Colonização de Jerusalém Oriental afeta relação entre EUA e Israel
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Colonização de Jerusalém Oriental afeta relação entre EUA e Israel
Colonização de Jerusalém Oriental afeta relação
entre EUA e Israel
De Philippe Agret
(AFP)
–
Há 1 hora
JERUSALÉM — Israel adotou a discrição depois das reuniões cruciais
entre Benjamin Netanyahu e o presidente americano, Barack Obama, em
Washington, mas não há dúvida de que o tema de Jerusalém Oriental afeta
fortemente as relações entre os dois aliados.O escritório do
primeiro-ministro israelense limitou-se a divulgar um comunicado
lacônico, no qual diz que houve uma "boa atmosfera" nos encontros entre
Netanyahu e Obama, realizados longe da imprensa.Ainda que nada
indique que os líderes dos dois países tenham promovido avanços, eles
"continuarão discutindo nesta quarta-feira as ideias abordadas durante
esse encontro", segundo o comunicado, que não deu mais detalhes.Mais
uma vez, o problema da colonização judaica em Jerusalém Oriental
perturbou o diálogo entre Israel e Estados Unidos, enquanto a
administração Obama esforça-se por relançar o processo de paz no Oriente
Médio, interrompido desde o final de 2008.Quando ocorriam as
conversas entre Netanyahu e Obama, os veículos da imprensa israelense
anunciaram a autorização por parte da prefeitura de Jerusalém para a
construção de 20 casas no lugar onde havia um hotel palestino, na área
oriental, ocupada por Israel em 1967.Esse projeto imobiliário foi
lançado por um magnata judeu americano, Irving Morkowitz, que financia
diversas organizações ultranacionalistas com o objetivo de permitir que
israelenses se instalem nos bairros árabes da Cidade Santa.O
movimento anticolonização Paz Agora acusou a prefeitura de Jerusalém de
"sabotar as possibilidades de um acordo com os palestinos"."De
fato, Benjamin Netanyahu não consegue controlar a prefeitura e a
colonização contínua", disse Hagit Ofran, um dirigente da Paz Agora.Foi
o anúncio da construção de 1.600 residências no bairro judaico de Ramat
Schlomo em Jerusalém Oriental, em plena visita do vice-presidente
americano, Joe Biden, a Israel, que originou o confronto diplomático
entre Israel e Washington.Apesar das repetidas garantias por
parte dos líderes israelenses, as perturbações nas relações bilaterais
não se dissiparam.Israel considera toda a Cidade Santa como sua
capital "indivisível e eterna", enquanto os palestinos querem
estabelecer a capital de seu futuro Estado em Jerusalém Oriental.A
comunidade internacional não reconhece Jerusalém Oriental como parte de
Israel. A região foi conquistada pelo país durante a Guerra dos Seis
Dias (junho de 1967). "Jerusalém não é uma colônia. É nossa capital",
reiterou na segunda-feira o chefe do governo israelense diante da Aipac,
organização americana pró-Israel."O povo judeu construiu
Jerusalém há 3 mil anos e o povo judeu constrói Jerusalém hoje", disse,
em meio a uma verdadeira ovação do auditório.No dia anterior, em
Jerusalém, diante de seus ministros, Netanyahu tinha afirmado que "a
política de construção em Jerusalém é a mesma de Tel Aviv".Segundo
uma fonte israelense, o líder do governo de Israel advertiu os
americanos que "se apoiarem petições não razoáveis dos palestinos sobre o
congelamento da construção em Jerusalém, o processo político poderá ser
bloqueado durante um ano".Do lado palestino, não apenas se exige
o término da colonização de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia, como
se pede que os Estados Unidos pressionem Israel.
Copyright 2010 AFP. Todos os
direitos reservados.
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entre EUA e Israel
De Philippe Agret
(AFP)
–
Há 1 hora
JERUSALÉM — Israel adotou a discrição depois das reuniões cruciais
entre Benjamin Netanyahu e o presidente americano, Barack Obama, em
Washington, mas não há dúvida de que o tema de Jerusalém Oriental afeta
fortemente as relações entre os dois aliados.O escritório do
primeiro-ministro israelense limitou-se a divulgar um comunicado
lacônico, no qual diz que houve uma "boa atmosfera" nos encontros entre
Netanyahu e Obama, realizados longe da imprensa.Ainda que nada
indique que os líderes dos dois países tenham promovido avanços, eles
"continuarão discutindo nesta quarta-feira as ideias abordadas durante
esse encontro", segundo o comunicado, que não deu mais detalhes.Mais
uma vez, o problema da colonização judaica em Jerusalém Oriental
perturbou o diálogo entre Israel e Estados Unidos, enquanto a
administração Obama esforça-se por relançar o processo de paz no Oriente
Médio, interrompido desde o final de 2008.Quando ocorriam as
conversas entre Netanyahu e Obama, os veículos da imprensa israelense
anunciaram a autorização por parte da prefeitura de Jerusalém para a
construção de 20 casas no lugar onde havia um hotel palestino, na área
oriental, ocupada por Israel em 1967.Esse projeto imobiliário foi
lançado por um magnata judeu americano, Irving Morkowitz, que financia
diversas organizações ultranacionalistas com o objetivo de permitir que
israelenses se instalem nos bairros árabes da Cidade Santa.O
movimento anticolonização Paz Agora acusou a prefeitura de Jerusalém de
"sabotar as possibilidades de um acordo com os palestinos"."De
fato, Benjamin Netanyahu não consegue controlar a prefeitura e a
colonização contínua", disse Hagit Ofran, um dirigente da Paz Agora.Foi
o anúncio da construção de 1.600 residências no bairro judaico de Ramat
Schlomo em Jerusalém Oriental, em plena visita do vice-presidente
americano, Joe Biden, a Israel, que originou o confronto diplomático
entre Israel e Washington.Apesar das repetidas garantias por
parte dos líderes israelenses, as perturbações nas relações bilaterais
não se dissiparam.Israel considera toda a Cidade Santa como sua
capital "indivisível e eterna", enquanto os palestinos querem
estabelecer a capital de seu futuro Estado em Jerusalém Oriental.A
comunidade internacional não reconhece Jerusalém Oriental como parte de
Israel. A região foi conquistada pelo país durante a Guerra dos Seis
Dias (junho de 1967). "Jerusalém não é uma colônia. É nossa capital",
reiterou na segunda-feira o chefe do governo israelense diante da Aipac,
organização americana pró-Israel."O povo judeu construiu
Jerusalém há 3 mil anos e o povo judeu constrói Jerusalém hoje", disse,
em meio a uma verdadeira ovação do auditório.No dia anterior, em
Jerusalém, diante de seus ministros, Netanyahu tinha afirmado que "a
política de construção em Jerusalém é a mesma de Tel Aviv".Segundo
uma fonte israelense, o líder do governo de Israel advertiu os
americanos que "se apoiarem petições não razoáveis dos palestinos sobre o
congelamento da construção em Jerusalém, o processo político poderá ser
bloqueado durante um ano".Do lado palestino, não apenas se exige
o término da colonização de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia, como
se pede que os Estados Unidos pressionem Israel.
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