Crise: Ulrich diz que portugueses são demasiado dinâmicos para entrarem num processo de "morte lenta"

Crise: Ulrich diz que portugueses são demasiado dinâmicos para entrarem num processo de "morte lenta"



No mesmo dia em que a Moody's lançou um alerta sobre o risco de uma "morte lenta", em termos económicos, em Portugal e na Grécia, o presidente do Banco BPI, Fernando Ulrich, desvalorizou o dramatismo da expressão.

"Os portugueses são muito dinâmicos, não se vão deixar ir num processo de morte lenta", reagiu Ulrich, considerando "normal que as agências de 'rating' façam avisos".

No entender do banqueiro, "compete a quem tem responsabilidades não deixar que os alertas se materializem".

“Não concebo que Portugal venha a estar numa situação parecida à da Grécia”, disse Ulrich há precisamente uma semana, durante a apresentação de um estudo do banco sobre as finanças públicas portuguesas.

Os especialistas da Moody's consideraram hoje que não há risco de uma "morte súbita" nas economias portuguesa e grega, mas que "a probabilidade de uma morte lenta é alta [sobretudo no caso da Grécia]", a não ser que haja melhorias ao nível da competitividade económica e da capacidade para aumentar os impostos.

o problema grego é ter arrastado pelo "negocio " tipo D. branca do Dubai