TVI nega parcialidade em documentário baseado em livro de Gonçalo Amaral
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TVI nega parcialidade em documentário baseado em livro de Gonçalo Amaral
TVI nega parcialidade em documentário baseado em livro de Gonçalo Amaral
14 | 01 | 2010 21.27H
A TVI negou hoje parcialidade na exibição de documentário baseado no livro de Gonçalo Amaral "Maddie - A Verdade da Mentira", retirado provisoriamente do mercado após providência cautelar interposta pelos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
A directora de programação internacional da estação televisiva, Margarida Teotónio Pereira, ouvida como testemunha de defesa na terceira sessão do julgamento do procedimento cautelar, garantiu que "a TVI tentou comprar um documentário em que o casal McCann apresentava a sua versão" do desaparecimento da filha, em 2007, no Algarve.
A responsável do canal lembrou que em Abril de 2009 o director-geral da estação na altura, José Eduardo Moniz, "não queria que a TVI ficasse ligada a um documentário que defendia a tese de Gonçalo Amaral", pelo que se avançou para a aquisição do programa "com imagens exclusivas e inéditas", em que Kate e Gerry McCann reconstituíam os factos.
Esse documentário em que os McCann eram intervenientes, produzido pela estação de televisão britânica Channel 4, permitia, como referiu a testemunha, a contraposição ao realizado pela Valentim de Carvalho, com base no livro do ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ), exibido pela TVI a 13 de Abril de 2009 pela primeira vez.
Tanto Margarida Teotónio Pereira como o técnico de estudos de mercado da estação Paulo Gonçalves Soares disseram que o documentário foi antecedido de uma explicação escrita da existência "de outros pontos de vista" sobre a matéria, não veiculando a TVI, numa altura em que se "sabia que um outro documentário estaria disponível no mercado internacional".
O canal chegou a acordo com a distribuidora britânica para a compra do documentário da Channel 4, mas a 28 de Abril Margarida Teotónio Pereira recebeu e-mail a confirmar telefonema de dias antes, em que o casal McCann impedia a exibição no canal português.
"Quisemos ter a oportunidade de dar outra história de um assunto que interessava muito e que era muito importante para a TVI, não só por razões de audiência", disse, salientando que o casal britânico vetou o canal português por insatisfação sobre notícias veiculadas anteriormente.
A pedido da juíza, a comunicação escrita da distribuidora em recusar a exibição do documentário foi anexada aos autos, por considerar relevante para a oposição do canal, também visado neste processo, à argumentação dos McCann, de que a difusão da tese de envolvimento de Kate e Gerry no desaparecimento da filha prejudica as investigações.
O programa do Channel 4 acabou por ser adquirido e exibido pela SIC dias depois, em horário nobre, com a TVI a repetir à mesma hora a exibição do documentário de Gonçalo Amaral, apenas por "razões de audiência".
Quer na primeira quer na segunda exibição, Margarida Teotónio Pereira disse que na TVI "não se discutiu o facto de o documentário passar" em data anterior ao despacho de arquivamento da investigação da PJ, pelo procurador da República de Portimão, redigido a 1 de Julho do mesmo ano, com notificação a 29.
Essa questão foi suscitada pela representante dos McCann, Isabel Duarte, que vai interpor uma acção criminal contra Gonçalo Amaral por violação do segredo de justiça.
A próxima sessão está marcada para 10 de Fevereiro, com alegações finais.
Neste processo, Gonçalo Amaral é acusado de difundir conclusões que os McCann consideram insustentáveis de morte da menina no apartamento, simulação de rapto por parte dos pais e ocultação de cadáver.
14 | 01 | 2010 21.27H
A TVI negou hoje parcialidade na exibição de documentário baseado no livro de Gonçalo Amaral "Maddie - A Verdade da Mentira", retirado provisoriamente do mercado após providência cautelar interposta pelos pais da criança inglesa desaparecida no Algarve.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
A directora de programação internacional da estação televisiva, Margarida Teotónio Pereira, ouvida como testemunha de defesa na terceira sessão do julgamento do procedimento cautelar, garantiu que "a TVI tentou comprar um documentário em que o casal McCann apresentava a sua versão" do desaparecimento da filha, em 2007, no Algarve.
A responsável do canal lembrou que em Abril de 2009 o director-geral da estação na altura, José Eduardo Moniz, "não queria que a TVI ficasse ligada a um documentário que defendia a tese de Gonçalo Amaral", pelo que se avançou para a aquisição do programa "com imagens exclusivas e inéditas", em que Kate e Gerry McCann reconstituíam os factos.
Esse documentário em que os McCann eram intervenientes, produzido pela estação de televisão britânica Channel 4, permitia, como referiu a testemunha, a contraposição ao realizado pela Valentim de Carvalho, com base no livro do ex-inspector da Polícia Judiciária (PJ), exibido pela TVI a 13 de Abril de 2009 pela primeira vez.
Tanto Margarida Teotónio Pereira como o técnico de estudos de mercado da estação Paulo Gonçalves Soares disseram que o documentário foi antecedido de uma explicação escrita da existência "de outros pontos de vista" sobre a matéria, não veiculando a TVI, numa altura em que se "sabia que um outro documentário estaria disponível no mercado internacional".
O canal chegou a acordo com a distribuidora britânica para a compra do documentário da Channel 4, mas a 28 de Abril Margarida Teotónio Pereira recebeu e-mail a confirmar telefonema de dias antes, em que o casal McCann impedia a exibição no canal português.
"Quisemos ter a oportunidade de dar outra história de um assunto que interessava muito e que era muito importante para a TVI, não só por razões de audiência", disse, salientando que o casal britânico vetou o canal português por insatisfação sobre notícias veiculadas anteriormente.
A pedido da juíza, a comunicação escrita da distribuidora em recusar a exibição do documentário foi anexada aos autos, por considerar relevante para a oposição do canal, também visado neste processo, à argumentação dos McCann, de que a difusão da tese de envolvimento de Kate e Gerry no desaparecimento da filha prejudica as investigações.
O programa do Channel 4 acabou por ser adquirido e exibido pela SIC dias depois, em horário nobre, com a TVI a repetir à mesma hora a exibição do documentário de Gonçalo Amaral, apenas por "razões de audiência".
Quer na primeira quer na segunda exibição, Margarida Teotónio Pereira disse que na TVI "não se discutiu o facto de o documentário passar" em data anterior ao despacho de arquivamento da investigação da PJ, pelo procurador da República de Portimão, redigido a 1 de Julho do mesmo ano, com notificação a 29.
Essa questão foi suscitada pela representante dos McCann, Isabel Duarte, que vai interpor uma acção criminal contra Gonçalo Amaral por violação do segredo de justiça.
A próxima sessão está marcada para 10 de Fevereiro, com alegações finais.
Neste processo, Gonçalo Amaral é acusado de difundir conclusões que os McCann consideram insustentáveis de morte da menina no apartamento, simulação de rapto por parte dos pais e ocultação de cadáver.
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: TVI nega parcialidade em documentário baseado em livro de Gonçalo Amaral
Tenho muitas e varias duvidas about
Custa-me a acreditar que o caso tenha sido a morte e a ocultaçao da criança
Porque ?
Um mae ou pais com um cadaver das filhas nas mãos ficariam em tal panico que deixariam provas por todo o lado
E depois ?
Onde iam esconder a criança ?
Onde ?
Num territorio que nem conheciam ?
ja quanto ao PJ que escreveu o livro aí bye bye ..ja me cheira a negocio
No fundo ha
e ha certamente uma guerrilha inter policias e influencias politicas serias que naturalmente sao subtis
e muito dinheiro envolvido com um caso mediatico ao nivel mundial
Custa-me a acreditar que o caso tenha sido a morte e a ocultaçao da criança
Porque ?
Um mae ou pais com um cadaver das filhas nas mãos ficariam em tal panico que deixariam provas por todo o lado
E depois ?
Onde iam esconder a criança ?
Onde ?
Num territorio que nem conheciam ?
ja quanto ao PJ que escreveu o livro aí bye bye ..ja me cheira a negocio
No fundo ha
e ha certamente uma guerrilha inter policias e influencias politicas serias que naturalmente sao subtis
e muito dinheiro envolvido com um caso mediatico ao nivel mundial
Vitor mango- Pontos : 118178
Re: TVI nega parcialidade em documentário baseado em livro de Gonçalo Amaral
Um mae ou pais com um cadaver das filhas nas mãos ficariam em tal panico que deixariam provas por todo o lado
Está a pensar num pai e numa mãe normais, não num casal frio e calculista, como este já provou ser...
Depois, por que será, que até o próprio PM inglês se meteu no assunto?!?!
E como estão a ver que vão perder o processo, já estão a criar um outro, contra Amaral...
O ex-inspector deve ser realmente muito incómodo...
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Joao Ruiz- Pontos : 32035
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