Avô-padrasto que confessou ter matado neta choca Israel
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Avô-padrasto que confessou ter matado neta choca Israel
Avô-padrasto que confessou ter matado neta choca Israel
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Rose Ron. Foto: AFP
Rose foi rejeitada pelos pais desde bebê
O caso da menina Rose Pizem, de 4 anos, que desapareceu há 3 meses e, segundo a polícia israelense, foi assassinada por seu avô, gerou uma comoção em Israel, comparável à que se criou no Brasil com o caso de Isabella Nardoni.
Desde terça feira, quando a polícia autorizou a divulgação dos detalhes do crime, a história trágica da vida e morte da menina ganhou um destaque sem precedentes em todos os meios de comunicação do país.
Nascida na França em 2003, a menina teria sido espancada por seus pais desde bebê e assassinada por Roni Ron, de 45 anos, que é seu avô e padrasto.
De acordo com a polícia, Ron confessou ter matado a neta e colocado seu corpo em uma mala que foi jogada no rio Yarkon, ao norte de Tel Aviv.
Segundo a imprensa local, a mãe de Rose teria pedido ao avô que “desse um fim na menina”.
Roni Ron afirma que a morte de Rose teria sido um “acidente”.
“Rose se comportou mal quando estava no banco traseiro do carro e eu dei-lhe um tabefe”, disse ele à polícia.
“Veio um silêncio no carro e quando olhei para trás ela estava morta. Então a coloquei em uma mala vermelha e joguei no rio Yarkon”, confessou o avô-padrasto.
Repercussão
As autoridades israelenses iniciaram buscas no rio, mas devido à poluição das águas os trabalhos transcorrem lentamente.
Todos os canais de televisão colocaram equipes junto ao rio Yarkon, para acompanhar as buscas pelo corpo de Rose.
O Yediot Ahronot, maior jornal de Israel, publicou nesta quinta-feira um caderno especial, de 15 páginas, sobre o caso.
Uma foto de Rose, com grandes olhos azuis lacrimejando, foi divulgada em todos os veículos.
Rose, a menina que ninguém queria, diz a manchete desta quinta-feira do jornal Yediot Ahronot.
“Como uma criança desaparece e durante três meses ninguém a procura, ninguém pergunta?”, escreve, no mesmo jornal, a jornalista Sima Kadmon.
Maus tratos
Ron, pai do pai biológico de Rose, Benjamin, começou um romance com sua nora, Marie-Charlotte Renault, que levou ao divórcio dos pais de Rose.
Quando descobriu o romance entre seu pai e esposa, Benjamin se mudou para Paris e levou Rose, ainda bebê.
Marie teve mais dois filhos com seu ex-sogro e continuou morando com ele em Israel.
Em seus primeiros anos de vida, a menina foi criada em Paris, pelo pai, Benjamin e sua nova mulher, Jenifer. Em abril de 2007 ela foi hospitalizada depois de ser duramente espancada.
Em dezembro do mesmo ano as autoridades francesas permitiram que Rose se mudasse para Israel, para morar com sua mãe e seu avô-padrasto.
De acordo com os depoimentos dos vizinhos da família, a menina sofreu maus tratos desde que chegou a Israel e era uma menina triste, freqüentemente vista chorando nas escadarias do edifício onde morava.
Em março deste ano, Rose foi passar um tempo na casa de sua bisavó, Vivien Yaakov, mãe de Roni Ron.
A bisavó cuidou de Rose durante dois meses e a viu pela última vez no dia 12 de maio.
Desde então Rose desapareceu e foi a bisavó quem pediu à policia, meses depois, que iniciasse as buscas pela menina.
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
Rose Ron. Foto: AFP
Rose foi rejeitada pelos pais desde bebê
O caso da menina Rose Pizem, de 4 anos, que desapareceu há 3 meses e, segundo a polícia israelense, foi assassinada por seu avô, gerou uma comoção em Israel, comparável à que se criou no Brasil com o caso de Isabella Nardoni.
Desde terça feira, quando a polícia autorizou a divulgação dos detalhes do crime, a história trágica da vida e morte da menina ganhou um destaque sem precedentes em todos os meios de comunicação do país.
Nascida na França em 2003, a menina teria sido espancada por seus pais desde bebê e assassinada por Roni Ron, de 45 anos, que é seu avô e padrasto.
De acordo com a polícia, Ron confessou ter matado a neta e colocado seu corpo em uma mala que foi jogada no rio Yarkon, ao norte de Tel Aviv.
Segundo a imprensa local, a mãe de Rose teria pedido ao avô que “desse um fim na menina”.
Roni Ron afirma que a morte de Rose teria sido um “acidente”.
“Rose se comportou mal quando estava no banco traseiro do carro e eu dei-lhe um tabefe”, disse ele à polícia.
“Veio um silêncio no carro e quando olhei para trás ela estava morta. Então a coloquei em uma mala vermelha e joguei no rio Yarkon”, confessou o avô-padrasto.
Repercussão
As autoridades israelenses iniciaram buscas no rio, mas devido à poluição das águas os trabalhos transcorrem lentamente.
Todos os canais de televisão colocaram equipes junto ao rio Yarkon, para acompanhar as buscas pelo corpo de Rose.
O Yediot Ahronot, maior jornal de Israel, publicou nesta quinta-feira um caderno especial, de 15 páginas, sobre o caso.
Uma foto de Rose, com grandes olhos azuis lacrimejando, foi divulgada em todos os veículos.
Rose, a menina que ninguém queria, diz a manchete desta quinta-feira do jornal Yediot Ahronot.
“Como uma criança desaparece e durante três meses ninguém a procura, ninguém pergunta?”, escreve, no mesmo jornal, a jornalista Sima Kadmon.
Maus tratos
Ron, pai do pai biológico de Rose, Benjamin, começou um romance com sua nora, Marie-Charlotte Renault, que levou ao divórcio dos pais de Rose.
Quando descobriu o romance entre seu pai e esposa, Benjamin se mudou para Paris e levou Rose, ainda bebê.
Marie teve mais dois filhos com seu ex-sogro e continuou morando com ele em Israel.
Em seus primeiros anos de vida, a menina foi criada em Paris, pelo pai, Benjamin e sua nova mulher, Jenifer. Em abril de 2007 ela foi hospitalizada depois de ser duramente espancada.
Em dezembro do mesmo ano as autoridades francesas permitiram que Rose se mudasse para Israel, para morar com sua mãe e seu avô-padrasto.
De acordo com os depoimentos dos vizinhos da família, a menina sofreu maus tratos desde que chegou a Israel e era uma menina triste, freqüentemente vista chorando nas escadarias do edifício onde morava.
Em março deste ano, Rose foi passar um tempo na casa de sua bisavó, Vivien Yaakov, mãe de Roni Ron.
A bisavó cuidou de Rose durante dois meses e a viu pela última vez no dia 12 de maio.
Desde então Rose desapareceu e foi a bisavó quem pediu à policia, meses depois, que iniciasse as buscas pela menina.
Viracopos- Pontos : 580
Re: Avô-padrasto que confessou ter matado neta choca Israel
amen
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Só discuto o que nao sei ...O ke sei ensino ...POIZ
Vitor mango- Pontos : 118178
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