Vice-premiê diz que Israel é a favor de conversas diretas com palestinos

Vice-premiê diz que Israel é a favor de conversas diretas com palestinos









Da EFE





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Nações Unidas, 8 mar (EFE).- O Governo de Israel defende a
realização de negociações diretas com os palestinos e assim
retomar o processo de paz do Oriente Médio, disse hoje o
vice-primeiro-ministro israelense, Silvan Shalom.

Também hoje, o Governo dos Estados Unidos afirmou que as
autoridades israelenses e palestinas aceitaram manter
negociações indiretas de paz com a mediação do enviado especial
americano para o Oriente Médio, George Mitchell.

"Israel gostaria de retomar as negociações diretas
imediatamente", disse Shalom ao final de uma reunião com o
secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, na qual analisaram a
situação da região.

Shalom ressaltou a vontade de seu país de chegar a essas
conversas e culpou Síria e Irã de serem obstáculos para o
processo devido ao apoio que dão ao movimento islamita palestino Hamas.

"Não temos nada contra os palestinos, mas com o Hamas é
diferente", disse o vice-primeiro-ministro israelense,
segundo o qual o território israelense continua sendo alvo dos
mísseis e foguetes do movimento.

Shalom defendeu que o Conselho de Segurança da ONU imponha
sanções ao Irã por seguir adiante com seu programa nuclear, que
considerou como uma ameaça para Israel e para toda a região.

"Um míssil do Irã rumo a Israel destruiria totalmente o
Estado judeu", disse.

Pouco antes, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse
esperar que a próxima reunião do Quarteto para o Oriente Médio -
EUA, Rússia, ONU e União Europeia (UE) -, que será realizada no
próximo dia 19 em Moscou, leve a negociações diretas entre
israelenses e palestinos.

Essa reunião, segundo Ban, proporcionará ao quarteto a
oportunidade de "avaliar e incentivar a retomada das
conversas o mais rapidamente possível".

As negociações de paz ficaram estagnadas após a ofensiva
israelense realizada na Faixa de Gaza entre dezembro de 2008 e
janeiro de 2009, cujo saldo foi de mais de 1.400 palestinos e 13
israelenses mortos. EFE

Shalom ressaltou a vontade de seu país de chegar a essas
conversas e culpou Síria e Irã de serem obstáculos para o
processo devido ao apoio que dão ao movimento islamita palestino Hamas.

"Não temos nada contra os palestinos, mas com o Hamas é
diferente", disse o vice-primeiro-ministro israelense,
segundo o qual o território israelense continua sendo alvo dos
mísseis e foguetes do movimento.

Será que Shalom lê o Vagueando?

É que isto venho eu a dizer, há que tempos!

Israel não confia nos bons propósitos de quem o quer exterminar, o Hamas, e isso, juntamente com a actuação dos parceiros do grupo terrorista, obvia a que qualquer negociação de paz tenha êxito, coisa que Obama deve ter percebido já, sem precisar de lupa e sem perceber como é que se poderá sair airosamente de tal sarilho.

E o foguetório lá continua, a animar o arraial!