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Geórgia assina acordo que autoriza patrulhas russas em seu território

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Geórgia assina acordo que autoriza patrulhas russas em seu território Empty Geórgia assina acordo que autoriza patrulhas russas em seu território

Mensagem por Admin Sáb Ago 16, 2008 2:02 am

Geórgia assina acordo que autoriza patrulhas russas em seu território

Com pacto, governo georgiano praticamente renuncia ao controle das províncias da Ossétia do Sul e da Abkázia

Lourival Sant?Anna

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O presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, aceitou ontem, na prática, o fracasso de sua ofensiva para retomar a Ossétia do Sul. Depois de se reunir por cinco horas com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, ele aceitou firmar um cessar-fogo que prevê a manutenção das tropas russas nas duas províncias separatistas - a Ossétia do Sul e a Abkázia. O acordo permite ainda que os russos realizem patrulhas até 10 quilômetros fora de suas fronteiras, enquanto observadores europeus são enviados para monitorar a linha de armistício.

O único ganho do acordo, que ainda precisa ser assinado pelo presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, é o recuo das tropas russas mobilizadas a mais de 10 quilômetros das províncias. Num sinal da dificuldade de encontrar um tom em comum para falar do acordo, Saakashvili e Condoleezza só apareceram diante dos jornalistas para falar dele três horas depois de terminada a reunião.

A secretária de Estado explicou que o status final das duas províncias - que proclamaram independência no início dos anos 90 - será discutido depois. O objetivo agora, disse ela, é retirar os soldados russos do território georgiano e das províncias (que, tecnicamente, também pertencem à Geórgia).

Condoleezza exortou a Rússia a retirar suas tropas "de forma ordenada e imediata", em cumprimento ao acordo mediado na terça-feira pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy. "A Geórgia foi atacada", disse ela. "As forças russas têm de deixar a Geórgia prontamente."

Para a secretária de Estado, chegou a hora de discutir as conseqüências do que a Rússia fez na Geórgia. "Isto coloca em questão que papel a Rússia realmente desempenha na política internacional."

Funcionários americanos disseram ontem em Washington que os ministros de Relações Exteriores da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) considerarão as "conseqüências" da "agressão" russa na Geórgia na terça-feira, em uma reunião extraordinária em Bruxelas.

Saakashvili, que esperava ter obtido mais apoio do Ocidente no seu embate com a Rússia, não escondeu sua contrariedade com os termos do acordo. Ele associou sua derrota à recusa dos integrantes da Otan ao pedido da Geórgia de entrar na aliança. "Nós dissemos ao mundo que uma invasão estava em curso", disse o presidente, num tom emotivo. "Gritamos para o mundo: parem isso." Ele garantiu que a Geórgia "nunca se renderá".

"Infelizmente, estamos olhando o mal diretamente nos olhos", continuou o presidente, referindo-se à Rússia. "Hoje, o mal é muito forte, muito malicioso e muito perigoso para todos - não só para nós." Saakashvili acusa a Rússia de "genocídio" e de "limpeza étnica".

Em sua mais forte declaração de apoio à Geórgia, o presidente americano, George W. Bush, disse ontem que os EUA permanecerão ao lado do povo georgiano e a integridade territorial de seu aliado precisa ser respeitada. Bush declarou que as ações da Rússia na Geórgia foram "completamente inaceitáveis" e Moscou precisa encerrar a crise. "O mundo observou com alarme enquanto a Rússia invadia a soberania de um Estado vizinho e ameaçava um governo democraticamente eleito pelo povo", disse Bush. "Intimidação e humilhação não são meios aceitáveis de conduzir a política externa no século 21", declarou o presidente americano. "Apenas a Rússia pode decidir se agora se colocará no caminho de nações responsáveis ou se continuará a seguir uma política que promete apenas confrontação e isolamento."

AJUDA HUMANITÁRIA

Após visitar um hospital, Condoleezza disse esperar que a ajuda humanitária enviada à Geórgia comece a ser distribuída assim que "a situação de segurança esteja estabilizada". Antes de embarcar para os EUA, ela disse ainda que, uma vez terminadas as hostilidades, começará a reconstrução da Geórgia.

Depois da intensificação de escaramuças entre milicianos ossétios e tropas georgianas que participavam de uma "força de paz" com os ossétios e os russos, a Geórgia lançou uma ofensiva no dia 8 para recuperar a Ossétia do Sul. A Rússia mandou tanques e soldados para rechaçar as forças georgianas e acabou assumindo posições muito além das fronteiras das províncias separatistas. Cerca de 1.600 civis morreram na Ossétia do Sul, segundo a Rússia.

Horas após o presidente georgiano ter assinado o acordo de cessar-fogo, tanques russos continuavam avançando em território da Geórgia. Segundo testemunhas, uma coluna de blindados russos se encontrava a apenas 40 km de Tbilisi (ler na página 24).

A pesar de ter aceitado o acordo de cessar-fogo mediado pela França, a Rússia justificou a ofensiva em território georgiano usando como pretexto as chamadas "medidas de segurança adicionais" incluídas no pacto. Elas permitem à Rússia manter as forças de paz nas províncias separatistas enquanto não for estabelecido o monitoramento internacional da região.
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Geórgia assina acordo que autoriza patrulhas russas em seu território Empty Re: Geórgia assina acordo que autoriza patrulhas russas em seu território

Mensagem por Admin Sáb Ago 16, 2008 2:05 am

Lindos meninos
Todos perderam
Pois
Quando um territorio tem hoje uma cultura propria e ajustes com a historia dificilmente escapa de uma separação
Salvo os paises Europeus que se uniram
Esta é uma piada ao mano RON que neste momento conta as verdinhas
Pois mano RON
Os velhos leoes da Europa hoje e com diplomacia andam na keka numa boa com toda a gente
A america ?
Anda a aprender colonizar
Portugal com 800.000 habitantes mostrou como se enxofrava
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