Gripe A (H1N1): Medidas decretadas pela OMS tiveram "efeitos positivos" no impacto da doença - DGS
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Gripe A (H1N1): Medidas decretadas pela OMS tiveram "efeitos positivos" no impacto da doença - DGS
Gripe A (H1N1): Medidas decretadas pela OMS tiveram "efeitos positivos" no impacto da doença - DGS
O director-geral da Saúde, Francisco George, afirmou hoje que a concretização das medidas decretadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a pandemia teve um “efeito positivo no impacto” da gripe A (H1N1).
Francisco George comentava à agência Lusa as declarações do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa à rádio TSF, em que afirmou que a gripe A foi uma falsa pandemia, “um dos maiores escândalos médicos do século” e que “custou muito dinheiro”.
As críticas foram feitas no dia em que o Conselho da Europa discute o modo como a Organização Mundial de Saúde enfrentou a gripe A. Já a 14 de Janeiro, Wolfgang Wodarg (médico alemão) apresentou uma moção para investigar se há conflitos de interesses entre a OMS e as farmacêuticas.
Aludindo a esta questão, Francisco George afirmou que “a concretização das medidas que tinham sido planeadas teve um efeito positivo no impacto da gripe e foi à espera desse impacto que essas medidas foram aplicadas”.
“É preciso salientar que este processo ainda não terminou e ainda é cedo para se fazer o balanço”, adiantou.
O director-geral da Saúde referiu que “há um trabalho de preparação para a epidemia de gripe que é altamente positivo” e que é um “investimento duradouro” que vai continuar a ter benefícios, porque o “vírus não vai desaparecer”.
“Nós em saúde pública baseamos o nosso trabalho à luz de dois princípios: o da precaução e o que resulta da evidência científica que é obtida e que sustenta decisões tomadas”, sublinhou.
Para o director-geral da Saúde, foram atingidos “níveis de informação em saúde muito superiores àqueles que existiam antes do plano de contingência ser activado”.
“Naturalmente, temos de continuar a estar atentos, vigilantes, porque sabemos que o vírus não vai desaparecer”, reiterou, lembrando que o vírus provocou uma onda no Verão no Hemisfério Norte, provocou outra onda no princípio do Outono e não se sabe se “irá ou não reaparecer com mais actividade”.
O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK) e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do anti-viral Oseltamivir à Roche, inicialmente destinado ao combate à gripe das aves.
Em Portugal, a campanha de vacinação teve início a 26 de Outubro de 2009, estimando-se que tenham sido vacinadas até 05 de Janeiro 320 mil pessoas.
Na semana de 11 a 17 de Janeiro, foram observados nos serviços de saúde 3451 doentes com sintomas de gripe, independentemente da confirmação laboratorial dos vírus em causa.
Neste período, houve uma desaceleração no que se refere ao número de novos casos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde. No último dia da semana em referência (domingo), estavam internados 34 doentes, dos quais quatro em Unidades de Cuidados Intensivos.
A gripe A (H1N1) já causou a morte a 95 pessoas em Portugal, 12 das quais não apresentavam factores de risco, e 14 142 no mundo, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde.
O director-geral da Saúde, Francisco George, afirmou hoje que a concretização das medidas decretadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a pandemia teve um “efeito positivo no impacto” da gripe A (H1N1).
Francisco George comentava à agência Lusa as declarações do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa à rádio TSF, em que afirmou que a gripe A foi uma falsa pandemia, “um dos maiores escândalos médicos do século” e que “custou muito dinheiro”.
As críticas foram feitas no dia em que o Conselho da Europa discute o modo como a Organização Mundial de Saúde enfrentou a gripe A. Já a 14 de Janeiro, Wolfgang Wodarg (médico alemão) apresentou uma moção para investigar se há conflitos de interesses entre a OMS e as farmacêuticas.
Aludindo a esta questão, Francisco George afirmou que “a concretização das medidas que tinham sido planeadas teve um efeito positivo no impacto da gripe e foi à espera desse impacto que essas medidas foram aplicadas”.
“É preciso salientar que este processo ainda não terminou e ainda é cedo para se fazer o balanço”, adiantou.
O director-geral da Saúde referiu que “há um trabalho de preparação para a epidemia de gripe que é altamente positivo” e que é um “investimento duradouro” que vai continuar a ter benefícios, porque o “vírus não vai desaparecer”.
“Nós em saúde pública baseamos o nosso trabalho à luz de dois princípios: o da precaução e o que resulta da evidência científica que é obtida e que sustenta decisões tomadas”, sublinhou.
Para o director-geral da Saúde, foram atingidos “níveis de informação em saúde muito superiores àqueles que existiam antes do plano de contingência ser activado”.
“Naturalmente, temos de continuar a estar atentos, vigilantes, porque sabemos que o vírus não vai desaparecer”, reiterou, lembrando que o vírus provocou uma onda no Verão no Hemisfério Norte, provocou outra onda no princípio do Outono e não se sabe se “irá ou não reaparecer com mais actividade”.
O Governo gastou este ano 45 milhões de euros na compra de seis milhões de doses de vacinas contra a gripe A à Glaxo Smith Kline (GSK) e gastou, nos últimos três anos, 22,5 milhões de euros na compra do anti-viral Oseltamivir à Roche, inicialmente destinado ao combate à gripe das aves.
Em Portugal, a campanha de vacinação teve início a 26 de Outubro de 2009, estimando-se que tenham sido vacinadas até 05 de Janeiro 320 mil pessoas.
Na semana de 11 a 17 de Janeiro, foram observados nos serviços de saúde 3451 doentes com sintomas de gripe, independentemente da confirmação laboratorial dos vírus em causa.
Neste período, houve uma desaceleração no que se refere ao número de novos casos, segundo o último balanço do Ministério da Saúde. No último dia da semana em referência (domingo), estavam internados 34 doentes, dos quais quatro em Unidades de Cuidados Intensivos.
A gripe A (H1N1) já causou a morte a 95 pessoas em Portugal, 12 das quais não apresentavam factores de risco, e 14 142 no mundo, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Gripe A (H1N1): Medidas decretadas pela OMS tiveram "efeitos positivos" no impacto da doença - DGS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) negou hoje, em comunicado, a existência de um conflito de interesses na gestão da pandemia da gripe A (H1N1), garantindo que o organismo não sofreu "uma influência imprópria" por parte das farmacêuticas.
A posição da OMS é divulgada na véspera de uma audição pública sobre o assunto, realizada à margem da assembleia parlamentar do Conselho Europeu, em Estrasburgo.
Nas últimas semanas, a OMS tem recebido fortes críticas de diversos sectores, que alegam que a entidade sanitária mundial exagerou na gestão da pandemia.
A 14 de Janeiro, o presidente da comissão de Saúde da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, apresentou uma moção para investigar a eventual existência de conflito de interesses entre a Organização Mundial de Saúde (OMS) e as farmacêuticas.
Wodarg declarou na altura que se assistiu "ao maior escândalo médico do século" e acusou a OMS de ter "relações impróprias" com as empresas do sector farmacêutico.
No comunicado, hoje divulgado, a OMS assegurou que as suas decisões "não sofreram uma influência imprópria por parte da indústria farmacêutica".
"Existem numerosos mecanismos de vigilância para gerir os conflitos de interesses entre os membros dos grupos consultivos da OMS e os especialistas dos comités", esclareceu o organismo.
A OMS explicou ainda que "os assessores entregam uma declaração de interesses na qual descrevem detalhadamente qualquer interesse profissional ou financeiro que possa afectar a imparcialidade dos respectivos conselhos".
Na mesma nota, a organização precisou que a declaração da pandemia foi sustentada, entre outros factores, em análises laboratoriais, que mostraram na altura que o vírus H1N1 era muito diferente dos outros vírus gripais e podia provocar sintomas graves ou a morte.
A entidade destacou ainda que a propagação do vírus foi "excepcionalmente rápida", um sinal claro de que "o mundo estava a atravessar uma verdadeira pandemia".
Nesse sentido, a OMS considerou as acusações sobre a veracidade da pandemia erradas e irresponsáveis, mostrando-se disponível para um processo de avaliação de desempenho.
A ideia de uma avaliação já tinha sido mencionada anteriormente pela OMS, mas os responsáveis pela organização nunca especificaram os pormenores do processo.
A gripe A (H1N1) provocou a morte de 14.142 pessoas em todo o mundo desde que surgiu no México em Março/Abril de 2009, indicou o último balanço da OMS, divulgado sexta-feira.
A posição da OMS é divulgada na véspera de uma audição pública sobre o assunto, realizada à margem da assembleia parlamentar do Conselho Europeu, em Estrasburgo.
Nas últimas semanas, a OMS tem recebido fortes críticas de diversos sectores, que alegam que a entidade sanitária mundial exagerou na gestão da pandemia.
A 14 de Janeiro, o presidente da comissão de Saúde da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, apresentou uma moção para investigar a eventual existência de conflito de interesses entre a Organização Mundial de Saúde (OMS) e as farmacêuticas.
Wodarg declarou na altura que se assistiu "ao maior escândalo médico do século" e acusou a OMS de ter "relações impróprias" com as empresas do sector farmacêutico.
No comunicado, hoje divulgado, a OMS assegurou que as suas decisões "não sofreram uma influência imprópria por parte da indústria farmacêutica".
"Existem numerosos mecanismos de vigilância para gerir os conflitos de interesses entre os membros dos grupos consultivos da OMS e os especialistas dos comités", esclareceu o organismo.
A OMS explicou ainda que "os assessores entregam uma declaração de interesses na qual descrevem detalhadamente qualquer interesse profissional ou financeiro que possa afectar a imparcialidade dos respectivos conselhos".
Na mesma nota, a organização precisou que a declaração da pandemia foi sustentada, entre outros factores, em análises laboratoriais, que mostraram na altura que o vírus H1N1 era muito diferente dos outros vírus gripais e podia provocar sintomas graves ou a morte.
A entidade destacou ainda que a propagação do vírus foi "excepcionalmente rápida", um sinal claro de que "o mundo estava a atravessar uma verdadeira pandemia".
Nesse sentido, a OMS considerou as acusações sobre a veracidade da pandemia erradas e irresponsáveis, mostrando-se disponível para um processo de avaliação de desempenho.
A ideia de uma avaliação já tinha sido mencionada anteriormente pela OMS, mas os responsáveis pela organização nunca especificaram os pormenores do processo.
A gripe A (H1N1) provocou a morte de 14.142 pessoas em todo o mundo desde que surgiu no México em Março/Abril de 2009, indicou o último balanço da OMS, divulgado sexta-feira.
Kllüx- Pontos : 11230
Re: Gripe A (H1N1): Medidas decretadas pela OMS tiveram "efeitos positivos" no impacto da doença - DGS
O director da Escola Nacional de Saúde Pública, Constatino Sakellarides, considerou hoje que o responsável do Conselho da Europa que caracterizou como “falsa” a pandemia de Gripe A H1N1 “presta um péssimo serviço à Saúde Pública”.
O Director da Escola Nacional de Saúde Pública considerou que é “é fácil dizer qualquer coisa, se não a fundamentar”.
A 14 de Janeiro, o presidente da comissão de Saúde da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, apresentou uma moção para investigar se há conflito de interesses entre a OMS e as farmacêuticas.
Hoje, em declarações à TSF no dia em que o Conselho da Europa discute a forma como a OMS lidou com a situação, o mesmo responsável referiu tratar-se de um “maiores escândalos médicos do século".
Em declarações à Lusa, Sakellarides acusou este médico alemão de “corroer a legitimidade da Organização Mundial de Saúde”.
“Eu queria ver o que dizia a mesma pessoa se o país dele não se preparasse para o pior e isso acontecesse”, referiu ainda, acusando o Wodarg de “ganhar notoriedade à custa destes processos de mau gosto”.
“A opinião pública pensa que a montanha pariu um rato, mas nós não nos podemos pôr do lado da montanha, não é intelectualmente honesto”, garante Sakellarides, sublinhando que as autoridades “não se enganaram”.
Na questão substantiva, explicou que em relação a qualquer tipo de gripe “não é possível fazer previsões”, mas são traçados “cenários”.
“Fazem-se cenários bons e os maus admissíveis, dentro dos limites do razoável”, acrescentou, referindo que se as autoridades se prepararem apenas para o melhor e acontecer o pior “é indesculpável”.
“As pessoas não têm vacinas, não há serviços e não há medicamentos. O planeamento é sempre feito em função do pior cenário admissível”, informou.
Quando acontece um dos melhores cenários admissíveis, “como é este caso, é evidente que há um excesso inevitável face à questão dos cenários”, disse, admitindo que há que “carregar com as consequências", como "ter gasto excessivamente porque se planeou para o pior cenário possível".
O especialista lembrou que a gripe ainda assim matou muitas pessoas a nível mundial e o vírus H1N1 ainda poderá “sofrer mutações” e “pode piorar”, mas “não se sabe à mesma” o que pode acontecer.
“Há um cenário que diz que possivelmente haverá uma segunda onda, mas não será muito diferente da primeira. Outro diz que essa segunda onda pode acontecer à base de um vírus com características mais graves”.
Por isso, insiste que a vacinação deve continuar: “quanto maior o número de pessoas vacinadas, maior a barreira que se estabelece face à possibilidade de uma segunda onda”.
O responsável informou ainda que a OMS já publicou quais os mecanismos que tem para tomar decisões.
“A OMS, como a Direcção-Geral da Saúde, entre nós, foram constituídas exactamente para impedir que decisões políticas e económicas afectem a Saúde Pública. Têm dispositivos que as protegem disso e eu sei, porque lá trabalhei durante oito anos”.
O Director da Escola Nacional de Saúde Pública considerou que é “é fácil dizer qualquer coisa, se não a fundamentar”.
A 14 de Janeiro, o presidente da comissão de Saúde da assembleia parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg, apresentou uma moção para investigar se há conflito de interesses entre a OMS e as farmacêuticas.
Hoje, em declarações à TSF no dia em que o Conselho da Europa discute a forma como a OMS lidou com a situação, o mesmo responsável referiu tratar-se de um “maiores escândalos médicos do século".
Em declarações à Lusa, Sakellarides acusou este médico alemão de “corroer a legitimidade da Organização Mundial de Saúde”.
“Eu queria ver o que dizia a mesma pessoa se o país dele não se preparasse para o pior e isso acontecesse”, referiu ainda, acusando o Wodarg de “ganhar notoriedade à custa destes processos de mau gosto”.
“A opinião pública pensa que a montanha pariu um rato, mas nós não nos podemos pôr do lado da montanha, não é intelectualmente honesto”, garante Sakellarides, sublinhando que as autoridades “não se enganaram”.
Na questão substantiva, explicou que em relação a qualquer tipo de gripe “não é possível fazer previsões”, mas são traçados “cenários”.
“Fazem-se cenários bons e os maus admissíveis, dentro dos limites do razoável”, acrescentou, referindo que se as autoridades se prepararem apenas para o melhor e acontecer o pior “é indesculpável”.
“As pessoas não têm vacinas, não há serviços e não há medicamentos. O planeamento é sempre feito em função do pior cenário admissível”, informou.
Quando acontece um dos melhores cenários admissíveis, “como é este caso, é evidente que há um excesso inevitável face à questão dos cenários”, disse, admitindo que há que “carregar com as consequências", como "ter gasto excessivamente porque se planeou para o pior cenário possível".
O especialista lembrou que a gripe ainda assim matou muitas pessoas a nível mundial e o vírus H1N1 ainda poderá “sofrer mutações” e “pode piorar”, mas “não se sabe à mesma” o que pode acontecer.
“Há um cenário que diz que possivelmente haverá uma segunda onda, mas não será muito diferente da primeira. Outro diz que essa segunda onda pode acontecer à base de um vírus com características mais graves”.
Por isso, insiste que a vacinação deve continuar: “quanto maior o número de pessoas vacinadas, maior a barreira que se estabelece face à possibilidade de uma segunda onda”.
O responsável informou ainda que a OMS já publicou quais os mecanismos que tem para tomar decisões.
“A OMS, como a Direcção-Geral da Saúde, entre nós, foram constituídas exactamente para impedir que decisões políticas e económicas afectem a Saúde Pública. Têm dispositivos que as protegem disso e eu sei, porque lá trabalhei durante oito anos”.
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