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Mensagem por Joao Ruiz Ter maio 25, 2010 9:32 am

Tropas especiais com autorização para actuar no Irão

por Lusa
Hoje

Irão Ng1297825

O Pentágono aprovou uma série de operações militares secretas contra grupos radicais no Médio Oriente e África, noticiou hoje o jornal norte-americano New York Times.

O diário referiu que o general David Petraeus, à frente do Comando Central dos Estados Unidos, assinou uma directiva em Setembro, que autoriza tropas de operações especiais a realizarem missões de vigilância em países como o Irão, Arábia Saudita, Iémen e Somália.

O documento indica que os objectivos são "invadir, prejudicar, derrotar ou destruir" grupos radicais, incluindo a Al-Qaida, e "preparar o ambiente" para futuros ataques.

Responsáveis norte-americanos que não quiseram ser identificados, citados pelo jornal, disseram que a directiva permite missões de recolha de informações no Irão, que poderiam lançar as bases para uma eventual acção militar se continuar a subir a tensão entre os Estados Unidos e o Irão.

A directiva não descreve missões específicas, embora o diário refira que contém alguns pormenores em resposta às preocupações do Departamento de Defesa sobre a segurança das tropas.

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jun 05, 2010 10:25 am

Pacto nuclear e 'choque de civilizações'

por Renato Mendes, jornalista 'freelance' brasileiro
Hoje

Irão Ng1301921

A recente divulgação do relatório da AIEA (Agência Internacional de Energia Atómica) coloca em causa o acordo costurado pelo Brasil, Turquia e Irão, que abre portas para a negociação de um pacto nuclear entre o Irão e as potências mundiais. O relatório acusa o país de ter instalado 164 centrífugas para enriquecer o urânio, mas não menciona o acordo, assinado em 17 de Maio.

As divergências entre Brasil e Estados Unidos têm-se agravado. Em entrevista convocada por funcionários do Governo norte-americano, antes do anúncio do relatório, foi desmentida a carta de apoio enviada por Obama ao Presidente brasileiro Luis Inácio Lula da Silva, onde Lula é estimulado a conseguir um acordo baseado nos termos de uma proposta feita em Outubro, pela própria AIEA.

Um dia após a assinatura do acordo tripartido, os EUA apresentaram um projecto de resolução para reforço das sanções contra o Irão, no Conselho de Segurança da ONU, onde Turquia e Brasil não possuem assentos permanentes. Enquanto isso, o Presidente Lula busca o apoio de líderes mundiais (Sarkozy, Medvedev e Hu Jintao), mesmo sabendo que os norte-americanos anunciaram a concordância dos membros permanentes do Conselho (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido) pelo reforço das sanções.

O Nobel da Paz (2005) e ex-director geral da AIEA, Mohamed ElBaradei, em entrevista ao Jornal do Brasil, considera o acordo o início das negociações sobre o programa nuclear iraniano. O diplomata egípcio disse estar surpreendido com a reacção dos EUA, em continuarem com as sanções contra o Irão, e avisa: "Esta insistência em se conseguir tudo antes de começar a negociar é a razão pela qual desperdiçamos seis anos na questão iraniana. Sanções levam a um beco sem saída, e novos confrontos virão."

A consolidação do governo autoritário e antiamericano de Mahmoud Ahmadinejad e a permanente instabilidade no Iraque comprovam o erro e amplificam o absurdo da Doutrina Bush sobre o 'eixo do mal'. A antiga Pérsia possui um papel decisivo na geopolítica regional e no desarmamento nuclear. A paz só conhece uma via, a do diálogo. Uma vez mais o Brasil confirma-se no cenário da geopolítica global, porque a liberdade e a paz não são um monopólio das potências nucleares.

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Jun 28, 2010 4:42 am

Irão tem urânio para duas bombas, diz chefe da CIA

Hoje

Em declarações à cadeia de televisão americana ABC, o chefe da CIA afirmou que o Irão dispõe de suficiente urânio, fracamente enriquecido, para fabricar duas armas nucleares.

Leon Panetta avançou ainda que Teerão deverá precisar de um período de dois anos para ter as armas em causa operacionais. "Um ano para fabricar a bomba", disse o chefe da CIA, e depois um outro ano "para desenvolver um sistema operacional de utilização desta arma".

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jul 09, 2010 9:45 am

Irão condena à morte mãe de dois filhos por adultério

por LUMENA RAPOSO
Hoje

Irão Ng1316082

Três juízes, por "convicção", decidem que Sakineh Ashtiani será executada por lapidação.

"Tudo o que peço é uma carta. Quero uma carta para a minha querida mãe. Por favor, escrevam a carta de perdão porque ela é inocente, 100% inocente." Este é o mais recente apelo lançado por Sajjad Ghadarzade, de 22 anos, aos responsáveis iranianos em defesa de Sakineh Mohammadi Ashtiani, a mulher que a "convicção" de três juizes condenou à morte por lapidação. Uma decisão que voltou a colocar o Irão no banco dos réus da comunidade internacional.

A lapidação, ou seja a morte por apedrejamento, foi classificada por John Kerry como "uma punição bárbara". Para este democrata, presidente da Comissão de Relações Externas do Senado dos EUA, o Governo do Irão "deve abolir tal método como uma forma de punição legítima". Howard Berman, presidente da Comissão de Relações Externas da Câmara dos Representantes dos EUA, considerou a decisão "desumana".

Em Londres, várias vozes - inclusive de artistas como Colin Firth e Emma Thompson - insurgiram-se contra a "sentença dos três juizes". "A lapidação é uma punição medieval que não tem lugar no mundo moderno", disse Alistair Burt, responsável no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

"Profundamente preocupada" com as notícias de execuções iminentes no Irão, entre elas a de Sakineh, foi como se afirmou a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton.

Outros países fizeram também ouvir a sua voz junto das autoridades iranianas. O embaixador do Irão em Oslo foi, a propósito, convocado ao Ministério dos Negócios Estrangeiros norueguês para explicar a situação. Isto enquanto organizações de defesa dos direitos humanos, como a Amnistia Internacional e a Human Rights Watch, desenvolvem intensos esforços junto das autoridades iranianas para que poupem a vida a Sakineh. O seu filho mais vellho corre o risco de ser preso por ter enviado uma carta às organizações de defesa dos direitos humanos a rejeitar as acusações de adultério e a denunciar o mutismo das autoridades iranianas face aos seus pedidos de clemência. A angústia e o desespero de Sajad e da sua irmã Farideh, de 17 anos, derivam da eventual perda da mãe e da forma brutal como a 'justiça' decidiu que seria executada.

Integrada oficialmente no código penal iraniano com a Revolução Islâmica de 1979, a lapidação é sempre feita em público e na presença da família da vítima que, no caso da mulher, é enterrada até ao peito e apedrejada até à morte por 20 homens. As pedras utilizadas não podem ser muito grandes, para que não a matem de imediato, nem muito pequenas.

Sajad esgotou todos os meios, bateu a todas as portas para salvar a mãe, até que alguém lhe disse: "Agora só [o guia supremo] aytollah Khamenei ou o chefe do sistema judicial iraniano, Sadegh Larijani poderão evitar a execução". O jovem escreveu aos dois responsáveis. E ao mundo: "A minha mãe e eu estamos a pedir a todas as pessoas do mundo que nos ajudem e estamos muito gratos pelo que foi feito até agora."

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 11, 2010 8:50 am

Dez iranianos em risco de ser mortos por lapidação

por PEDRO CORREIA
Hoje

Irão Ng1317005

Quatro países mantêm execução por apedrejamento. Mulheres são mais castigadas

Sete mulheres e três homens aguardam em "corredores da morte" no Irão a execução pelo método mais bárbaro ainda existente no mundo contemporâneo: a lapidação, regulada em dez artigos do Código Penal. Alegado crime cometido: adultério. Que abrange pessoas casadas, mas também solteiras e viúvas. E homossexuais. Toda a relação sexual fora do casamento é estritamente proibida à luz da interpretação literal da lei islâmica, acolhida não só no Irão mas em três outros países: Nigéria, Indonésia e Somália (ver caixa).

O alerta é dado pela Amnistia Internacional, que lançou uma campanha para o fim das lapidações, nomeadamente no Irão - o país do mundo onde esta pena é aplicada com mais frequência. Foram as pressões internacionais que fizeram suspender esta semana a execução por apedrejamento decretada contra Sakineh Ashtiani, a mulher de 43 anos detida desde 2006 por um suposto adultério. Actores como Juliette Binoche, Robert Redford e Robert de Niro, a ex-secretária de Estado norte-americana Condoleezza Rice, o actual ministro britânico dos Negócios Estrangeiros, William Hague, e o Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, foram algumas das personalidades internacionais que se mobilizaram em defesa da vida de Sakineh Ashtiani, correspondendo a um apelo lançado pelo Times, em Londres. Com aparente sucesso. Mas a iraniana, mãe de dois filhos, pode ainda morrer por enforcamento, processo de execução legal frequente no Irão, o segundo país do mundo - após a China - que mais aplica a pena de morte. Só em 2009 foram ali executadas 388 pessoas por crimes tão diversos como o homicídio, o tráfico de droga, a violação. E o adultério.

O artigo 102.º do Código Penal iraniano, aprovado logo após a revolução islâmica de 1979 que levou ao poder o ayatollah Khomeini, estabelece uma diferença assinalável para os homens e as mulheres condenados à morte por apedrejamento. Eles ficam enterrados até à cintura, elas até à parte superior dos seios. O artigo 104.º especifica que as pedras utilizadas "não deverão ser suficientemente grandes para matar uma pessoa só com uma ou duas pedradas nem deverão ser tão pequenas que não possam sequer ser classificadas de pedras". O objectivo, como assinala a Amnistia Internacional (AI) na sua página na Internet, é tornar a morte tão lenta e tão dolorosa quanto possível.No caso das mulheres, a violência e a humilhação são ainda maiores.

Entre 2006 e 2009, pelo menos seis pessoas foram executadas no Irão desta forma. Mas as recentes campanhas desenvolvidas pela AI, com a acrescida autoridade moral que lhe confere o facto de ser uma organização galardoada com o Nobel da Paz, já evitaram a morte de pelo menos 15 pessoas no país. Noutros casos, no entanto, apenas o método foi alterado: em vez de lapidação, houve enforcamentos.

O caso mais chocante ocorreu em 2008, na Somália: uma adolescente de 13 anos, Asha Ibrahim Dhuhulow, foi apedrejada até à morte num estádio do país, perante uma multidão ululante. Pelo "crime" de ter denunciado uma violação de que foi vítima.

As imagens desta execução correram mundo a partir da Internet, contribuindo para mobilizar a opinião pública internacional contra estas punições, apenas existentes em países maioritariamente de confissão islâmica.

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Jul 11, 2010 9:55 am

Irão recua na decisão de lapidar mulher acusada de adultério

por Lusa
09 Julho 2010

Irão Ng1316441

A embaixada iraniana no Reino Unido anunciou hoje que a República Islâmica do Irão recuou na decisão de lapidar uma mulher acusada de adultério e alvo de uma vasta campanha de mobilização internacional.

"Segundo as informações transmitidas pelas autoridades judiciais competentes no Irão (Sakineh Mohammadi Ashtiani) não será lapidada", anunciou a embaixada num comunicado citado pelos jornais Times e Guardian.

O comunicado não precisa, contudo, se a condenada, de 43 anos, será poupada ou executada por enforcamento, sublinham os diários britânicos.

Sakineh Mohammadi Ashtiani está detida desde 2006 em Tabriz (noroeste) e diz ter confessado o adultério sob coação.

O seu advogado, Mohammad Mostafavi, indicou hoje não ter sido informado de uma suspensão da aplicação da pena da cliente.

"Resta saber se as autoridades judiciais no Irão confirmam o comunicado da embaixada e determinam uma revisão do processo. Continuamos preocupados com o destino desta mulher e da sua família", declarou à agência noticiosa francesa AFP um especialista do Médio Oriente da Amnistia Internacional, Drewery Dyke.

Pelo menos oito outras mulheres e três homens correm o risco de ser lapidados no Irão, segundo a Amnistia.

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Ago 02, 2010 10:38 am

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Ahmadinejad quer falar "cara a cara" com Obama

por Lusa
Hoje

Irão Ng1325843

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, propôs hoje um diálogo «cara a cara» com o homólogo norte-americano, Barack Obama, para falar de «questões mundiais», num discurso difundido pela televisão pública.

"Devo deslocar-me em Setembro a Nova Iorque para participar na Assembleia-geral das Nações Unidas. Estou pronto para me sentar com Obama, cara a cara, de homem para homem, para falar livremente de questões mundiais à frente dos 'media' para ver a solução que é melhor", declarou Ahmadinejad, por ocasião de um congresso de iranianos residentes no estrangeiro.

«O governo norte-americano declarou recentemente que estava pronto a dialogar. Muito bem. Nós estamos prontos a dialogar (...). Somos a favor do diálogo, mas de maneira lógica», acrescentou numa referência ao conflito que opõe os ocidentais ao Irão sobre o programa nuclear iraniano.

«Mas se pensam que devemos aceitar tudo aquilo que dizem, isso não acontecerá», acrescentou numa mensagem aos países ocidentais, incapazes «de perceber que os dados mudaram (de mãos) no mundo».

O Conselho de Segurança da ONU adoptou a 09 de Junho uma resolução que reforça as sanções internacionais contra o Irão, suspeito - apesar dos seus desmentidos - de procurar dotar-se de armas atómicas a coberto do programa nuclear civil.

Esta iniciativa foi imediatamente seguida pela adopção de severas sanções unilaterais pelos Estados Unidos e União Europeia.

Novas discussões sobre o dossier nuclear deverão realizar-se em Setembro entre Teerão e o grupo dos 5+1 (os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança - Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China - e a Alemanha), bem como entre o Irão e os países do grupo de Viena (Estados Unidos, Rússia e França) sobre a questão mais específica de uma eventual troca de combustível nuclear.

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 03, 2010 9:19 am

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Lula da Silva agiu "sob emoção e ignorância"

por Lusa
Hoje

Irão Ng1326220

O Presidente brasileiro, Lula da Silva, agiu "sob emoção e ignorância" quando ofereceu asilo à mulher iraniana condenada à lapidação, disse hoje fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano.

"Lula da Silva tem um temperamento muito humano e emotivo (...) e, sem dúvida, que não foi bem informado sobre este caso", disse o porta-voz do Ministério Ramin Mehmanparast.

"O que podemos fazer é informá-lo dos detalhes do caso desta pessoa que cometeu um crime, para que ele o possa perceber", acrescentou.

O Presidente do Brasil propôs no sábado que o seu país acolha Sakineh Ashtiani-Mohammadi, 43 anos, mãe de dois filhos e condenada em 2006 à morte por lapidação por ter tido "relações ilícitas" com dois homens depois da morte do marido.

"Apelo ao meu amigo (o Presidente iraniano Mahmoud) Ahmadinejad, ao Guia Supremo do Irão (Khamenei) e ao Governo do Irão que permitam ao Brasil dar asilo político a essa mulher", disse Lula da Silva durante um comício de campanha para o candidato do seu partido nas eleições presidenciais, em Curitiba.

Lula da Silva sublinhou que tem "respeito pelas leis dos outros países".

"Mas se a minha amizade e o meu respeito pelo Presidente e o povo iraniano valem alguma coisa e se esta mulher causa constrangimento, nós recebemo-la no Brasil", afirmou.

A condenação à lapidação de Sakineh Ashtiani-Mohammadi foi temporariamente suspensa pelo chefe do poder judicial iraniano, Sadeq Larijani.

Na segunda feira, Washington pressionou o Irão a aceitar a oferta brasileira

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Mensagem por Joao Ruiz Ter Ago 03, 2010 9:21 am

Mango, esta é mais uma aplicação da sharia, lá naquela zona, onde os judeus se e nos defendem dela!


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Mensagem por Joao Ruiz Qua Ago 04, 2010 10:58 am

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Teerão desmente atentado a Ahmadinejad

por DN.pt/Lusa
Hoje

Irão Ng1326660

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, não terá afinal sido alvo de qualquer atentado hoje em Hamedan, no oeste do Irão. A notícia, originariamente avançada por vários órgãos de comunicação internacionais, foi depois desmentida por um responsável da presidência iraniana.

Segundo o site da Internet khabaronline.ir, cuja notícia foi ecoada em várias agências, incluindo a Reuters, o presidente iraniano teria escapado ileso a um atentado com uma granada de fabrico artesanal em Hamedan.

"Não passava de um petardo", garantiu o referido responsável da presidência iraniana.

No entanto, a cadeia de televisão dos Emirados Árabes Unidos Al Arabiya assegurou que o presidente iraniano foi alvo de um atentado em Hamedan.

A Al Arabiya, que cita fontes não identificadas, adiantou que a bomba atingiu um veículo que transportava jornalistas e pessoal da presidência iraniana e provocou um número indeterminado de feridos.

Segundo a cadeia de televisão, o autor do atentado teria sido detido pelas forças de segurança.

Também a a Reuters avançara que uma pessoa fora detida logo após o ataque.

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 05, 2010 5:39 am

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"Petardo" ou "granada", Ahmadinejad assustou-se

por SUSANA SALVADOR
Hoje

Irão Ng1326921

Presidente seguia pelo meio da multidão em Hamedan quando se ouviu uma explosão.

O Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, seguia sorridente a distribuir cumprimentos num carro que atravessava o apinhado centro de Hamedan. De repente, uma explosão obrigou os guarda--costas a reagir, tentando proteger o Presidente, em cujo rosto eram visíveis sinais de tensão. Uma "granada", apressou-se a dizer um site conservador iraniano, apontando para a hipótese de uma tentativa de assassinato. Só um "petardo", disseram as autoridades.

Ahmadinejad viajava desde o aeroporto até um estádio desta cidade, uma das mais antigas do Irão, não tendo alterado os seus planos por causa do sucedido. No seu discurso, que foi transmitido em directo pela televisão, não houve qualquer referência à explosão. Fontes oficiais indicaram à AFP que esta foi provocada por um petardo, lançado por um apoiante do Presidente em sinal de contentamento (é hábito o fabrico deste tipo de engenhos para, por exemplo, festejar o Ano Novo).

Segundo o site Khabaronline.ir, a explosão da "granada" teria ocorrido perto de um autocarro que transportava jornalistas, tendo provocado muito fumo mas não ferindo ninguém. Mas os repórteres, questionados pela Al-Jazeera, indicaram não ter ouvido nada. A estação Al-Arabiya chegou a noticiar ter havido uma detenção.

Eleito em 2005, Ahmadinejad foi reeleito em Junho do ano passado num escrutínio que ficou marcado pelas acusações de fraude. Os resultados foram disputados pela oposição moderada, liderada por Mir-Hossein Mousavi, e a violência invadiu as ruas do país. A decisão do Líder Supremo, Ali Khamenei, ao considerar válidas as eleições, pôs fim à violência mas não acalmou as vozes da oposição.

As notícias do alegado ataque contra Ahmadinejad surgem dois dias depois de este ter voltado a referir que Israel o quer matar. "Os sionistas estúpidos contrataram mercenários para me assassinar", disse na segunda-feira, num discurso na conferência de iranianos expatriados, em Teerão. Para o regime conservador, Israel é o maior inimigo do mundo árabe, tendo o Presidente em várias ocasiões defendido o seu desaparecimento.

"É óbvio que as forças sionistas têm ordens para assassinar diferentes personalidades do mundo islâmico e um dos maiores inimigos do regime sionista é Ahmadinejad", afirmou depois um porta-voz da diplomacia. Um opositor iraniano que vive em Londres, Mehrdad Khonsari, lembrou contudo à Reuters que uma coisa é que Ahmadinejad fale de ataques e outra muito diferente é que ocorra um. "Obviamente é um reflexo de que nem tudo está bem no Irão e que o controlo não é total, ao contrário do que se pensa", disse.

No seu discurso em Hamedan, o Presidente iraniano voltou a referir que está disponível para falar com o seu homólogo norte-americano, Barack Obama, durante a Assembleia Geral da ONU, em Setembro. Uma proposta de diálogo que os EUA já recusaram. "Estamos preparados para dialogar com base no respeito e justiça (...) e aconselhamos Obama a não perder esta oportunidade", afirmou.

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Mensagem por Joao Ruiz Qui Ago 05, 2010 5:55 am

As notícias do alegado ataque contra Ahmadinejad surgem dois dias depois de este ter voltado a referir que Israel o quer matar. "Os sionistas estúpidos contrataram mercenários para me assassinar", disse na segunda-feira, num discurso na conferência de iranianos expatriados, em Teerão. Para o regime conservador, Israel é o maior inimigo do mundo árabe, tendo o Presidente em várias ocasiões defendido o seu desaparecimento.

É evidente que, com todos os disparates, que frequentemente Ahmadinejad manda pela boca fora sobre Israel, este não morra de amores por ele, não sendo contudo um dogma que queira matá-lo, uma vez que não faltam, em Teerão "amigalhaços" que o queiram liquidar pelas suas próprias mãos!

Depois, ele não passa de um fantoche, nas mãos dos ayatollas, os verdadeiros leaders políticos do país, pelo que até será um desperdício, gastar tempo e munições com ele...

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Ago 13, 2010 9:30 am

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Reactor nuclear de Busher vai funcionar já em Agosto

por Lusa
Hoje

Irão Ng1329915

A entrada em funcionamento do reactor da central nuclear de Busher, no Irão, terá lugar a 21 de Agosto, informou hoje Serguei Novikov, porta-voz da Agência Atómica da Rússia (Rosatom).

Segundo Novikov, nesse dia, o combustível nuclear deverá ser transportado do centro de conservação para o reactor.

"A partir desse momento, será considerado uma instalação energética nuclear", frisou.

Esta notícia foi confirmada por Mahmud Jafari, alto funcionário iraniano, à agência noticiosa russa Interfax.

"Todos os trabalhos de instalação terminaram, os testes foram feitos e a central nuclear está pronta para entrar em funcionamento", declarou.

Na cerimónia irão participar Serguei Kirienko, director da Rosatom, e Ali Akbar Salihi, vice-presidente do Irão.

A construção dessa central foi iniciada em 1974 pelo consórcio alemão Kraftwerk Union A.G., que rompeu o contrato com o Irão em 1980, depois do Governo alemão aderir ao embargo norte-americano de fornecimento de maquinaria ao Irão.

A União Soviética retomou a construção dessa obra, que foi continuada pela Rússia.

Segundo Moscovo, a central nuclear foi edificada sob o controlo da Agência Internacional para a Energia Atómica (AIEA) e respeita todas as normas internacionais e o regime de não proliferação de armas nucleares.

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Mensagem por Joao Ruiz Dom Ago 29, 2010 5:29 am

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Teerão garante que ainda não decidiu sobre Ashtiani

por LUÍS NAVES
Hoje

Irão Ng1335731

Lisboa juntou-se às pressões internacionais para salvar vida de condenada a lapidação.

Sob intensa pressão internacional, o Irão anunciou que ainda não existe decisão definitiva sobre a execução de Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte pelo crime de adultério. O anúncio ocorreu no mesmo dia em que cem cidades de todo o mundo - incluindo Lisboa - se mobilizavam contra a anunciada lapidação da iraniana.

Segundo explicou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Ramin, Meh-manparast, citado pela AFP, "este veredicto está a ser examinado e quando a justiça chegar a uma conclusão, esta será anunciada". Mehmanparast apelou a que não se usem casos judiciais com fins políticos.

Ashtiani foi condenada em 2006 à pena de morte por lapidação, por suposto adultério. Recebeu também uma pena de dez anos de prisão pela participação na morte do seu marido, onde participou um amante da condenada. Esta segunda condenação não implica a pena de morte devido ao perdão concedido pela família da vítima.

Esta é a questão jurídica, tal como existe oficialmente. No entanto, houve acusações de tortura da prisioneira, que viu o seu primeiro advogado exilar-se na Noruega por alegada perseguição policial. O caso motivou uma vasta mobilização da opinião pública em diferentes países, incluindo Portugal.

A mobilização política tem sido mais forte na Europa. A França enviou uma carta à chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, pedindo uma posição dos 27 sobre o tema e, ontem, Ashton explicou que as suas preocupações eram idênticas às do ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner. A UE deverá divulgar brevemente uma reprovação colectiva da lapidação.

A iminente lapidação de Ashtiani mobilizou ontem múltiplas organizações de direitos humanos e associações humanitárias. Em Paris, por exemplo, participaram 300 pessoas e os organizadores lembraram que mesmo que a lapidação seja suspensa, a iraniana de 43 anos está condenada à morte . Na embaixada iraniana foram entregues mensagens de intelectuais e de outros cidadãos a protestar contra a sentença.

Em Londres decorreu um protesto semelhante, com apelos a uma revisão do processo judicial. O Times contactou os advogados de Ashtiani, que pediram a continuação da pressão ocidental.

O protesto em Lisboa juntou cerca de duas centenas de pessoas no Largo de Camões. No pedestal da estátua ao autor d' Os Lusíadas, activistas dos direitos humanos leram trechos alusivos à situação de Sakineh, incluindo o artigo 5º da Declaração Universal dos Direitos Humanos: "Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante."

"Parem as execuções no Irão", lia-se - em inglês - num dos cartazes de protesto. Os eurodeputados Edite Estrela (PS) e Rui Tavares (BE), parlamentares socialistas como Inês Medeiros e Ana Catarina Mendes, o escritor José Manuel Mendes, a cineasta Raquel Freire, a historiadora Irene Pimentel, o sindicalista António Avelãs e o director-geral da Saúde, Francisco George, estiveram presentes. Os maiores aplausos ocorreram quando uma das activistas afirmou: "A lapidação é uma das formas mais bárbaras de crimes contra a humanidade."

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Irão 10806

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Mensagem por Joao Ruiz Qua Set 08, 2010 10:38 am

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Sentença que condenava Ashtiani foi suspensa

Hoje

Irão Ng1339524

Sakineh Mohamadi Ashtiani pode já não ser condenada à morte por lapidação. A sentença que a condenava foi suspensa pelas autoridades iranianas e vai ser revista, de acordo com um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irão. Agora está a ser investigada a acusação de envolvimento na morte do marido para que seja emitida a sentença final.

A condenação foi criticada pela comunidade internacional e foi alvo de manifestações em todo o Mundo. Ainda hoje o Parlamento Europeu pediu o aumento das sanções europeias contra o Irão, exigindo o alargamento da lista existente de indivíduos e de organizações sujeitos à proibição de viajar para a UE e ao congelamento de activos, por forma a incluir os responsáveis pela violação dos direitos humanos, repressão e restrição da liberdade no Irão.

O Irão é, juntamente com o Afeganistão, a Somália, a Arábia Saudita, o Sudão e a Nigéria, um dos poucos países que continua a aplicar a condenação à morte por lapidação.

Sakineh Mohammadi Ashtiani foi acusada, em 2006, de ter tido duas relações íntimas fora do casamento após a morte do seu marido e foi condenada a uma sentença de 99 chicotadas.

Foi também acusada de cumplicidade no assassinato do seu marido e depois absolvida, antes de ser acusada de adultério durante o casamento e condenada à lapidação.

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Irão Empty Libertada norte-americana detida em 2009

Mensagem por Joao Ruiz Ter Set 14, 2010 9:57 am

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Libertada norte-americana detida em 2009

por Lusa
Hoje

Irão Ng1341797

A norte-americana Sarah Shourd, detida no Irão desde Julho de 2009, foi hoje libertada após o pagamento de uma caução de cerca de 500 000 dólares (cerca de 389,54 mil euros), anunciou o ministério público de Teerão.

"Sarah Shourd foi entregue a representantes da embaixada da Suíça em Teerão depois de ser libertada", anunciou o ministério público iraniano em comunicado, que especifica também o pagamento da caução.

"O juiz de instrução encarregado do processo informou o procurador de Teerão de que recebeu a garantia bancária relativa ao pagamento da caução e, após receber a concordância do procurador, ordenou a libertação" de Sarah Shourd, diz o comunicado.

O advogado da norte-americana, Me Masoud Shafii, confirmou a libertação de Shourd, 32 anos, referindo que "não há obstáculos à partida imediata do Irão".

Sarah Shourd foi detida, com outros dois norte-americanos, Shane Bauer e Josh Fattal, a 31 de Julho de 2009, depois de terem cruzado a fronteira iraniana, a pé, oriundos do vizinho Curdistão iraquiano.

Os três norte-americanos asseguraram às autoridades que entraram "por engano" no Irão quando se perderam durante uma caminhada, mas viriam a ser acusados de entrada ilegal no país e espionagem.

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Irão Empty Irão admite espionagem nuclear por parte do Ocidente

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Out 09, 2010 2:10 pm

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Irão admite espionagem nuclear por parte do Ocidente

por Lusa
Hoje

Irão Ng1351520

O Irão admitiu hoje que alguns funcionários das suas instalações nucleares foram abordados para espiar para o Ocidente e que vai aumentar a segurança e os benefícios para pôr termo à espionagem.

O vice-presidente e responsável pelo programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, afirmou numa entrevista à agência Fars que, "no passado (...) os países ocidentais entraram em contacto com especialistas da organização iraniana de energia atómica para os atrair e lhes propor melhores empregos e melhor educação no estrangeiro".

"Infelizmente, alguns funcionários da organização cederam a essas propostas", afirmou, frisando que as autoridades tomaram medidas para impedir que isso volte a acontecer.

Essas medidas incluem aumento de salários e melhoria de alojamento, assim como benefícios "na educação e nas obrigações militares dos filhos", segundo Salehi.

O mesmo responsável disse terem sido tomadas medidas para restringir o acesso à informações, designadamente sobre a compra de materiais a outros países.

Na semana passada, o Irão anunciou a detenção de várias pessoas por espionagem nuclear, sem dar pormenores.

Em Julho, Shaham Amiri, um cientista nuclear que o Irão diz ter sido raptado por agentes secretos norte-americanos, regressou ao país, afirmando que tinha decidido desertar em troca de uma oferta de 5 milhões de dólares da CIA, mas que mudou de ideias.


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Irão Empty Re: Irão

Mensagem por Joao Ruiz Qua Nov 03, 2010 3:21 pm

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Iraniana "pode ser executada a qualquer momento"

por Lusa
Hoje

Irão Ng1365257

A execução de Sakineh Ashtiani "pode acontecer a qualquer momento "porque o Irão vai querer executar a iraniana longe da opinião pública, disse à Lusa Patty Debonitas, da Comissão Internacional contra a Lapidação.

Na terça-feira, a Comissão, com sede na Alemanha, alertou a comunidade internacional para o perigo de a iraniana, acusada de adultério, ser morta hoje, dia em que são realizadas as execuções.

Contactada por telefone, a partir de Lisboa, Debonitas referiu que no Irão, as execuções são geralmente efectuadas às quartas-feiras, ao nascer do sol".

"Essa hora já passou, e não tivemos mais notícias, por isso pensamos que atrasaram a execução de Sakineh", adiantou, alertando contudo a realidade de a execução "continuar iminente".

"Pode acontecer a qualquer momento. Geralmente são às quartas-feiras mas esta execução vai acontecer em segredo, longe da opinião pública", afirmou.

"Podem executá-la antes da próxima quarta-feira por haver muita pressão internacional sobre este caso", adiantou.

A responsável referiu que, dado o facto de não haver notícias sobre a execução de Sakineh, a Comissão acredita que esta não tenha ainda sido realizada.

Em maio de 2006, Sakineh foi acusada de ter mantido relações ilícitas após a morte do marido, tendo sido punida com 99 chibatadas.

"Nessa altura não houve qualquer condenação ou acusação de envolvimento na morte do marido, que aconteceu ainda em 2006", especificou.

"O assassínio alvo de um processo no mesmo ano e Sakineh foi investigada e ilibada pela justiça iraniana de qualquer envolvimento", frisou.

"A Comissão tem cópias de documentos oficiais do tribunal iraniano, que deliberaram a inocência de Sakineh na morte do marido", disse a mesma fonte.

Mas na sequência desse julgamento, a iraniana voltou a ser julgada por adultério. Desta vez o tribunal ponderou a possibilidade de Sakineh ter mantido relações sexuais ainda enquanto casada.

"O tribunal deliberou, em 2006, que Sakineh manteve relações ilícitas ainda em vida do marido e condenou-a à morte por apedrejamento", disse a britânica.

Após a indignação da comunidade internacional o tribunal retractou-se, mantendo depois que Rakineh foi condenada por envolvimento na morte do marido, sendo a pena a morte por enforcamento.

A Comissão apela à continuação de protestos e de petições, assim como manifestações, como as que já se realizaram em Washington, Londres, Paris, Roma e em Bruxelas, frente ao Parlamento Europeu.

Para hoje está marcada uma manifestação em Toronto, Canadá, disse, sublinhando a necessidade de "manter vivo na opinião pública o caso de Sakineh para que ela não seja morta".

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Irão Empty Irão autoriza propaganda nazi

Mensagem por Joao Ruiz Qui Nov 25, 2010 9:55 am

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Irão autoriza propaganda nazi

por LUMENA RAPOSO
Ontem

Irão Ng1385245

Novo 'site' em Teerão registou logo 300 membros. Presidente Ahmadinejad sempre negou Holocausto.

O Ministério da Cultura e Orientação Islâmica do Irão decidiu levantar ontem o bloqueio brevemente imposto a um site pró-nazi e anti-judaico. A decisão não foi pacífica - conservadores e reformistas manifestaram a sua preocupação -, mas acabou por vencer o que um escritor contemporâneo denomina de "lado do Mal".

A decisão é tanto mais surpreendente quanto o ministério em causa tem encerrado sites culturais, religiosos, políticos e alguns que classifica como "indecentes". Mas não pareceu ter grandes dúvidas em autorizar o irannazi.ir, também chamado de Centro para os Estudos Históricos da I Guerra Mundial e do Nazismo.

Segundo algumas fontes, o sítio em causa é gerido por um grupo que se denomina de Centro para os Estudos de nazis iranianos. Mal foi aberto, acolheu 300 novos membros e recebeu 3200 e-mails de apoio. A decisão de Teerão de autorizar a abertura na Internet deste site para os fanáticos da Alemanha nazi não deixa de levantar questões, ou de tirar dúvidas, sobre a atitude oficial anti-semita do regime iraniano.

O site pró-governamental Tabnak pediu ao Executivo que explicasse as razões da sua decisão, enquanto o site reformista rooz online denunciou o ministro da Cultura, Ali Ramin, como tendo relações com os nazis na Europa e por apoiar ideias nazis. Ramin é, segundo publicações árabes, o fundador do Instituto do Holocausto em Teerão e foi o presidente de uma conferência que nega a aniquilação dos judeus pelo III Reich.

Em declarações à televisão Alarabiya, o jornalista iraniano Mohammad Reza Yazdanpanah avança que Ramin é como que a "iminência parda" do Presidente Ahmadinejad no que se refere à política do Chefe do Estado iraniano para com os judeus e a negação do Holocausto. "Mito" e "mentira" é como o Chefe do Estado iraniano se tem referido ao Holocausto ao mesmo tempo que prevê o fim do Estado de Israel.

Curiosamente, Israel foi um dos países que reagiu à abertura deste sítio. "Agora temos mais uma evidência das simpatias do seu regime", disse a propósito, Yigal Palmor, o - às vezes - fleumático porta-voz da diplomacia israelita.

E enquanto os "amantes do nazismo" se podem deliciar com o seu novo site, a repressão do regime iraniano continua. Um mandado de captura foi emitido contra Mehdi Hachémi, um filho do antigo presidente reformador Akbar Rafsandjani. Os conservadores continuam a acusar Hachémi de ter incitado às grandes manifestações contra Ahmadinejad após as eleições de 9 de Junho de 2009.

Entretanto, o Irão foi ontem notícia por uma outra razão: o Governo da Gâmbia decidiu cortar todas as suas relações com o Executivo de Teerão. A decisão foi súbita e surpreendeu o regime de Ahmadinejad.

O pequeno país de África, além de cortar as relações com o Irão, deu 48 horas a este país para retirar todo o seu pessoal do território gambiano. A decisão de Banjul estará ligada a uma polémica sobre uma misteriosa entrega de armas de Teerão à Gâmbia.

Banjul não comentou esta decisão mas Teerão acusa a Gâmbia de ter cedido às pressões americanas que, segundo fontes concordantes, têm tentado convencer o Governo de Banjul a prescindir das armas e do apoio financeiro de Teerão.

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Irão Empty Ashtiani pode não ser executad

Mensagem por Joao Ruiz Qui Nov 25, 2010 10:01 am

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Ashtiani pode não ser executada

por Lusa
23 Novembro 2010

Irão Ng1384950

O chefe do Conselho de Direitos Humanos do Irão, Mohammad Javad Larijani, afirmou que "há uma boa hipótese" de Sakineh Mohammadi-Ashtiani não ser executada, depois de a justiça ter decidido rever a sua condenação à morte por lapidação

"O nosso sistema de justiça desenvolveu muitos esforços (para reexaminar o caso) e há uma boa hipótese de a sua vida ser poupada", afirmou Larijani numa entrevista concedida na segunda-feira ao canal televisivo Press-TV.

Mohammadi-Ashtiani foi condenada à morte por dois tribunais diferentes em 2006, acusada de envolvimento na morte do marido. A condenação foi comutada em 10 anos de prisão, após um recurso, em 2007, mas uma condenação à lapidação por adultério foi confirmada no mesmo ano por um outro tribunal de recurso.

Em Julho passado, a revelação do caso suscitou a indignação de associações de defesa dos direitos humanos e do Ocidente, com vários países a pedirem que esta sentença "bárbara" não seja aplicada.

Na altura, Teerão indicou que a sentença foi suspensa e que o caso estava a ser reanalisado na justiça, situação em que ainda se encontra.

Mohammad Javad Larijani é irmão do ayatollah Sadegh Larijani, chefe da autoridade judicial iraniana de que depende o Conselho dos Direitos Humanos, e do presidente do Parlamento do Irão, Ali Larijani.

Na entrevista, não deu detalhes sobre o processo nem sobre os motivos que o levaram a manifestar optimismo.

Mohammad Javad Larijani refutou as críticas do Ocidente à justiça iraniana e lembrou que a norte-americana Teresa Lewis, um caso que considerou idêntico ao de Ashtiani, foi executada no final de Setembro na Virgínia, apesar dos apelos internacionais.

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Mensagem por Joao Ruiz Seg Nov 29, 2010 6:37 am

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Mossad e CIA envolvidas em atentados contra cientistas

por Lusa
Hoje

Os serviços secretos israelitas e norte-americanos, Mossad e CIA, respectivamente, estão por trás dos atentados cometidos hoje contra dois responsáveis do programa nuclear iraniano, afirmou o ministro do Interior iraniano, citado pela televisão de Estado.

"A arrogância global, a Mossad e a CIA são os inimigos da nação iraniana, e eles querem paralisar os nossos progressos científicos", declarou Mostafa Mohammad Najjar, questionado pela televisão.

"Este ato de terrorismo desesperado (...) mostra a fraqueza deles e a inferioridade da situação deles", adiantou.

O gabinete do Presidente Mahmud Ahmadinejad acusou num comunicado «o regime sionista» de estar por trás destes atentados dos quais resultou a morte de um físico que tinha um importante desempenho no programa nuclear iraniano, o professor Majid Shahriari, e ferimentos num outro cientista iraniano, Fereydun Abbassi Davani, que trabalha para o Ministério da Defesa.

"O sangue de Shariahri desacredita os defensores da democracia e dos direitos humanos e arruina a reputação dos sionistas terroristas e dos seus arrogantes defensores" ocientais, adianta o comunicado.

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Irão Empty Justiça iraniana enforca mulher que assassinou por amor

Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 02, 2010 8:59 am

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Justiça iraniana enforca mulher que assassinou por amor

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão Ng1392512

Condenada disse várias vezes que a confissão foi obtida sob tortura. Irão já executou 146 pessoas durante este ano.

Eram cinco da manhã em Teerão quando Khadijeh Shahla Jahed, de 40 anos, foi enforcada numa prisão da cidade pelo crime de homicídio da mulher do antigo futebolista Nasser Mohammad Khani, um dos mais populares deste desporto no Irão.

Jahed manteve uma especial forma de relação autorizada pelo islão xiita - o casamento temporário ou mut'a, em árabe - com Mohammad Khani, estrela do futebol iraniano na década de 80 e, mais tarde, treinador do Persépolis. Foi durante o período de vigência do mut'a, em 2002, que Jahed terá morto Laleh Saharkhizan, a mulher do futebolista, a golpes de arma branca.

Os media iranianos escreviam ontem que representantes do tribunal mantiveram, pouco antes da execução, negociações com a família da vítima na tentativa de obterem perdão para Jahed. O que não sucedeu.

De acordo com o princípio da reciprocidade absoluta de crime e pena, reconhecido no direito islâmico, a família da vítima negou o perdão e foi o filho de Saharkhizan que executou a sentença ao afastar o banco dos pés de Jahed.

Mohammad Khani esteve também presente na execução.

Inicialmente, foi aventado o envolvimento de Khani, que na época vivia exclusivamente com Jahed; o futebolista esteve preso alguns meses, pendendo sobre ele acusações de co-autoria moral e material no homicídio. Acabou por ser ilibado quando Shahla admitiu o crime.

Julgada e condenada à morte em 2004, Shahla Jahed viu a sentença suspensa até à confirmação final em Fevereiro de 2009.

Nas sessões públicas do julgamento, Jahed disse ter sido forçada a admitir o crime, e que esta confissão fora obtida sob tortura.

Os desenvolvimentos do caso foram alvo de ampla atenção mediática no Irão, recordavam ontem as agências, atendendo à dimensão passional e ao carácter específica da relação entre Shahla Jahed e Khani.

A relação do futebolista é reconhecida pelo islão xiita como forma de casamento provisório, a termo fixo mas renovável. Segundo os exegetas, que parafraseiam Maomé na matéria, se devidamente observada, previne a maioria dos problemas surgidos das relações sexuais ilegais.

O mut'a é regulado no capítulo IV (surah, em árabe), versículo 24 do Alcorão. Este versículo estabelece a obrigatoriedade de dote no mut'a, a legitimidade da "dupla atracção", interditando o casamento a termo apenas às mulheres casadas.

O mut'a é, assim, apenas autorizado aos homens, a quem é reconhecido o direito de terem até quatro mulheres, além das situações de casamento temporário.

A situação de Jahed recorda a de Sakinek Ashtiani, condenada à morte por lapidação, sob acusação de adultério, mas cuja sentença foi suspensa após uma vasta campanha internacional a seu favor. O que não significa que não venha a ser executada, provavelmente por enforcamento.

Este ano foram executadas 146 pessoas no Irão, segundo dados da AFP. O país aplica a pena de morte em casos de homicídio, violação, tráfico de droga, assalto à mão armada e adultério.

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Mensagem por Joao Ruiz Sex Dez 03, 2010 5:43 am

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Irão acusa EUA e Israel de ataques a dois cientistas

por ABEL COELHO DE MORAIS
Hoje

Irão Ng1393558

Teerão anunciou detenção de "várias pessoas" responsáveis pelos atentados

Representantes do regime iraniano anunciaram o reforço das medidas de segurança em torno das principais figuras do seu programa nuclear e a detenção de "várias pessoas ao serviço das três agências de espionagem, Mossad, CIA e MI6" (serviços secretos britânicos), consideradas responsáveis pelos ataques à bomba contra dois cientistas, segunda-feira em Teerão, tendo morrido um deles.

Numa intervenção realizada no funeral de Majid Shahriari, um dos dois cientistas atacados, o responsável do nuclear do Irão, Ali Akbar Salehi, declarou que "esses malditos exibiram a sua malvadez e a sua política do pau e da cenoura, agora que vão realizar-se novas conversações" sobre o nuclear em Genebra, segunda e terça-feira.

Na mesma cerimónia, o representante iraniano às negociações, Said Jalili, acusou alguns países, sem nomear nenhum, de "terem votado resoluções e imposto sanções, mas para nada. Hoje, recorreram ao assassínio, o que mostra o seu desespero".

Estão envolvidos nas negociações os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (China, EUA, França, Grã-Bretanha e Rússia) mais a Alemanha, país envolvido nas fases iniciais do nuclear iraniano, assim como a França, ainda nos anos 70.

Os dois cientistas eram vistos como figuras relevantes do nuclear iraniano, ocupando um deles, Abbassi Davani (que ficou ferido), um posto elevado no Ministério da Defesa.

O ministro do Interior e das Informações, Heydar Moslehi, declarou que, após as detenções ontem efectuadas, cujo número não foi revelado, "serão encontrados novos indícios para proceder a mais prisões". O ministro acrescentou estarem em preparação "mais acções".

No passado, Teerão tem imputado aos EUA e a Israel a morte ou desaparecimento de alguns dos seus cientistas, entre os quais Massoud Ali Mohammed, morto por uma bomba em Janeiro.

Em Junho, foi identificado nas centrais de Bushehr e de Natanz um vírus potentíssimo e de extrema complexidade, que bloqueou a actividade na última durante algum tempo.

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Irão Empty Vídeo da liberdade era afinal uma confissão

Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 11, 2010 10:51 am

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Vídeo da liberdade era afinal uma confissão

por LUÍS NAVES
Hoje

Irão Ng1400561

Sakineh Ashtiani, condenada a lapidação (pode ser enforcada), reconstituiu o seu crime em imagens interpretadas como clemência.

A má interpretação de imagens de Sakineh Ashtiani na sua casa levou uma organização baseada em Berlim a anunciar a libertação da mulher iraniana condenada à morte por lapidação. Ontem, as autoridades iranianas desmentiram a esperança de libertação e criticaram o Ocidente por estar a lançar uma "campanha de propaganda". Ashtiani continua presa e pode ser executada. Os iranianos já disseram que, a acontecer, isso será por enforcamento.

Na realidade, as imagens de Sakineh Ashtiani divulgadas pela Press TV (uma televisão iraniana de língua inglesa) correspondiam à reconstituição do crime pelo qual a iraniana foi condenada. Nas imagens, Ashtiani aparece na companhia do filho, também preso, Sajjad Ghaderzadeh.

A nova confissão, que poderá ser vista na TV iraniana, ameaça agravar a situação de Ashtiani, cujo caso estava a ser revisto. A pena de morte é comum no Irão, país onde foram executadas 338 pessoas, só em 2009. Ainda na semana passada, foi enforcada Shahla Jahed, condenada pelo assassínio da mulher do seu "amante", um popular jogador de futebol, Nasser Khani. Jahed tinha 40 anos e fora "mulher temporária" de Khani.

A instituição da "mulher temporária" é comum no Irão xiita e constitui forma de contornar as leis sobre adultério. Como os homens podem ter até quatro mulheres, estabelecem contratos com as "amantes", com algumas obrigações sobre sustento, embora temporárias. As mulheres obviamente, são solteiras, caso contrário será adultério, punido com lapidação.

Ashtiani, de 43 anos, foi acusada de adultério e considerada culpada de matar o marido com ajuda do amante. Foi condenada a ser lapidada e o seu caso despertou a atenção do Ocidente, produzindo uma vaga de protestos em Junho e Julho deste ano. Na sequência do movimento internacional, o Irão anunciou que iria rever o processo e trocou a lapidação por enforcamento.

De Tabriz e membro da minoria Azeri, Sakineh Ashtiani afirmou ter feito a primeira confissão sob pressão e sem compreender a língua. Na altura, foi condenada a 99 chicotadas. O autor do assassínio, alegado cúmplice, recebeu uma pena de dez anos de prisão. Isto deixa claro que Sakineh foi condenada à morte "pelo adultério com dois homens", tal como consta do processo. Os filhos da condenada foram pressionados pelas autoridades (um deles detido) e a advogada teve de se exilar do país.

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Irão Empty Celebridades em defesa de Sakineh Ashtiani

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 14, 2010 8:57 am

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Celebridades em defesa de Sakineh Ashtiani

por PEDRO CORREIA
Hoje

Irão Ng1403100

Robert de Niro, Juliette Binoche, Sting, Naipaul, Mia Farrow, Isabel Huppert e Colin Firth exigem libertação imediata da iraniana

É o maior movimento de solidariedade até agora registado a nível internacional pela libertação de Sakineh Ashtiani, a iraniana de 43 anos que foi condenada à morte por lapidação. Mais de 80 celebridades do mundo inteiro publicaram ontem uma carta aberta no diário londrino The Times em que apelam à libertação imediata de Ashtiani, que se encontra no corredor da morte desde 2002, ano em que foi condenada por alegado adultério e pelo suposto envolvimento na morte do martido.

"Sakineh Mohammadi Ashtiani já sofreu bastante. Forçado pela pressão internacional a suspender a sua execução por apedrejamento devido a um suposto adultério, o Governo do Irão tenta agora desenterrar a acusação de que terá assassinado o marido. Ela já passou cinco anos na prisão e já foi alvo de 99 chicotadas enquanto o homem condenado pelo assassínio do seu marido foi restituído à liberdade, tendo já sido perdoado pelos filhos de Sakineh Ashtiani. Nós, os signatários, pedimos ao Governo do Irão para libertá-la de imediato, bem como ao seu filho Sajad Ghaderzade, e o seu advogado, Javid Houtan Kian."

Este foi o teor da carta aberta ontem divulgada em manchete do Times e subscrita por personalidades do mundo da cultura, do espectáculo e da política. Entre os signatários contam-se os actores Robert de Niro, Isabel Huppert, Mia Farrow, Robert Redford, Colin Firth e Juliette Binoche, os escritores V. S. Naipaul e Wole Soyinka (galardoados com o Nobel), o filósofo Bernard-Henri Lévy, os músicos Sting e Peter Townshend, e o realizador Fernando Meirelles.

Entre os políticos que subscrevem este apelo - que tem como destinatários o líder religioso máximo do Irão, Ali Khamenei, e o Presidente Mahmoud Ahmadinejad - incluem-se o presidente do Parlamento Europeu, Jerzy Buzek, a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, o ex-ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Bernard Kouchner, a líder socialista francesa, Martine Aubry, e o presidente da câmara de Paris, Bertrand Delanoë.

O suposto envolvimento de Sakineh Ashtiani no assassínio do marido valeu-lhe em 2006 a condenação à morte - pena que viria a ser alterada para dez anos de prisão. Em 2007, o supremo tribunal iraniano confirmou uma segunda pena de morte, por lapidação, devido à alegada prática de adultério. Em Julho de 2010, no entanto, a sentença por lapidação viria a ser "suspensa", mas a iraniana ainda arrisca ser executada por enforcamento num país em que as relações extraconjugais são punidas com a morte e o código penal é mais severo com as mulheres.

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Irão Empty 39 mortos e várias dezenas de feridos em atentado

Mensagem por Joao Ruiz Qua Dez 15, 2010 10:04 am

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39 mortos e várias dezenas de feridos em atentado

por Lusa
Hoje

Trinta e nove pessoas morreram hoje e várias dezenas ficaram feridas num atentado suicida perpetrado contra fiéis xiitas num cortejo em Chabahar, cidade do sudeste do Irão, anunciou uma fonte local.

O responsável pela medicina legal local confirmou que "38 corpos foram transferidos para a morgue" depois do atentado que ainda não foi reivindicado e adiantou que "um dos feridos morreu". Segundo o prefeito de Chabahar, Ali Bateni, "os terroristas (...) foram assinalados antes de perpetrar o atentado, mas um conseguiu fazer explodir o cinto de explosivos".

"Os dois terroristas foram mortos, o primeiro pela explosão e o segundo pela polícia", adiantou o governador da província, Ali Mohammad Azad. Bateni precisou ainda que um "terceiro terrorista foi detido pelas forças de segurança".

O atentado, perto da mesquita xiita do Imã Hossein em Chabahar, ocorreu durante as cerimónias de Tassua, véspera da Achura que comemora a morte de Hossein, terceiro imã do xiismo, na batalha de Kerbala no ano de 680.

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Irão Empty Irão enforca alegado espião da Mossad

Mensagem por Joao Ruiz Ter Dez 28, 2010 5:16 am

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Irão enforca alegado espião da Mossad

Hoje

Um homem iraniano foi enforcado esta manhã pelas autoridades do Irão depois de ter sido condenado por espionagem em favor da Mossad, serviços secretos de Israel.

A justiça iraniana argumenta que Ali Akbar Siadat teve contactos com a Mossad antes de ter sido detido em 2008 quando tentava fugir do país com a sua mulher, conta hoje o El Mundo. A acusação argumenta que o homem confessou estar ligado aos serviços secretos israelitas e que já tinha recebido 60 mil dólares por informações

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Irão Empty Ahmadinejad esbofeteado por chefe da Guarda Revolucionária

Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 30, 2010 4:35 am

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Ahmadinejad esbofeteado por chefe da Guarda Revolucionária

por DN.pt
Hoje

Mahmud Ahmadinejad foi esbofeteado pelo chefe da Guarda Revolucionária, Alí Jafari. O incidente ocorreu durante uma reunião das altas cúpulas do Irão para discutirem a forte tensão que se vivia no país na sequência das eleições em que a vitória do Presidente iraniano era contestada pelos apoiantes do candidato reformista, Mir-Hosein Musavi.

Dez mortos, 100 feridos e dezenas de detidos foi o balanço dos protestos que decorreram após as eleições de Junho de 2009. Segundo um relatório da embaixada dos EUA no Azerbaijão, citado pelo El País, Ahmadinejad surgiu numa reunião do Conselho Superior de Segurança Nacional com uma postura surpreendentemente liberal. O Presidente argumentou que as pessoas se sentiam asfixiadas e que para acalmar a situação poderia ser necessário dar mais liberdades pessoais, sociais e de imprensa.

As fontes da embaixada norte-americana disseram que Jafari reagiu mal acusando Ahmadinejad de estar errado e de ter sido ele o causado das tensões no país. E esbofeteou o Presidente, percipitando o fim da reunião. Só uma intervenção do 'ayatollah' Janati conseguiu repor a paz entre os protagonistas.

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Irão Empty Irão bloqueou o acesso à página online do "El País"

Mensagem por Joao Ruiz Qui Dez 30, 2010 10:26 am

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Irão bloqueou o acesso à página online do "El País"

por DN.pt
Hoje

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As autoridades iranianas bloquearam o acesso ao site do "El País" depois do jornal espanhol ter publicado uma notícia que dava conta do esbofeteamento do presidente Ahmadinejad pelo chefe da Guarda Revolucionária.

A edição online do "El País" não pode ser vista no Irão. As autoridades iranianas bloquearam hoje o acesso ao site do jornal espanhol depois de este ter publicado uma notícia que afirmava que Mahmud Ahmadinejad tinha sido esbofeteado pelo chefe da Guarda Revolucionária, Alí Jafari.

O incidente ocorreu durante uma reunião das altas cúpulas do Irão para discutirem a forte tensão que se vivia no país na sequência das eleições em que a vitória do Presidente iraniano era contestada pelos apoiantes do candidato reformista, Mir-Hosein Musavi.

Outras páginas web, que também dão conta do incidente relatado pelo "El País", foram igualmente bloqueadas pelas autoridades iranianas. Aliás, nenhum meio de comunicação iraniano refere a notícia, que não foi confirmada nem desmentida por nenhuma fonte oficial.

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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Jan 22, 2011 10:26 am

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Negociações sobre programa nuclear sem acordo

por Lusa

As negociações entre a comunidade internacional e o Irão que hoje, sábado, tinham sido retomadas na capital turca acabaram sem qualquer acordo, anunciou a chefe da diplomacia da União Europeia, Catherine Ashton, que se afirmou "decepcionada".

As negociações entre a comunidade internacional e o Irão sobre o polémico programa nuclear de Teerão tinham sido retomadas na manhã de hoje em Istambul.

Catherine Ashton explicou que as negociações foram dadas como encerradas por causa de disputas relativamente ao foco dos futuros encontros.

De acordo com a chefe da diplomacia da União Europeia, não foi estabelecida qualquer data para nova reunião.

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