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Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522) ...in glorium factuarium by atencioneium Joao Ruiz

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 19, 2009 12:58 am

Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)


Abraham bar Samuel Abraham Zacut
Judeu sefárdico, rabino, astrónomo,
matemático e historiador que serviu na corte do Rei João II de
Portugal. Foi em Leiria que Samuel e Abraão d'Ortas publicaram as suas
famosas tabelas numéricas, o Almanach perpetuum



O Almanach perpetuum foi um dos quatro primeiros livros
impressos em Portugal e o primeiro no que respeita às
Matemáticas. É um livro raro, e por isso Joaquim Bensaúde
fêz reproduzir em 1915 pela fotogravura um exemplar que existe na
Biblioteca de Augsburg, na Alemanha, e a tradução em castelhano
dos Cânones (Regras para o seu uso), que existe na Biblioteca
Pública de Évora.
Biografia


Zacuto nasceu em Salamanca, em cerca de 1450. Estudou astrologia
e astronomia e tornou-se professor destas disciplinas na Universidade de
Salamanca, e mais tarde nas de Saragoça e Cartagena. Também se
formou em lei judaica e tornou-se rabino.
Quando da expulsão dos judeus de Espanha em 1492, Zacuto
refugiou-se em Lisboa, Portugal. Foi chamado à corte portuguesa e
nomeado Astrónomo e Historiador Real por João II, cargo que
exerceu até ao reinado de Manuel I.
Foi consultado por este monarca acerca da possibilidade de uma
viagem por mar até à Índia, que apoiou e encorajou.
As tabelas de 1496


Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)  ...in glorium factuarium by atencioneium Joao Ruiz Astrolabio


O astrolábio planisférico era um
instrumento muito sofisticado, um autêntico computador analógico
que exigia um grande rigor e cálculos complexos para a sua
construção. Julga-se que nunca foram construídos tais
instrumentos no nosso país, mas o astrolábio simplificado que os
cosmógrafos e navegadores das Descobertas terão inventado,
tornou-se num instrumento de grande utilidade para a navegação.

Abraão Zacuto foi o autor de um novo e melhorado
astrolábio, que ensinou os navegantes portugueses a utilizar, e
também de melhoradas tábuas astronómicas que ajudaram a
orientação das caravelas portuguesas no alto-mar, através
de cálculos a partir de observações com o
astrolábio.
As suas contribuições salvaram sem dúvida a
vida de muitos marinheiros portugueses e permitiriam as descobertas do Brasil e
da Índia. Ainda em Espanha, escreveu e publicou em 1491 um tratado de
astronomia em hebreu, com o título Ha- Hibbur ha-Gadol.
Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)  ...in glorium factuarium by atencioneium Joao Ruiz Zacuto-tabelas
As
tabelas de Zacuto para a declinação do sol, produzidas em
1473-1478. Salamanca, 1491.

O célebre Almanach Perpetuum foi escrito entre os
anos de 1473 e 1478, data que é referida pelo seu autor na sua
introdução. O livro foi reeditado e impresso tipograficamente em
Leiria em 1496, tendo sido traduzido do hebreu para o latim e do latim para o
castelhano por Mestre José Vizinho, médico da corte de D.
João II e astrónomo, que foi discípulo do autor.
Em Leiria trabalhava Samuel D'Ortas e os seus três filhos.
Tinham imprimido nessa cidade dois livros em hebraico, Provérbios com
comentários
, em 1492, e os Primeiros Profetas, com
comentário
, em 1495.
Foi na tipografia de Leiria de Abraão d'Ortas que Zacuto
publicou em 1496 a obra Biur Luchot (Explicações
das Tábuas), Tabula tabulay celestius motuuz astronomi zacuti necnon
stelay firay longitudinez ac latitudinez.
, que foi traduzida do hebraico
para o latim pelo seu discípulo José Vizinho.
Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)  ...in glorium factuarium by atencioneium Joao Ruiz AlmanachPerpetuum-small


Clique na imagem para ampliar.
Primeira
página das tabelas do Almanach Perpetuum de Abraão Zacuto,
exemplar existente na Biblioteca Nacional. As tabelas prolongavam-se por mais
300 páginas. Foi impresso em Leiria em 1496 pelo judeu Abraão
d'Ortas.

Neste livro publicou as tábuas astronómicas para os
anos de 1497 a 1500, que foram utilizadas, juntamente com o seu
astrolábio melhorado de metal, por Vasco da Gama e Pedro
Álvares Cabral
nas suas viagens.
O método para a determinação das latitudes
foi aplicado na náutica lusitana pela primeira vez por José
Vizinho
, cosmógrafo e médico de João II, em uma viagem
que, para o experimentar, fêz à Guiné em 1485.
Entre as aplicações que depois se fizeram dele,
ficaram especialmente assinaladas a que fêz Vasco da Gama na ilha de
Santa Helena, quando aí abordou na sua primeira viagem a Índia, e
a que fêz Mestre João, médico-astrólogo da armada de
Pedro Álvares Cabral, em 1500, na ocasião de esta armada aportar
a terras de Santa Cruz.


Escreve Fernado Reis:
"Com base nas primeiras quatro
tábuas solares do Almanach era possível determinar com rigor o
lugar do sol na eclíptica. Com este valor, recorrendo a uma quinta
tábua, era possível obter o valor da declinação do
Sol, parâmetro astronómico necessário ao cálculo da
latitude do lugar de observação quando utilizada a medida da
altura meridiana desse astro.
Estas tábuas eram utilizáveis directamente para
os anos 1473 a 1476. Para os anos posteriores, era necessário fazer
alguns cálculos, por sua vez facilitados por uma outra que Zacuto
incluiu na obra. O grau de precisão oferecido por estas tábuas
era tal que elas foram utilizadas como base de diversas outras tábuas
destinadas aos marinheiros, onde se indicavam os resultados dos cálculos
requeridos pelas tábuas de Zacuto. "

Abraão ben Samuel Zacuto (1450-1522)  ...in glorium factuarium by atencioneium Joao Ruiz Tabula-small
Abraham ben Samuel Zacuto. Tabule
tabularum celestium. Leiria, Samuel D'Ortas, 1496.

Os regulamentos das antigas navegações portuguesas
foram reunidos num livro intitulado Regimento do astrolábio, do
qual se conhecem dois exemplares, pertencentes a duas edições
diferentes: um, mais antigo, encontrado por Joaquim Bensaúde na
Biblioteca Nacional de Munique, e outro, mais completo e mais perfeito,
encontrado por Luciano Cordeiro na Biblioteca Pública de Évora.


"De nada lhe valeram os serviços que fizera às
nossas navegações com as suas tábuas e com o seu ensino.
Expulso primeiramente da Espanha, onde nascera, e depois de Portugal, a nova
pátria que adoptara, lá foi seguindo na sua
peregrinação até Tunis e depois até à
Síria, onde foi procurar nos islamitas de Damasco a tolerância
religiosa que não encontrara entre os cristãos da Ibéria."
(Francisco Gomes Teixeira).

A expulsão e o exôdo


Zacuto viveu em Portugal apenas 6 anos, porque em 1496 Manuel I
seguiu o exemplo dos Reis Católicos de Espanha e decretou a
expulsão do país de todos os judeus que recusassem a
conversão ao catolicismo através dos baptismo. Zacuto foi um dos
poucos a conseguir fugir de Portugal após as conversões à
força e as proibições de emigração que
Manuel I impôs aos judeus portugueses.
Zacuto refugiou-se em Tunes, no Norte de África, tendo
depois passado para a Turquia, vindo a morrer na cidade de Damasco
(Império Otomano) em ano posterior a 1522.
Em 1504, em Tunes, Zacuto escreveu uma História dos
Judeus, Sefer ha-Yuasin, desde a Criação do Mundo até
1500
, e ainda vários tratados astronómicos. Esta
História foi muito respeitada e republicada em Cracóvia em
1581, em Amsterdão em 1717, e em Königsberg em 1857. Em Londres foi
publicada uma edição também 1857.
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 19, 2009 1:16 am

manos
agora eu nao me vopu aqui a apagar sentyenças dizendo que todo o pessoal que habita em leiria é famoso
mango nunca ligou nao liga e jame ligara a religiosidade de cada qual á sua arte de levar no traseiro ou na frentex ou de ladex
Religiao e o acordo e segredos com os Gods de cada qual é para cada qual
Se o gajo nasceu em Portugal é pretugues ou maltex ou pirex
Eu que nasci aqui nunca invoquei a minha religiosidade TINTEX para me afirmar
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 19, 2009 1:18 am

Os Cistercienses em Portugal

A Ordem estabeleceu-se em Portugal pela primeira vez em Tarouca em 1144, antigo mosteiro beneditino. Todos os mosteiros cistercienses do século XII mudaram de observância, só Alcobaça foi fundado de novo. Durante o século XII as fundações mais importantes e numerosas são as das monjas: Lorvão, Celas, Arouca e São Bento de Cástris, protegidas pelas infantas-rainhas Teresa, Sancha e Mafalda, e Odivelas todas dependentes de Alcobaça. Durante este período não houve em Portugal ordem mais poderosa, devido sobretudo à riqueza de Alcobaça que foi também o centro artístico e intelectual da Ordem.
Vitor mango
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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 19, 2009 9:14 am

Ó Mango!

Mas então os judeus sempre foram, e são, inteligentes...


Laughing Laughing Laughing Laughing

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Joao Ruiz
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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 19, 2009 10:19 am

João Ruiz escreveu:Ó Mango!

Mas então os judeus sempre foram, e são, inteligentes...


Laughing Laughing Laughing Laughing

Inmtelegentes ?????????????????????
O aluno mais burro (incluindo o fardo de paLHA ) QAUE EU TIVE NOS MEUS TEMPOS DE PROFESSOR CPOM XANXELA E TUDO ...aparece-me aqui dse BMw e tem uma empresa com 20 trabucas asbgracando um avats AREA AGRICOLA QUE VAI DESDE MONTAR UMA VINHA A PODAR OLIVAIS
Ora quem lhe ensinou tiudo about foi o mango
Gostei foi ele a qiuerer ensinar-me e eu ir na musica e escutar com um orgulho incontido
O meu melhor aluno
Drª Edilene que me apareceu na multi e a fiz sabia ate ser hoje a secretaria da FAO IPC
Intelegencia nada term a ver comk..ou com...
Tenhoi a uns quadros do mestre Duarte A. do actual mestre Joao mario
um dia bateu-lhe a porta um mendigo ( naquela altura era canja ....pois
O mestre abriu a porta para lhe esticar uns trocados e viu os sapatos baios e com uns novinhos mas apertados ..gfez um negocio
Trocou os nosvos pelos velhos
a pergunta e esta
O gajo era intelegente ?
Vitor mango
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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 19, 2009 10:56 am

Mango, já fez uma longa caminhada, com os pés dentro de uns sapatos bem apertadinhos?

Imaginemos, que ia a meio de uma, nessas condições e lhe aparecia pela frente alguém feliz da vida, a assobiar contente, com os pés enfiados nuns chinelos de dedo, apesar do frio intenso e lhe pedia uma esmolinha....

Dava-lhe uma moedinha ou, numa inspiração súbita, abria a carteira, sacava de gorda nota e...

lá continuava o outro a assobiar uma modinha, agora calçado com uns belos sapatos de verniz... que até eram o seu número...

Entretanto, nunca ninguém vira o Mango tão feliz, depois de um negócio tão... tão de gente burra....

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Mensagem por Vitor mango Sáb Dez 19, 2009 11:03 am

João Ruiz escreveu:Mango, já fez uma longa caminhada, com os pés dentro de uns sapatos bem apertadinhos?

Imaginemos, que ia a meio de uma, nessas condições e lhe aparecia pela frente alguém feliz da vida, a assobiar contente, com os pés enfiados nuns chinelos de dedo, apesar do frio intenso e lhe pedia uma esmolinha....

Dava-lhe uma moedinha ou, numa inspiração súbita, abria a carteira, sacava de gorda nota e...

lá continuava o outro a assobiar uma modinha, agora calçado com uns belos sapatos de verniz... que até eram o seu número...

Entretanto, nunca ninguém vira o Mango tão feliz, depois de um negócio tão... tão de gente burra....

Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

raramente dou o peixe mas ensinei a pescar
no exemplo que dei nao fui eu que dei os sapatos meu caro joao
gtenho dois quadros do dito mestre dfe borla poqrque ele nao gostava deles e disparou
vou rasgar vesta mierda
O ke ????
e fiquei com eles
sabia que o vangog nunca vendeu um quadro em vida tal o horror que aquelas tintas traziam ?
Vitor mango
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Mensagem por Joao Ruiz Sáb Dez 19, 2009 11:17 am

Vitor mango escreveu:
João Ruiz escreveu:Mango, já fez uma longa caminhada, com os pés dentro de uns sapatos bem apertadinhos?

Imaginemos, que ia a meio de uma, nessas condições e lhe aparecia pela frente alguém feliz da vida, a assobiar contente, com os pés enfiados nuns chinelos de dedo, apesar do frio intenso e lhe pedia uma esmolinha....

Dava-lhe uma moedinha ou, numa inspiração súbita, abria a carteira, sacava de gorda nota e...

lá continuava o outro a assobiar uma modinha, agora calçado com uns belos sapatos de verniz... que até eram o seu número...

Entretanto, nunca ninguém vira o Mango tão feliz, depois de um negócio tão... tão de gente burra....

Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

raramente dou o peixe mas ensinei a pescar
no exemplo que dei nao fui eu que dei os sapatos meu caro joao
gtenho dois quadros do dito mestre dfe borla poqrque ele nao gostava deles e disparou
vou rasgar vesta mierda
O ke ????
e fiquei com eles
sabia que o vangog nunca vendeu um quadro em vida tal o horror que aquelas tintas traziam ?

Mango, eu não disse que os sapatos eram seus, mas também gosto de contar histórias....

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Mensagem por Vitor mango Seg Mar 11, 2013 8:46 am

amen

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