Conflito com Sá Pinto custa multa exemplar a Liedson
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: "Revolta em marcha" :: Caixote para esmolas politicas :: Vomitorio para almas empenadas o :: Bancada central - o desporto visto de fora
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Conflito com Sá Pinto custa multa exemplar a Liedson
Conflito com Sá Pinto custa multa exemplar a Liedson
por BRUNO PIRES, CARLOS NOGUEIRA, RUI HORTELÃO e SÍLVIA FRECHES
Hoje
Director não gostou dos insultos do atleta aos adeptos, agrediu-o e demitiu-se.
A crise voltou a abalar Alvalade quando tudo parecia estar a entrar nos eixos graças às seis vitórias consecutivas do Sporting. Um desentendimento entre Ricardo Sá Pinto e Liedson, que até meteu murros e empurrões, após o jogo com o Mafra provocou a demissão do primeiro do cargo de director do futebol e fez com que o luso-brasileiro esteja agora a ser alvo de um inquérito disciplinar.
De uma coisa Liedson já não se livra: uma pesada multa que fonte do Sporting disse ao DN ser de "centenas de milhares de euros". No entanto, o jogador, de acordo com as leis do trabalho, não poderá ser multado em mais de um terço da sua remuneração mensal bruta. Neste caso, os valores não andarão longe dos 55 mil euros, ou seja um terço dos 165 mil euros mensais ilíquidos que aufere. Por essa razão, irá ter de pagar a pesada multa diluída em vários meses.
Na origem desta crise esteve o chinês Zhang, do Mafra, que marcou três golos em Alvalade numa eliminatória da Taça de Portugal que o Sporting venceu. Os dois golos sofridos por Rui Patrício nos últimos minutos levaram Liedson, sentado no banco de suplentes, a insurgir-se contra os assobios dos adeptos contra o guarda-redes.
A insatisfação do luso-brasileiro levou Sá Pinto a mandá-lo calar ainda no banco de suplentes. No final da partida, o director desportivo pediu aos jogadores que fossem agradecer aos adeptos, mas Liedson recusou-se. Já no balneário, o director para o futebol dirigiu-se aos futebolistas. Pretendia deixar bem claro que era ele quem ditava as regras, mas segundo fonte contactada pelo DN, em resposta o número 31 insultou os adeptos e Sá Pinto perdeu a cabeça. O então director agrediu Liedson, o que fez o avançado cair no chão.
No meio da confusão, alguém pediu para chamar José Eduardo Bettencourt. "Chamem o presidente já!", ouviu-se. Seguiu-se uma longa noite. Sá Pinto, consciente do acto precipitado, reuniu-se com Bettencourt, em casa deste, pedindo a demissão, que foi aceite dada a gravidade dos factos. Sá Pinto quis, depois, arrumar o assunto e, pelas 02.00, foi à Academia buscar os objectos pessoais.
Os ponteiros do relógio andavam perto das 10.00 quando, em Alcochete, Bettencourt se reuniu com Rita Figueira, advogada a quem foi entregue o inquérito instaurado a Liedson. Este foi dispensado do treino e juntou-se à reunião com o presidente, altura em que ficou a saber da decisão.
Numa tentativa de arrumar desde logo a casa, Bettencourt nomeou Miguel Salema Garção para as funções que eram de Sá Pinto, acumulando com as de team manager, enquanto no balneário o capitão João Moutinho lia uma mensagem em que Sá Pinto, em que ele explicava que "quando uma pessoa não é respeitada perde a autoridade" não resta outra alternativa senão a demissão.
In DN
por BRUNO PIRES, CARLOS NOGUEIRA, RUI HORTELÃO e SÍLVIA FRECHES
Hoje
Director não gostou dos insultos do atleta aos adeptos, agrediu-o e demitiu-se.
A crise voltou a abalar Alvalade quando tudo parecia estar a entrar nos eixos graças às seis vitórias consecutivas do Sporting. Um desentendimento entre Ricardo Sá Pinto e Liedson, que até meteu murros e empurrões, após o jogo com o Mafra provocou a demissão do primeiro do cargo de director do futebol e fez com que o luso-brasileiro esteja agora a ser alvo de um inquérito disciplinar.
De uma coisa Liedson já não se livra: uma pesada multa que fonte do Sporting disse ao DN ser de "centenas de milhares de euros". No entanto, o jogador, de acordo com as leis do trabalho, não poderá ser multado em mais de um terço da sua remuneração mensal bruta. Neste caso, os valores não andarão longe dos 55 mil euros, ou seja um terço dos 165 mil euros mensais ilíquidos que aufere. Por essa razão, irá ter de pagar a pesada multa diluída em vários meses.
Na origem desta crise esteve o chinês Zhang, do Mafra, que marcou três golos em Alvalade numa eliminatória da Taça de Portugal que o Sporting venceu. Os dois golos sofridos por Rui Patrício nos últimos minutos levaram Liedson, sentado no banco de suplentes, a insurgir-se contra os assobios dos adeptos contra o guarda-redes.
A insatisfação do luso-brasileiro levou Sá Pinto a mandá-lo calar ainda no banco de suplentes. No final da partida, o director desportivo pediu aos jogadores que fossem agradecer aos adeptos, mas Liedson recusou-se. Já no balneário, o director para o futebol dirigiu-se aos futebolistas. Pretendia deixar bem claro que era ele quem ditava as regras, mas segundo fonte contactada pelo DN, em resposta o número 31 insultou os adeptos e Sá Pinto perdeu a cabeça. O então director agrediu Liedson, o que fez o avançado cair no chão.
No meio da confusão, alguém pediu para chamar José Eduardo Bettencourt. "Chamem o presidente já!", ouviu-se. Seguiu-se uma longa noite. Sá Pinto, consciente do acto precipitado, reuniu-se com Bettencourt, em casa deste, pedindo a demissão, que foi aceite dada a gravidade dos factos. Sá Pinto quis, depois, arrumar o assunto e, pelas 02.00, foi à Academia buscar os objectos pessoais.
Os ponteiros do relógio andavam perto das 10.00 quando, em Alcochete, Bettencourt se reuniu com Rita Figueira, advogada a quem foi entregue o inquérito instaurado a Liedson. Este foi dispensado do treino e juntou-se à reunião com o presidente, altura em que ficou a saber da decisão.
Numa tentativa de arrumar desde logo a casa, Bettencourt nomeou Miguel Salema Garção para as funções que eram de Sá Pinto, acumulando com as de team manager, enquanto no balneário o capitão João Moutinho lia uma mensagem em que Sá Pinto, em que ele explicava que "quando uma pessoa não é respeitada perde a autoridade" não resta outra alternativa senão a demissão.
In DN
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Amigos?Longe! Inimigos? O mais perto possível!
Joao Ruiz- Pontos : 32035
Sá Pinto tinha o balneário com ele até à agressão
Sá Pinto tinha o balneário com ele até à agressão
por BRUNO PIRES, CARLOS NOGUEIRA, T.S.P.
Hoje
Ricardo Sá Pinto tinha o respeito da maioria dos jogadores do Sporting até à agressão a Liedson na noite de quarta-feira, no balneário, após o jogo com o Mafra, para a Taça de Portugal.
Ao que o DN apurou, a maioria dos atletas, sobretudo os mais novos, tinha admiração pelo director do futebol e quando se dirigiu à equipa no final da partida, muitos deles davam razão a Sá Pinto. Só que a forma como ele perdeu a cabeça fez com que essa admiração e respeito fossem esbatidos, pelo que todos eles concordaram com a demissão.
Ao dirigir-se aos jogadores, Sá Pinto pediu respeito pelo clube e adeptos. Liedson, já se sabe, foi o principal visado porque se dirigiu contra a massa associativa pelos assobios a Rui Patrício, após o frango do qual resultou o segundo golo do Mafra. Por isso, recusou-se, após o apito final, a ir ao centro do relvado agradecer o apoio.
Os adeptos foram, sabe o DN, de forma indirecta e inadvertida os acusadores dos confrontos que originarama saída de Sá Pinto. É que já não era a primeira vez que Liedson e outros membros do plantel se manifestavam internamente contra os assobios. Aliás, Miguel Veloso chegou mesmo a expressar publicamente essa revolta, quando após a vitória em casa com o Basileia, na época passada, disse: "Se fosse para assobiar, era melhor ficarem em casa."
Liedson voltou ontem aos treinos, mas de forma discreta e sem grandes manifestações do próprio (esteve sozinho no carro de apoio antes do início dos trabalhos em Alcochete) e dos companheiros em relação a ele. O luso-brasileiro nunca foi um bem-amado no plantel - com Moutinho mantém uma ligação fria -, apesar dos colegas apreciarem as suas qualidades de futebolista. Liedson não pertence a qualquer grupo dentro do balneário e, sabe o DN, há quem o acuse de ser algo egoísta, por puxar o protagonismo para si.
No entanto, na quarta-feira à noite apesar de ter defendido um companheiro de equipa - o guarda-redes Rui Patrício -, a maioria dos futebolistas profissionais do Sporting não apreciou o tom alegadamente provocatório com que Liedson se dirigiu a Sá Pinto.
Tendo em conta que o ex-director teve sempre uma forte ligação aos adeptos, em Alvalade aguarda-se com curiosidade a forma como os adeptos vão reagir. Liedson tem sido um dos meninos-queridos dos sócios, pelo que resta saber se a sua popularidade será afectada.
Entretanto, a Associação de Adeptos Sportinguistas solicitou, a José Eduardo Bettencourt, uma averiguação sobre a fuga de informação neste caso.
In DN
por BRUNO PIRES, CARLOS NOGUEIRA, T.S.P.
Hoje
Ricardo Sá Pinto tinha o respeito da maioria dos jogadores do Sporting até à agressão a Liedson na noite de quarta-feira, no balneário, após o jogo com o Mafra, para a Taça de Portugal.
Ao que o DN apurou, a maioria dos atletas, sobretudo os mais novos, tinha admiração pelo director do futebol e quando se dirigiu à equipa no final da partida, muitos deles davam razão a Sá Pinto. Só que a forma como ele perdeu a cabeça fez com que essa admiração e respeito fossem esbatidos, pelo que todos eles concordaram com a demissão.
Ao dirigir-se aos jogadores, Sá Pinto pediu respeito pelo clube e adeptos. Liedson, já se sabe, foi o principal visado porque se dirigiu contra a massa associativa pelos assobios a Rui Patrício, após o frango do qual resultou o segundo golo do Mafra. Por isso, recusou-se, após o apito final, a ir ao centro do relvado agradecer o apoio.
Os adeptos foram, sabe o DN, de forma indirecta e inadvertida os acusadores dos confrontos que originarama saída de Sá Pinto. É que já não era a primeira vez que Liedson e outros membros do plantel se manifestavam internamente contra os assobios. Aliás, Miguel Veloso chegou mesmo a expressar publicamente essa revolta, quando após a vitória em casa com o Basileia, na época passada, disse: "Se fosse para assobiar, era melhor ficarem em casa."
Liedson voltou ontem aos treinos, mas de forma discreta e sem grandes manifestações do próprio (esteve sozinho no carro de apoio antes do início dos trabalhos em Alcochete) e dos companheiros em relação a ele. O luso-brasileiro nunca foi um bem-amado no plantel - com Moutinho mantém uma ligação fria -, apesar dos colegas apreciarem as suas qualidades de futebolista. Liedson não pertence a qualquer grupo dentro do balneário e, sabe o DN, há quem o acuse de ser algo egoísta, por puxar o protagonismo para si.
No entanto, na quarta-feira à noite apesar de ter defendido um companheiro de equipa - o guarda-redes Rui Patrício -, a maioria dos futebolistas profissionais do Sporting não apreciou o tom alegadamente provocatório com que Liedson se dirigiu a Sá Pinto.
Tendo em conta que o ex-director teve sempre uma forte ligação aos adeptos, em Alvalade aguarda-se com curiosidade a forma como os adeptos vão reagir. Liedson tem sido um dos meninos-queridos dos sócios, pelo que resta saber se a sua popularidade será afectada.
Entretanto, a Associação de Adeptos Sportinguistas solicitou, a José Eduardo Bettencourt, uma averiguação sobre a fuga de informação neste caso.
In DN
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