O Sporting renasce, Benfica e Braga agradecem
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O Sporting renasce, Benfica e Braga agradecem
O Sporting renasce, Benfica e Braga agradecem
28.02.2010 - 22:11 Marco Vaza
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FC Porto mais longe do título após desaire em Alvalade por 3-0. “Leões” recuperaram o quarto lugar.
O
jogo deste domingo, em Alvalade, tinha vários espectadores atentos. A
começar por Benfica e Sporting de Braga, os dois primeiros do
campeonato, a torcer por uma vitória do Sporting sobre o FC Porto, como
até o próprio Jorge Jesus admitiu. Só o tempo dirá se os portistas
ainda são candidatos ao título, depois de terem sido derrotados por 3-0
por um Sporting, a quem daria muito jeito que a época começasse agora e
que não estivesse já quase no fim.
A 2 de Fevereiro, no Estádio
do Dragão, assistiu-se à demonstração absoluta de força de um e a
subjugação de outro. O FC Porto ganhou por 5-2 e o Sporting acabou
humilhado, destruído e eliminado da Taça de Portugal. Aliás, nem era
preciso recuar muito para ver um Sporting frouxo, arrastado e sem
ambição. Bastava ver o empate sem golos frente à Olhanense na jornada
anterior. A mesma jornada, diga-se, em que os portistas tinham goleado
o Sp. Braga, um candidato ao título, por 5-0.
Apesar de ter tido
um encontro exigente na quinta-feira, Carlos Carvalhal apostou
exactamente no mesmo “onze”, adiando o regresso de João Pereira, de
novo disponível após castigo. Manteve o mesmo meio-campo reforçado, com
Pedro Mendes e Miguel Veloso mais recuados e Izmailov, Yannick e
Moutinho no apoio a Liedson. Do FC Porto, nenhuma surpresa de Jesualdo
Ferreira. Tomás Costa era o substituto previsível de Fernando, enquanto
Varela e Mariano tinham como missão alimentar Falcao pelas alas.
Se
no tal jogo no Dragão, o FC Porto começou a resolver aos 18’, por
Rolando, este domingo, o Sporting não precisou de tanto tempo para
começar a deixar a sua marca. Aos 6’, João Moutinho arrancou pela
direita, Yannick recebeu a bola fora da área e disparou para a baliza
com toda a potência. Helton ainda tocou na bola, mas não o suficiente
para a impedir de entrar. Uma vantagem que, pelo pouco tempo de jogo
ainda não dava para ver se era merecida, mas que o Sporting, com o
correr dos minutos, se encarregou de justificar.
Mendes e Veloso
foram uma dupla intransponível a defender e integraram-se bem no
ataque, com preciosa ajuda dos laterais Abel e Grimi. Depois foi só
confiar no bom julgamento dos mais adiantados. Yannick, rápido e
confiante como esteve frente ao Everton, foi um problema constante e,
do outro lado, Izmailov desfez Álvaro Pereira com as suas deambulações
para o meio do terreno. Falcao raramente teve a bola na cabeça ou nos
pés porque a defesa leonina também esteve bem oleada. Varela quase não
se mostrou frente à equipa que o lançou e Mariano perdeu todos os
duelos com Grimi.
Sem perigo portista, o Sporting mostrou-se sem
vergonha, orgulhoso e impulsionado pelos aplausos que entretanto
parecem ter regressado a Alvalade. Liedson, sozinho e em sacrifício,
manteve a defesa do FC Porto em sobressalto, com um remate aos 11’ que
Helton conseguiu segurar. Os campeões nacionais reagiram, como lhes
competia, equilibrando as operações, especialmente quando Varela e
Mariano trocaram de flanco, mas sem colocarem em perigo a baliza
sportinguista.
Mesmo a fechar a primeira parte, um momento da
responsabilidade de um homem que já está habituado a marcar ao FC
Porto. De fora da área, Izmailov fez o 2-0 e colocou os sportinguistas
em delírio. O Sporting foi para o intervalo como tinha entrado,
moralizado.
Depois, veio a confirmação de uma vitória e o tónico
para um resto de jogo tranquilo. Liedson avançou pela direita e, mesmo
com pouco ângulo, acertou no poste. Miguel Veloso apanhou o ressaltou e
fez o terceiro sportinguista.
Jesualdo, que tinha tentado mudar
alguma coisa ao intervalo, fazendo entrar Belluschi para o lugar de
Meireles, ficou sem saber bem o que fazer. O Sporting também abrandou,
mas não o suficiente para se deixar apanhar. Sem ter o topo como
objectivo, os “leões” cumpriram com brilhantismo o objectivo realista
do quarto lugar. Para o FC Porto, o objectivo título fica bem mais
longe. Talvez longe demais.
Ficha de jogo
Sporting, 3
FC Porto, 0
Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Assistência 28 220 espectadores.
Sporting Rui Patrício 7, Abel 7, Tonel 7, Carriço 7 (Polga -, 74’) Grimi 7, Pedro Mendes 8, Miguel Veloso 7 (Adrien -, 77’), João Moutinho 7, Izmailov 7 (João Pereira -, 90’), Yannick 8 e Liedson 7. Treinador Carlos Carvalhal
FC Porto Helton 6, Fucile 5, Rolando 5, Bruno Alves 5, Álvaro Pereira 5, Tomás Costa 6, Rui Meireles 6 (Bellushi 5, 46’), Ruben Micael 5 (Guarín 4, 56’), Mariano 4 (Rodríguez 4, 56’), Varela 5 e Falcao 5. Treinador Jesualdo Ferreira
Árbitro João Ferreira 5, de Setúbal.
Amarelos
Miguel Veloso (12’), João Moutinho (16’), Bruno Alves (17’), Yannick
(30’), Bellushi (73’), Helton (76’), Izmailov (77’) e Liedson (78’).
Golos 1-0, por Yannick, aos 6’; 2-0, por Izmailov, aos 45’ e 3-0, por Miguel Veloso, aos 47’.
Notícia actualizada às 23h03
POSITIVO e NEGATIVO
+
Yannick Djaló
Mantém
o seu principal argumento, a velocidade, intacta, mas parece ter ganho
um domínio da bola que antes lhe faltava. Cada vez mais adaptado à
posição de extremo, Yannick faz como poucos o movimento de derivar para
a zona central e baralhar as marcações.
Pedro Mendes
Muito
importante no meio-campo do Sporting na dupla função de defender e
atacar. Com Miguel Veloso ao lado, o médio conseguiu libertar-se e
construir jogadas perigosas, ao mesmo tempo que não deixou passar nada
pela sua área de acção. O Sporting precisava de experiência na equipa
e, com Pedro Mendes, obteve-a.
Liedson
Não marcou, mas
foi fundamental na luta contra a defesa portista. Ele pode até jogar
melhor com um companheiro na frente de ataque, mas se é com ele sozinho
que a equipa joga melhor, então tem de se adaptar.
-
Jesualdo Ferreira
Não
havia muito que inventar e, no papel, tudo parecia estar no lugar. O
pior foi quando o Sporting começou a marcar golos e o técnico portista
não conseguiu reagir da melhor maneira.
Defesa do FC Porto
Merece
ser avaliada negativamente como um bloco, porque nenhum deles teve
capacidade para travar as fortes investidas sportinguistas.
28.02.2010 - 22:11 Marco Vaza
Nacho Doce/Reuters | |
Bruno Alves assiste à festa dos jogadores do Sporting |
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- Carlos Carvalhal: “Temos de nos concentrar no caminho e não no destino”
- “Perdemos bem”, admite Jesualdo Ferreira
Comentário do leitor
- Leão Vermelho 28.02.2010 22:18, Leiria
Num domingo sem "paciência" o resultado deu nisto .ahahahhah...
FC Porto mais longe do título após desaire em Alvalade por 3-0. “Leões” recuperaram o quarto lugar.
O
jogo deste domingo, em Alvalade, tinha vários espectadores atentos. A
começar por Benfica e Sporting de Braga, os dois primeiros do
campeonato, a torcer por uma vitória do Sporting sobre o FC Porto, como
até o próprio Jorge Jesus admitiu. Só o tempo dirá se os portistas
ainda são candidatos ao título, depois de terem sido derrotados por 3-0
por um Sporting, a quem daria muito jeito que a época começasse agora e
que não estivesse já quase no fim.
A 2 de Fevereiro, no Estádio
do Dragão, assistiu-se à demonstração absoluta de força de um e a
subjugação de outro. O FC Porto ganhou por 5-2 e o Sporting acabou
humilhado, destruído e eliminado da Taça de Portugal. Aliás, nem era
preciso recuar muito para ver um Sporting frouxo, arrastado e sem
ambição. Bastava ver o empate sem golos frente à Olhanense na jornada
anterior. A mesma jornada, diga-se, em que os portistas tinham goleado
o Sp. Braga, um candidato ao título, por 5-0.
Apesar de ter tido
um encontro exigente na quinta-feira, Carlos Carvalhal apostou
exactamente no mesmo “onze”, adiando o regresso de João Pereira, de
novo disponível após castigo. Manteve o mesmo meio-campo reforçado, com
Pedro Mendes e Miguel Veloso mais recuados e Izmailov, Yannick e
Moutinho no apoio a Liedson. Do FC Porto, nenhuma surpresa de Jesualdo
Ferreira. Tomás Costa era o substituto previsível de Fernando, enquanto
Varela e Mariano tinham como missão alimentar Falcao pelas alas.
Se
no tal jogo no Dragão, o FC Porto começou a resolver aos 18’, por
Rolando, este domingo, o Sporting não precisou de tanto tempo para
começar a deixar a sua marca. Aos 6’, João Moutinho arrancou pela
direita, Yannick recebeu a bola fora da área e disparou para a baliza
com toda a potência. Helton ainda tocou na bola, mas não o suficiente
para a impedir de entrar. Uma vantagem que, pelo pouco tempo de jogo
ainda não dava para ver se era merecida, mas que o Sporting, com o
correr dos minutos, se encarregou de justificar.
Mendes e Veloso
foram uma dupla intransponível a defender e integraram-se bem no
ataque, com preciosa ajuda dos laterais Abel e Grimi. Depois foi só
confiar no bom julgamento dos mais adiantados. Yannick, rápido e
confiante como esteve frente ao Everton, foi um problema constante e,
do outro lado, Izmailov desfez Álvaro Pereira com as suas deambulações
para o meio do terreno. Falcao raramente teve a bola na cabeça ou nos
pés porque a defesa leonina também esteve bem oleada. Varela quase não
se mostrou frente à equipa que o lançou e Mariano perdeu todos os
duelos com Grimi.
Sem perigo portista, o Sporting mostrou-se sem
vergonha, orgulhoso e impulsionado pelos aplausos que entretanto
parecem ter regressado a Alvalade. Liedson, sozinho e em sacrifício,
manteve a defesa do FC Porto em sobressalto, com um remate aos 11’ que
Helton conseguiu segurar. Os campeões nacionais reagiram, como lhes
competia, equilibrando as operações, especialmente quando Varela e
Mariano trocaram de flanco, mas sem colocarem em perigo a baliza
sportinguista.
Mesmo a fechar a primeira parte, um momento da
responsabilidade de um homem que já está habituado a marcar ao FC
Porto. De fora da área, Izmailov fez o 2-0 e colocou os sportinguistas
em delírio. O Sporting foi para o intervalo como tinha entrado,
moralizado.
Depois, veio a confirmação de uma vitória e o tónico
para um resto de jogo tranquilo. Liedson avançou pela direita e, mesmo
com pouco ângulo, acertou no poste. Miguel Veloso apanhou o ressaltou e
fez o terceiro sportinguista.
Jesualdo, que tinha tentado mudar
alguma coisa ao intervalo, fazendo entrar Belluschi para o lugar de
Meireles, ficou sem saber bem o que fazer. O Sporting também abrandou,
mas não o suficiente para se deixar apanhar. Sem ter o topo como
objectivo, os “leões” cumpriram com brilhantismo o objectivo realista
do quarto lugar. Para o FC Porto, o objectivo título fica bem mais
longe. Talvez longe demais.
Ficha de jogo
Sporting, 3
FC Porto, 0
Estádio José Alvalade, em Lisboa.
Assistência 28 220 espectadores.
Sporting Rui Patrício 7, Abel 7, Tonel 7, Carriço 7 (Polga -, 74’) Grimi 7, Pedro Mendes 8, Miguel Veloso 7 (Adrien -, 77’), João Moutinho 7, Izmailov 7 (João Pereira -, 90’), Yannick 8 e Liedson 7. Treinador Carlos Carvalhal
FC Porto Helton 6, Fucile 5, Rolando 5, Bruno Alves 5, Álvaro Pereira 5, Tomás Costa 6, Rui Meireles 6 (Bellushi 5, 46’), Ruben Micael 5 (Guarín 4, 56’), Mariano 4 (Rodríguez 4, 56’), Varela 5 e Falcao 5. Treinador Jesualdo Ferreira
Árbitro João Ferreira 5, de Setúbal.
Amarelos
Miguel Veloso (12’), João Moutinho (16’), Bruno Alves (17’), Yannick
(30’), Bellushi (73’), Helton (76’), Izmailov (77’) e Liedson (78’).
Golos 1-0, por Yannick, aos 6’; 2-0, por Izmailov, aos 45’ e 3-0, por Miguel Veloso, aos 47’.
Notícia actualizada às 23h03
POSITIVO e NEGATIVO
+
Yannick Djaló
Mantém
o seu principal argumento, a velocidade, intacta, mas parece ter ganho
um domínio da bola que antes lhe faltava. Cada vez mais adaptado à
posição de extremo, Yannick faz como poucos o movimento de derivar para
a zona central e baralhar as marcações.
Pedro Mendes
Muito
importante no meio-campo do Sporting na dupla função de defender e
atacar. Com Miguel Veloso ao lado, o médio conseguiu libertar-se e
construir jogadas perigosas, ao mesmo tempo que não deixou passar nada
pela sua área de acção. O Sporting precisava de experiência na equipa
e, com Pedro Mendes, obteve-a.
Liedson
Não marcou, mas
foi fundamental na luta contra a defesa portista. Ele pode até jogar
melhor com um companheiro na frente de ataque, mas se é com ele sozinho
que a equipa joga melhor, então tem de se adaptar.
-
Jesualdo Ferreira
Não
havia muito que inventar e, no papel, tudo parecia estar no lugar. O
pior foi quando o Sporting começou a marcar golos e o técnico portista
não conseguiu reagir da melhor maneira.
Defesa do FC Porto
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