Forçou avião a aterrar e suicidou-se
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Forçou avião a aterrar e suicidou-se
Forçou avião a aterrar e suicidou-se
por DANIEL LAM, com LUÍS MANETA e SÓNIA SIMÕESHoje
Forçou avião a aterrar e suicidou-se
Polícia Judiciária investiga estranho caso que poderá implicar desvio de avioneta durante fuga atribulada
Ainda se desconhece o que se passou ontem durante o voo de 27 minutos de uma avioneta, entre o aeródromo de Évora e o de Tires, no concelho de Cascais, que ali aterrou de emergência. Apenas se sabe que acabou mal, com um dos quatro ocupantes a suicidar-se com um tiro na cabeça já depois da aeronave ter aterrado em segurança. Pouco antes, já dois dos ocupantes tinham abandonado o aparelho, saltando de pára-quedas. O caso torna-se ainda mais estranho, porque, 20 minutos após o avião descolar, um carro estacionado junto ao aeródromo de Évora ardeu e continha objectos que se suspeita serem explosivos. A viatura terá sido ali deixada pelo homem que se suicidou mais tarde, já em Tires. A PJ investiga.
Apesar de ainda não haver informações concretas, fonte policial não oficial falou ao DN "na hipótese de o indivíduo armado ter ameaçado os restantes tripulantes, pelo que dois deles saltaram de pára-quedas em pleno voo". Porém, considera "estranho o suicídio já depois do avião ter aterrado em segurança".
Segundo informações prestadas ao DN pelo comandante Lima Bastos, director do aeródromo de Évora, onde funciona a Escola Civil de Pára-Quedistas, o avião PAC 750 XL, de matrícula alemã e fabrico australiano, estava a operar ali há cerca de dois meses, alugado por uma empresa portuguesa de lançamento de pára-quedistas.
O piloto é sueco e tem cerca de 30 anos, mas o comandante desconhece os outros três tripulantes, que algumas pessoas disseram ser estrangeiros, todos homens, também com cerca de 30 anos. "Os pilotos têm de deixar identificação no aeródromo, mas os pára-quedistas não", explicou Lima Bastos. Adiantou que "só dois dos três passageiros tinham pára-quedas".
Esta avioneta e aparelhos de outras empresas costumam descolar do aeródromo de Évora e fazer lançamentos de pára-quedas na zona, normalmente ao fim-de--semana. Não vão para longe, pelo que não é necessário terem um plano de voo, referiu o director.
Fonte ligada à aviação civil explicou que "já em voo, o piloto pode submeter o plano de voo através de uma frequência própria para poder entrar em espaço aéreo controlado".
Deste modo se explica o facto de a avioneta ter partido de Évora sem plano de voo e ter chegado a Tires já com um plano de voo que tinha como destino aquela pista de Cascais, como confirmou ao DN o director do Aeródromo de Tires, Paulo de Andrade.
Com base nestes dados, a fonte policial não oficial contactada pelo DN admite que o indivíduo armado "talvez seja o que não dispunha de pára-quedas e tenha tomado de assalto o avião, desviando-o de rumo e obrigando o piloto a obter um plano de voo para Tires".
O director do aeródromo de Tires relatou que "os meios de socorro internos tomaram as medidas necessárias. O avião ficou com uma asa partida e o trem de aterragem danificado. Não houve incêndio". Adiantou que, além do tripulante que se terá suicidado, nenhum dos outros três ficou ferido.
Quando o avião ainda estava a meio do voo, um carro Hyundai Matrix, estacionado junto ao Aeródromo de Évora, incendiou-se pouco antes das 16.45 e suspeita-se que teria algum engenho explosivo, pelo que a PJ esteve no local.
por DANIEL LAM, com LUÍS MANETA e SÓNIA SIMÕESHoje
Forçou avião a aterrar e suicidou-se
Polícia Judiciária investiga estranho caso que poderá implicar desvio de avioneta durante fuga atribulada
Ainda se desconhece o que se passou ontem durante o voo de 27 minutos de uma avioneta, entre o aeródromo de Évora e o de Tires, no concelho de Cascais, que ali aterrou de emergência. Apenas se sabe que acabou mal, com um dos quatro ocupantes a suicidar-se com um tiro na cabeça já depois da aeronave ter aterrado em segurança. Pouco antes, já dois dos ocupantes tinham abandonado o aparelho, saltando de pára-quedas. O caso torna-se ainda mais estranho, porque, 20 minutos após o avião descolar, um carro estacionado junto ao aeródromo de Évora ardeu e continha objectos que se suspeita serem explosivos. A viatura terá sido ali deixada pelo homem que se suicidou mais tarde, já em Tires. A PJ investiga.
Apesar de ainda não haver informações concretas, fonte policial não oficial falou ao DN "na hipótese de o indivíduo armado ter ameaçado os restantes tripulantes, pelo que dois deles saltaram de pára-quedas em pleno voo". Porém, considera "estranho o suicídio já depois do avião ter aterrado em segurança".
Segundo informações prestadas ao DN pelo comandante Lima Bastos, director do aeródromo de Évora, onde funciona a Escola Civil de Pára-Quedistas, o avião PAC 750 XL, de matrícula alemã e fabrico australiano, estava a operar ali há cerca de dois meses, alugado por uma empresa portuguesa de lançamento de pára-quedistas.
O piloto é sueco e tem cerca de 30 anos, mas o comandante desconhece os outros três tripulantes, que algumas pessoas disseram ser estrangeiros, todos homens, também com cerca de 30 anos. "Os pilotos têm de deixar identificação no aeródromo, mas os pára-quedistas não", explicou Lima Bastos. Adiantou que "só dois dos três passageiros tinham pára-quedas".
Esta avioneta e aparelhos de outras empresas costumam descolar do aeródromo de Évora e fazer lançamentos de pára-quedas na zona, normalmente ao fim-de--semana. Não vão para longe, pelo que não é necessário terem um plano de voo, referiu o director.
Fonte ligada à aviação civil explicou que "já em voo, o piloto pode submeter o plano de voo através de uma frequência própria para poder entrar em espaço aéreo controlado".
Deste modo se explica o facto de a avioneta ter partido de Évora sem plano de voo e ter chegado a Tires já com um plano de voo que tinha como destino aquela pista de Cascais, como confirmou ao DN o director do Aeródromo de Tires, Paulo de Andrade.
Com base nestes dados, a fonte policial não oficial contactada pelo DN admite que o indivíduo armado "talvez seja o que não dispunha de pára-quedas e tenha tomado de assalto o avião, desviando-o de rumo e obrigando o piloto a obter um plano de voo para Tires".
O director do aeródromo de Tires relatou que "os meios de socorro internos tomaram as medidas necessárias. O avião ficou com uma asa partida e o trem de aterragem danificado. Não houve incêndio". Adiantou que, além do tripulante que se terá suicidado, nenhum dos outros três ficou ferido.
Quando o avião ainda estava a meio do voo, um carro Hyundai Matrix, estacionado junto ao Aeródromo de Évora, incendiou-se pouco antes das 16.45 e suspeita-se que teria algum engenho explosivo, pelo que a PJ esteve no local.
Vitor mango- Pontos : 118178
Tópicos semelhantes
» A reportagem da jornalista que vinha no avião obrigado a aterrar em Genebra
» cães na pista impedem avião de aterrar
» Avião turco despenhou-se ao aterrar em Amesterdão 25.02.2009 - 10h12 PÚBLICO, com agências Um avião das linhas aéreas estatais turcas despenhou-se no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, às 10h40 locais, tendo-se partido em três partes ao embater no sol
» Alerta de bomba obriga avião da Air France a aterrar
» France Telecom: "Número dois" sai após suicídio de 24 trabalhadores
» cães na pista impedem avião de aterrar
» Avião turco despenhou-se ao aterrar em Amesterdão 25.02.2009 - 10h12 PÚBLICO, com agências Um avião das linhas aéreas estatais turcas despenhou-se no aeroporto de Schiphol, em Amesterdão, às 10h40 locais, tendo-se partido em três partes ao embater no sol
» Alerta de bomba obriga avião da Air France a aterrar
» France Telecom: "Número dois" sai após suicídio de 24 trabalhadores
Vagueando na Notícia :: Salas das mesas de grandes debates de noticias :: Noticias observadas DAS GALAXIAS SOBRE O PLANETA TERRA
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos