EUROPA PERDE GAS E DOLLAR VALORIZA-SE!!
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EUROPA PERDE GAS E DOLLAR VALORIZA-SE!!
Análise BPI 2008-08-14 17:15
Dólar ganha força e Europa perde gás
Na última semana, a moeda norte-americana tem recuperado terreno perdido face à generalidade das moedas mundiais, designadamente o euro. Depois de ter testado os 1,60 dólares em 22 de Abril e, mais recentemente, em 15 de Julho, o câmbio euro/dólar depreciou-se, aproximando-se de 1,48 dólares. Para este comportamento da moeda europeia contribuem vários factores, não estando, por enquanto em causa a tendência de longo prazo que lhe é favorável.
Cristina Casalinho, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI
Esta apenas será posta em causa se quebrar o nível de 1,47 e, sobretudo, 1,43. Os argumentos de suporte do euro a longo prazo permanecem intactos, pois os desequilíbrios estruturais da economia americana materializados no elevado défice público, considerável défice externo e reduzida poupança das famílias estão por resolver, embora tenham sido dados alguns passos nessa direcção. A balança corrente tem tido uma evolução mais positiva e a poupança das famílias deverá melhorar por imposição da queda do mercado imobiliário e da degradação do mercado de trabalho.
No curto prazo, podem aduzir-se razões que suportam uma relativa debilidade da moeda europeia face ao dólar. Em primeiro lugar, há um fenómeno sazonal: nos meses de Verão (final do segundo e terceiro trimestre), o euro tende a perder para o dólar. A menor liquidez estrutural deste período do ano tem vindo a beneficiar um fortalecimento temporário do dólar. No último trimestre do ano, a moeda americana, habitualmente, apresenta novamente maior debilidade. Existem ainda justificações de carácter conjuntural. A quebra de preços de petróleo e commodities tem ajudado à recuperação da moeda americana, revelando uma correlação negativa, à semelhança do que se verificou aquando a depreciação do dólar. No início do ano, vaticinava-se recessão nos EUA. Porém, volvidos oito meses, constata-se que o espectro da recessão está afastado nos EUA e a economia europeia afunda-se, apresentando uma contracção no segundo trimestre que se poderá repetir no terceiro, configurando a possibilidade de entrada em recessão técnica. Esta inversão da percepção da pujança relativa das duas economias atlânticas pende favoravelmente para o dólar. Reavaliam-se as projecções de crescimento de resultados de empresas europeias e americanas, bem como a evolução da orientação da política monetária.
Até recentemente, a política monetária do BCE era dominada pela preocupação com a contenção de efeitos de segunda ordem na inflação, ao contrário, nos EUA, as decisões da Reserva Federal eram presididas pela necessidade de moderação do arrefecimento económico. Assim, enquanto na Europa, a política monetária endureceu com a subida da taxa de referência em Julho, nos EUA prevaleceram agressivos cortes de taxas de juro durante os primeiros meses do ano, alargando-se o diferencial de taxas de juro entre activos denominados em euros e dólares, em benefício dos primeiros. Este desfasamento de remuneração deverá ter atingido o seu máximo, pois a orientação das autoridades monetárias está a alterar-se. Embora não esteja para breve (não até final do ano), o próximo movimento de taxas directoras nos EUA deverá ser de subida e, na Europa, de descida. Assim, os activos em euros, acções ou aplicações de curto prazo, tendem a apresentar menores perspectivas de ganhos relativos que os seus congéneres denominados em dólares. Apenas no que respeita às taxas de juro de longo prazo (mercado de dívida pública), as activos europeus apresentam maior potencial, porque a reapreciação das decisões futuras do BCE relativamente à taxa refi implicam taxas de juro de longo prazo mais baixas que as actuais, designadamente nas zonas curta e intermédia da curva de rendimentos.
No curto prazo, o câmbio euro/dólar poderá continuar relativamente fragilizado; não obstante a tendência de longo prazo permanece-lhe favorável. Importa referir que, apesar dos dados mais recente relativos à economia europeia revelarem indícios de contracção, as projecções, generalizadamente, apontam para uma expansão económica na Europa superior aos EUA. Acresce que, face aos ganhos recentes da moeda americana e depois da confirmação da contracção da economia europeia no segundo trimestre do ano, é normal uma correcção da recente depreciação do câmbio euro/dólar, embora
Dólar ganha força e Europa perde gás
Na última semana, a moeda norte-americana tem recuperado terreno perdido face à generalidade das moedas mundiais, designadamente o euro. Depois de ter testado os 1,60 dólares em 22 de Abril e, mais recentemente, em 15 de Julho, o câmbio euro/dólar depreciou-se, aproximando-se de 1,48 dólares. Para este comportamento da moeda europeia contribuem vários factores, não estando, por enquanto em causa a tendência de longo prazo que lhe é favorável.
Cristina Casalinho, do Departamento de Estudos Económicos e Financeiros do BPI
Esta apenas será posta em causa se quebrar o nível de 1,47 e, sobretudo, 1,43. Os argumentos de suporte do euro a longo prazo permanecem intactos, pois os desequilíbrios estruturais da economia americana materializados no elevado défice público, considerável défice externo e reduzida poupança das famílias estão por resolver, embora tenham sido dados alguns passos nessa direcção. A balança corrente tem tido uma evolução mais positiva e a poupança das famílias deverá melhorar por imposição da queda do mercado imobiliário e da degradação do mercado de trabalho.
No curto prazo, podem aduzir-se razões que suportam uma relativa debilidade da moeda europeia face ao dólar. Em primeiro lugar, há um fenómeno sazonal: nos meses de Verão (final do segundo e terceiro trimestre), o euro tende a perder para o dólar. A menor liquidez estrutural deste período do ano tem vindo a beneficiar um fortalecimento temporário do dólar. No último trimestre do ano, a moeda americana, habitualmente, apresenta novamente maior debilidade. Existem ainda justificações de carácter conjuntural. A quebra de preços de petróleo e commodities tem ajudado à recuperação da moeda americana, revelando uma correlação negativa, à semelhança do que se verificou aquando a depreciação do dólar. No início do ano, vaticinava-se recessão nos EUA. Porém, volvidos oito meses, constata-se que o espectro da recessão está afastado nos EUA e a economia europeia afunda-se, apresentando uma contracção no segundo trimestre que se poderá repetir no terceiro, configurando a possibilidade de entrada em recessão técnica. Esta inversão da percepção da pujança relativa das duas economias atlânticas pende favoravelmente para o dólar. Reavaliam-se as projecções de crescimento de resultados de empresas europeias e americanas, bem como a evolução da orientação da política monetária.
Até recentemente, a política monetária do BCE era dominada pela preocupação com a contenção de efeitos de segunda ordem na inflação, ao contrário, nos EUA, as decisões da Reserva Federal eram presididas pela necessidade de moderação do arrefecimento económico. Assim, enquanto na Europa, a política monetária endureceu com a subida da taxa de referência em Julho, nos EUA prevaleceram agressivos cortes de taxas de juro durante os primeiros meses do ano, alargando-se o diferencial de taxas de juro entre activos denominados em euros e dólares, em benefício dos primeiros. Este desfasamento de remuneração deverá ter atingido o seu máximo, pois a orientação das autoridades monetárias está a alterar-se. Embora não esteja para breve (não até final do ano), o próximo movimento de taxas directoras nos EUA deverá ser de subida e, na Europa, de descida. Assim, os activos em euros, acções ou aplicações de curto prazo, tendem a apresentar menores perspectivas de ganhos relativos que os seus congéneres denominados em dólares. Apenas no que respeita às taxas de juro de longo prazo (mercado de dívida pública), as activos europeus apresentam maior potencial, porque a reapreciação das decisões futuras do BCE relativamente à taxa refi implicam taxas de juro de longo prazo mais baixas que as actuais, designadamente nas zonas curta e intermédia da curva de rendimentos.
No curto prazo, o câmbio euro/dólar poderá continuar relativamente fragilizado; não obstante a tendência de longo prazo permanece-lhe favorável. Importa referir que, apesar dos dados mais recente relativos à economia europeia revelarem indícios de contracção, as projecções, generalizadamente, apontam para uma expansão económica na Europa superior aos EUA. Acresce que, face aos ganhos recentes da moeda americana e depois da confirmação da contracção da economia europeia no segundo trimestre do ano, é normal uma correcção da recente depreciação do câmbio euro/dólar, embora
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
DOLLAR pode valorizar-se 15-20%
Nos proximos 6 meses, segundo peritos economicos, !! E a UK ainda mais , podendo a LOIBRA descer para 1.5 dollar,!!!
RONALDO ALMEIDA- Pontos : 10367
Re: EUROPA PERDE GAS E DOLLAR VALORIZA-SE!!
Ainda ontem estive a ver um documentario na ciencia que me abriu os olhos de assombroRONALDO ALMEIDA escreveu:Nos proximos 6 meses, segundo peritos economicos, !! E a UK ainda mais , podendo a LOIBRA descer para 1.5 dollar,!!!
O Cobre se gelado com Nitrogenio passa a smi condutor
SE por cima desta placa de cobre meter uma roda com imane ...ela roda como um autentico motor
mas...
As plantas sabem fazer a sintese do carbono retirando-o do ar cuspindo o Oxigenio
Ora é possivel fazer chips liga-los a plantas e
...e
E temos energia super gratuita
Vitor mango- Pontos : 118178
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