chá e que os portugueses logo trataram de trazer para a Europa pelos seus efeitos calmantes.
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chá e que os portugueses logo trataram de trazer para a Europa pelos seus efeitos calmantes.
Há alguns séculos atrás, o português, levado pela curiosidade de espreitar, começou a espreitar para o que haveria para lá da ponta de Sagres.
Foi navegando, navegando, até que chegou à China.
O império chinês, conta-se, mandou logo perfumar as salas em que recebeu os bárbaros potugueses pois, ao que parece e deve ser um facto, o banho não era uma das opções destes europeus que somos nós.
Nesse primeiro contacto, os chineses serviram uma beberragem chamada chá e que os portugueses logo trataram de trazer para a Europa pelos seus efeitos calmantes.
Cerca de 1640, a Raínha regente, Luísa de Gusmão, olhando para o lado, viu que a sua filha Catarina estava a ficar para tia depois de a tentar casar, em vão, com Filipe IV de Espanha e com Luis XIV de França. Resolveu mandá-la, então, para Inglaterra, tipo "saldos de última hora", para os braços de Carlos II.
Na malinha de cartão, que então se chamava dote, meteu-lhe umas coisinhas simples para as primeiras necessidades: "Tanger com tudo quanto lhe pertencesse e a ilha de Bombaim na Índia Oriental, com todas as suas pertenças e senhorios, para ficarem daquele porto mais prontas as suas armadas para socorro das praças do Portugal na Índia" (veja-se "Gabinete Historico", de Frei Cláudio da Conceição, tomo V, pág. 125 )
Para levar Catarina de Gusmão a salvo para Inglaterra, chegou a Lisboa uma armada inglesa capitaneada pelo Conde de Sandwich, Duarte de Montaigne.
A princesa leu o nome do Conde e disse de imediato: " Mamã, se vou com Sandwich tenho que levar o chá!".
E foi assim que na malinha de cartão também viajou o chá para Inglaterra, chá esse que passou a ser adoptado pela Corte inglesa porque a Catarina não o dispensava às 5 da tarde.
Ora, e aqui vem o grande problema, Carlos de Inglaterra resolveu mandar o chá para as colónias das Indias Ocidentais, como eles gostavam de chamar àquelas paragens ali para os lados das Antilhas e dos agora EUA. Aliás, como muito bem se recordam, Queen´s, em Nova Iorque, deve o seu nome à nossa querida ex-princesa Catarina e o chá corria em abundância por lá.
Como todos nós sabemos, e eu já tive oportunidade de o confirmar pessoalmente em Boston, os Estados Unidos da América devem a sua independência a uma revolta contra os ingleses, exactamente aquela a que chamam "A Revolta do Chá" (os britânicos resolveram aumentar o imposto sobre aquele produto e os colonos não aceitaram).
E daqui nasce exactamente o grande complexo dos portugueses em relação aos EUA. Se não tivéssemos tido a mania de ir bisbolhotar por esse mundo fora, nunca teríamos trazido o chá e, com toda a lógica, os EUA nunca teriam existido pois não havia chá para espoletar uma revolução.
Durão sente-se responsável por Portugal e os portugueses terem sido os promotores da existência dos EUA e sente-se na obrigação de, como bom pai, pedir desculpa ao mundo pelo que os nossos antepassados provocaram.
É assim que o compreendo. Embora não o aceite.
Foi navegando, navegando, até que chegou à China.
O império chinês, conta-se, mandou logo perfumar as salas em que recebeu os bárbaros potugueses pois, ao que parece e deve ser um facto, o banho não era uma das opções destes europeus que somos nós.
Nesse primeiro contacto, os chineses serviram uma beberragem chamada chá e que os portugueses logo trataram de trazer para a Europa pelos seus efeitos calmantes.
Cerca de 1640, a Raínha regente, Luísa de Gusmão, olhando para o lado, viu que a sua filha Catarina estava a ficar para tia depois de a tentar casar, em vão, com Filipe IV de Espanha e com Luis XIV de França. Resolveu mandá-la, então, para Inglaterra, tipo "saldos de última hora", para os braços de Carlos II.
Na malinha de cartão, que então se chamava dote, meteu-lhe umas coisinhas simples para as primeiras necessidades: "Tanger com tudo quanto lhe pertencesse e a ilha de Bombaim na Índia Oriental, com todas as suas pertenças e senhorios, para ficarem daquele porto mais prontas as suas armadas para socorro das praças do Portugal na Índia" (veja-se "Gabinete Historico", de Frei Cláudio da Conceição, tomo V, pág. 125 )
Para levar Catarina de Gusmão a salvo para Inglaterra, chegou a Lisboa uma armada inglesa capitaneada pelo Conde de Sandwich, Duarte de Montaigne.
A princesa leu o nome do Conde e disse de imediato: " Mamã, se vou com Sandwich tenho que levar o chá!".
E foi assim que na malinha de cartão também viajou o chá para Inglaterra, chá esse que passou a ser adoptado pela Corte inglesa porque a Catarina não o dispensava às 5 da tarde.
Ora, e aqui vem o grande problema, Carlos de Inglaterra resolveu mandar o chá para as colónias das Indias Ocidentais, como eles gostavam de chamar àquelas paragens ali para os lados das Antilhas e dos agora EUA. Aliás, como muito bem se recordam, Queen´s, em Nova Iorque, deve o seu nome à nossa querida ex-princesa Catarina e o chá corria em abundância por lá.
Como todos nós sabemos, e eu já tive oportunidade de o confirmar pessoalmente em Boston, os Estados Unidos da América devem a sua independência a uma revolta contra os ingleses, exactamente aquela a que chamam "A Revolta do Chá" (os britânicos resolveram aumentar o imposto sobre aquele produto e os colonos não aceitaram).
E daqui nasce exactamente o grande complexo dos portugueses em relação aos EUA. Se não tivéssemos tido a mania de ir bisbolhotar por esse mundo fora, nunca teríamos trazido o chá e, com toda a lógica, os EUA nunca teriam existido pois não havia chá para espoletar uma revolução.
Durão sente-se responsável por Portugal e os portugueses terem sido os promotores da existência dos EUA e sente-se na obrigação de, como bom pai, pedir desculpa ao mundo pelo que os nossos antepassados provocaram.
É assim que o compreendo. Embora não o aceite.
Vitor mango- Pontos : 118178
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