Data histórica

Vagueante escreveu:As datas históricas podem ser lidas de muitas maneiras.
A data ontem comemorada, 1 de Dezembro de 1640, é por norma, conotada em Portugal, com a restauração da independência nacional.
Contudo, esta data, não deixa de ser histórica para Espanha, embora com um sentido de perda, contrário ao sentido de ganho português. Como tal não merece ser recordada.
Recentemente em Espanha, um guia turístico dizia que preferia lembrar a batalha de Toro em oposição à batalha de Aljubarrota. Todavia, a batalha de Toro, tem um herói comum, D.Duarte de Almeida, homenagedo pela sua coragem, e sepultado na catedral de Toledo.
Mas no rescaldo da revolta de 1640 que devolveu a "independência" a Portugal, ninguém se lembra de que, o verdadeiro vencedor, não foi Portugal, mas a Inglaterra.
De facto, para conseguir apoio militar para mantermos as nossas pretensões independentistas, acabámos por hipotecar a nossa independência à Inglaterra, concedendo-lhe facilidades imensas em Portugal continental, de que daí para a frente se serviu, sempre que isso lhe conveio. Para além disso abrimos-lhe as portas do Norte de África e do Índico, cedendo-lhe Tânger por causa de quem morreu o Infante D. Fernando, mais conhecido como o "infante Santo", e Bombaim na Índia proporcionando-lhe assim o acesso a um território imenso que veio a constituir a sua maior coroa de glória para aquelas bandas.
Aposto que, como os portugueses, também os ingleses não se lembram deste facto histórico e por isso ele não é comemorado pelos súbditos de "sua Magestade".

Vagueante escreveu:As datas históricas podem ser lidas de muitas maneiras.
A data ontem comemorada, 1 de Dezembro de 1640, é por norma, conotada em Portugal, com a restauração da independência nacional.
Contudo, esta data, não deixa de ser histórica para Espanha, embora com um sentido de perda, contrário ao sentido de ganho português. Como tal não merece ser recordada.
Recentemente em Espanha, um guia turístico dizia que preferia lembrar a batalha de Toro em oposição à batalha de Aljubarrota. Todavia, a batalha de Toro, tem um herói comum, D.Duarte de Almeida, homenagedo pela sua coragem, e sepultado na catedral de Toledo.
Mas no rescaldo da revolta de 1640 que devolveu a "independência" a Portugal, ninguém se lembra de que, o verdadeiro vencedor, não foi Portugal, mas a Inglaterra.
De facto, para conseguir apoio militar para mantermos as nossas pretensões independentistas, acabámos por hipotecar a nossa independência à Inglaterra, concedendo-lhe facilidades imensas em Portugal continental, de que daí para a frente se serviu, sempre que isso lhe conveio. Para além disso abrimos-lhe as portas do Norte de África e do Índico, cedendo-lhe Tânger por causa de quem morreu o Infante D. Fernando, mais conhecido como o "infante Santo", e Bombaim na Índia proporcionando-lhe assim o acesso a um território imenso que veio a constituir a sua maior coroa de glória para aquelas bandas.
Aposto que, como os portugueses, também os ingleses não se lembram deste facto histórico e por isso ele não é comemorado pelos súbditos de "sua Magestade".