Do lado certo
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Do lado certo
Do lado certo
por Francisco Almeida Leite
A propósito do que escrevi aqui ontem à tarde, José Pacheco Pereira colocou-se - ontem à noite em declarações à Lusa e hoje num artigo na Sábado - contra a norma que estabelece sanções para os militantes do PSD que entrem em rota de colisão com a linha oficial. É de registar o que diz o deputado e principal conselheiro da actual líder do partido, que já veio aplaudir a alteração lançada por Pedro Santana Lopes: "Evidentemente estou completamente contra esta regra . (...) Um partido que cumprisse uma regra deste género desapareceria do espaço público", disse Pacheco Pereira.
Mas o comentador-deputado vai mais longe e explica o que teria acontecido se a norma estivesse em vigor há vários anos, nem sequer se excluindo do rol de visados. "É inaplicável porque se fosse aplicável Alberto João Jardim já estava expulso, Cavaco Silva já estava expulso, Marcelo Rebelo de Sousa já estava expulso, todos os presidentes das distritais criticam listas, o que acontece normalmente antes de 60 dias, já estavam expulsos, Luís Filipe Menezes já estava expulso, eu estava expulso", afirma Pacheco Pereira.
É bem verdade. É pena que Pacheco tenha esperado tantos dias a pensar nos prós e nos contras de tomar uma posição firme sobre a matéria. Nessa ponderação devem ter pesado vários factores contraditórios: o que ele fez enquanto líder parlamentar (tentando instituir uma norma atentatória à liberdade de acesso às fontes dos jornalistas no Parlamento), o que ele disse de vários líderes e também, diga-se, o que ele andou a fazer nos últimos dois anos, saindo em defesa da direcção de Manuela Ferreira Leite com unhas e dentes. Mesmo que para isso tivesse que pôr em causa a liberdade de opinião dos adversários internos da actual direcção, a comunicação social em peso e os blogues, arrastados no meio do turbilhão. Tudo pesado, Pacheco Pereira deve ter escolhido o menor dos males. É que se a norma fosse tornada efectiva, ele próprio não poderia discordar mais das futuras lideranças do PSD. A meu ver, decidiu em causa própria e não por uma questão de valores. Caso contrário não usava um jornal, uma revista, um blogue e um programa de televisão para atacar quem dele discorda.
por Francisco Almeida Leite
A propósito do que escrevi aqui ontem à tarde, José Pacheco Pereira colocou-se - ontem à noite em declarações à Lusa e hoje num artigo na Sábado - contra a norma que estabelece sanções para os militantes do PSD que entrem em rota de colisão com a linha oficial. É de registar o que diz o deputado e principal conselheiro da actual líder do partido, que já veio aplaudir a alteração lançada por Pedro Santana Lopes: "Evidentemente estou completamente contra esta regra . (...) Um partido que cumprisse uma regra deste género desapareceria do espaço público", disse Pacheco Pereira.
Mas o comentador-deputado vai mais longe e explica o que teria acontecido se a norma estivesse em vigor há vários anos, nem sequer se excluindo do rol de visados. "É inaplicável porque se fosse aplicável Alberto João Jardim já estava expulso, Cavaco Silva já estava expulso, Marcelo Rebelo de Sousa já estava expulso, todos os presidentes das distritais criticam listas, o que acontece normalmente antes de 60 dias, já estavam expulsos, Luís Filipe Menezes já estava expulso, eu estava expulso", afirma Pacheco Pereira.
É bem verdade. É pena que Pacheco tenha esperado tantos dias a pensar nos prós e nos contras de tomar uma posição firme sobre a matéria. Nessa ponderação devem ter pesado vários factores contraditórios: o que ele fez enquanto líder parlamentar (tentando instituir uma norma atentatória à liberdade de acesso às fontes dos jornalistas no Parlamento), o que ele disse de vários líderes e também, diga-se, o que ele andou a fazer nos últimos dois anos, saindo em defesa da direcção de Manuela Ferreira Leite com unhas e dentes. Mesmo que para isso tivesse que pôr em causa a liberdade de opinião dos adversários internos da actual direcção, a comunicação social em peso e os blogues, arrastados no meio do turbilhão. Tudo pesado, Pacheco Pereira deve ter escolhido o menor dos males. É que se a norma fosse tornada efectiva, ele próprio não poderia discordar mais das futuras lideranças do PSD. A meu ver, decidiu em causa própria e não por uma questão de valores. Caso contrário não usava um jornal, uma revista, um blogue e um programa de televisão para atacar quem dele discorda.
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