Filipinas desde finais de Dezembro subiu para 12 mortos, numa altura em que algumas regiões registam as piores intempéries dos últimos dez anos, segundo fontes locais.

Um despacho da AFP, que cita a responsável regional da segurança civil, refere que a cidade de Butuan (sul), com cerca de 270 mil habitantes, está inundada e mais de quatro mil pessoas tiveram que procurar refúgio face ao risco de deslizamentos de terras.

"São as piores inundações dos últimos dez anos. A cidade de Butuan não costuma ficar inundada, mas desta vez toda a cidade está inundada", disse Blanche Gobenciong.

As equipas de socorro recuperaram os corpos de dois homens, que procuravam ouro e foram apanhados por um desmoronamento nos arredores de Butuan.

Outras dez pessoas afogaram-se ou foram arrastadas por deslizamentos de terras em outras regiões desde o início das intempéries, a 29 de dezembro, segundo um comunicado do Conselho de Gestão das Calamidades.

Pelo menos mais duas pessoas estão dadas como desaparecidas devido ao deslizamento de terras, adiantou a Cruz Vermelha das Filipinas.

In DN

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Soldados filipinos torturados durante a recruta

por Dn.pt
Hoje


Um vídeo do exército filipino, onde se pode ver um treino em que os recrutas são brutalmente torturados, está a ser alvo de protestos de organizações de defesa dos direitos humanos.

O polémico vídeo foi captado há três anos, algures na região de Bicol, nas Filipinas, onde os novos recrutas do exército filipino foram submetidos a um duro treino denominado "Escape and Evasion". O treino visava preparar os recrutas para uma situação de cativeiro, caso fossem capturados em combate, simulando situações de tortura e de dôr física de extrema crueldade.

O video foi descarregado no youtube pela Isnap Media e está a circular em vários sites e redes sociais, tendo sido alvo de protestos por parte de várias organizações de defesa dos direitos humanos.

ATENÇÃO: As imagens contidas neste vídeo poderão chocar pessoas mais sensíveis e não são aconselhadas a menores de idade.

Notícia acerca da divulgação do vídeo na televisão filipina


In DN

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Filipinas: Tempestade tropical "Aere" causou 33 mortospor LusaHoje

As autoridades das Filipinas elevaram hoje para 33 o número de vítimas mortais com a passagem da tempestade tropical "Aere" pela região oriental do arquipélago na semana passada.

De acordo com o último balanço oficial do Centro Nacional de Coordenação de Desastres das Filipinas, nove pessoas ficaram feridas e outras duas continuam desaparecidas.

A maioria das mortes decorreu de deslizamentos de terras causados pelas fortes chuvas e vento, que também derrubaram postes de electricidade e árvores e formaram um tornado a norte de Manila.

Os prejuízos causados pela tempestade superam os 16,4 milhões de euros, segundo as primeiras estimativas do governo filipino.

Mais de 10 mil pessoas perderam as suas casas e cerca de 430 mil residências ficaram danificadas, a maioria nas províncias de Camarines Sur e Albay, as mais afectadas na região oriental de Bicol, na ilha de Luzón.

A tempestade "Aere" afastou-se das Filipinas na segunda-feira no sentido de Taiwan e do Japão com ventos de 75 quilómetros por hora e rajadas de mais de 90 quilómetros por hora.

Todos os anos, as Filipinas são atingidas por 15 a 20 tufões durante a época das chuvas, entre Maio/Junho e Outubro/Novembro.

In DN

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Autoridades preparam retirada de 200 mil devido a tufão

por Lusa
Hoje

As autoridades das Filipinas começaram hoje a preparar a retirada de cerca de 200 mil pessoas no leste do país antes da chegada nos próximos dias do tufão Songda, que ganhou força nas últimas horas.

O governador da província de Albay, a leste da ilha de Luzon, assegurou que as autoridades se preparam para evacuar 49.893 famílias durante pelo menos os próximos dois dias, devido ao risco de inundações e deslizamentos de terras.

O último boletim da agência estatal de meteorologia filipina, Pagasa, indica que Songda passou de tempestade tropical a tufão às 12:00 locais (05:00 em Lisboa) com ventos de 130 quilómetros por hora com rajadas até 160 quilómetros por hora.

O tufão está a cerca de 350 quilómetros a leste da província de Samar, na cota oriental do país e está a deslocar-se em direção a noroeste a uma velocidade de cerca de nove quilómetros por hora.

A agência Pagasa subiu o alerta, numa escala que vai até cinco, para dois nas províncias de Catanduanes, Sorsogon, Albay, Camarines Sur, Camarines Norte e Samar, enquanto outras sete províncias estão em alerta um.

Os meteorologistas admitem que o tufão passe durante o fim-de-semana por Manila.

O presidente do país, Benigno Aquino, pôs em alerta várias agências governamentais para atingir o objetivo de evitar vítimas mortais.

In DN

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Presidente vendeu Porsche por razões de segurança

por Lusa
Hoje

O presidente das Filipinas, Benigno Aquino III, disse ter vendido o seu Porsche por "razões de segurança" e não por ter sido alvo de críticas por ser "inapropriado" um líder de um país pobre conduzir tal carro.

Os críticos apontaram que o facto de o presidente, de 50 anos e solteiro, deter um carro desportivo - em terceira mão - que lhe custou 102 mil dólares americanos (70.500 euros) é um "sinal de insensibilidade".

Na terça-feira, Aquino disse aos jornalistas ter vendido o carro pelo mesmo valor que lhe custou devido à grande quantidade de notícias e comentários publicados sobre o seu veículo que o fizeram sentir "vulnerável" a conduzi-lo.

Ao salientar que se sentia inseguro a conduzir o Porsche, Aquino disse ter guardado o carro na garagem, onde iria acabar por se deteriorar, tendo, por isso, decidido vendê-lo para que "alguém possa usufruir do mesmo".

In DN

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Sismo de 6,2 graus abalou norte das Filipinas

por Lusa
Hoje

Um sismo de 6,2 graus de magnitude na escala de Richter abalou hoje o norte das Filipinas, tendo sido sentido também na capital, Manila, sem haver, para já, informação sobre eventuais vítimas ou danos.

Segundo o Instituto Sismológico e Vulcanológico das Filipinas, o epicentro do sismo foi registado a 13 quilómetros de distância da costa da província de Zambales, a cerca de 100 quilómetros a noroeste de Manila, onde o abalo registou uma magnitude de 4,0 graus.

As autoridades filipinas não têm, para já, informação sobre eventuais vítimas ou danos, mas alertaram para a possibilidade de ocorrência de réplicas nas próximas horas.

As Filipinas estão localizadas no chamado "Anel de Fogo do Pacífico", uma zona de grande actividade sísmica e vulcânica abalada por cerca de 7.000 tremores de terra por ano, a maioria de intensidade moderada.

In DN

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Pelo menos 20 mortos devido à tempestade "Nock-ten"

por Lusa
Hoje


Pelo menos 20 pessoas morreram e outras nove estão desaparecidas no nordeste das Filipinas devido às inundações e desabamentos de terras provocados pela tempestade tropical "Nock-ten".

O administrador da Defesa Civil do arquipélago, Benito Ramos, disse hoje que a tempestade tropical afectou mais de 640 mil pessoas, a maioria na província de Albay, atingida por chuvas intensas desde segunda-feira. Os serviços de meteorologia prevêem que a tempestade atinja hoje a província de Aurora, com ventos máximos de 95 quilómetros por hora e rajadas de até 120 quilómetros por hora.

O "Nock-ten" ou "pássaro" em português é o 10.º dos cerca de 21 tufões e tempestades tropicais previstas para as Filipinas este ano.

In DN

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Tempestade "Nock-ten" e tufão "Muifa" causaram 70 mortos

por Lusa
Hoje


A passagem da tempestade tropical "Nock-ten" e do tufão "Muifa" pelas Filipinas causaram 70 mortos, revela o último balanço do Governo de Manila.

Inicialmente estimado em 54 mortos, o balanço oficial soma agora a morte de duas crianças num desabamento de terra e outras 14 vítimas mortais causadas pela passagem do "Nock-ten".

Do total das 70 vítimas, 66 são imputadas à passagem do "Nock-ten" pelo arquipélago na última semana, e 17 pessoas continuam desaparecidas.

Já o "Muifa", baptizado a partir do nome de uma flor chinesa, permanece ao largo da costa das Filipinas, tendo provocado fortes chuvas.

A maior parte das escolas de Manila encerraram hoje como medida de prevenção perante a aproximação da terceira tempestade, ao largo da costa oeste da ilha de Luzon, a principal do arquipélago das Filipinas.

Anualmente, o país é atingido por cerca de 20 tufões.

Em Setembro e Outubro de 2009, a tempestade tropical "Ketsana" e o tufão "Parma" causaram a morte a mais de mil pessoas e provocaram graves inundações.

In DN

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Queda de avioneta provoca sete mortospor LusaHoje


As autoridades filipinas divulgaram que uma avioneta despenhou-se sobre uma escola e provocou pelo menos sete mortos, depois do piloto levantar voo e solicitar uma aterragem de emergência, perto da capital Manila, divulgou hoje a agência Associated Press.

O presidente da autarquia da cidade de Paranaque, Florêncio Bernabe, disse aos jornalistas que o "avião explodiu em chamas depois de ter caído sobre o edifício da escola básica Serrano"

O autarca adiantou que nenhuma criança estava a ter aulas naquele momento, pelo que as autoridades ainda estão a determinar se os sete corpos carbonizados são todos passageiros da avioneta, cita a agência noticiosa Associated Press.

Entretanto, as autoridades aeroportuárias divulgaram que o avião levantou do aeroporto de Manila com destino à ilha de Mindoro.

In DN

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1500 mortos devido à tempestade "Washi", nas Filipinas

por Lusa
Hoje


As autoridades filipinas elevaram hoje para cerca de 1500 o número de mortos na sequência das inundações e deslizamentos de terras causados pela passagem da tempestade tropical "Washi" no sul do país.

De acordo com a Protecção Civil local, 891 mortos foram registados em Cagayan de Oro, 451 em Iligan e os restantes noutras regiões do sul das Filipinas, sendo que grande parte dos corpos não está identificada.

As autoridades informaram que há restos mortais em decomposição a flutuar no mar até 100 quilómetros de distância da costa, quando as buscas ainda decorrem.

A passagem da tempestade no dia 16 pelas Filipinas causou chuva por mais de 12 horas e consequentes inundações.

In DN

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Autocarro cai em ravina causando 11 mortos

por Lusa

Onze pessoas morreram e outras dez ficaram feridas depois de um autocarro ter caído numa ravina no nordeste das Filipinas, informou hoje a polícia.

O acidente ocorreu no domingo, perto da cidade de Bontoc, a 275 quilómetros a norte de Manila, após uma mala ter caído do veículo e rolado na estrada, levando o motorista a parar na sequência disso, refere um relatório da polícia provincial.

O autocarro cedeu, recuando até ter caído numa ravina de 150 metros.

As equipas de resgate retiraram do local 11 corpos e salvaram 14 outras, incluindo quatro que escaparam sem ferimentos, indicaram as autoridades.

In DN

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Número de vítimas das inundações sobe para 85 mortos

por Lusa, publicado por Elisabete Silva
Hoje


O número de vítimas das inundações que esta semana afetaram Manila e outras 15 províncias do norte das Filipinas subiu para 85 mortos e três milhões de afetados, revelaram hoje as autoridades filipinas.

As águas já quase desapareceram da capital, cuja área metropolitana chegou a estar inundada em 60%, mas as enxurradas continuam em várias províncias, porque diversas represas transbordaram, informou o Centro Nacional de Prevenção de Desastres.

O aumento do número de vítimas mortais no último relatório oficial, que eleva a cifra para 85, deve-se a afogamentos registados nos subúrbios de Manila no início da semana, indicou Benito Ramos, chefe de Proteção Civil.

As equipas de resgate continuam os trabalhos de contagem de cadáveres e mantêm as buscas para encontrar as oito pessoas que continuam desaparecidas.

Além da água, que persiste em algumas zonas, a principal preocupação das autoridades é manter condições mínimas de higiene nos 948 centros de acolhimento que albergam mais de 430.000 pessoas.

Benito Ramos garantiu que os centros continuarão abertos durante pelo menos mais uma semana, enquanto as autoridades procedem aos trabalhos de desinfeção e limpeza das ruas, onde se acumulam toneladas de lixo arrastado pelas enxurradas.

"Muitas pessoas regressaram a casa ao verificar a descida das águas, mas ainda estamos longe da normalidade (...). Estamos a ajudá-las, para que voltem às suas vidas normais, com uma enorme operação de limpeza, mas há sujidade por todo o lado e demorará algum tempo", disse.

As autoridade começaram a avaliar os danos materiais causados pelas cheias e, até agora, calculam-nos em mais de 604 milhões de pesos (cerca de 11,9 milhões de euros) entre danos em infraestruturas e nos campos de cultivo.

Apesar do bom tempo dos últimos dias e da diminuição do nível das águas, o departamento meteorológico das Filipinas (PAGASA) advertiu hoje que, na próxima semana, se esperam mais chuvas e tempestades no norte e centro da ilha de Luzón, que podem levar a novas indundações.

As chuvas torrenciais que afetaram as Filipinas começaram na terça-feira e, em 48 horas, produziram a precipitação habitual ao longo de todo o mês, afetando sobretudo a capital e outras 15 províncias do norte de Luzón.

In DN

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Designer de iates australiano morto nas Filipinas

por Lusa, texto publicado por Paula Mourato
Hoje

O designer de iates australiano, Joe Adams, foi morto à facada no interior da sua residência no norte das Filipinas, informou a polícia.

Joe Adams tinha 81 anos e viveu a maior parte da sua vida em Sydney.

O corpo foi encontrado na segunda-feira, numa poça de sangue em casa.

O diretor da polícia da região Cordillera, Benjamin Magalong, disse hoje haver indícios de que a vítima lutou contra atacantes armados com facas.

As autoridades australianas confirmaram a morte de Joe Adams.

In DN

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10 mortos e três desaparecidos devido a inundações

por Lusa, publicado por Ana Meireles
Hoje


Pelo menos 10 pessoas morreram e outras três estão desaparecidas no sul das Filipinas devido a inundações que afetaram o país na última semana, revelaram hoje fontes oficiais.

O Conselho Nacional para a Gestão e Prevenção de Desastres indicou em comunicado que a última vítima identificada era uma mulher de 70 anos que morreu afogada na província de Surigao do Sul, na ilha de Mindanao.

Fonte do mesmo departamento disse também que as inundações provocaram oito feridos e afetaram meio milhão de pessoas, 53.748 das quais estão alojadas em centros de acolhimento.

As inundações causaram prejuízos equivalentes a dois milhões de euros em infraestruturas, agricultura e propriedades privadas.

As construções informais sem qualquer planeamento ou com fraca segurança, a acumulação de lixos nos esgotos e as fracas infraestruturas transformam em desastres as chuvas de monção que todos os anos provocam centenas de vítimas entre maio e outubro nas Filipinas.

In DN

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Seis mortos em explosão em restaurante nas Filipinas

por Lusa
Hoje

Seis pessoas morreram e mais de duas dezenas ficaram feridas na sequência da explosão de uma bomba num restaurante no sul das Filipinas, indicaram hoje as autoridades locais.

O engenho explodiu por volta da meia-noite (17:00 de sexta-feira em Lisboa) num popular restaurante na cidade portuária de Cagayan de Oro, indicou a polícia local.

Não há informações sobre os motivos que conduziram à explosão. "Temos de aguardar pelos resultados da investigação", disse o chefe da polícia de Cagayan de Oro, Graciano Mijares.

Cagayan de Oro localiza-se na ilha de Mindanao, no sul das Filipinas, palco de uma rebelião muçulmana, num país predominantemente católico.

Grupos muçulmanos, incluindo a Frente Moro de Libertação Islâmica (FMLI), lutam por um estado islâmico independente em Mindanao desde a década de 1970, num conflito que, segundo as estimativas, já terá provocado 150 mil mortos.

O governo do Presidente filipino, Benigno Aquino, e a FMLI assinaram, em outubro, um acordo que define as etapas de um processo de paz, que deverá ser concluído até 2016, para pôr fim a décadas de uma insurreição sangrenta.

O acordo prevê nomeadamente criar uma zona semi-autónoma nas ilhas de Mindanao, no sul do arquipélago, onde vivem entre quatro e nove milhões de muçulmanos.

In DN