la critica falta de ação da ONU no Oriente Médio
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la critica falta de ação da ONU no Oriente Médio
la critica falta de ação da ONU no Oriente Médio
Plantão | Publicada em 18/03/2010 às 12h03m
Reuters/Brasil Online
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira o que considerou uma falta de envolvimento da ONU nas negociações por um acordo de paz no Oriente Médio e reiterou a vontade do Brasil de colaborar na tentativa de solucionar o conflito.
Antes de voltar ao Brasil, depois da viagem que incluiu encontros com lideranças políticas em Israel e na Cisjordânia, Lula disse que o Brasil, por sua "índole pacífica", tem a aprovação dos dois lados do conflito para se envolver mais no processo.
"O Brasil precisa participar, colocar sua experiência, e ver se a gente consegue resolver um problema que está insolúvel desde muitas décadas", afirmou Lula a jornalistas em Amã, capital da Jordânia, segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
Lula, o primeiro presidente brasileiro a visitar Israel, afirmou que a Organização das Nações Unidas (ONU) deveria ter um papel mais ativo nas conversas entre israelenses e palestinos, e voltou a reclamar da falta de representatividade da entidade internacional.
Segundo o presidente, a ONU deveria estar comprometida com a paz no Oriente Médio da mesma forma que participou da criação do Estado de Israel.
"A ONU, na sua importância de governante global, se tivesse a representativade que deveria ter, poderia estar negociando o processo de paz. Na medida em que a ONU não cumpre esse papel, fica por conta das ações bilaterais dos países que têm relações hora com os israelenses hora com o mundo árabe", afirmou.
"O Brasil quer chamar a atenção que a ONU pode fazer mais", acrescentou o presidente, que começou sua viagem por Israel, no domingo, e depois visitou os territórios palestinos e a Jordânia.
Lula disse que um papel importante a ser realizado pelo Brasil seria ouvir novas partes envolvidas na questão. Na quarta-feira, o presidente disse que está aberto a conversar com o Hamas, facção palestina adversária do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e que controla a Faixa de Gaza de forma independente.
"Se a mesa de negociação voltar a ser a mesmice que sempre foi, o resultado vai ser a mesmice. A mesa de negociação tem que envolver todos os atores, do mais radical ao menos radical."
As declarações de Lula foram dadas na véspera de uma reunião marcada em Moscou do quarteto de negociadores do Oriente Médio - Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU.
(Texto de Pedro Fonseca)
Plantão | Publicada em 18/03/2010 às 12h03m
Reuters/Brasil Online
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RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta quinta-feira o que considerou uma falta de envolvimento da ONU nas negociações por um acordo de paz no Oriente Médio e reiterou a vontade do Brasil de colaborar na tentativa de solucionar o conflito.
Antes de voltar ao Brasil, depois da viagem que incluiu encontros com lideranças políticas em Israel e na Cisjordânia, Lula disse que o Brasil, por sua "índole pacífica", tem a aprovação dos dois lados do conflito para se envolver mais no processo.
"O Brasil precisa participar, colocar sua experiência, e ver se a gente consegue resolver um problema que está insolúvel desde muitas décadas", afirmou Lula a jornalistas em Amã, capital da Jordânia, segundo nota divulgada pelo Palácio do Planalto.
Lula, o primeiro presidente brasileiro a visitar Israel, afirmou que a Organização das Nações Unidas (ONU) deveria ter um papel mais ativo nas conversas entre israelenses e palestinos, e voltou a reclamar da falta de representatividade da entidade internacional.
Segundo o presidente, a ONU deveria estar comprometida com a paz no Oriente Médio da mesma forma que participou da criação do Estado de Israel.
"A ONU, na sua importância de governante global, se tivesse a representativade que deveria ter, poderia estar negociando o processo de paz. Na medida em que a ONU não cumpre esse papel, fica por conta das ações bilaterais dos países que têm relações hora com os israelenses hora com o mundo árabe", afirmou.
"O Brasil quer chamar a atenção que a ONU pode fazer mais", acrescentou o presidente, que começou sua viagem por Israel, no domingo, e depois visitou os territórios palestinos e a Jordânia.
Lula disse que um papel importante a ser realizado pelo Brasil seria ouvir novas partes envolvidas na questão. Na quarta-feira, o presidente disse que está aberto a conversar com o Hamas, facção palestina adversária do presidente palestino, Mahmoud Abbas, e que controla a Faixa de Gaza de forma independente.
"Se a mesa de negociação voltar a ser a mesmice que sempre foi, o resultado vai ser a mesmice. A mesa de negociação tem que envolver todos os atores, do mais radical ao menos radical."
As declarações de Lula foram dadas na véspera de uma reunião marcada em Moscou do quarteto de negociadores do Oriente Médio - Estados Unidos, Rússia, União Europeia e ONU.
(Texto de Pedro Fonseca)
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