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Caráter pesa mais do que sexo na definição de masculinidade,

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Mensagem por Vitor mango Qui Ago 28, 2008 12:39 am

Caráter pesa mais do que sexo na definição de masculinidade, diz pesquisa








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Ter físico atraente não é fator importante para masculinidade

O caráter é mais importante para definir a masculinidade do que atributos físicos e vida sexual, sugere uma pesquisa feita
com 27 mil homens em oito países, inclusive o Brasil.



Publicada na edição desta semana da revista científica Journal of Sexual Medicine, a sondagem entrevistou homens entre 20 e 75 anos sobre os fatores que definem qualidade de vida e masculinidade. Entre os
entrevistados, 16% sofriam de disfunção erétil.


Segundo
os resultados, a maioria dos entrevistados (33%) considera que ser
visto como um homem honrado e ter o controle da própria vida (28%) são
os principais atributos da masculinidade. Em contrapartida, apenas uma
minoria citou ser atraente (1%) e ter sucesso com as mulheres (1%) como
fatores que definem a identidade masculina.


O estudo ressalta ainda que a percepção sobre a identidade masculina não é diferente para os homens impotentes entrevistados
na pesquisa.


“As percepções dos homens sobre a masculinidade diferem de maneira significativa dos estereótipos da literatura”, diz o estudo.



“Ao
contrário dos estereótipos, em todos os países analisados, atributos
envolvendo respeito social foram citados com muito mais freqüência como
fatores que definem a masculinidade do que aqueles apenas concentrados
na sexualidade”, afirma o texto.

Brasil

No Brasil, os pesquisadores entrevistaram cerca de 5 mil homens de diferentes faixas etárias.

Entre os brasileiros entrevistados, ser visto como um homem honrado foi citado como o atributo mais importante da identidade
masculina para a maioria (41%).


Além da honra, fatores como a manutenção do controle da própria vida (27%) e ter um bom trabalho (12%) também foram citados
como importantes na construção da masculinidade.


No entanto, atributos mais sexuais como ser atraente (0%) e ter sucesso com as mulheres (1%) parecem ter menos importância
na definição da identidade masculina, citados por uma minoria dos entrevistados.


Além
do Brasil, os homens entrevistados na Espanha, México, Estados Unidos e
França também definem a honra como o principal atributo da
masculinidade. Já na Alemanha, Reino Unido e Itália, ter o controle da
própria vida foi citado como fator mais importante.

“O conjunto de resultados dessa pesquisa ressalta a importância para os homens dos aspectos não-sexuais na construção da
identidade masculina”, diz o estudo.


Qualidade de vida

Além dos fatores que contribuem para a construção da identidade masculina, o estudo também analisou a percepção dos homens
sobre os atributos que definem uma boa qualidade de vida.


A maioria dos entrevistados (29%) citou “ser saudável” como o principal atributo de uma boa qualidade de vida, seguido por
“harmonia na vida familiar”(26%) e “bom relacionamento com a parceira” (22%).


No
entanto, aspectos mais materiais foram considerados menos importantes
para a definição de uma boa qualidade de vida pelos homens
entrevistados. Fatores como “vida sexual satisfatória” e “ter uma boa
casa” foram citados por apenas 3% dos participantes.

Contribuição

De acordo com Julia Heiman, principal autora do estudo, os resultados podem contribuir para uma melhor compreensão acerca
da opinião dos homens sobre sua própria identidade.


“Perguntar
a vários homens o que engloba seu senso de masculinidade é muito útil
para a mídia e para a pesquisa. Esses resultados sugerem que devemos
prestar atenção e perguntar, ao invés de assumir que sabemos”, afirma
Heiman.

Segundo a autora, os resultados também podem contribuir para uma melhor compreensão acerca da opinião dos homens que sofrem
de impotência e ajudar os médicos a elaborar melhor suas táticas de tratamento.


Isso porque não houve diferença na percepção sobre masculinidade entre daqueles que sofriam de disfunção erétil e os que não
apresentavam problemas sexuais.


“Os resultados sugerem com clareza que os médicos devem reconsiderar o conceito de que a disfunção erétil e outros problemas
sexuais abalam o centro da identidade masculina”, afirma o estudo.
Vitor mango
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