(Des)encontros semanais
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(Des)encontros semanais
Desagrado de Cavaco é "intriga mesquinha" para Sócrates
por DAVID DINIS
Hoje
As notícias vindas a público de que o Presidente estava "desagradado" com Sócrates, por este ter falhado o último encontro semanal em Belém, deixou outro "desagrado" em São Bento. O Gabinete do primeiro-ministro garante que só um atraso o impediu de chegar à reunião. E fala de "intriga mesquinha, a propósito e a despropósito, contra o primeiro-ministro".
Um atraso de José Sócrates, que o impediu de cumprir o encontro semanal com o Presidente da República, é o pretexto para o mais recente episódio da já longa história de desentendimentos entre Belém e São Bento.
Em resumo, o primeiro-ministro falhou o encontro e, nos últimos dois dias, dois jornais diferentes noticiaram o "incómodo" e o "desagrado" na Presidência com o facto - sem qualquer citação formal. As notícias, por seu lado, provocaram incómodo em São Bento. E ontem, ao DN, o Gabinete de Sócrates foi claro na resposta ao alegado desagrado do Presidente: "O Gabinete do primeiro-ministro já não estranha a intriga mesquinha que, a propósito e a despropósito, é colocada nos jornais contra o primeiro-ministro."
O caso foi espoletado com a antecipação da audiência habitual entre o Chefe do Estado e o chefe do Governo. Sócrates tinha na agenda de quinta-feira uma deslocação até Copenhaga, para participar na cimeira do clima, pelo que pediu ao Presidente a antecipação do encontro a dois. Acontece que, na quarta-feira, nada correu de acordo com os planos. Primeiro, Sócrates chegou atrasado a uma cerimónia com formandos da GNR, em Portalegre. Foram 45 minutos.
Depois, o caminho para Beja - onde ia participar no encerramento das jornadas do PS - provocou nova demora, a tal ponto que a sua intervenção começou apenas às 16.00 (quando estava prevista para as 13.00). Nas duas circunstâncias, Sócrates pediu desculpas em público, justificando o facto com o mau tempo e uma má programação da deslocação - mas nem evitou ser assobiado pelos pais dos jovens GNR, logo em Portalegre.
Dito isto, era impossível chegar a horas a Belém. Primeiro para a posse dos novos conselheiros de Estado; depois, para o encontro semanal. Mandou Luís Amado, ministro de Estado, a substituí-lo no primeiro ponto da agenda e informou o Presidente de que não conseguiria chegar a horas para o segundo.
O desencontro acabou, porém, por suscitar notícias nos dias seguintes. Primeiro, no Diário Económico, na sexta-feira, onde se citava o "incómodo de Belém" perante o facto de Sócrates ter "trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária", informando "poucas horas antes" o PR; depois, no Expresso de ontem, que reiterava o "desagrado" do Presidente perante o mesmo facto.
Ao DN, o Gabinete do primeiro-ministro garante que "não é verdade" que Sócrates "tenha trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária".
"Simplesmente não conseguimos chegar a tempo para a cerimónia de posse dos conselheiros de Estado, pelo que [o primeiro- -ministro] pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros que o substituísse", acrescenta a mesma fonte. De resto, em São Bento alega-se que Sócrates ainda terá sugerido o adiamento por umas horas do encontro a dois, o que não terá sido possível por agenda do Presidente da República.
Mas o que desagradou mesmo ao Gabinete de Sócrates foi ver notícias sobre o assunto na imprensa. São Bento fala de "intriga mesquinha", "colocada nos jornais", numa rara declaração oficial sobre os relacionamentos institucionais com a Presidência da República. Os próximos capítulos estão, agora, prometidos para o Palácio de Belém, na próxima quinta-feira, onde decorrerá, enfim, o encontro semanal a dois.
In DN
por DAVID DINIS
Hoje
As notícias vindas a público de que o Presidente estava "desagradado" com Sócrates, por este ter falhado o último encontro semanal em Belém, deixou outro "desagrado" em São Bento. O Gabinete do primeiro-ministro garante que só um atraso o impediu de chegar à reunião. E fala de "intriga mesquinha, a propósito e a despropósito, contra o primeiro-ministro".
Um atraso de José Sócrates, que o impediu de cumprir o encontro semanal com o Presidente da República, é o pretexto para o mais recente episódio da já longa história de desentendimentos entre Belém e São Bento.
Em resumo, o primeiro-ministro falhou o encontro e, nos últimos dois dias, dois jornais diferentes noticiaram o "incómodo" e o "desagrado" na Presidência com o facto - sem qualquer citação formal. As notícias, por seu lado, provocaram incómodo em São Bento. E ontem, ao DN, o Gabinete de Sócrates foi claro na resposta ao alegado desagrado do Presidente: "O Gabinete do primeiro-ministro já não estranha a intriga mesquinha que, a propósito e a despropósito, é colocada nos jornais contra o primeiro-ministro."
O caso foi espoletado com a antecipação da audiência habitual entre o Chefe do Estado e o chefe do Governo. Sócrates tinha na agenda de quinta-feira uma deslocação até Copenhaga, para participar na cimeira do clima, pelo que pediu ao Presidente a antecipação do encontro a dois. Acontece que, na quarta-feira, nada correu de acordo com os planos. Primeiro, Sócrates chegou atrasado a uma cerimónia com formandos da GNR, em Portalegre. Foram 45 minutos.
Depois, o caminho para Beja - onde ia participar no encerramento das jornadas do PS - provocou nova demora, a tal ponto que a sua intervenção começou apenas às 16.00 (quando estava prevista para as 13.00). Nas duas circunstâncias, Sócrates pediu desculpas em público, justificando o facto com o mau tempo e uma má programação da deslocação - mas nem evitou ser assobiado pelos pais dos jovens GNR, logo em Portalegre.
Dito isto, era impossível chegar a horas a Belém. Primeiro para a posse dos novos conselheiros de Estado; depois, para o encontro semanal. Mandou Luís Amado, ministro de Estado, a substituí-lo no primeiro ponto da agenda e informou o Presidente de que não conseguiria chegar a horas para o segundo.
O desencontro acabou, porém, por suscitar notícias nos dias seguintes. Primeiro, no Diário Económico, na sexta-feira, onde se citava o "incómodo de Belém" perante o facto de Sócrates ter "trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária", informando "poucas horas antes" o PR; depois, no Expresso de ontem, que reiterava o "desagrado" do Presidente perante o mesmo facto.
Ao DN, o Gabinete do primeiro-ministro garante que "não é verdade" que Sócrates "tenha trocado uma reunião de Estado por uma reunião partidária".
"Simplesmente não conseguimos chegar a tempo para a cerimónia de posse dos conselheiros de Estado, pelo que [o primeiro- -ministro] pediu ao ministro dos Negócios Estrangeiros que o substituísse", acrescenta a mesma fonte. De resto, em São Bento alega-se que Sócrates ainda terá sugerido o adiamento por umas horas do encontro a dois, o que não terá sido possível por agenda do Presidente da República.
Mas o que desagradou mesmo ao Gabinete de Sócrates foi ver notícias sobre o assunto na imprensa. São Bento fala de "intriga mesquinha", "colocada nos jornais", numa rara declaração oficial sobre os relacionamentos institucionais com a Presidência da República. Os próximos capítulos estão, agora, prometidos para o Palácio de Belém, na próxima quinta-feira, onde decorrerá, enfim, o encontro semanal a dois.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
TSD acusam Sócrates de mandar "atacar" Cavaco Silva
TSD acusam Sócrates de mandar "atacar" Cavaco Silva
por Lusa
Hoje
Os Trabalhadores Social Democratas (TSD), estrutura sindical do PSD, acusaram hoje o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, de ter mandado "desferir um ataque violentíssimo ao Presidente da República".
Num comunicado intitulado "O Presidente da República tem razão/O PS está autista e provocador", os TSD defendem que Cavaco Silva fez "muito bem" ao afirmar que a sua atenção estava no desemprego, no endividamento e na situação orçamental e económica do país, ao ser questionado sobre o casamento entre homossexuais.
No domingo, o dirigente socialista Sérgio Sousa Pinto reagiu a esta resposta de Cavaco Silva considerando que o Presidente da República "tem a liberdade de ter a sua posição pessoal" sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, "mas já não terá o direito de se intrometer na agenda dos partidos e, no caso vertente, do PS".
"Os portugueses não escolheram o PS para formar Governo para que a agenda do Governo e do PS fosse determinada pelo senhor Presidente da República", acrescentou Sérgio Sousa Pinto.
Segundo os TSD, que têm Arménio Santos como secretário-geral, "qualquer cidadão comum concordará" com as preocupações que Cavaco Silva expressou, "porque são de facto os grandes problemas com que o país se confronta".
"O engenheiro Sócrates, com total despropósito, mandou um porta-voz de segunda linha desferir um ataque violentíssimo ao Presidente da República", acusa a estrutura sindical do PSD, numa alusão às palavras de Sérgio Sousa Pinto.
Os TSD elogiam o Presidente da República pelo "sentido nacional de dizer publicamente o que pensa" sobre os problemas do país e apontam o combate ao desemprego como prioridade.
"Num momento em que centenas de milhar de famílias vêem os seus sonhos arruinados, com os empregos perdidos e a miséria e com a miséria envergonhada a angustiar-lhe a vida, quais são as prioridades do Governo? Casamento dos gays!", alegam.
"O autismo e o estilo provocatório do Governo revelam que não tem consciência dos verdadeiros dramas de muitos portugueses e que, em vez de governar, prefere criar e alimentar querelas e vitimizar-se para tentar colher vantagens junto da opinião pública. O que significa que é um Governo sem rumo e que não está à altura dos difíceis problemas nacionais", concluem os TSD.
In DN
por Lusa
Hoje
Os Trabalhadores Social Democratas (TSD), estrutura sindical do PSD, acusaram hoje o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, José Sócrates, de ter mandado "desferir um ataque violentíssimo ao Presidente da República".
Num comunicado intitulado "O Presidente da República tem razão/O PS está autista e provocador", os TSD defendem que Cavaco Silva fez "muito bem" ao afirmar que a sua atenção estava no desemprego, no endividamento e na situação orçamental e económica do país, ao ser questionado sobre o casamento entre homossexuais.
No domingo, o dirigente socialista Sérgio Sousa Pinto reagiu a esta resposta de Cavaco Silva considerando que o Presidente da República "tem a liberdade de ter a sua posição pessoal" sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, "mas já não terá o direito de se intrometer na agenda dos partidos e, no caso vertente, do PS".
"Os portugueses não escolheram o PS para formar Governo para que a agenda do Governo e do PS fosse determinada pelo senhor Presidente da República", acrescentou Sérgio Sousa Pinto.
Segundo os TSD, que têm Arménio Santos como secretário-geral, "qualquer cidadão comum concordará" com as preocupações que Cavaco Silva expressou, "porque são de facto os grandes problemas com que o país se confronta".
"O engenheiro Sócrates, com total despropósito, mandou um porta-voz de segunda linha desferir um ataque violentíssimo ao Presidente da República", acusa a estrutura sindical do PSD, numa alusão às palavras de Sérgio Sousa Pinto.
Os TSD elogiam o Presidente da República pelo "sentido nacional de dizer publicamente o que pensa" sobre os problemas do país e apontam o combate ao desemprego como prioridade.
"Num momento em que centenas de milhar de famílias vêem os seus sonhos arruinados, com os empregos perdidos e a miséria e com a miséria envergonhada a angustiar-lhe a vida, quais são as prioridades do Governo? Casamento dos gays!", alegam.
"O autismo e o estilo provocatório do Governo revelam que não tem consciência dos verdadeiros dramas de muitos portugueses e que, em vez de governar, prefere criar e alimentar querelas e vitimizar-se para tentar colher vantagens junto da opinião pública. O que significa que é um Governo sem rumo e que não está à altura dos difíceis problemas nacionais", concluem os TSD.
In DN
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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a...men
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
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