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Fui ao ECO ( salvo seja ) ver as moscas e... dei com um artigo do Saraiva via " Tribunus "que achei de interesse

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Mensagem por Vitor mango Sex Jan 22, 2010 5:05 am

ate porque ..Bla bla bla
O que acho interessante no artigo é pela analise " Justa "
e antes kumeta aki gostaria de dizer que para alem da justeza do post a tal debandada geral se deveu nao aos militares do 25 de ABRIL mas aos erros dos politicos
Os militares aguentam a cagada que os politicos lhes passam e só quando nao aguentam mais a tripa é ke cavam



COMO A DITA ESQUERDA, CRIMINOSAMENTE, COMEÇOU A ENGANAR UM POVO INTEIRO...

Uma pérola...

Como vale a pena ler para nos encontrarmos...



"O 25 DE ABRIL E A HISTÓRIA"

António José Saraiva


Se alguém quisesse acusar os portugueses de cobardes, destituídos de dignidade ou de qualquer forma de brio, de inconscientes e de rufias, encontraria um bom argumento nos acontecimentos desencadeados pelo 25 de Abril. Na perspectiva de então havia dois problemas principais a resolver com urgência. Eram eles a descolonização e a liquidação do antigo regime.

Quanto à descolonização havia trunfos para a realizar em boa ordem e com a vantagem para ambas as partes: o Exército Português não fora batido em campo de batalha; não havia ódio generalizado das populações nativas contra os colonos; os chefes dos movimentos de guerrilha eram em grande parte homens de cultura portuguesa; havia uma doutrina, a exposta no livro Portugal e o Futuro do general Spínola, que tivera a aceitação nacional e poderia servir de ponto de partida para uma base maleável de negociações. As possibilidades eram ou um acordo entre as duas partes, ou, no caso de este não se concretizar, uma retirada em boa ordem, isto é, escalonada e honrosa.

Todavia, o acordo não se realizou e retirada não houve mas sim uma debandada em pânico, um salve-se-quem-puder. Os militares portugueses, sem nenhum motivo para isso, fugiram como pardais, largando armas e calçado, abandonando os portugueses e africanos que confiavam neles. Foi a maior vergonha de que há memória desde Alcácer Quibir.

Pelo que agora se conhece, este comportamento inesquecível e inqualificável deve-se a duas causas: Uma foi que o PCP, infiltrado no Exército, não estava interessado num acordo nem numa retirada em ordem, mas num colapso imediato que fizesse cair esta parte da África na zona soviética. O essencial era não dar tempo de resposta às potências ocidentais. De facto, o que aconteceu nas antigas colónias portuguesas insere-se na estratégia africana da URSS, como os acontecimentos subsequentes vieram mostrar.

Outra causa foi a desintegração da hierarquia militar a que a insurreição dos capitães deu início e que o MFA explorou ao máximo, quer por cálculo partidário, quer por demagogia, para recrutar adeptos no interior das Forças Armadas. Era natural que os capitães quisessem voltar depressa para casa. Os agentes do MFA exploraram e deram cobertura ideológica a esse instinto das tripas, justificaram honrosamente a cobardia que se lhe seguiu. Um bando de lebres espantadas recebeu o nome respeitável de «revolucionários». E nisso foram ajudados por homens políticos altamente responsáveis, que lançaram palavras de ordem de capitulação e desmobilização num momento em que era indispensável manter a coesão e o moral do Exército para que a retirada em ordem ou o acordo fossem possíveis. A operação militar mais difícil é a retirada; exige em grau elevadíssimo o moral da tropa. Neste caso a tropa foi atraiçoada pelo seu próprio comando e por um certo número de políticos inconscientes ou fanáticos e em qualquer caso destituídos de sentimento nacional. Não é ao soldadinho que se deve imputar esta fuga vergonhosa, mas aos que desorganizaram conscientemente a cadeia de comando, aos que lançaram palavras de ordem que nas circunstâncias do momento eram puramente criminosas. Isto quanto à descolonização, que na realidade não houve.

O outro problema era o da liquidação do regime deposto. Os políticos aceitaram e aplaudiram a insurreição dos capitães, que vinha derrubar um governo que, segundo eles, era um pântano de corrupção e que se mantinha graças ao terror policial: impunha-se, portanto, fazer o seu julgamento, determinar as responsabilidades, discriminar entre o são e o podre, para que a nação pudesse começar uma vida nova. Julgamento dentro das normas justas, segundo um critério rigoroso e valores definidos. Quanto aos escândalos da corrupção, de que tanto se falava, o julgamento simplesmente não foi feito. O povo português ficou sem saber se as acusações que se faziam nos comícios e nos jornais correspondiam a factos ou eram simplesmente atoardas. O princípio da corrupção não foi responsavelmente denunciado, nem na consciência pública se instituiu o seu repúdio. Não admira por isso que alguns homens políticos se sentissem encorajados a seguir pelo mesmo caminho, como se a corrupção impune tivesse tido a consagração oficial. Em qualquer caso já hoje não é possível fazer a condenação dos escândalos do antigo regime, porque outras talvez piores os vieram desculpar. Quanto ao terror policial, estabeleceu-se uma confusão total. Durante longos meses esperou-se uma lei que permitisse levar a tribunal a PIDE-DGS. Ela chegou, enfim, quando uma parte dos eventuais acusados tinha desaparecido e estabelecia um número surpreendentemente longo de atenuantes, que se aplicavam praticamente a todos os casos. A maior parte dos julgados saiu em liberdade. O público não chegou a saber, claramente, as responsabilidades que cabiam a cada um. Nem os acusadores ficaram livres da suspeita de conluio com os acusados, antes e depois do 25 de Abril.

Havia, também, um malefício imputado ao antigo regime, que era o dos crimes de guerra, cometidos nas operações militares do Ultramar. Sobre isto lançou-se um véu de esquecimento. As Forças Armadas Portuguesas foram alvo de suspeitas que ninguém quis esclarecer e que, por isso, se transformaram em pensamentos recalcados.

Em resumo, não se fez a liquidação do antigo regime, como não se fez a descolonização. Uns homens substituíram outros, quando os homens não substituíram os mesmos; a um regime monopartidário substituiu-se um regímen pluripartidário. Mas não se estabeleceu uma fronteira entre o passado e o presente. Os nossos homens públicos contentaram-se com uma figura de retórica: «a longa noite fascista».

Com estes começos e fundamentos, falta ao regime que nasceu do 25 de Abril um mínimo de credibilidade moral. A cobardia, a traição, a irresponsabilidade, a confusão, foram as taras que presidiram ao seu parto e, com esses fundamentos, nada é possível edificar.

O actual estado de coisas, em Portugal, nasceu podre nas suas raízes. Herdou todos os podres da anterior; mais a vergonha da deserção. E com este começo tudo foi possível depois, como num exército em debandada: vieram as passagens administrativas, sob a capa de democratização do ensino; vieram «saneamentos» oportunistas e iníquos, a substituir o julgamento das responsabilidades; vieram os bandos militares, resultado da traição do comando, no campo das operações; vieram os contrabandistas e os falsificadores de moeda em lugares de confiança política ou administrativa; veio o compadrio quase declarado, nos partidos e no Governo; veio o controlo da Imprensa e da Radiotelevisão pelo Governo e pelos partidos, depois de se ter declarado a abolição da censura; veio a impossibilidade de se distinguir o interesse geral dos interesses dos grupos de pressão, chamados partidos, a impossibilidade de esclarecer um critério que joeirasse os patriotas e os oportunistas, a verdade e a mentira; veio o considerar-se o endividamento como um meio honesto de viver. Os cravos do 25 de Abril, que muitos, candidamente, tomaram por símbolo de uma Primavera, fanaram-se sobre um monte de esterco. Ao contrário das esperanças de alguns, não se começou vida nova, mas rasgou-se um véu que encobria uma realidade insuportável.

Para começar, escreveu-se na nossa História uma página ignominiosa de cobardia e irresponsabilidade, página que, se não for resgatada, anula, por si só todo o heroísmo e altura moral que possa ter havido noutros momentos da nossa História e que nos classifica como um bando de rufias indignos do nome de Nação. Está escrita e não pode ser arrancada do livro. É preciso lê-la com lágrimas de raiva e tirar dela as conclusões, por mais que nos custe. Começa por aí o nosso resgate.

Portugal está hipotecado por esse débito moral, enquanto não demonstrar que não é aquilo que o 25 de Abril revelou. As nossas dificuldades presentes, que vão agravar-se no futuro próximo, merecemo-las, moralmente. Mas elas são uma prova e uma oportunidade. Se formos capazes do sacrifício necessário para as superar, então poderemos considerar-nos desipotecados e dignos do nome de povo livre e de Nação independente.


Última edição por Vitor mango em Sáb Jan 23, 2010 1:26 am, editado 1 vez(es)
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sex Jan 22, 2010 7:23 am

MOI ( eu em latin nasci em plena ditadura
veio a liberdace e os slogans
e em pouco tempo o PCP e sus muchachus tiveram o cuidado de justificar os receios do Dr Oliveira salzar
Tornaram-se donos da Verdade
Em vez do Movimento nacional Feminino
Da Mocidade pOrtuguesa ~legionarios
e os dePutados do estado novo
Era agora so
Intenacional Socialista e uma bandeira da URSS
kem ousasse sequer piar levava com martelo e a Foice em cima
Jovens barbudos e sabios iam á IV e entravam nas aldieas a ensinar o povo a ser feliz
Jovens barbudos que nunca na porra da vida tinha fito a ponta dum corno
lembro-me do panico dos meus colegas em lisboa quando entravam a com,issao de trabalhadotres
Eles nascidos em Lisboa nunca tinham visto um trabalhador
Eles entravam com pasta e pose nos escritorios
O mango coinhecia-lhes os tiques e avisava os meus colegas administrativos
EWles nao mordem pah
E ensinava o pagode como se falava a linguadem deles
Deles entram nos meus dominios e tentam capatar os trabucas da Floresta
- levaram porrada ...porque o mango ja antes deles serem democratas ja eu democrativbazava a empresa

Foi o pior pesadelo que eu tive
pasasar de uma ditadira em que havia ORDEM para a Rua e a demagogia
Os meus BOSS cavaram todos para a Suecia
;Mnagooo bye bye aguenta-te pah
Na TV e nas colonias era o regabofe

=======================
Bla bla bla bla bla
=======================


Ontem no canal Historia deu a guerra do Vietname
Oh meus amigos que enxugo de porrada levaram os ameriucanos
Tinham poderes bombas aviões e tudo em grande Fugiram que nem ratas
.
Nós nas colonias deixamos la o nosso melhor
Uma civilizaçao no nosso melhor
e passados as visitas dos Comunas e chineses Hoje Portugal manda mais nas colonias ke antigamente ~Por isso eu acredito na raçça Lusitana que contando so com um Nobeli ( ou dois - O Sramago naconta ) soubemos criars paises do Fiuturp
Angola e Brasil
EUA ...vou ali vomitar
Judeus ? Burros que nem Portas agarrados ao saco das esmolas e sem saberam sair da real cagada onmde os arabes os teem onde querem
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sex Jan 22, 2010 7:23 am

dice amen ?
Nao ?!
entao
Amen
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Mensagem por Kllüx Sex Jan 22, 2010 9:13 am

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no merkado da ribeira
há um romance de amor
entre a rita k é peixeira
e o chico k é peskador sabem todos os k la vão
k a rita gosta do chico
so a mãe dela é k não
konsente no namoriko

quando ele passa por ela
ela sorri deskarada
porem o chico á kautela
não da trela nem diz nada

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Última edição por Kllüx em Sex Jan 22, 2010 10:34 am, editado 1 vez(es)
Kllüx
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Mensagem por Joao Ruiz Sex Jan 22, 2010 10:08 am

Ora conte, conte!!!!!

Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

_________________
Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz
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Mensagem por Vitor mango Sáb Jan 23, 2010 1:31 am

João Ruiz escreveu:Ora conte, conte!!!!!

Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

Quando li o artigo parecia-me que estava a sonhar e o tribunus estava a ter ideias claras e so no fim de ter metido o post é que vi que afinal o post era do SARAIVA
E fui de novo confirnar o artigo e di com coisas giras
O trakinas a utilizar o termo "amigo "
Ora foi o mango que no expresso online começou a utilizar o termo amigo e mais tarde mano ou irmao
Hoje parece canja mas na altura e com a violencia verbal que o Expresso utiliza no tempo do saraiva quem o utilizava ouviria uns mimos como vai pro ****
No mesmo post verifico que diplomaticamente nao ha spam nem GOD save a cerveja e o mart esta calmo
bem hajam
Vitor mango
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Mensagem por Vitor mango Sáb Jan 23, 2010 1:32 am

Dice amen ?

não ?
entao
amen
Vitor mango
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