FMI: Brasil aumenta contribuição e obtém direito de veto a par da China, Índia e Rússia
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FMI: Brasil aumenta contribuição e obtém direito de veto a par da China, Índia e Rússia
FMI: Brasil aumenta contribuição e obtém direito de veto a par da China, Índia e Rússia
O Brasil anunciou quarta-feira que subirá de 10 para 14 milhões de dólares a sua contribuição para o programa de Novos Acordos de Crédito (NAB) do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O país passará a ter direito de veto no organismo juntamente com a China, Índia e Rússia, salientou o Ministério das Finanças.
Num comunicado, aquele Ministério qualificou como "vitória política importante de carácter inédito" o facto de o chamado BRIC (grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China) "em conjunto passar a ter capacidade efectiva de veto na instituição".
"Só o BRIC, Estados Unidos, Japão e o conjunto de países da União Europeia terão poder de veto sobre as principais decisões", salienta o comunicado
De acordo com o Ministério, na reunião realizada na terça-feira na sede do FMI em Washington, o Brasil conseguiu os seus três objectivos: que o NAB fosse transitório, que as contribuições pudessem ser feitas através de notas ou obrigações e que o BRIC tivesse uma "influência real" sobre o programa.
O NAB é um acordo de crédito entre o FMI e um grupo de países membros e instituições com o propósito de providenciar recursos suplementares que a instituição necessite para conter ou lidar com situações que ameacem o sistema financeiro.
Tem a sua origem no pacto alcançado em 1995 depois de uma crise financeira no México, quando 25 países se puseram de acordo para dotar o Fundo Monetário Internacional com uma linha de crédito orientada para fazer face às emergências.
Para garantir que o organismo financeiro continue a ter recursos suficientes para atender essa exigência, o Grupo dos 20 comprometeu-se em Setembro a triplicar os fundos à sua disposição, que eram de 250 mil milhões de dólares antes da crise.
Todavia, os 27 países e organismos que participam no programa reuniram-se com representantes de 13 potenciais novos membros e acordaram alargar o plano até aos 600 mil milhões de dólares.
O Brasil anunciou quarta-feira que subirá de 10 para 14 milhões de dólares a sua contribuição para o programa de Novos Acordos de Crédito (NAB) do Fundo Monetário Internacional (FMI).
O país passará a ter direito de veto no organismo juntamente com a China, Índia e Rússia, salientou o Ministério das Finanças.
Num comunicado, aquele Ministério qualificou como "vitória política importante de carácter inédito" o facto de o chamado BRIC (grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia e China) "em conjunto passar a ter capacidade efectiva de veto na instituição".
"Só o BRIC, Estados Unidos, Japão e o conjunto de países da União Europeia terão poder de veto sobre as principais decisões", salienta o comunicado
De acordo com o Ministério, na reunião realizada na terça-feira na sede do FMI em Washington, o Brasil conseguiu os seus três objectivos: que o NAB fosse transitório, que as contribuições pudessem ser feitas através de notas ou obrigações e que o BRIC tivesse uma "influência real" sobre o programa.
O NAB é um acordo de crédito entre o FMI e um grupo de países membros e instituições com o propósito de providenciar recursos suplementares que a instituição necessite para conter ou lidar com situações que ameacem o sistema financeiro.
Tem a sua origem no pacto alcançado em 1995 depois de uma crise financeira no México, quando 25 países se puseram de acordo para dotar o Fundo Monetário Internacional com uma linha de crédito orientada para fazer face às emergências.
Para garantir que o organismo financeiro continue a ter recursos suficientes para atender essa exigência, o Grupo dos 20 comprometeu-se em Setembro a triplicar os fundos à sua disposição, que eram de 250 mil milhões de dólares antes da crise.
Todavia, os 27 países e organismos que participam no programa reuniram-se com representantes de 13 potenciais novos membros e acordaram alargar o plano até aos 600 mil milhões de dólares.
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