Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
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Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
Teerão, Irão 01/12/2009 (AFP EFE)
O Irão vai exprimir o seu desagrado à Rússia e à China, aliados tradicionais de Teerão, por terem votado favoravelmente a resolução de AIEA que exige o encerramento da nova fábrica de enriquecimento de urânio em Fordo.
"Não haverá mudança nas relações estratégicas com estes dois países, mas vamos exprimir-lhes o nosso descontentamento", declarou hoje o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ramin Mehmanparast, no seu encontro semanal com a imprensa.
A Rússia e a China, membros do grupo dos "Seis", que congrega também os Estados Unidos, a França, a Grã-Bretanha e a Alemanha, votaram sexta-feira favoravelmente a resolução adoptada pela Agência Internacional da Energia Atómica exigindo o encerramento desse centro de produção de combustível nuclear, situado em Fordo, cuja existência só foi revelada em finais de Setembro.
A China, apesar de ter subscrito a resolução que pode determinar um agravamento de sanções ao Irão, apelou hoje a esforços diplomáticos acrescidos para resolver o problema do nuclear iraniano, que os Estados Unidos e a comunidade internacional em geral vêem como caminho de Teerão se dotar da arma atómica a coberto de fins civis.
"Nas actuais circunstâncias, todas as partes deveriam aumentar os esforços diplomáticos para se obter uma solução adequada e de longo prazo para a energia nuclear iraniana", declarou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang.
"As sanções não são o objectivo da resolução" votada e aprovada na última sexta-feira pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), acrescentou.
"Devemos resolver esta questão de forma apropriada através do diálogo e da negociação", disse Qin Gang.
A China e a Rússia, habitualmente muito reticentes em condenar o Irão, votaram a favor a resolução da ONU, pedindo o encerramento da nova fábrica de enriquecimento de urânio iraniano em Fordo, mas são contra o agravamento de sanções contra Teerão.
A despeito das crescentes pressões ocidentais, o Irão anunciou no sábado a possibilidade de começar a produzir urânio enriquecido a 20 por cento e de construir dez novas fábricas para esse fim, tendo o seu parlamento encorajado o governo do presidente Mahmud Amadinejad a avançar de imediato com o projecto.
O embaixador do Irão junto da agência atómica das Nações Unidas, Ali Asghar Soltanieh, afirmou no sábado que Teerão pode vir a limitar o seu relacionamento com a AIEA e cingir-se exclusivamente às disposições do Tratado de não proliferação (TNP), de que o Irão é signatário.
"Advertimos os Estados Unidos e os outros membros do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha) para não acreditarem que o agravamento de sanções lhe possa trazer vantagem negocial", disse Ali Larijani, presidente do parlamento iraniano.
A resolução da AIEA foi adoptada com larga maioria dos seus 35 membros (25 votos a favor, três contra e sete abstenções).
Esta nova advertência da AIEA a Teerão surge após o Irão ter recusado uma proposta ocidental para trocar o seu urânio pouco enriquecido (3,5 por cento) por combustível nuclear melhorado produzido na Rússia ou na França.
Teerão, Irão 01/12/2009 (AFP EFE)
O Irão vai exprimir o seu desagrado à Rússia e à China, aliados tradicionais de Teerão, por terem votado favoravelmente a resolução de AIEA que exige o encerramento da nova fábrica de enriquecimento de urânio em Fordo.
"Não haverá mudança nas relações estratégicas com estes dois países, mas vamos exprimir-lhes o nosso descontentamento", declarou hoje o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ramin Mehmanparast, no seu encontro semanal com a imprensa.
A Rússia e a China, membros do grupo dos "Seis", que congrega também os Estados Unidos, a França, a Grã-Bretanha e a Alemanha, votaram sexta-feira favoravelmente a resolução adoptada pela Agência Internacional da Energia Atómica exigindo o encerramento desse centro de produção de combustível nuclear, situado em Fordo, cuja existência só foi revelada em finais de Setembro.
A China, apesar de ter subscrito a resolução que pode determinar um agravamento de sanções ao Irão, apelou hoje a esforços diplomáticos acrescidos para resolver o problema do nuclear iraniano, que os Estados Unidos e a comunidade internacional em geral vêem como caminho de Teerão se dotar da arma atómica a coberto de fins civis.
"Nas actuais circunstâncias, todas as partes deveriam aumentar os esforços diplomáticos para se obter uma solução adequada e de longo prazo para a energia nuclear iraniana", declarou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang.
"As sanções não são o objectivo da resolução" votada e aprovada na última sexta-feira pela Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), acrescentou.
"Devemos resolver esta questão de forma apropriada através do diálogo e da negociação", disse Qin Gang.
A China e a Rússia, habitualmente muito reticentes em condenar o Irão, votaram a favor a resolução da ONU, pedindo o encerramento da nova fábrica de enriquecimento de urânio iraniano em Fordo, mas são contra o agravamento de sanções contra Teerão.
A despeito das crescentes pressões ocidentais, o Irão anunciou no sábado a possibilidade de começar a produzir urânio enriquecido a 20 por cento e de construir dez novas fábricas para esse fim, tendo o seu parlamento encorajado o governo do presidente Mahmud Amadinejad a avançar de imediato com o projecto.
O embaixador do Irão junto da agência atómica das Nações Unidas, Ali Asghar Soltanieh, afirmou no sábado que Teerão pode vir a limitar o seu relacionamento com a AIEA e cingir-se exclusivamente às disposições do Tratado de não proliferação (TNP), de que o Irão é signatário.
"Advertimos os Estados Unidos e os outros membros do grupo 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha) para não acreditarem que o agravamento de sanções lhe possa trazer vantagem negocial", disse Ali Larijani, presidente do parlamento iraniano.
A resolução da AIEA foi adoptada com larga maioria dos seus 35 membros (25 votos a favor, três contra e sete abstenções).
Esta nova advertência da AIEA a Teerão surge após o Irão ter recusado uma proposta ocidental para trocar o seu urânio pouco enriquecido (3,5 por cento) por combustível nuclear melhorado produzido na Rússia ou na França.
Kllüx- Pontos : 11230
Ahmadinejad: Acordo possível se não houver ameaça
Ahmadinejad: Acordo possível se não houver ameaça
por Lusa
Hoje
O Irão está pronto a fazer um acordo sobre o enriquecimento de urânio se os Estados Unidos e o ocidente respeitarem a República Islâmica e acabarem com as ameaças, declarou o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad.
"Tudo é possível", declarou o presidente Ahmadinejad numa entrevista exclusiva à agência francesa AFP, ao falar da quantidade de urânio com um fraco nível de enriquecimento que o Irão poderá enviar para o estrangeiro em troca de combustível para o seu reactor de investigação de Teerão.
"Quatrocentos quilogramas, 800 quilogramas não é nada. Mas não num clima de ameaças. Têm de mudar de vocabulário, com respeito e dentro da legalidade. Neste caso, estamos prontos a sentarmo-nos a uma mesa para chegar a um acordo. Mas se eles acham que podem agitar um pau para nos ameaçar, esse período passou", declarou Ahmadinejad, que se encontra em Copenhaga a participar na conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
As grandes potências querem fazer sair do Irão 1.200 quilogramas de urânio com um reduzido nível de enriquecimento, o que garantiria, que o Irão não procura fabricar a bomba atómica como suspeitam.
In DN
por Lusa
Hoje
O Irão está pronto a fazer um acordo sobre o enriquecimento de urânio se os Estados Unidos e o ocidente respeitarem a República Islâmica e acabarem com as ameaças, declarou o presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad.
"Tudo é possível", declarou o presidente Ahmadinejad numa entrevista exclusiva à agência francesa AFP, ao falar da quantidade de urânio com um fraco nível de enriquecimento que o Irão poderá enviar para o estrangeiro em troca de combustível para o seu reactor de investigação de Teerão.
"Quatrocentos quilogramas, 800 quilogramas não é nada. Mas não num clima de ameaças. Têm de mudar de vocabulário, com respeito e dentro da legalidade. Neste caso, estamos prontos a sentarmo-nos a uma mesa para chegar a um acordo. Mas se eles acham que podem agitar um pau para nos ameaçar, esse período passou", declarou Ahmadinejad, que se encontra em Copenhaga a participar na conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
As grandes potências querem fazer sair do Irão 1.200 quilogramas de urânio com um reduzido nível de enriquecimento, o que garantiria, que o Irão não procura fabricar a bomba atómica como suspeitam.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
"Quatrocentos quilogramas, 800 quilogramas não é nada. Mas não num clima de ameaças. Têm de mudar de vocabulário, com respeito e dentro da legalidade. Neste caso, estamos prontos a sentarmo-nos a uma mesa para chegar a um acordo. Mas se eles acham que podem agitar um pau para nos ameaçar, esse período passou", declarou Ahmadinejad, que se encontra em Copenhaga a participar na conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
cada qual toca a flauta que lhe convem
So que este gajo sabe caminhar no fio da navalha
porque tem petroleio e a america ja nem tomates te,m para coçar nesta gente
e os Judeus que dantes atacavam e se justificavam depois perderem o impuslo porque se atacassem agora veria as fronteiras na palestina em polvorosa e guerra aberta
Ou seja
O Irao por culpa e so culpa dos Judeus e ortodoxia amarrada á estupidez a que juntamos o Bush garantiram ao Irao um lugar de destque no mundo do medio Orioente
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
Vitor mango escreveu:"Quatrocentos quilogramas, 800 quilogramas não é nada. Mas não num clima de ameaças. Têm de mudar de vocabulário, com respeito e dentro da legalidade. Neste caso, estamos prontos a sentarmo-nos a uma mesa para chegar a um acordo. Mas se eles acham que podem agitar um pau para nos ameaçar, esse período passou", declarou Ahmadinejad, que se encontra em Copenhaga a participar na conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
cada qual toca a flauta que lhe convem
So que este gajo sabe caminhar no fio da navalha
porque tem petroleio e a america ja nem tomates te,m para coçar nesta gente
e os Judeus que dantes atacavam e se justificavam depois perderem o impuslo porque se atacassem agora veria as fronteiras na palestina em polvorosa e guerra aberta
Ou seja
O Irao por culpa e so culpa dos Judeus e ortodoxia amarrada á estupidez a que juntamos o Bush garantiram ao Irao um lugar de destque no mundo do medio Orioente
Que maneira tão estranha a sua, de ver as coisas!
Então, se os ayatollahs se sentissem superiores a Israel, não teriam já feito na Palestina o que se fartaram de fazer no Iraque, tendo as culpas caído em cima da Al-Qaeda? Israel é um verdadeiro tampão aos assomos hegemónicos de Teerão, tal como o Iraque o continuaria a ser, se Bush não tem optado pelo petróleo.
Xiitas, Mango... xiitas!
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
mano nunca me viu aqui a aqplaudir xiitas sunitas ou reliugiosidade
sou culturalmente catolico mas tenho a ver com mourois e judeus
Se vir ai em cima o filipe III enviou por 4 meses 300.000 mouros para fora de espanha ...depois eles regressavam ...num altura em que em Portugasl o Duque de bragança ja ouvia a duquesa a chamar-lhe castrado e que se devia assumir contra os espanhois
nisto de raças fomos mais finos
a razao ?
Bem o imperio Otamano tinha as espanhas na mira e o rei nao sabia de que lado os mouros estavam
So que esta acçao foi tola e imprudente e dei erros monstros que portugal aproveitou em 1640
Ja o nosso afonso incitava casamentos com mouras encantadas
Na Siria o fanatisco tem a ver com problemnas locais e atraso de vida
e nunca meta cacau em religiao ...os catolicos deram a volta no esquem ao prometer a entrada npo ceu dos pobrezinhos deixando de fora os cabazes de robalos
sou culturalmente catolico mas tenho a ver com mourois e judeus
Se vir ai em cima o filipe III enviou por 4 meses 300.000 mouros para fora de espanha ...depois eles regressavam ...num altura em que em Portugasl o Duque de bragança ja ouvia a duquesa a chamar-lhe castrado e que se devia assumir contra os espanhois
nisto de raças fomos mais finos
a razao ?
Bem o imperio Otamano tinha as espanhas na mira e o rei nao sabia de que lado os mouros estavam
So que esta acçao foi tola e imprudente e dei erros monstros que portugal aproveitou em 1640
Ja o nosso afonso incitava casamentos com mouras encantadas
Na Siria o fanatisco tem a ver com problemnas locais e atraso de vida
e nunca meta cacau em religiao ...os catolicos deram a volta no esquem ao prometer a entrada npo ceu dos pobrezinhos deixando de fora os cabazes de robalos
Vitor mango- Pontos : 118178
O Presidente dos Estados Unidos lançou apelo a Teerão a partir de Honolulu, no Havai, onde está de férias com a família
O Presidente dos Estados Unidos lançou apelo a Teerão a partir de Honolulu, no Havai, onde está de férias com a família.
Barack Obama quebrou esta segunda-feita o silêncio sobre os incidentes registados no fim-de-semana no Irão, apelando à "libertação das pessoas injustamente detidas".
O chefe do Estado norte-americana lançou este apelo às autoridades iranianas a partir de Honolulu, no Havai, onde está actualmente a passar férias com a mulher e as duas filhas.
A reacção americana surgiu depois da de outros países europeus, como França, Itália, Alemanha, que desde domingo condenaram a nova onda de repressão das autoridades fiéis ao regime conservador contra os opositores reformistas.
Estes aproveitaram a celebração da festa xiita da Ashura e o sétimo dia da morte do Grande Ayatollah Montazeri para protestarem contra Mahmud Ahmadinejad. A polícia e as milícias bassidj responderam e, entre domingo e hoje, há registo de pelo menos uma quinzena de mortos.
Entre eles está o sobrinho de Mir Hossein Mussavi, Ali Mussavi, que foi morto a tiro no coração quando desfilava numa praça. Tinha 35 anos e era pai de dois filhos.O tio tinha sido um dos candidatos da oposição a desafiar, sem sucesso, Ahmadinejad nas eleições presidenciais de 12 de Junho.
In DN
Barack Obama quebrou esta segunda-feita o silêncio sobre os incidentes registados no fim-de-semana no Irão, apelando à "libertação das pessoas injustamente detidas".
O chefe do Estado norte-americana lançou este apelo às autoridades iranianas a partir de Honolulu, no Havai, onde está actualmente a passar férias com a mulher e as duas filhas.
A reacção americana surgiu depois da de outros países europeus, como França, Itália, Alemanha, que desde domingo condenaram a nova onda de repressão das autoridades fiéis ao regime conservador contra os opositores reformistas.
Estes aproveitaram a celebração da festa xiita da Ashura e o sétimo dia da morte do Grande Ayatollah Montazeri para protestarem contra Mahmud Ahmadinejad. A polícia e as milícias bassidj responderam e, entre domingo e hoje, há registo de pelo menos uma quinzena de mortos.
Entre eles está o sobrinho de Mir Hossein Mussavi, Ali Mussavi, que foi morto a tiro no coração quando desfilava numa praça. Tinha 35 anos e era pai de dois filhos.O tio tinha sido um dos candidatos da oposição a desafiar, sem sucesso, Ahmadinejad nas eleições presidenciais de 12 de Junho.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Morte volta às ruas iranianas
Morte volta às ruas iranianas
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Manifestantes reformistas críticos do regime conservador envolveram-se em confrontos com a polícia em várias cidade do Irão.
O balanço é de quatro a nove mortos (depende da fonte) e um deles é sobrinho de Moussavi. Oposição prepara-se para onda de protestos e violência generalizada em todo o país. França e EUA já condenaram esta nova vaga de repressão.
A jornada de protestos e confrontos que ontem abalou o Irão fez entre quatro a nove mortos (dependendo da fonte), entre os quais Sayed Ali Moussavi, sobrinho do ex-candidato presidencial Mir Hossein Moussavi, indicaram sites ligados à oposição. A agência noticiosa iraniana Isna foi revistada e um jornalista sírio da Dubai TV está desaparecido.
Os confrontos entre a polícia e os manifestantes causaram um número indeterminado de feridos e as autoridades admitiram ter feito três centenas de detenções. A violência transbordou para fora de Teerão, a capital, onde foi imposto o recolher obrigatório e proibidas as reuniões públicas.
Há também registo de confrontos em Ispaão, Najafabad, Arak, Shiraz, Babol, Machhad, Tabriz. O correspondente da BBC Jon Leyne refere que a oposição está a preparar-se para um quadro de protesto e violência generalizada.
Este é um dos momentos de maior tensão no Irão, desde os protestos contra a reeleição de Mahmud Ahmadinajed nas eleições presidenciais de Junho, que causaram a morte de muitos reformistas críticos do regime conservador.
O movimento verde da oposição aproveitou ontem a coincidência dos festejos da ashura com o assinalar de uma semana sobre a morte do grande ayatollah Hossein Ali Montazeri.
A primeira consiste numa importante data para os xiitas, que lembram a morte do neto do profeta Maomé, Hussein, no décimo dia do primeiro mês do Hégira. O segundo foi um dos pais da Revolução Islâmica no Irão, em 1979, mas tornou-se depois crítico do regime e próximo da oposição reformista.
A táctica dos opositores tem sido a de aproveitar datas históricas ou religiosas para protestar. Ao intervir naquele tipo de cerimónias religiosas as autoridades denunciam algum nervosismo.
Os sites da oposição falaram no uso de gás lacrimogéneo e a AFP citou fontes que disseram que a polícia perdeu por vezes o controlo da situação e foi agredida. Os manifestantes atiraram pedras, fizeram fogueiras e barricadas.
Na capital iraniana os protestos realizaram-se ao longo na grande Avenida Enghelab, tendo o sobrinho de Moussavi sido abatido numa praça com o mesmo nome. "Lutaremos, morreremos, mas tomaremos controlo do Irão. Este é o mês do sangue e os bassidji cairão", gritavam algumas pessoas na rua, numa referência à ashura e à milícia pró-governamental, que muitas vezes intervém a par ou à margem da polícia contra os opositores.
Apesar de ter confirmado 300 detidos e quatro mortos, o director-adjunto da polícia iraniana garantiu que as mortes não estão ligadas à repressão dos protestos. "Uma vítima caiu de uma ponte, duas tiveram um acidente de carro e outra morreu com um tiro", declarou Ahmad Reza Radan, numa altura em que a França e EUA já condenaram as detenções arbitrárias e as violências cometidas contra os manifestantes.
In DN
por PATRÍCIA VIEGAS
Hoje
Manifestantes reformistas críticos do regime conservador envolveram-se em confrontos com a polícia em várias cidade do Irão.
O balanço é de quatro a nove mortos (depende da fonte) e um deles é sobrinho de Moussavi. Oposição prepara-se para onda de protestos e violência generalizada em todo o país. França e EUA já condenaram esta nova vaga de repressão.
A jornada de protestos e confrontos que ontem abalou o Irão fez entre quatro a nove mortos (dependendo da fonte), entre os quais Sayed Ali Moussavi, sobrinho do ex-candidato presidencial Mir Hossein Moussavi, indicaram sites ligados à oposição. A agência noticiosa iraniana Isna foi revistada e um jornalista sírio da Dubai TV está desaparecido.
Os confrontos entre a polícia e os manifestantes causaram um número indeterminado de feridos e as autoridades admitiram ter feito três centenas de detenções. A violência transbordou para fora de Teerão, a capital, onde foi imposto o recolher obrigatório e proibidas as reuniões públicas.
Há também registo de confrontos em Ispaão, Najafabad, Arak, Shiraz, Babol, Machhad, Tabriz. O correspondente da BBC Jon Leyne refere que a oposição está a preparar-se para um quadro de protesto e violência generalizada.
Este é um dos momentos de maior tensão no Irão, desde os protestos contra a reeleição de Mahmud Ahmadinajed nas eleições presidenciais de Junho, que causaram a morte de muitos reformistas críticos do regime conservador.
O movimento verde da oposição aproveitou ontem a coincidência dos festejos da ashura com o assinalar de uma semana sobre a morte do grande ayatollah Hossein Ali Montazeri.
A primeira consiste numa importante data para os xiitas, que lembram a morte do neto do profeta Maomé, Hussein, no décimo dia do primeiro mês do Hégira. O segundo foi um dos pais da Revolução Islâmica no Irão, em 1979, mas tornou-se depois crítico do regime e próximo da oposição reformista.
A táctica dos opositores tem sido a de aproveitar datas históricas ou religiosas para protestar. Ao intervir naquele tipo de cerimónias religiosas as autoridades denunciam algum nervosismo.
Os sites da oposição falaram no uso de gás lacrimogéneo e a AFP citou fontes que disseram que a polícia perdeu por vezes o controlo da situação e foi agredida. Os manifestantes atiraram pedras, fizeram fogueiras e barricadas.
Na capital iraniana os protestos realizaram-se ao longo na grande Avenida Enghelab, tendo o sobrinho de Moussavi sido abatido numa praça com o mesmo nome. "Lutaremos, morreremos, mas tomaremos controlo do Irão. Este é o mês do sangue e os bassidji cairão", gritavam algumas pessoas na rua, numa referência à ashura e à milícia pró-governamental, que muitas vezes intervém a par ou à margem da polícia contra os opositores.
Apesar de ter confirmado 300 detidos e quatro mortos, o director-adjunto da polícia iraniana garantiu que as mortes não estão ligadas à repressão dos protestos. "Uma vítima caiu de uma ponte, duas tiveram um acidente de carro e outra morreu com um tiro", declarou Ahmad Reza Radan, numa altura em que a França e EUA já condenaram as detenções arbitrárias e as violências cometidas contra os manifestantes.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
Re: Irão/nuclear: Teerão exprime desagrado por posicionamentos da Rússia e China
ja aqui disse e volto a repetir
HOJE ja nao existem paises e potencias a fazer o que lhe dao na moina
EXISTE a NET
E Todos apanham por tabela ...mesmo a china
ha uma consciencia universal FORTE e quem se meter ou aramar em ditaduras intelectuais leva com a opiniao publica mundiual na cornaduira
Nem + nem - !!!
HOJE ja nao existem paises e potencias a fazer o que lhe dao na moina
EXISTE a NET
E Todos apanham por tabela ...mesmo a china
ha uma consciencia universal FORTE e quem se meter ou aramar em ditaduras intelectuais leva com a opiniao publica mundiual na cornaduira
Nem + nem - !!!
Vitor mango- Pontos : 118178
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